Por que a dificuldade em assumir as fontes?

Essa é a seção para conversas gerais sobre RPG, que não são sobre um sistema específico ou envolvem a sociedade em discussão sobre aspectos culturais, religiosos, comportamentais e educacionais do RPG, a popularização do jogo e o combate ao preconceito.

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Por que a dificuldade em assumir as fontes?

Mensagempor Ironsoul em 31 Ago 2007, 08:55

Silva escreveu:O rpg nesses ultimos tempos continua bebendo das mesmas fontes que sempre bebeu - o Pop mainstream, a cultura Pop. E a cultura pop atual que influencia RPGs parece se apoiar nesse tripé - super-heróis, Anime e hack-slash eletrônico (Diablos, WoWs, etc.)


Mas, como já foi dito, o RPG também influenciou o hack-slash eletrônico e os animês e mangás. Estes por sua vez, influenciaram os comics norte-americanos (e vice-versa). Esta coisa de influência não é algo estático e de mão-única ("A influenciou B"), como você descreve, mas sim algo bem mais fluido e flexível.

Silva escreveu:Desde a 3º edição de D&D, quando vimos super poderes e habilidades na forma de talents, feats, etc. passando por jogos como BESM, Exalted, Weapons of the Gods, e até a super-heroização do World of Darkness, que também aderiu às super habilidades, parece que essa tendência vem cada vez mais se consolidando.


Botar D&D, BESM, Exalted, Weapons of the Gods e World of Darkness tudo no mesmo saco é algo muito complicado. Por exemplo, o BESM pode usar hoje o sistema do D&D, mas a temática dos jogos completamente diferente, assim como a gama de habilidades e níveis de poder. Ademais, super-poderes e super-habilidades existiam em sistemas lançados muito antes do D&D 3ª edição. Os Caídos de Era do Caos tinham poderes fabulosos e era um sistema de escopo mais realista e menos super-heróico. GURPS - sempre tachado de realista ao extremo - tem uma parte de seu Módulo Básico da 3ª edição para regras para campanhas cinematográficas. Vampiro: a Máscara 2ª edição permitia coisas absurdas, tanto é que havia jogadores que apelidavam pejorativamente algumas campanhas de Vampire: the Super Heroes.

Em suma, super-habilidades, super-poderes, personagens jogadores que são mais poderosos que humanos normais (lembre-se que em GURPS um humano normal é feito com 50 pts, mas os PC são construídos com 100) são coisas que eu diria, inerentes ao RPG. Alguém capaz de curar ferimentos (como o tradicionalíssimo clérigo), não detém uma forma de super-poder?

Silva escreveu:Se D&D 3.0 estava mais pra X-Men que seus antecessores. D&D 4.0 ao que tudo indica, estará mais pra DragonballZ, Diablo e WoW, com mais super-heróis greater-than-life, ainda mais opções de super-poderes pirotécnicos, mais monstros para matar e loot pra conseguir, e mais "poses pra foto".


Você fala como se esse tipo de coisa não existisse anteriormente. Você cita Diablo como um dos caminhos que a 4ª edição do D&D está seguindo, mas deveria saber que um dos primeiros produtos lançados para o D&D 3ª edição, foi uma adaptação de Diablo II para D&D (aliás foram dois livros: "Diablerie" e "To Hell and Back"). Aliás, pesquisando na internet, eu descobri que a TSR chegou a lançar "Diablo II: The Awakening" para AD&D! Quanto a parte de "mais monstros para matar", quem começou com esse negócio de premiação por experiência por monstro derrotado, não foi o próprio D&D original? Nos tempos do AD&D foram lançados diversos compêndios de monstros. A própria White Wolf lançou um ("Bygone Bestiary")! E isso antes do D&D 3ª edição...

Silva escreveu:O que me deixa curioso é que parece haver o reconhecimento da presença desses conceitos, mas sinto que os fãs têm dificuldade de admitir as fontes (Animes, Diablo/WoW, super-heróis, etc.). Isso é verdade? Sim, Não? Porquê?


Conforme tinha dito no início deste post, influência é algo flexível e de mão-dupla, por isso eu não vejo o porquê da necessidade dos desenvolvedores dos sistemas de RPG (como o da vindoura 4ª edição do D&D) serem obrigados a dizer: "isso veio do World of Warcraft", por exemplo. Até porque, o bom e velho "RPG de mesa" influenciou os RPGs eletrônicos e ninguém coloca nos créditos "influenciado pelo RPG Dungeons & Dragons"...
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Mensagempor WillDice em 31 Ago 2007, 11:24

Oda Nobunaga escreveu:Me desculpe mas eu me lembro apenas de dois ninjas na versão 3.0(completamente diferentes, mecanicamente falando) e dois na versão 3.5. Um deles sequer pode ser pego por "ninjas". Três se contar a classe do tome of Battle.

Já no AD&D tinha um suplemento inteirinho só de ninjas... :lol:
Só lá tinha mais versões de ninja que D&D 3 e 3.5 somados.

Mas Oda, peraí, qual ninja que não pode ser pego por "ninjas"? :sobrancelha:
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Mensagempor Lofwyr em 31 Ago 2007, 11:58

Não sei o quão antigo é o InNomine, lembro-me que é da minha primeira fase de RPG (antes de eu parar por alguns anos), consequentemente da época do AD&D, Vampire: THe Mascarade e etc... e lembro-me do quão fácil era fazer uma campanha de Angel and Devils SuperHeroes, mesmo que não fosse esta a intenção do cenário. Aquilo sim, até kame-hame-ha tinha.

Isto não é novo, e como já foi dito (e muito bem dito) é cíclico. O RPG incluencia o mangá, que influencia o comics, que influenciam os filmes, que influemciam o RPG e daí por diante. A única coisa que pode ser dita que mudou, se é que foi uma mudança (depois do lançamento de RPGs como o Diablo, World of Warcraft e etc...) é o fato dos designers terem declarado a intenção de aproximar o sistema no qual trabalham aos MMORPGs (segundo o que foi dito no tópico... não tenho fonte desta declaração).
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Mensagempor AKImeru em 31 Ago 2007, 13:17

WillDice escreveu:
Oda Nobunaga escreveu:Me desculpe mas eu me lembro apenas de dois ninjas na versão 3.0(completamente diferentes, mecanicamente falando) e dois na versão 3.5. Um deles sequer pode ser pego por "ninjas". Três se contar a classe do tome of Battle.

Já no AD&D tinha um suplemento inteirinho só de ninjas... :lol:
Só lá tinha mais versões de ninja que D&D 3 e 3.5 somados.

Mas Oda, peraí, qual ninja que não pode ser pego por "ninjas"? :sobrancelha:

Ghost Faced Killer, você até pode pegar como ninja mas tem que fazer uma longa multiclasse.

Deixando de lado a discussão de quantas variantes de ninja, pirata e cavaleiro existem nos suplementos, a questão é que eles são, na terceira edição, apresentados lado a lado. O ninja e o samurai entraram definitivamente para o imaginário do que os americanos chamam de fantasy, ao lado dos magos e cavaleiros. Se você joga há algum tempo, deve lembrar que ainda ontem ninjas e samurais eram apresentados como vindos de reinos distantes nos cenários da Wizards (Kara-Tur, por exemplo). Hoje, existem samurais anões e membros de diversas organizações nativas utilizam níveis de ninja e samurai. Até o shugenja é apresentado como um especialista dos elementos, e não como um mago oriental.


Desculpe mas sem provas concretas esse argumento não faz sentido.

Se eu visse Samurais ou Ninjas lado a lado, acredito que eles estaria em livros basicos, ou mais do que 3 ninjas e 1 samurai né? Enquanto temos varias variantes de Clerigos, Magos, Guerreiros e Ladinos.

Monge sempre esteve lá. Antes mesmo dessa suposta "influencia toda". E Kara-Tur é antiguissimo. Al Quadim também. Pela sua logica, "D&D esta ficando mais Arabe naquela epoca"?!?!?!?!

E essa sua ultima parte se refere ao que? Aquele livro de Eberron que forçava TODAS as classes basicas no cenario onde 10 entre 10 fãs reclamaram?

Não apenas Samurais e Shugenjas foram jogados lá sem cuidado, assim como Warlocks, Shamans e Hexblades. Ficou uma confusão só, e é por isso que há reclamações lá.

Se refere aos Completes, o Samurai do Complete é uma piada, o Shugenja é um clerigo piorado e o Wu Jen é um conceito Chines, jogando sua teoria de ponta cabeça.

E Shugenja nunca foi um mago Oriental. Releia a classe.


E além disso, nos livros de AD&D vermelhos sempre tinham classes orientais - E de outras culturas!

E nos complete, também. Alias, eu posso apontar mais classes nordicas no Complete Warrior do que orientais.


Isso faz D&D "Mais viking"?
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Mensagempor Lune em 31 Ago 2007, 17:45

Monge sempre esteve lá. Antes mesmo dessa suposta "influencia toda". E Kara-Tur é antiguissimo. Al Quadim também. Pela sua logica, "D&D esta ficando mais Arabe naquela epoca"?!?!?!?!

Sim, é claro. Os anos 80 marcaram a primeira onda de orientalização do Ocidente - Richard Gere se tornou budista, dezenas de seriado de ação de artes marciais orientais substituíram os antigos western... francamente, isso é bem lugar-comum. Aliás, se esse fenômeno não existisse, você mesmo não se declararia um "amante da cultura oriental". O Japão não foi descoberto com DBZ :mrgreen:

Se refere aos Completes, o Samurai do Complete é uma piada, o Shugenja é um clerigo piorado

Shugenja é um conceito oriental. O fato da classe ter sido montada como um mestre dos elementos genérico simplesmente comprova o que estou dizendo: que os conceitos orientais agora são apresentados como algo perfeitamente normal ao lado dos cavaleiros e vikings que sempre fizeram parte da mitologia nórdica/celta que inspirou os primeiros RPGs. O fato do Samurai do Complete ser uma piada é irrelevante para a discussão - o que importa é que lá está ele, em um livro que não é especializado em classes orientais.

e o Wu Jen é um conceito Chines, jogando sua teoria de ponta cabeça.

Ué, eu jurava que a China ficava no oriente. Perdoe a ignorância.

E além disso, nos livros de AD&D vermelhos sempre tinham classes orientais - E de outras culturas!

Sim! E elas eram apresentadas como "de outras culturas". Os livros vermelhos, sempre mais ricos em descrições que suas variantes modernas, sempre enfatizaram samurais e ninjas como classes exóticas e raras, frequentemente vindas de terras distantes.

eu posso apontar mais classes nordicas no Complete Warrior do que orientais.

Eu acho que é isso que está atrapalhando nossa comunicação. É óbvio que o Complete Warrior vai ter mais classes de influência nórdica e celta. É D&D! O que eu estou dizendo é que cada vez mais, a culura oriental está influenciado essas raízes, tanto mecânicamente (manobras, feat de hadouken, classes de prestígio) quanto em termos de cenário (antes, com cenários exclusivos para personagens orientais, como Kara-Tur, e hoje com conceitos orientais adotados nativamente em cenários da própria Wizards).

O Samurai não substituiu o guerreiro. Mas o simples fato de que existe o samurai deveria ser prova mais que suficiente da influência oriental no RPG em geral, no D&D em particular.

Acho que o que você está querendo realmente desmentir é que o D&D 3ª edição foi o primeiro a ter influência oriental, e que essa influência se deve à DBZ. Se é isso, eu concordo - já tive um Ninja em AD&D, anos antes do ocidente descobrir a existência de Akira Toriyama. Mas se você está querendo realmente negar completamente a influência oriental em D&D, eu só posso fazer a pergunta do tópico: por que a dificuldade em assumir as fontes?
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Mensagempor AKImeru em 31 Ago 2007, 18:35

Sim! E elas eram apresentadas como "de outras culturas". Os livros vermelhos, sempre mais ricos em descrições que suas variantes modernas, sempre enfatizaram samurais e ninjas como classes exóticas e raras, frequentemente vindas de terras distantes.


E...Não recebiam tratamentos especiais! Ou seja, regras para como jogar campanhas, como colocar um desses no grupo, etc. Eu tenho o livro do Guerreiro aqui, traduzido pela Devir. É bem raro, bem ao menos onde eu moro.


E é esse é o meu ponto!

Apesar de D&D pegar elementos de diversas outras culturas não faz dele "mais oriental" ou "menos oriental", apenas o faz mais abrangente! Isso mesmo! Fantasia medieval. Fan-ta-sia ! Me-die=val! Desde o primeiro dia, colocar outras culturas exoticas ou não fez parte da criação de classes e opções de D&D. Tem varios exemplos de cenarios que fizeram isso, droga, CONAN fez isso. Ou seja, D&D não esta se "orientalizando", se ele estivesse não precisaria de um "Oriental Adventures".

É D&D! O que eu estou dizendo é que cada vez mais, a culura oriental está influenciado essas raízes, tanto mecânicamente (manobras, feat de hadouken, classes de prestígio) quanto em termos de cenário (antes, com cenários exclusivos para personagens orientais, como Kara-Tur, e hoje com conceitos orientais adotados nativamente em cenários da própria Wizards).


Nativamente em cenarios da propria Wizards? Cite um outro além de Kara Tur, eu te desafio.

E eu entendi seu ponto, apenas espero você provar ele.
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Mensagempor Lune em 31 Ago 2007, 20:59

Tome of Battle (página 3, livremente traduzido) escreveu:Graças à influência do anime japonês, filmes de ação de Hong Kong e vídeo-games populares, a noção de um "cenário de fantasia" se tornou bem ampla nos últimos anos. Jogos de fantasia não tratam mais só de castelos, cavaleiros e dragões. Ninjas e samurais, ronins e shugenjas, yakuza e monges - todos esses e mais alguns inflitraram gradualmente as expectativas de todo mundo sobre um mundo de fantasia.


Eu gostaria de pensar que essa citação seria o suficiente para provar meu ponto, mas considerando a teimo... digo, resistência enfrentada até agora, não vou parar por aí.

Apesar de D&D pegar elementos de diversas outras culturas não faz dele "mais oriental" ou "menos oriental", apenas o faz mais abrangente! Isso mesmo! Fantasia medieval.


Conceitos orientais não eram parte da fantasia medieval. Tolkien, O Anel de Nibelung, Beowulf... as obras que fundaram o gênero eram influenciadas pela mitologia céltica e nórdica - não a japonesa ou a chinesa. Eu não consigo pensar em nada nessas obras que possa ser considerado uma influência oriental.

Em literatura contemporânea, não se fala mais em fantasia medieval - é simplesmente fantasia, justamente porque se considera que há muito mais influências em jogo do que simplesmente os cavaleiros de Arthur. Fantasia medieval, pelo menos como é compreendida na litaratura, é um conceito bastante estreito - e certamente não inclui ninjas!

Se a "abrangência" significa incorporar tradições orientais, isso é sinônimo de "orientalização". Obviamente, não estou dizendo que ele absorveu a cultura japonesa, mas já que esse é o ponto da discussão, vou me ater a ele.

Desde o primeiro dia, colocar outras culturas exoticas ou não fez parte da criação de classes e opções de D&D. Tem varios exemplos de cenarios que fizeram isso, droga, CONAN fez isso.

Não conheço o RPG de Conan, mas se você diz que ele fez isso, eu só posso concluir que ele também recebeu influências orientais. De fato, muitos outros RPGs receberam: só pegando o que me vem à cabeça, em Mago temos a Irmandade de Akasha, em Vampiro o Kindred of the East... em Lobisomem, a influência permeia até o sistema de honra, inspirado em parte por códigos tribais, em parte pelo bushido. Creio que também não é preciso muito esforço pra ver tendências semelhantes em vários outros sistemas. Como eu já disse, não foi só D&D que se orientalizou - foi toda a cultura ocidental. Raios, Magic: The Gathering recentemente teve uma expansão claramente inspirada na cultura oriental, com ninjas e tudo (até então inéditos).

Ou seja, D&D não esta se "orientalizando", se ele estivesse não precisaria de um "Oriental Adventures".

Será coincidência que praticamente todos os conceitos introduzidos pelo Oriental Adventures depois foram republicados em outros suplementos, nenhum dos quais era exclusivo para aventuras orientais? Até jade e o sistema de Taint, que eram específicos de um cenário oriental, foram parar no Heroes of Horror. As classes apresentadas pelo Oriental também foram publicadas em diferentes Completes. Até mesmo feats como Karmic Strike foram reaproveitadas...

Se várias das mecânicas de um suplemento oriental entraram para o D&D genérico, isso não seria uma orientalização? Ou você não estará convencido até que o livro básico esteja escrito em japonês?

E novamente, insisto que a tendência não é nova - de fato, o primeiro Oriental Adventures foi publicado antes do AD&D! As mecânicas de combate introduzidas pelo suplemento oriental da TSR para AD&D (aquele que eu não lembro o nome, com personagens que pulavam dez metros) foram a base do D&D 3ª edição.
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Mensagempor AKImeru em 31 Ago 2007, 21:36

Eu gostaria de pensar que essa citação seria o suficiente para provar meu ponto, mas considerando a teimo... digo, resistência enfrentada até agora, não vou parar por aí.



Porque você esta certo e eu errado? Sou o teimoso por não me abaixar a verdade suprema que é seu argumento? :numaboa:

Conceitos orientais não eram parte da fantasia medieval. Tolkien, O Anel de Nibelung, Beowulf... as obras que fundaram o gênero eram influenciadas pela mitologia céltica e nórdica - não a japonesa ou a chinesa. Eu não consigo pensar em nada nessas obras que possa ser considerado uma influência oriental.



Existem obras mais antigas do que essa medievais, e de fantasia medieval.
E apesar de você estar certo que a Japonesa e Chinesa não "fundaram" o genero, o primeiro romance foi escrito por uma japonesa. Genji. Já leu? É a historia de Yoshitsume e seu fiel escudeiro(que sempre faz todo o trabalho ahahahha) Benkei enfrentando um clã inimigo. Tem bastante ação e criaturas fantasticas.

Onde vimos isso? É OBVIO que Genji não influenciou outros romanes de fantasia medieval, ele foi apenas o primeiro. Mas concorda que isso é um fato no minimo interessante?

E sim, eu sei que existem antigos livros como "A Odisseia" que retratam coisas similares, mas o genero romance teve como um de seus primeiros, Genji. O mesmo genero que Tolkien usou.(isso foi mais um off topic, mas o que eu quero ilustrar o ponto é que o mundo é bem menos bipolar do que aparenta.)

Em literatura contemporânea, não se fala mais em fantasia medieval - é simplesmente fantasia, justamente porque se considera que há muito mais influências em jogo do que simplesmente os cavaleiros de Arthur. Fantasia medieval, pelo menos como é compreendida na litaratura, é um conceito bastante estreito - e certamente não inclui ninjas!



Discordo. Para mim, fantasia medieval é uma historia fantasiosa que aconteceu em um periodo da "historia" que lembra a idade media. Existem diversos niveis de fantasia contudo. Nos mais altos, se é possivel ver Arvores gigantes, é tão "absurdo" e seria "tão se orientalizar" de existir uma nação orientaloide?

Me referi a historia do Conam por isso. Não como RPG, mas como historia. E nem de longe é uma historia "influenciada por orientais", só porque tem personagens orientais contracenando. Droga, no filme, mostra que Conan treinou esgrima com esses mesmos orientais!

Se a "abrangência" significa incorporar tradições orientais, isso é sinônimo de "orientalização". Obviamente, não estou dizendo que ele só absorveu a cultura japonesa, mas já que esse é o ponto da discussão, vou me ater a ele.



A abrangência que estamos falando aqui é de cenarios fantasticos e as diferentes culturas que nele residem.

Não conheço o RPG de Conan, mas se você diz que ele fez isso, eu só posso concluir que ele também recebeu influências orientais. De fato, muitos outros RPGs receberam: só pegando o que me vem à cabeça, em Mago temos a Irmandade de Akasha, em Vampiro o Kindred of the East... em Lobisomem, a influência permeia até o sistema de honra, inspirado em parte por códigos tribais, em parte pelo bushido. Creio que também não é preciso muito esforço pra ver tendências semelhantes em vários outros sistemas. Como eu já disse, não foi só D&D que se orientalizou - foi toda a cultura ocidental. Raios, Magic: The Gathering recentemente teve uma expansão claramente inspirada na cultura oriental, com ninjas e tudo (até então inéditos).



Você tocou em um ponto importante - Kamigawa!

Eu estava lá para ver meu caro! Como deve perceber pelo meu nick, adoro a cultura do Japão antigo, e eu engressei nessa coleção de Magic. Eu adorei tanto o cenario que já até mestrei aventuras nele.

De qualquer modo, um fenonemo interessante é que tinha varias pessoas falando o mesmo que você. Que "magic se orientalizou". E outros mais radicais falando que "Magic virou anime".

E eu não acredito que seja isso. Sim,é inegavel o fato que nos EUA(e porque não, no Brasil?) a cultura oriental é a cultura "da moda". O que D&D e Magic fizeram foi pegar o "Expresso Oriental" e preencher esse nicho e interesse que surgiu. Eles não deixaram suas bases mais "orientais", apenas mostram um lado oriental. Ainda dentro da fantasia medieval.


Onde estava você para falar que Magic estava ficando "futuristico demais" por causa de Mirrodin? Meu argumento é simples: D&D pode ser oriental. Isso não significa que ele é oriental.

Você afirma que ele esta se orientalizando, mas mostra exemplos de D&D mostrando possibilidades. Até agora não há nada no Core oriental, fora o Monge - que existia em edições antigas.

Será coincidência que praticamente todos os conceitos introduzidos pelo Oriental Adventures depois foram republicados em outros suplementos, nenhum dos quais era exclusivo para aventuras orientais? Até jade e o sistema de Taint, que eram específicos de um cenário oriental, foram parar no Heroes of Horror. As classes apresentadas pelo Oriental também foram publicadas em diferentes Completes. Até mesmo feats como Karmic Strike foram reaproveitadas...



Tsc facil demais. O sistema "Taint" foi utilizado no Oriental Adventures para representar a energia maligna de Rokugan. Algo de um cenario especifico, e que VOCÊ NÃO ENCONTRA em qualque fantasia oriental. Os designers gostaram de como o "Taint" funcionavam e importaram para Heroes of Horror.

Vai me dizer agora que influencia maligna é algo oriental agora?

E mais uma coisa: A exemplo do Samurai, as classes dos Complete foram ocidentalizadas.(Anão Samurai? LOL?) e não o livro que se orientalizou.

Se várias das mecânicas de um suplemento oriental entraram para o D&D genérico, isso não seria uma orientalização? Ou você não estará convencido até que o livro básico esteja escrito em japonês?



É, porque SUPLEMENTOS viraram livros BASICOS agora.

E novamente, insisto que a tendência não é nova - de fato, o primeiro Oriental Adventures foi publicado antes do AD&D! As mecânicas de combate introduzidas pelo suplemento oriental da TSR para AD&D (aquele que eu não lembro o nome, com personagens que pulavam dez metros) foram a base do D&D 3ª edição.
Tome of Battle (página 3, livremente traduzido) escreveu:Graças à influência do anime japonês, filmes de ação de Hong Kong e vídeo-games populares, a noção de um "cenário de fantasia" se tornou bem ampla nos últimos anos. Jogos de fantasia não tratam mais só de castelos, cavaleiros e dragões. Ninjas e samurais, ronins e shugenjas, yakuza e monges - todos esses e mais alguns inflitraram gradualmente as expectativas de todo mundo sobre um mundo de fantasia.



Eu gostaria de pensar que essa citação seria o suficiente para provar meu ponto, mas considerando a teimo... digo, resistência enfrentada até agora, não vou parar por aí.

Apesar de D&D pegar elementos de diversas outras culturas não faz dele "mais oriental" ou "menos oriental", apenas o faz mais abrangente! Isso mesmo! Fantasia medieval.



Conceitos orientais não eram parte da fantasia medieval. Tolkien, O Anel de Nibelung, Beowulf... as obras que fundaram o gênero eram influenciadas pela mitologia céltica e nórdica - não a japonesa ou a chinesa. Eu não consigo pensar em nada nessas obras que possa ser considerado uma influência oriental.

Em literatura contemporânea, não se fala mais em fantasia medieval - é simplesmente fantasia, justamente porque se considera que há muito mais influências em jogo do que simplesmente os cavaleiros de Arthur. Fantasia medieval, pelo menos como é compreendida na litaratura, é um conceito bastante estreito - e certamente não inclui ninjas!

Se a "abrangência" significa incorporar tradições orientais, isso é sinônimo de "orientalização". Obviamente, não estou dizendo que ele só absorveu a cultura japonesa, mas já que esse é o ponto da discussão, vou me ater a ele.

Desde o primeiro dia, colocar outras culturas exoticas ou não fez parte da criação de classes e opções de D&D. Tem varios exemplos de cenarios que fizeram isso, droga, CONAN fez isso.


Não conheço o RPG de Conan, mas se você diz que ele fez isso, eu só posso concluir que ele também recebeu influências orientais. De fato, muitos outros RPGs receberam: só pegando o que me vem à cabeça, em Mago temos a Irmandade de Akasha, em Vampiro o Kindred of the East... em Lobisomem, a influência permeia até o sistema de honra, inspirado em parte por códigos tribais, em parte pelo bushido. Creio que também não é preciso muito esforço pra ver tendências semelhantes em vários outros sistemas. Como eu já disse, não foi só D&D que se orientalizou - foi toda a cultura ocidental. Raios, Magic: The Gathering recentemente teve uma expansão claramente inspirada na cultura oriental, com ninjas e tudo (até então inéditos).

Ou seja, D&D não esta se "orientalizando", se ele estivesse não precisaria de um "Oriental Adventures".


Será coincidência que praticamente todos os conceitos introduzidos pelo Oriental Adventures depois foram republicados em outros suplementos, nenhum dos quais era exclusivo para aventuras orientais? Até jade e o sistema de Taint, que eram específicos de um cenário oriental, foram parar no Heroes of Horror. As classes apresentadas pelo Oriental também foram publicadas em diferentes Completes. Até mesmo feats como Karmic Strike foram reaproveitadas...

Se várias das mecânicas de um suplemento oriental entraram para o D&D genérico, isso não seria uma orientalização? Ou você não estará convencido até que o livro básico esteja escrito em japonês?

E novamente, insisto que a tendência não é nova - de fato, o primeiro Oriental Adventures foi publicado antes do AD&D! As mecânicas de combate introduzidas pelo suplemento oriental da TSR para AD&D (aquele que eu não lembro o nome, com personagens que pulavam dez metros) foram a base do D&D 3ª edição.



Em outras palavras:

Desde o começo, D&D dava diferentes opções de fantasias, sejam medievais e orientais, e você decidiu afirmar que ele esta se orientalizando porque...Ele...Dá...Opções.
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Mensagempor Lumine Miyavi em 31 Ago 2007, 21:48

Cara, o que tem de ruim em apresentar opções pra pessoas que gostam de coisas orientais? Se você não gosta, pena, problema é seu, ignore e a vida segue adiante.

Se gosta, ponto pra você. Não existe isso de "ah, mas assim é demais", "tinha que ser assado", ou "antigamente não era assim!".

O mundo muda, e tudo muda com ele. É uma questão de se adaptar com ele ou ficar pra trás na nostalgia e não reclamar com quem está acompanhando e não concorda com você.


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Nota: Cara, eu devia ser moderador. XD
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Mensagempor Agnelo em 31 Ago 2007, 21:50

Lumine Miya escreveu:Nota: Cara, eu devia ser moderador. XD


Campanha Lumine para moderador agora :banger:

Vai lá o do siso :bwaha:
Eu amo você. Você é meu único filho e tenho orgulho de você. Você trouxe à sua mãe e a mim mais alegria do que eu achei que houvesse. Seja bom pra ela e cuide bem dela.

Seja um dos mocinhos. Você tem que ser como John Wayne: Não aguente merda de nenhum idiota e julgue as pessoas pelo que elas são, não pela aparência.

E faça a coisa certa. Você tem que ser um dos mocinhos: Porque já existem Bandidos demais.
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Mensagempor Lumine Miyavi em 31 Ago 2007, 21:52

O siso tá aqui em cima do monitor, Locke! Só não tiro foto porque é nojento. :bwaha:
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Por que a dificuldade em assumir as fontes?

Mensagempor AKImeru em 31 Ago 2007, 21:53

Lumine Miya escreveu:Cara, o que tem de ruim em apresentar opções pra pessoas que gostam de coisas orientais? Se você não gosta, pena, problema é seu, ignore e a vida segue adiante.

Se gosta, ponto pra você. Não existe isso de "ah, mas assim é demais", "tinha que ser assado", ou "antigamente não era assim!".

O mundo muda, e tudo muda com ele. É uma questão de se adaptar com ele ou ficar pra trás na nostalgia e não reclamar com quem está acompanhando e não concorda com você.


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Nota: Cara, eu devia ser moderador. XD


Hm faz sentido. Vendo por esse prisma, é bem paulpavel o fato que a Fantasia Medieval evolui muito e deixou de ser algo tolkiano. Acredito que o que mudou não foi o D&D, foi o conceito de fantasia medieval, afinal.
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Por que a dificuldade em assumir as fontes?

Mensagempor Madrüga em 31 Ago 2007, 22:01

O Silva criticou justamente a atitude do fã de "cultura oriental" que teima em não ver aspectos de cultura oriental invadindo um conceito de fantasia medieval tradicionalmente europeu. O Oda fez o favor de demonstrar como o fã é teimoso e irredutível, apelando para absurdos e provocações para defender uma questão natimorta. É óbvio que essa influência ocorreu. Não tira o mérito de ninguém, mas um tipo de abordagem tipicamente européia agora tem ninjas.

A fantasia medieval não "evoluiu" para abarcar coisas orientais. Ela continua lá, sendo tipicamente européia (e, no máximo, com elementos árabes e norte-africanos). O D&D é que passou a adotar uma abordagem "pastiche", em que vale tudo.
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Por que a dificuldade em assumir as fontes?

Mensagempor Lumine Miyavi em 31 Ago 2007, 22:09

Como diria o Seu Madruga (original), "A culpa é dos Energéticos!".

Sei lá, Madruguette... xD

Não tira o mérito de ninguém, mas um tipo de abordagem tipicamente européia agora tem ninjas.


E em certos animes, Ninjas Pré-Adolescentes-com-Encosto-Dentro-Do-Umbigo-ou Ninjas Pré-Adolescentes-Emos-Com-Mutações-Genéticas-nas-Pupílas. Quem sabe do que eu tou falando reconhece na hora, mas...

Não é uma questão de gosto, aliada ao excesso de informações, simplesmente? Hoje o fã de fantasia medieval, graças ao advento da "TEH INTERNETS" sabe que existiram coisas como gentis cavaleiros europeus, tanto quanto corsários, samurais, sheiks, wuxia e whatever?

O problema não é reclamar pelo excesso, mas saber filtrar sem atacar quem gosta. Pessoalmente eu adoro fantasia medieval, mas eu não gosto das obras de Tolkien. Nunca ataquei ninguem diretamente por isso, a não ser os elfos como raça em D&D (alias, eu li os livros de SdA, o Hobbit e o Silmarillion, pensando que ia melhorar no se eu conhecesse tudo; minha opinião, é uma chatura só, ainda mais sabendo de tudo :p).
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Por que a dificuldade em assumir as fontes?

Mensagempor AKImeru em 31 Ago 2007, 22:10

Seu_Madruga escreveu:O Silva criticou justamente a atitude do fã de "cultura oriental" que teima em não ver aspectos de cultura oriental invadindo um conceito de fantasia medieval tradicionalmente europeu. O Oda fez o favor de demonstrar como o fã é teimoso e irredutível, apelando para absurdos e provocações para defender uma questão natimorta. É óbvio que essa influência ocorreu. Não tira o mérito de ninguém, mas um tipo de abordagem tipicamente européia agora tem ninjas.

A fantasia medieval não "evoluiu" para abarcar coisas orientais. Ela continua lá, sendo tipicamente européia (e, no máximo, com elementos árabes e norte-africanos). O D&D é que passou a adotar uma abordagem "pastiche", em que vale tudo.



E no final, você falou o que eu estou repetindo, que D&D adotou uma postura multi cultural :p.

E eu respondi no mesmo tom.

O problema não é reclamar pelo excesso, mas saber filtrar sem atacar quem gosta. Pessoalmente eu adoro fantasia medieval, mas eu não gosto das obras de Tolkien. Nunca ataquei ninguem diretamente por isso, a não ser os elfos como raça em D&D (alias, eu li os livros de SdA, o Hobbit e o Silmarillion, pensando que ia melhorar no se eu conhecesse tudo; minha opinião, é uma chatura só, ainda mais sabendo de tudo :p).


Eu aprovo esse post.
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