Botando o medieval de volta na "fantasia medieval"...

Essa é a seção para conversas gerais sobre RPG, que não são sobre um sistema específico ou envolvem a sociedade em discussão sobre aspectos culturais, religiosos, comportamentais e educacionais do RPG, a popularização do jogo e o combate ao preconceito.

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Botando o medieval de volta na "fantasia medieval"...

Mensagempor _Virtual_Adept_ em 30 Ago 2007, 15:56

Mas Madruga... é exatamente isso.
Em Sandman ninguém sabe como foi a criação do Universo. Provavelmente nem mesmo os Perpétuos.
Porém existem deuses. Deuses estes criados pelos sonhos humanos, produtos de sua imaginação. Quando os humanos finalmente param de acreditar em um deus... bem, ele morre. Ou vira um mortal. Ou vira um rico empresário dono de empresas de aviação.
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Mensagempor Lofwyr em 30 Ago 2007, 16:24

Tentando não cair na questão de discutir a semântica dos termos: acredito que um dos desafios em se manter a "fantasia medieval" verossímil (não no sentido de real, mas no sentido de crível) é o fato de que a medida que você insere elementos fantásticos na ambientação, existem elementos do contexto medieval da realidade que precisam sair, ou pelo menos serem trabalhados de outra forma.

Vamos a alguns exemplos. Foi colocada em pauta a questão do anacronismo. A questão é que mundos diferentes evoluem de formas diferentes. Analisando-se um universo aonde pessoas podem curar as outras com toques e magias, automaticamente faz com que os avanços da medicina tradicional sejam mais lentos, pois a necessidade de curas, tratamento de ferimentos e etc... é suprimida pela magia. Outro exemplo é a forma como a magia suprimiria o desenvolvimento das armas de fogo. Analisando-se dentro do mundo real, será que a descoberta da pólvora (para se criar armas de fogo, já que os chineses utilizavam a pólvora em fogos de artifício séculos antes) teria o peso que teve se existissem pessoas que disparem bolas de fogo, façam chover meteoros e relâmpagos?

E assim a lista segue. Além do fato de que jogar na Idade Média (principalmente na baixa idade média, ou Idade das Trevas) tira um pouco do "glamour" da fantasia medieval (outro ponto de balanço... a medida que você adiciona "glamour", a medievalidade vai saindo). Pestes, dejetos humanos despejados nas ruas, o "cavalheirismo" visto de forma bem diferente do que é apresentado nos livros de fantasia e por aí vai.

Já na questão da religião eu concordo com a visão do Madruga. Recomendo, para demais interessados no assunto, a série de livro "Máscaras de Deus" do estudioso Joseph Campbell. Ele faz um apanhado bastante interessante analizando as religiões e a teologia não apenas no caracter antropológico, mas também histórico e psicológico.

Quanto a questão de como a teologia é vista dentro da "fantasia medieval", temo que que tudo caia mais em uma questão de comodidade. É muito simples, principalmente quando analisâmos a principal fonte de cenários de "fantasia medieval" que D&D, criar um panteão de deuses baseando-se no que já foi feito e produzido. Troca-se o nome, cria-se alguns novos (basta adicionar domínios) e está tudo muito pronto. Fugir desta receita básica requer criação e partir por caminhos mais obscuros e complicados. O próprio universo do D&D já apresentou bons exemplos de linhas teológicas diferentes... posso utilizar como exemplo o DarkSun, que não possuia deuses, e o poder dos clérigos era extraído da natureza (o que gerou, no caso, uma série de discussões sobre a origem da magia, diferença na natureza da magia clerical, templária, druídica e arcana, e coisas do tipo), e o sistema de panteão do Reinos de Ferro (que foge à regra do "Panteão ùnico universal, e as outras raças ganhando um deuzínho neste panteão, o que gera um monte de discussões sobre a criação do mundo, fé verdadeira e coisas do tipo), são destas discussões que os criadores de jogos tentam fugir quando criam mais um "panteão padrão".

No caso do Reinos de Ferro, colocando como curiosidade para quem não conhece o cenário, existem diversas religiões... parte da humanidade é monoteísta e acredita em um deus chamado Morrow, e na sua contra-parte Thamar (vista como uma espécie de "lado mal"), e possui santos. Outra parte da humanidade crê em Menoth, que é um deus similar ao deus rigoroso do velho testamento. Os bárbaros crêem na Grande Serpente. Os elfos e anões possuem seus próprios panteões, com características bastante diferentes. E dentro desta paisagem cada um possui suas próprias explicações sobre a vida, a morte, a criação do universo e etc... (inclusive com pontos aonde religiões tratam os mesmos fatos com pontos de vistas divergentes).

Em resumo. Eu não acho que panteões de deuses, deuses que caminham na terra e coisas do tipo sejam um problema. O maior problema que vejo na questão de como a teologia é trabalhada dentro dos cenários de RPG (em sua grande maioria) é o da falta de criatividade... a sensação de que cada sistema religioso novo, cada novo panteão, nada mais é do que uma nova versão de outros que já existiram.
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Mensagempor Aluriel de Laurants em 30 Ago 2007, 16:48

Tem reinos culturalmente avançados demais. Mas nunca pensei em jogar num mundo feudal mesmo


Lembro da discussão sobre montar meu personagem como sendo um Ateu...
SPOILER: EXIBIR
Imagem Bons tempos aqueles em que você podia por um satã travesti num desenho de criança.


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As vezes a maior sabedoria é parecer não saber nada.
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Mensagempor Youkai X em 30 Ago 2007, 16:55

Um ateu em um mundo onde os deuses podem influenciar bastante, tendo clérigos poderosos, mandando seus arautos extraplanares dando umas aparições de vez em quando e onde quando um personagem chega a níveis altos o bastante para viajar aos Palanos Exteriores se deparar com o territórios de deuses.
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Mensagempor Madrüga em 30 Ago 2007, 17:51

Lofwyr escreveu:Vamos a alguns exemplos. Foi colocada em pauta a questão do anacronismo. A questão é que mundos diferentes evoluem de formas diferentes. Analisando-se um universo aonde pessoas podem curar as outras com toques e magias, automaticamente faz com que os avanços da medicina tradicional sejam mais lentos, pois a necessidade de curas, tratamento de ferimentos e etc... é suprimida pela magia. Outro exemplo é a forma como a magia suprimiria o desenvolvimento das armas de fogo. Analisando-se dentro do mundo real, será que a descoberta da pólvora (para se criar armas de fogo, já que os chineses utilizavam a pólvora em fogos de artifício séculos antes) teria o peso que teve se existissem pessoas que disparem bolas de fogo, façam chover meteoros e relâmpagos?


Concordo. Da mesma forma que, existindo mesmo serpentes marinhas horríveis e monstros, o avanç oda "civilização" teria sido diferente. Se houvesse monstros marinhos as grandes navegações teriam sido reduzidas, nossos povos ameríndios teriam florescido e quem sabe que prodígios teríamos nas civilizações das Américas? Meu cenário tenta mexer um pouco com isso: desenvolvimento isolacionista por questões de impossibilidade de locomoção (monstros marinhos isolam continentes e reduzem navegações, grandes florestas e rios ferventes detêm o avanço colonialista de grandes nações, etc), por exemplo.

Lofwyr escreveu:Em resumo. Eu não acho que panteões de deuses, deuses que caminham na terra e coisas do tipo sejam um problema. O maior problema que vejo na questão de como a teologia é trabalhada dentro dos cenários de RPG (em sua grande maioria) é o da falta de criatividade... a sensação de que cada sistema religioso novo, cada novo panteão, nada mais é do que uma nova versão de outros que já existiram.


Cara, quer participar do meu cenário? XD

------------------------

Silva, o projeto Civitas Dei, coordenado pelo nosso Alexandre Marcussi, tem justamente o que você está procurando. O projeto está meio paradinho, mas você tem energia se sobra. Vou citar o texto de apresentação dele:

Civitas Dei escreveu:O Projeto Civitas Dei se propõe a criar uma ambientação de RPG medieval integralmente histórica. O projeto busca apresentar um cenário condizente com a heterogeneidade da sociedade medieval em todas as suas facetas, e um dos seus objetivos é quebrar estereótipos e preconceitos comuns sobre a Idade Média, revelando um mundo medieval rico, dinâmico e cheio de conflitos. O trabalho de criação estará amparado totalmente por pesquisa histórica sobre cada um dos temas tratados.


Boa sorte!
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Mensagempor Madrüga em 30 Ago 2007, 17:57

_Virtual_Adept_ escreveu:Mas Madruga... é exatamente isso.
Em Sandman ninguém sabe como foi a criação do Universo. Provavelmente nem mesmo os Perpétuos.
Porém existem deuses. Deuses estes criados pelos sonhos humanos, produtos de sua imaginação. Quando os humanos finalmente param de acreditar em um deus... bem, ele morre. Ou vira um mortal. Ou vira um rico empresário dono de empresas de aviação.


É uma abordagem interessante, mas eu estou indo pelo ceticismo: não se pode provar que sonhos humanos produzam demi-humanos.

:)
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Mensagempor _Virtual_Adept_ em 30 Ago 2007, 17:59

E quanto a usar medieval de verdade em campanhas de fantasia, alguém aqui já viu a ambientação Arkanun? (Não me batam)

Não que seja uma boa ambientação. Assim como muitas coisas, é apenas uma colcha de retalhos entre diversas mitologias.
Mesmo assim, é possível ver bem a influência do medieval junto com a influência da fantasia.


Ah, e outro detalhe: dá para rolar campanhas de fantasia medieval realmente medieval em cenários semelhantes a Camelot. :victory:
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Mensagempor Lofwyr em 30 Ago 2007, 18:12

_Virtual_Adept_ escreveu:Ah, e outro detalhe: dá para rolar campanhas de fantasia medieval realmente medieval em cenários semelhantes a Camelot. :victory:

Mesmo neste caso acredito no Yin-Yang da Fantasia/Medieval. Se você ver a "Camelot" de filmes como "Brumas de Avalon" ou "Camelot", verá um universo muito mais fantástico do que medieval... o oposto está na Trilogia de Arthur (Rei do Inverno, Inimido de Deus e Excalibur) do Bernard Cornwell (um dos meus atuais escritores favoritos), aonde você terá uma visão mais medieval aonde, como consequência, o fantástico vai perdendo espaço.

Apesar de que simplesmente incrível a visão dos druidas e da 'magia' druídica do Merlin, Morgana e cia... em uma visão na qual o mais importante para a 'magia' funcionar é a crença das pessoas nela.

Aliás... recomendo os livros dele (ao menos os que li: Trilogia de Arthur e Trilogia do Grall).

Cara, quer participar do meu cenário? XD

Obrigado pelo convite. Você está trabalhando-o em algum tópico por aqui?
Aonde posso conhecer melhor este cenário?
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Mensagempor Youkai X em 30 Ago 2007, 18:26

Pois é, Lofwyr. Por que não dá uma olhada no cenário oriental da spell que está em andamento? Acho que vai te interessar bastante. Ainda tem muito a ser feito.
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Mensagempor Madrüga em 30 Ago 2007, 19:17

Lofwyr escreveu:
Madruga escreveu:Cara, quer participar do meu cenário? XD

Obrigado pelo convite. Você está trabalhando-o em algum tópico por aqui?
Aonde posso conhecer melhor este cenário?


É só clicar naquela imagem da minha assinatura! :victory:
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Mensagempor Nibelung em 30 Ago 2007, 19:51

Seu_Madruga escreveu:Milagres e poderes divinos, na minha postura, são advindos do indivíduo, de quão grande é a fé dele. A fé pessoal, não a "premiação" dos deuses. Tipo aquelas pessoas que praticam cura espiritual e esfolam outras que não sentem dor, ou pessoas que tomam pílulas de papel e se curam. Isso não tem explicação racional e muito menos prova que alguma divindade existe. Prefiro ficar em cima do muro e não pressupor nada. Milagres acontecem pela força de vontade e pela fé do indivíduo.


Leia Eberron. Fim. Lá não tem deuses andando no meio dos mortais e a igreja vale mais pros clérigos do que a própria divindade. Aliás, existem até clérigos ateus.

:flood:

Sim, foi uma propaganda descarada sem contribuir em nada com o tópico.
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Mensagempor Morlot em 30 Ago 2007, 20:22

Falaram do Bernard Cornwell. Adoro o cara, já li a ''Trilogia do Grall'' e acompanho as ''Crônicas Saxãs'', e embora não tenha ligo a Saga de Arthur pretendo lê-la assim que as ferias chegarem.
Meu cenário rouba bebe um pouco de fontes como as Crônicas, sendo parecido com a Alta Idade Media, low magic(no livro é nada magic). Como mestro CODA, no cenário de Sda não tenho treta com alguns dos problemas que vcs têm.

Só queria acabar com um mito. È bem comum vc ver pessoas flando que os chineses só usavam pólvora para fazer fogos de artifícios, bem isso não é verdade.... não querendo ser chato nem nada, só pra dividir informação mesmo.
O site a seguir conta um pouco sobre isso:

http://authors.history-forum.com/liang_ ... 02007.html

lá vc encontrará todo o tipo de maquina de cerco chinesa, quem sabe até não da umas idéias para uma aventura.....
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Mensagempor Lofwyr em 30 Ago 2007, 22:32

Morlot escreveu:Só queria acabar com um mito. È bem comum vc ver pessoas flando que os chineses só usavam pólvora para fazer fogos de artifícios, bem isso não é verdade.... não querendo ser chato nem nada, só pra dividir informação mesmo.
O site a seguir conta um pouco sobre isso:
http://authors.history-forum.com/liang_ ... 02007.html


Um segundo de vergonha para Lofwyr, o dragão (isto já custou a cabeça de gente mais importante que você, ok? Deu sorte que meus advogados estão ocupados com o pessoal da Aztechnology querendo sumir com algumas de minhas ações!!). O pior é que eu comentei do lance dos fogos de artifício, mas eu já tinha ciência de que os Chineses utilizavam pólvora em máquinas de guerra. Inclusive, não precisa-se ir muito longe... algumas aparecem no desenho da Disney, Mulan.

Obrigado pelo link. Muitíssimo interessante mesmo.
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Mensagempor Madrüga em 30 Ago 2007, 22:44

Morlot escreveu:Só queria acabar com um mito.


Não diga isso nos meus domínios. Eu simplesmente odeio quando usam "mito" com essa acepção de "mentira". Mito é uma "tradição sagrada, revelação primordial, modelo exemplar" (Eliade, 1963).
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Mensagempor Tabris em 30 Ago 2007, 22:57

Eu to trabalhando com a idéia de fazer um cenário que misture elementos antigos e medievais, mantendo a fantasia mas com uma idéias mais história, talvez diversas religiões ou pelo menos panteões diferentes que podem ser aliados ou rivais.

Eu to inclusive considerando tornar o projeto publico então se alguem se interessar fale comigo por PM ou MSN.
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