[Sociedade] O RPG & Você - Como tudo começou? Sua história..

[Allefcapt]

Olá a todos,

Este tópico foi originalmente publicado no fórum da SPELLBRASIL em março de 2003.

Como você foi apresentado ao RPG?
Como entrou neste universo fantástico, carregado de magia, criatividade e diversão?

Divida sua experiência conosco!

Vou começar narrando o que acho que foi meu início...
Façam o mesmo,

Vejamos....
Para resgatar a questão de quando comecei a jogar RPG , voltei algum tempo no passado.....

Na verdade acredito que eu jogava RPG muito antes mesmo de saber o que ERA O RPG. Eu explico:

Em quase toda a minha infância, tive a felicidade de poder ganhar presentes nas datas comemorativas. Aquelas as quais enquanto crianças esperamos ansiosamente: Dia das crianças, aniversário e Natal. (Até na Páscoa eu trocava os ovos de chocolate pelo meu brinquedo preferido como visto mais abaixo)
Apesar de eu Ter podido `brincar` com clássicos como o Falcon, o Atari, os bonequinhos de Guerras nas estrelas, Os GIJoe`s (Comandos em ação), policia e ladrão, etc... eu possuía uma `preferência Unânime`,
objeto de meu desejo para todas as datas. Algo que virou praticamente um dogma na família.
O único presente que eu FAZIA QUESTAO DE RECEBER: O PLAYMOBIL.
Aliás para quem quiser ver como eles andam hoje, vale a pena visitar o site oficial:
http://www.playmobil.com

E ai começa a minha saga `RPGistica`.

Eu morava em um prédio pequeno de 4 andares, com um amplo jardim na frente, onde haviam muitas crianças.
Havia em meu quarto um pequeno tapete, talvez medindo uns 60x40cm, branco e felpudo, o qual seria importantíssimo na história.
Apesar de ganhar `Playmobis` referentes ao outros cenários, os meus favoritos eram da coleção do `Faroeste Selvagem`.
Eu tinha todas as casas, inclusive uma preferida que tinha vindo de fora.
Montei a `cidade` em cima do tapete branco que era TERRITÓRIO PROIBIDO para qualquer parente ou empregada diarista. A `faxineira` de minha casa que ia uma vez por semana, não podia sequer se aproximar deste território.
Um esbarrão de um amigo mais afoito ou um parente descuidado era motivo para um verdadeiro ataque de ira. Coisas de criança.....

Uma vez montada, minha cidade (que tinha até nome pintado em uma faixa na entrada ) era o centro das brincadeiras de meus amigos do prédio.

E ai que somente anos mais tarde descobri que eu fazia o papel de MESTRE.

Cada amigo meu possuía um personagem principal. Faço justiça a lembrar seus nomes: Márcia, Rafael, Eliane, Desirrè (ai..ai..), Bruno (este o único que ainda mantenho contato, uma pena os outros sumirem no mundo). Depois substituições trouxeram Guilherme e Fred, os irmãos `Rolapedra`.
E eu claro, controlava todos os outros, os `NPCS` da época, que ia desde o Xerife da cidade ao famoso `Jack Três Dedos` o bandido procurado.
Eu mantinha um caderno, com anotações como `Clima`, `Numero de índios das aldeias próximas`, `Número de peles adquiridas pelos personagens caçadores` , etc....

Todos os dias, nos reuníamos em minha casa por volta das 18:30hs e pontualmente as 21:30hs todas as mães começavam a recolher sua prole.
As sextas tínhamos o direito de ficar ate as 23:00hs.
Se tivéssemos sorte e as mães esquecessem um pouco alcançávamos o horário recorde de 00:00hs!!!:}
Aos sábados havia uma sessão de manhã cedo. Estas sessões ate podiam durar todo o dia, mas geralmente só iam até a hora do almoço. Às vezes trocávamos pelo Domingo.
Os dias de chuva eram intermináveis......

As tardes de Sábado, me permitiam assistir minha maior fonte de inspiração: A Sessão Western - que passava antes do inesquecível Chacrinha logo após a `hora do almoço`. (Crianças não costumam dividir o dia em horas realmente)

O mais interessante e que ao sábados, e nos dias que não tínhamos aula , como os esperados e ansiosos `Dias de Conselhos de Classe` e `feriados` durante a semana, passávamos o dia inteiro mergulhados em nossa – campanha - só havia uma regra: Só começávamos a nos reunir após assistir `A Caverna do Dragão`.
Mal sabia eu.......

Obs: É claro que em meio a isso, estudávamos, fazia-mos alguns cursos e eu jogava o mais sagrado dos jogos: O Futebol. (Mas essa é outra história...)

Hoje percebo que eu já "mestrava" e até ROLAVA DADOS!
Criei uma matemática simplista com um D6:
Quando por exemplo um "Mocinho" atirava em um Índio (Totalmente incorreto politicamente hoje eu sei...) o Número mais alto qualificava a "Gravidade do ferimento", devidamente registrado com o uso de uma canetinha pilot vermelho da Faber Castell .
Um "1" era um "tiro de raspão" (expressão comum na sessão Western aos mocinhos), e um "6" era MORTE IMEDIATA.
Os números entre os dois eram interpretados de acordo com o momento do jogo.
Os dados também definiam uma série de outros dados, como número de animais caçados, número de índios em uma emboscada, etc.....
Na verdade eram os meus `Sets` de dados, simplificados.

Essa 'brincadeira" durou 6 anos. Uma verdadeira campanha de Rpg.
O último "CAPÍTULO" desta saga, ironicamente não se passou em minha casa, mas na casa de um vizinho.
E só teve ele e eu como protagonistas.
Todos nossos amigos haviam se mudado.
E ali, naquele momento, eternizei os personagens envolvidos, guardando-os em uma caixa de sapatos.
Até hoje estão ali. Parte de meu passado, intocável.

Anos mais tarde, na transição da década de 80 para 90 fui apresentado finalmente ao que eu talvez já conhecesse.
O RPG verdadeiro.
Lembro-me de um amigo mostrando-me o `Players Handbook`.
A CAPA poderosa, que fazia imediata alusão ao desenho que tanto gostava. Um guerreiro montado e empunhando uma poderosa espada.
Não importava se eu não entendia uma só palavra dos textos, mas eu sabia que ali havia algo de bom.
Na época, um irmão mais velho deste meu amigo era o dono do livro e se algumas xeroxs. E ele me contava como o irmão passava horas empolgado com outros amigos falando de dragões e cavaleiros.
Porem na época, não entendi nada direito.
Com a viagem definitiva do irmão deste meu amigo para a Europa, ele me deu o livro.
Eu o guardei. E o tenho heroicamente ate hoje.

Algum tempo depois, passeando em um Shopping aqui do Rio, fui a uma livraria, um dos únicos pontos que vendia algumas coisas de RPG na época. A Livraria Malasartes, no Shopping da Gávea.
Para minha surpresa, um dia lá dentro vi um carinha com aquele mesmo LIVRO!
Puxei a conversa e para meu espanto, ele acabava de chegar de São Paulo e estava morando não somente no meu bairro mas no MEU PRÉDIO. Impressionante!
Isso mesmo, uma coincidência absurda. Mas real.
Logo ele me convidou para aprender o jogo. Dizia Ter uma certa experiência com o sistema.
Chamava-se Leandro Giraldi.
Na casa dele encontrei aqueles que seriam os reais responsáveis pela minha entrada definitiva no universo do RPG: Daniel, Lúcio e Alexandre.
Uma galera cuja a criatividade é ainda muito maior que os livros.

Assim, comecei a jogar e rapidamente saquei que ser o Mestre era legal. O mais legal.
Fui aos poucos tomando conhecimento de outros livros (xeroxs) e aprendendo mais sobre os mundos e o sistema.
Comecei a mestrar usando o Dungeons & Dragons lançado e traduzido, para outros amigos do prédio.
Fazia os mapas em cadernos quadriculados e meus jogadores enfrentavam Orcs em uma saleta para logo depois enfrentarem Trolls em outra.
O clássico, Invadir, Matar e Saquear.
Longas tardes passamos assim. Saudades.

Bem, este foi o começo.
Hoje possuo um grupo de jogo fantástico e que a exemplo de minha - já presa no passado `campanha de Playmobil` é responsável pela campanha de RPG que mestro.
E que completará quinze anos em agosto de 2011. (Frase atualizada)

E torço muito para que daqui a muitos anos eu possa contar esta história novamente.
Apenas acrescentando-a mais anos de jogo.
Vida Longa ao RPG.

Um abraço a todos,


Obs: Agradeço as pessoas que ao longo dos anos mantiveram a discussão no fórum original, relatando suas experiências pessoais de como conheceram e se iniciaram no passatempo. (Apresentados aqui por ordem de postagem):

Talouko, Dwarven-Enano, Enthil'za, Galtor_RJ, Guss, -TK-, Frota, neopinguim, Mirallatos, Nist, Collat, Joseph, Mestre_Epherus, Frota, 3libras, Lisard, nanamoura, Praetor_fenix, Kent, Crim_HB, weapon-x, Lanzi, Joseph, Gash, Ravendark, Lorde Asriel, kiliklink, Onilink, Jin, mr_x, Markhal, Shimazu, rato__, Itiro, Vampirus, Meerah Vanya, Fayni, dric_dolphin, Malthor, IdepseC, LinceNegra, Galbraith, Alessandro_Franzen, planes, mahoukenshibutz, Divano, Djisus, Myr, lone_walker/18, Bardo_C'well, streem, Aldriel, Onírico, leonardo bezerra de carmo, Mensageiro Obscuro, Nothinghan, skyscrapper13, Darklord Morius, Azul Piscina, Kanorim, =MagnuS=, Ninja_P_, Sam_Roque, Tregolas, Glaeken, Evil Mordred, _Dark_Lady_, Sellous, Marcio Fugivara, OtavioX5, Dreamer Angelus, Atasuke, humus, The Blade Lord, ice_breaker, Storming Fist, 100% LINKIN PARK, Bahamute, Darin, Olikan, Sir Hare o Cavaleiro, Elrond, Hibavinur, trbremm, ZeTranquilo, Homem_Aranha, Serpente_Nidhogg e Sebek
,

[Sampaio]

Nossa, faz um tempo. As lembranças vêm até em preto e branco.

Bom, fui apresentado através de um amig meu, que começou a jogar no colégio dele. Zoei ele demais, chamei de nerd, etc. Ele me convenceu a experimentar.
Gamei.

Comecei na época do falecido AD&D mas minha paixão foi para o Vampiro mesmo. Dele, para os demais Storytellers.

[Dimentio]

Eu costumava passar na biblioteca da escola durante os recreios para dar uma lida numa gramática de japonês, mas um dia o livro sumiu. Me acostumei a ir na biblioteca todos os dias mesmo sem o livro, lia outros. Um dia vi uma galera reunida falando sobre dragões, vampiros, etc, como eu já conhecia um deles, me aproximei para ouvir a conversa. Não estavam conversando, estavam jogando o tal do RPG. Fiquei fazendo várias perguntas, pois tudo que eu sabia de RPG veio daquele episódio de Laboratório do Dexter. Conheci um de meus melhores amigos: Arthur. Dois dias depois eu estava jogando com eles, poucos meses depois, estava mestrando uma adaptação de Zelda.

Pouco a pouco, com vontade de um sistema mais complexo e realista, troquei o 3D&T pelo Storyteller. Adoro a forma como esse sistema divide atributos e habilidades. Meu cenário favorito é Vampiros do Oriente.

Foi assim que eu comecei a jogar RPG.
Não é impressionante e, por ler isso, você perdeu um minuto da sua vida. \o/

[Tabris]

O mais engraçado é que lembro de ter lido a história do Allefcapt no antigo fórum da spell mesmo não participando dele.

No meu caso eu tinha um primo que jogava, um dos pioneiros aqui em Duque de Caxias, RJ. O cara me contou uma vez uma lendas lendárias e eu ri, achei engraçado e tal mas mesmo sem entender me interessei pelo jogo.
Ocorre que eu tinha uma coleção de antigas revistas de Games e achei em uma delas uma promoção da época em que AD&D foi lançado no Brasil pela primeira vez, assim fui conhecer AD&D pelo nome, um dia, n me lembro bem como (provavelmente procurando sobre RPGs de video-game) encontrei um site que dizia ter as regras de D&D. Oq eu li parecia ser uma versão ultra resumida de AD&D, eu achei um programa que fazia a ficha automaticamente, com ele era fácil fazer a ficha, mesmo se vc n entendesse nada sobre oq ela realmente representava em termos de regras. Misturei as informações do resumo, da ficha e as regras do jogo Diablo e mestrava aventuras prontas (afinal, sem o livro das criaturas c eu n tivesse os monstros das aventuras os jogadores não teriam oq enfrentar).
O grupo mudava o tempo todo e só alguns jogadores realmente ficaram, um deles tá aqui até hoje, bons tempos jogando aventuras prontas da Spell como A Saga da Sete Safiras e A Busca pelo Anel Elemental.

Esse meu amigo, conhecido como Bola, eventualmente encontrou um cara que morava aqui perto e jogava Vampiro, passamos a jogar e logo depois mestrar (Cada aventura tinha um mestre diferente), entraram nessa época o Dilson e o Thiago que estão até hoje no grupo. Eventualmente os jogadores se separaram e foram jogar em grupos diferentes, o Bola e eu ficamos meio que por fora do RPG enquanto o Thiago e o Dilson xerocaram os livros básicos de D&D e criaram o grupo deles, na época eu era muito novo e minha mãe muito chata com me deixar sair e eu não podia jogar pq a casa do Thiago, onde jogavam, ficava meio longe. Eventualmente eu mestrava ou jogava na minha casa mas fora isso eu fiquei longe do RPG por muito tempo.

Eu voltei a jogar logo antes de sair a terceira edição, comprei os livros quando saiu e comecei a jogar com eles, já que agora era mais velho e podia, apesar de eu viver saindo e voltando por não gostar muito do estilo do jogo, o grupo continua até hoje mesmo que não com a mesma freqüência de antes.

[Darin]

já li umas 3 vezes o relato do Allefcapt hehehe..

E tbm já escrevi várias vezes o meu...

Mas resumindo...

Meu primo já tinha os amigos deles e tal, acho que eles leram algo sobre rpg, gostaram, jogaram... Meu pai então certa vez, lá em Goiania (ou não o.O... mas eu morava em goiânia), Trouxe a caixa com o dragão pro meu primo... Eu então, nas férias, onde toda a família se reunia na "casa da praia", ehehe, comecei a ver jogos do meu primo e tal, achava interessante os bonequinhos com arminhas (isso eu com 5 anos de idade), e meio sem entender direito como um tabuleiro plano podia ser tão obscuro como meu primo falava... mas mesmo assim fui achando interessante... Quando viajavamos para a praia, na viagem ele algumas vezes me contava sobre o jogo... Um fato q eu me lembro é de um anão dele, que sobia numa árvore, ia até as nuvens, e achava um martelo do trovão... ele falavam um pouco mais frenético, mas isso na minha cabeça vinha tão detalhado e tão maravilhoso e excitante... acho que eu cresce com a mente de rpgista hgehe...

Daí teve outra vez que eu realmente joguei... Ele dobrou um tabuleiro e fez de conta como se estivessemos subindo uma montanha/vulcão... eu acho que achei um máximo, me apeguei mais com a parte visual, hehe... Teve outras que joguei como Humano normal contra gárgulas e vampiros o.O... Outra mais recente, q eu ja devia ter uns 8-9 anos, que eu era um pobre campones, ameçado pelas tormentas (bem no comecinho mesmo desse papo todo de tormenta), que tinha no resto do grupo o pessoal já tudo épico, pareciam ser de ravenloft/darksun/faerun, mas viajando por Arton...

E meu contato mais constante mesmo, entendo as regras e tudo mais, foi infelizmente com o 3d&t... Eu lia algumas DBs dos meus primos e achava interessante, até que eu vi uma sobre pokemon, e aquele negócio no começo eu achava um máximo... (na verdade eu demorei meio quue muito tempo para assistir, hehee, eu achava estranho todos meus colegas comentando sobre magicaps, pikachus e coisas do tipo)... daí eu comprei a DB, li, e acho que eu já sabia as regras, não deve ter na minha memória, mas provavelmente eu já tinha jogado antes... Sei que um outro primo meu, com seu irmão (que seria um terceiro primo, duh), já jogava um pouco de rpg, e todos estes são mais velhos que eu, esqueci de mensionar... Daí o irmão mais velho mestrou, e foi legal e tal... não durou muito tempo, acho que fomos até mais ou menos o 4° ginásio, mas abriu portas para o RPG...

Daí Eu com primos mais novos (que são da minha idade o.O), continuamos explorando o 3d&t no que gostavamos... Sei que foi inventando ele em tudo... Dragon Ball, King Of Fighter, Sakura (huahuahu, essa foi para atrair as meninas), etc etc... Isso foi até mais ou menos meus 12 anos... Daí nesse tempo lançaram o D&D terceira edição... E eu comprei, e no meu aniversário, onde chamei todos da minha sala, eu fiquei lá, solitário com um pessoal uma série mais velha que eu e um primo mais velho q já tinha jogado o cenário, narrando uma aventura dos kobolds já publicada pela Dragão Brasil, que não lembro o nome, enquant todo o resto da minha turma no que seria meu aniversário...

Daí em diante acho que foi o grande motivo do meu stigma de ser "nerd", huauhauhau, mas era muito mais importante me livrar do mal do 3D&T do que dá uns amassos...

Detalhe que eu esqueci de avisar... essa festa foi 4 meses depois do dia do meu aniversário, uhauhauhauha...

Hoje eu tenho quase 18, e nunca ainda tive a chance de jogar rpg sério por muito tempo...

PS: Isso que é resumo...

[Aluriel de Laurants]

Começou quando eu estava na quarta série, tinha um amigo meu que zoavam ele pacas, mas era gente boa (infelizmente nunca mais o vi, um colega de facul disse que ele virou emo, mas isso não importa agora).
Começavamos com um monte de sistemas próprios estranhos, então, jogamos uma campanha de megaman, todos os personagens da série estavam lá, eu era o Bass (Forte na versão japonesa), e passamos vários meses lutando contra os robos do Dr. Willy e ganhando as armas deles. Tempos depois voluimos pra Megaman X, eu jogava com o Zero (sorteado e disputado a tapas, diga-se de passagem) e tudo ia bem, passamos jogando várias adaptações próprias de desenhos, mas eram divertidas. Quando fiz uns 13 anos um amigo meu me apresentou vampiro a máscara (a essa altura o carinha que começou a mestrar megaman já tinha mudado de colégio e tal...) e eu gostei tanto de jogar que eu comecei a pensar em mestrar, procurei os livros, li todos eles e comecei, depois de um tempo, fiquei parados uns 2 anos, por falta de jogadores e de mestres, até que quando comecei a fazer cursinho pro PSC no segundo ano, um colega de colégio, com quem eu não falva muito, mas o conhecia, disse que precisavam de alguém pra mestrar imortal, eu disse que eu não conhecia o sistema, mas podia tentar, ai eu encontrei o tal livro num Sebo a um preço em acessível e comprei, li ele no fim de semana e comecei a mestrar logo na semana seguinte, era um grupo de maioria feminina e grande, deu um bocado de trabalho mestrar pra mais ou menos umas 7 pessoas (Mário, Beta, Dênis, Adrielly, Noemi, Eddy, Luka) e desde então passamos por mais ou menos umas 4 ou 5 mesas juntos, enquanto durou o cursinho (2 anos de jogatina direto, revezando entre RPG e Magic). Nesse meio tempo também conheci o Youkai X e o Virtual Adept, que frequentavamos um mesmo lugar onde faziam exibições de anime, lá estavam procurando desenhistas, pra um grupo de fanzineiros, alguns dos meus melhores amigos conheci nesse momento. O grupo não deu muito certo, mas fizemos contatos, então em 2006 passamos pra faculdade e, eu e o youkai estamos na mesma sala, no ano seguinte (esse ano) o Virtual também passou pra mesma facul e estamos por aqui.
Atualmente não tenho mestrado (mas por preguiça e tempo pra uma mesa com regularidade), mas tenho jogado na mesa de D&D do Youkai.

Bom... é isso.

[Allefcapt]

Olá a todos,

Adoro ler estes relatos.

SAMPAIO,
Pois é... achar que aquele jogo ali é coisa de nerd é até comum.... com o tempo nos apaixonamos.
AD&D e VAMPIRO... Excelentes escolas. Na verdade acho que são os pais de toda uma geração.

DIMENTIO
Gramática nipônica? Cara!!! Que história!
E Dragões e vampiros? Por pouco vc não parou em KARATUR? Conhece?
Não...? Bem, vale então pegar um dos títulos gratuitos disponibilizados pela WIZARDS no site dela - http://www.wizards.com/default.asp?x=dnd/dnd/downloads

E ainda por cima foi ensinado por um ARTHUR!!!
Boa essa.

TABRIS,
Legal ter lembrado de ter lido. Obrigado.

Provavelmente você leu as revistas DUNGEON MAGAZINE lançadas pela Abril em português. Gostei de sua criatividade ao misturar regras e informações em busca de uma referência.
Mais legal ainda foi ler que você utilizou as aventuras “A Saga da Sete Safiras’ e ‘A Busca pelo Anel Elemental.’

Mantenha este grupo. O importante é ao menos tentar praticar. Parabéns pela força de vontade e perseverança.

DARIN,
Ok.... conte-mos de novo não?

Bonequinhos com armas e dragões em uma caixa? Que criança não ficaria tentada?
O 3D&T não deve jamais ser menosprezado. Ele é o responsável por dezenas de novos jogadores.
O D&D foi uma conseqüência natural...

ALURIEL,
MEGAMAN. Que começo original.

“era um grupo de maioria feminina e grande”

– Rapaz.... onde se escondia?

Um abraço a todos,

[Irish Carbon]

Veio, na verdade, de várias vertentes.

Primeiro foi meu primo, 7 anos mais velho do que eu, que me apresentou Final Fantasy 9 (pra PS1). Eu tinha uns 8 anos.

Thanatos: "Daniel, que jogo é esse?"
Daniel: "Eu comprei lá na Blue Games, o cara disse que é legal. É um tal de RPG."
T: "Posso jogar?"
D: "Pode, só não apaga meu save."

E eu simplesmente GAMEI naquele joguinho. Nunca me perdoei por um dia que eu comecei um jogo novo com meu amigo, só para mostrar, e quando fui apagar o save do novo apaguei o meu save junto. Mais de 70 horas de jogo perdido. Mas isso eu recuperei com um save de um amigo

E assim foi, RPG só conhecia de videogame. Por um ano.
Até que meu irmão chega no quarto, todo feliz. Nós tínhamos ganhado Internet há pouco tempo, e ele não saía do bate-papo da UOL. Eu, xereta e serelepe, 9 anos de idade, lá fui:

T: "Hector, que que é esse site?"
Hector: "É um bate-papo, só que essa sala aqui é só pra jogar RPG."
T: "Ué, RPG não é aquele joguinho do Daniel?"
H: "Não, esse daqui é outra coisa."
T: "Depois você deixa eu tentar?"
H: "Tudo bem, eu te passo o site depois."

Ele me passou o site, me deixou usar o nick dele e por coincidência eu encontrei a mesma pessoa que ensinou meu irmão a jogar. Aprendi com ela e, mais uma vez, fui fascinado pela sigla. Eu não saía da UOL, daquela sala: Hogwarts. Era um javachat vagabondz, mas que até hoje eu jogo com uma menina e me surpreendo com o alto nível de interpretação que javachats dão.

E assim foi, por mais ou menos... 4 anos. Ficava rodando Hogwarts, Mansão X, RPG1 às vezes e vááááááários jogos de MSN e PS1/PS2. Eu já estava morando num prédio, interagindo com mais pessoas.

E foi aí que a luz se fez realmente para mim.

Lucas, Douglas, Leonardo, Thiago e Rafael. Estavam jogando na quadra, quando Leonardo fala:
Leonardo: "Ô Lucas (então mestre), quando a gente vai acabar aquela campanha lá?"
Lucas: "Ah, acabando essa partida a gente vai lá no salão."

Eu já era amigo deles e logo perguntei:

T: "Que campanha?"
Lu: "Ah, uma campanha de RPG."

Terceira vez que a sigla me seduz. Depois de uma explicação por cima, eles deixaram eu jogar. O cenário era Japão Feudal, e o sistema era próprio. Fácil, ainda em fase de testes, mas eu... cara, eu saboreei o jogo de tal maneira que era indescritível minha alegria. Ainda mais porque num conflito de ações a gente teve que fazer uma simulação live-action e aí o Thanatos aqui foi pro céu.

Nunca mais joguei aquela campanha, mas segui no grupo. Eles apareceram com outro sistema, o 3D&T. Simples e prático, não demorei a pegar o jeito e engrenei de vez numa aventura de .hack//roots. Virei jogador oficial.

Quando o mestre se mudou, eu cheguei a assumir o posto de mestre, mas larguei fácil. Primeiro porque minha mesa era uma zona e não rolava jogo útil dele, só o Lucas mesmo conseguia botar ordem na bagaça. E segundo porque minha incrível criatividade me restringia a campanhas da Internet. Fracasso.

Na escola, eu descobri que meu melhor amigo (RikuSchala do fórum) também jogava, e ia fazer um fórum de RPG. Eu pensei que era semelhante aos Javachats da vida (que eu ainda jogava), mas tinha um sistema. Eu já sabia o que era sistema (já jogava de mesa na época), e daí não me desvinculei mais do jogo.

Até hoje jogo Final Fantasy e Grandia; até hoje jogo pela net com uma mina que tem uma interpretação FENOMENAL; até hoje jogo em alguns fóruns esporadicamente; até hoje jogo 3d&t, d20, um mínimo de V:tM e um sistema próprio.

O RPG está em todo lugar. Só falta achá-lo. E eu achei de tudo quanto era lado. ^^

[joao-aragorn]

Só respondo isso depois que o Dahak responder, conhecendo nossas memórias as histórias não ão bater direito, mesmo a genet tendo aprendido a jogar juntos.

[Cebolituz]

Começou lá por 2004 ou 2005. Um amigo meu emprestou o Livro dos Monstros e o Livro do Jogador do AD&D de um amigo dele e nos chamou pra jogar.

Daí comecei a jogar e simplesmente achei fantástico, embora aquele jogo tenha sido meio tosco. Daí então um outro amigo comprou o Livro do Jogador e do Mestre 3.5 e tentamos jogar algumas campanhas das quais nenhuma passou de 5 sessões. Eu comecei a ler vários livros do D&D apesar de não conseguir aproveitar quase nada nas poucas campanhas.

E então, apesar de tudo, eu me interessei pelo jogo e comecei a freqüentar fóruns de internet sem ao menos ter experiência de jogo propriamente dita!

[Dahak]

Joe, eu já pretendia passar nesse tópico antes, mas acabei me ocupando com outras coisitas.
Só que com essa intimação, a gente acaba acelerando tudo, né?!
=P

Bom, começamos a jogar na perua escolar do Tio Juscelino, hauahauahaua
Que era mais uma das formas de transporte da Tia Eni, lá no distante 1998.

Em época, a perua passava em 3 colégios na parte da manhã, um que não lembro o nome (daqueles dois irmão que iam dormindo deitados, você se lembra Joe?), o Objetivo da paz e Jesus Maria José.

O João e eu éramos os primeiros a embarcar na perua (sem contar nossos amigos dorminhocos ), logo depois subia um carinha cheio de livros, gibis, cards e coisas interessantes, repletas de figuras intrigantes, textos berrantes, letras garrafais e/ou estilizadas.
Para nossa surpresa, ele era do mesmo colégio do Joe e praticamente meu vizinho (mora na rua da frente).

Ele era um tanto tímido e reservado, totalmente o oposto do que sou, principalmente do lado do João (palhaçadas forever!).
Pouco cara de pau, puxei assunto e logo estávamos nos envolvendo com todo aquele material de figuras super legais que ele carregava. Incluindo um livro gigante com uma sigla em inglês de três letras. Ah, tinha um "2ª Edição" na capa também.
Tudo muito chamativo, num clima de ardor de batalha com um guerreiro exibindo orgulhosamente seu machado de guerra (era um machado, né? lol).

No dia seguinte combinamos de tentar aprender o jogo e começamos a montar fichas em uma aventura que era a sensação, a moda da região: o mistério da alma verde (não se chamava bem assim, mas dizer só "alma verde" não faria sentido para quem não convivia conosco na época ).
Ele era mestre e jogador, aliás, um jogador muito peculiar, daqueles que fazem toda uma diferença (seja para o bem ou para o mal, hauahauaha).
E foi mais ou menos assim que começamos a nos aventurar no AD&D 2ª edição...

Confere, Joe?



Dahak Out

[joao-aragorn]

Confere, super confere... (pros que estranharem, sim o snehor Dahak só me chama de Joe)

Só umas notas: a aventura da alma verde é uam espécide de "primeira aventura padrão" que já foi usada N vezes passada de mestre para mestre.
Esqueceu de falar qeu a genta pirou tanto no jogo que passou o ANO TODO jogando na perua.
Que jogávamos usando moedas e outros meios alternativso e perdemos dinheiro suficiente para comprar um carro nas moedinhas de cara ou coroa que iam pra dentro dos bancos da perua.
E que o RPG realmente alterou totalmente alguns traços de nossa personalidade.(eu era tímido. MUITO tímido, hoje em dia, bom... perguntem ao Dahak e,ao Witchfire e ao Jaime Daniel, eu falo mais que um abocanhador matraqueante, o RPG foi uma das minahs formas de integração social)
até

[Lofwyr]

Eu comecei no RPG, deveria ter um 12 ou 11 anos, de tanto ver os mais velhos comentarem em rodinhas no shopping. Eu frequentava livrarias (leitor assíduo, desde muito novo), e um dia ví um grupo de pessoas conversando sobre RPG. Eu não entendi bulhufas ou cafifonhas do que diziam, mas de alguma forma aquilo me atraiu e me senti tentado a descobrir o que era.

No mesmo dia me esbarrei com uma estante da livraria repleta de "Aventuras Fantásticas". Engraçado como até aquele dia eu nunca havia sequer notado aquela estante, e derrepente ela me saltava aos olhos. Olhava as sinopses e me espantava de como aquilo tinha tudo a ver com o que eu ouvia do pessoal mais velho, e parecia que um mundo de aventura se abria para mim. Como meu pai nunca me negou livros, bastou pedir... e então voltar para casa com 3 Aventuras Fantásticas (não lembro exatamente de quais, visto que joguei muitas e muitas depois delas).

Sem nunca ter visto uma sessão de RPG ao vivo... nem ao morto... comprei o Dungeoneer, uma adequação do "sistema" de Aventuras Fantásticas para RPG. Ainda dou risada quando lembro da primeira aventura. Passaria vergonha aqui no fórum se explicasse a imagem mental que eu tinha de uma "alabarda" (pela descrição que havia no livro, sem imagens, fiz uma imagem mental completamente equivocada da arma), o fato de eu mestrar, mas querer ter meu personagem na aventura, porventura um elfo com o nome patético de "Derek Who Yard" (não riam, por favor!!). Mesmo assim nos divertíamos muito... eu, meu irmão (que até jogo só jogou Dungeoneer como RPG, e depois parou) e um amigo.

Quando saiu o GURPS em português, lá estava eu... na época vinha em um estojo plástico todo bacana, com uns dados que, segundo a Devir, eram "balanceados" (mas eram o inferno, pois os números não eram pintados... então tinha de pintar com giz, e depois de algumas roladas eles perdiam a cor). Mestrei Supers, Cyberpunk, Fantasy!!! Conheci outras pessoas que jogavam, participei de eventos de RPG (que infelizmente não acontecem mais aqui em Fpólis).

Foi uma coragem enorme ir na livraria e comprar o AD&D, em inglês (não existia em português ainda). Foram dias e dias destrinchando o livro com um dicionário de inglês... sendo corrigido por amigos que jogavam a mais tempo que eu. Foi a Golden Age do RPG na minha vida... jogávamos quase que todo o final de semana... quase todos do grupo mestravam algo. Gurps, Vampiro, Lobisomen, AD&D... descobri o DarkSun... tive quase todos os livros da coleção do cenário (me faltavam a aventura Road to Urik, e mais 2 livros que não lembro os nomes)... boa época das "Boxed Sets"... aquele lindo mapa de Athas, impresso em pano.

Comecei na música, comprei um contra-baixo, e para pagá-lo o DarkSun foi saindo de minha vida. Um livro vendido aqui... outro lá... e a coleção foi se esvaindo. Nesta época eu já começava a faculdade de história (a qual me arrependi de não ter terminado), tocava em banda... o RPG tentava voltar para a minha vida mas não conseguia a mesma força. Mestrei L5R, 7th Sea, Call of Cthulhu, InNomine. Mas era muito esporádico... normalmente comprava um livro, mestra uma ou duas sessões, e alguém comprava o livro de mim.

Passei anos sem mestrar. De cabeça, acredito que uns 5 ou 6 anos sem sentar em uma mesa para uma sessão de RPG. Me afastei do grupo de amigos que jogavam e os troquei por grupo de amigos que tocavam.

Mas, para que servem os amigos?

Para lhe telefonar um dia e dizer... "cara, vou mestrar Legends of Five Rings... sei que você curte este lance de oriente e coisa e tal... quer vir jogar? Tem lugar para você na mesa." A priori, pensei em não aceitar, achei que minha namorada ia chiar... quando contei para ela fui recebido com um "São seus amigos não são? Quanto tempo não os vê? Poxa... vai perder esta chance de recuperá-los?"

Eu fui. Engraçado... rever os caras, 5 ou 6 anos sem vê-los... e parecia que havíamos nos visto no dia anterior. Abraços, papo vai, papo vem... mesa, jogo, dados... caraca, eu me perguntava como havia passado tanto tempo sem tudo aquilo!!

Acabei comprando o D&D 3.0, e antes mesmo de mestrar o vendi e comprei o 3.5. Depois comprei o Reinos de Ferro. Comecei a frequentar mais assiduamente a loja de RPG... comecei um cenário para D&D chamado Thundra (que depois adaptei para OPERA, mas que mal saiu da gaveta para mais de 2 ou 3 aventuras).

Eu não consegui entender. Amava o cenário do Reinos de Ferro... adorava jogar D&D... mas simplesmente não conseguia mestrá-lo. Parecia que meu estilo de mestrar (que, pelo menos, meus jogadores dizem curtir) não se adequava ao sistema. Parecia que eu ia voltar ao vácuo do RPG, parar de mestrar ao menos. FOi quando descobri na loja de RPG a trilogia do Poder de Shadowrun, e comprei... não por curtir o cenário, mas por estar sem nada para ler no almoço e os livros custarem menos de 10 reais.

Foi paixão a primeira vista. Amei os livros, que li em questão de dias. E começou a caçada ao livro (que não encontrei no Brasil por nada deste mundo) que acabei comprando pela Amazon. E hoje, cá estou... temos conseguido manter uma média de 2 a 3 sessões por mês (entre sessões como jogador e mestre) e recentemente consegui terminar de mestrar a Trilogia do Fogo das Bruxas (adaptada ao sistema do OPERA) e começar uma campanha (que, espero eu, seja extensa) de Shadowrun. Enquanto isto, também jogo Freeport (adaptado ao sistema roll&keep do L5R) e algumas sessões de Call of Cthulhu.

O fato de minha namorada também jogar facilita as coisas. Estou terminando faculdade (TCC e coisa e tal), trabalho meio período, faço freelas, treino Tae-kwon-do para cuidar da saúde. Mesmo assim, depois que voltou, o RPG passou a ter, novamente, um espaço reservado com muito carinho em minhas tardes de sábado.

[Dahak]

Verdade, o Joe agora é um fala-pelos-cotovelos. Mal se percebe pausas pra respirar, lol.
E é por isso que a gente se dá tão bem, hauahauahauahau
Somos capazes de falar horas a fio sobre coisa alguma. Quem dirá quando o assunto é RPG

As moedas...olha, não recomendo a ninguém jogar RPG em movimento com moedas, principalmente se forem da moeda vigente.
E olha que tínhamos até sisteminhas para tornar tudo mais justo e elaborado, AHaUAHAUAHAUAH
Até progressão já tínhamos!

E os cofres da perua agradeciam!


Dahak Out

[Lady Draconnasti]

Início de 1994, euzinha, na casa de praia com meus pais e uns amigos, quando o filho de um deles chegou com um livro do mestre de AD&D. Como eu não tinha o que fazer, já que todos os meus amigos do local não tinham ido para lá naquele período, decidi aprender o que raios era aquele jogo que ele tanto falava e queria ensinar.

Passada a primeira seção, ferrou. Viciei.

Como não tinha os livros, improvisei alguma coisa com o pessoal aqui da rua. Começou com uma aventura baseada em Phantasy Star, que rendeu 1 ano de pura bagunça, mas que foi divertido pacas e rendeu uma das maiores pérolas que já ouvi:

Nasti: Ok, você entrou na biblioteca.
Jogador: O que eu vejo?
Nasti: Livros, estantes, uma velhinha no balcão...
Jogador: SÓ TEM LIVRO?!

Depois dei um tempo. Algumas pessoas haviam se mudado, então os ânimos esfriaram, até que finalmente um dos jogadores comprou o livro de AD&D. Começamos a jogar, conseguíamos agir em grupo (diferente das aventuras iniciais de hoje, onde a maioria parece mais interessada em colher os louros sozinho).

O tempo passou, chegou o ano de 98. Conheci e chamei o Lord Draconnasti para jogar com meu grupo algumas vezes. No fim do ano a gente começou a namorar, o que fez com que o pessoal meio que me excluisse da mesa, porque não queriam atrapalhar (desnecessário dizer que tomaram um longo sermão meu por causa disso, mas não adiantou). Tive que arrumar outro grupo, esse composto pelos amigos e o primo do Lord.