Spell RPG

Yeah, tirar do contexto FTW.

Me acostumei a resumir as NOTAS durante os jogos

Seus, seus... feios!

Mocorongos é o termo correto.

Como ter um background rico: Adquiria ele jogando o maldito jogo. Isso aqui não é um sarau de contos, mocorongo.

Eu tenho uma opinião um pouco diferente sobre background. Creio que sua função é incentivar o próprio jogador a olhar para a história do personagem e mostrar (dentro e fora do jogo) por que ele preferiu abandonar sua vida anterior e arriscar-se em aventuras potencialmente letais.

Poucos mestres com quem joguei incentivavam um background rico; a maior parte dos meus amigos se contentavam com um "era filho de um cara default e decidiu tentar fama e fortuna depois da morte dos pais". Eu, por outro lado, não me convenço com backgrounds simples. O personagem que não é complexo por natureza torna-se desinteressante com o tempo, para o jogador, para o mestre e para todo o grupo.

Na última campanha que participei, o mestre EXIGIA background dos personagens; botei a cabeça pra funcionar e, com base em alguns personagens históricos, escrevi isso aqui: http://haranshire.blogspot.com/2010/04/ ... okson.html

Meu personagem acabou morrendo cedo (na entrada do 5º nível), e todas as informações do background se tornaram inúteis. Mas ele cumpriu sua função, explicando porque o personagem preferiu virar as costas ao que tinha para buscar "alguma coisa" alhures.

Enfim, background não precisa ser útil para uma campanha, e não precisa servir de gancho pra nada. Ele só precisa explicar de onde aquele sujeito veio e até onde está disposto a ir.

Caraca vei.
Doido demais seu BKG. Pena que ele morreu, mas acredito que valeu a pena cada segundo.

E o seu nick doido demais.

Também gostei bastante desse BG. Só por curiosidade, que classe/multiclasse/nível era esse personagem?

ficou bom e não tem 10 páginas de texto com fonte 9. pra mim bgs em 1º pessoa são bem legais, mas não pode abusar senão enxe o saco.

Youkai X escreveu:Também gostei bastante desse BG. Só por curiosidade, que classe/multiclasse/nível era esse personagem?

meu palpite é bárbaro puro.

Engraçado que um dos piores backgrounds que recebi na minha vida tinha mais de 6 páginas. Era bem mary sue e era pra uma personagem de nível 2 que chegou até o 5, mas com ambiçòes de personagens épicos. Mas alguns dos melhores BGs que li também eram de várias páginas, incluindo um relato em primeira pessoa sobre um incidente do passado que definiu bastante o personagem.

O meu, que foi um dos melhores que você recebeu na vida, nem tinha um parágrafo direito. Falando nisso, e o jogo?

número de páginas é completamente relativo se quem tá criando o perso consegue se segurar pra não acabar caindo no erro de escrever demais.

Qualquer coisa escrita sem dedicação tem grandes chances de ficar uma bosta. Uma vez um jogador do meu grupo me enviou um texto com tantos erros de português que faziam meu pâncreas soluçar de desgosto; entretanto, a história do personagem era tão interessante que fiquei feliz de ver que o cara superou a deficiência de redação (e uma eventual vergonha) para escrever sobre a origem do personagem dele. Acho que a coisa precisa funcionar assim mesmo: contar uma boa história é mais importante que escrevê-la corretamente.

Sobre o personagem que mencionei no outro comentário, era um Fighter Berserker puríssimo em Forgotten Realms AD&D. Pra quem não conheceu, não haviam Prestige Classes na 2ª edição. Você escolhia uma classe (as mesmas da 3ª, menos Sorcerer, Monk e Barbarian) e se seu personagem cumprisse determinados requisitos, você podia escolher para ele um Kit. A maior parte das prestige classes nasceram desses kits descritos nos Complete Handbooks. Pra quem é curioso, vale a pena dar uma olhada.

Bárbaros fedem em AD&D. Nem todos tem Rage, e obrigatoriamente começam o jogo usando armas de osso ou pedra.

Batousa: obrigado pelo elogio ao nick!

escocesvoador

Ah, cheguei a pensar que ele tivesse algo de druida, xamã ou clérigo como multiclasse ou algum tipo te talento/habilidade relacionada, devido a essa entrega espiritual que ele teve (impressão que tive ao ler teu background). Começou em que nível essa mesa?

Eu nunca gostei de escrever backgrounds, so o fazia quando o mestre exigia e mesmo assim costumavam ser bem curtos (e nunca deixei de me interessar pelo meu personagem por causa disso)

Youkai X, essa mesa começou no 1º nível mesmo. Sobreviver até o 5º com um Berserker em AD&D é quase um milagre. Pra se ter uma ideia, quando você opta por entrar em Rage, o PC ganha 10hp temporários, só que você não tem controle sobre os danos que recebe (em outras palavras, todo dano é rolado fechado pelo mestre, sem que você saiba o quanto ainda aguenta lutar). A fúria só termina quando não há mais inimigos a seu alcance, independente do número de rounds que isso demorar para acontecer (minha última batalha demorou mais de 20 rodadas até que o PC caísse morto direto... o relato completo tá lá no mesmo blog, é só procurar).

Essa coisa meio mística que coloquei, essa entrega espiritual, era exatamente uma maneira de tentar explicar a origem da fúria berserker, principalmente o estado de transe que os verdadeiros berserkers entravam antes dos combates (mais sobre o assunto em http://en.wikipedia.org/wiki/Berserker).

Tentei explicar tudo no texto: meus scores de habilidades, algumas perícias, meu alinhamento, essas coisas.

Russel, a onda não é aumentar seu interesse pelo personagem (acho que todo mundo começa um PC novo empolgado). O lance pra mim é deixá-lo interessante para os outros.

O lance pra mim é deixá-lo interessante para os outros.

isso já vai de cada um. pra min o meu personagem so precisa ser interessante pra min, afinal de contas quem esta jogando com ele sou eu