XP- Distribuição e equilíbrio.

[arghsupremo]

Eu já testei de tudo, nas minhas mesas de D&D, sempre com o mesmo grupo. Atualmente eu aboli o XP 100%. Eu defino a velocidade com que eu espero que os jogadores evoluam e digo quando eles passaram de nível. É funcional.

Para mim, é a melhor maneira.

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Eu achava muito cômico o sistema de WoD antigo. Eu tinha um mestre que fazia aquelas perguntas sobre XP:

- Então, Nexus Style, o que aprendeste nesta sessão?
- Aprendi a nunca me meter com lobisomens, narrador.
- XP pra ti.

Descambava para o ridículo. Pessoas que aprenderam a abrir portas e coisas repetidas que gerações de personagens sempre aprendiam.

Eu lembro a cara de espanto quando uma vez ele me perguntou e eu disse "Nada".

Também não ganhei XP.

[Lumine Miyavi]

Citando DAEMON.

As notas de 0 a 10
O sistema de passagem de nível funciona da seguinte maneira: ao final de cada Aventura (e não de cada sessão de jogo) o
Mestre deve se fazer este pequeno questionário a respeito de cada Jogador:

• 1- O Jogador fez um bom Roleplay?
• 2- O Jogador colaborou para a união do grupo?
• 3- Os objetivos da Aventura foram atingidos?
• 4- O Personagem ou o Jogador aprendeu alguma coisa?
• 5- O Personagem foi heróico?

Com base nessas perguntas, o Mestre deve dar uma nota de 0 a 2 em cada pergunta para cada Personagem, que será somada aos seus Pontos de Experiência. Uma nota 2 significa uma atuação excepcional no quesito analisado, enquanto uma nota 0 representa uma participação muito fraca. O máximo que um Personagem pode ganhar em uma Aventura é 10 pontos e o mínimo é 0.

A mais horrível pra mim são a 1 e 4, já que o jogador é analisado, ao invés do seu personagem.

[joao-aragorn]

Un, vários pontos de vista interessantes.
Eu tendo a dar XP padrão, de fato, mas estava numa discussão com o outro Mestre e ele anda penalizando por metajogo e etcs. Eu discordo em grande parte dessa abordagem, mas punir In-Game por metajogo parece meio estranho, pra mim.
O Ponto Heróico de M&M é similar ao "Drama Dice" de 7th Sea, que recompensa por ser heróico/ousado/estiloso , com o diferencial que você ganha ponto heróico por ter se ferrado em M&M , e acho esse conceito bastante interessante.
É, acho que vou apelar pra um papo mais simpático e didático com os jogadores, até pra evitar colocar competitividade nesse sentido.

Agradeço pela opinião, povo ^^.

[Lumine Miyavi]

João Equino, depende do quão "tenso" é o metajogo. Dá um exemplo aí, cabrão.

[joao-aragorn]

Agradecido pelo Equino, Lumine =P

A, chega a níveis inacreditáveis, jogador cogita pedir ajuda pra NPC totalmente desconhecido pelo mesmo, pra resolver algo que nem deveria saber a respeito =P.

E esse é associado, no grupo, ao complexo -apelidado pelo mestre/players mais antigos- de "Stick Figure" , aquele personagem que não apssa de um amontoado de números sem personalidade.

[Lumine Miyavi]

Mas você não explicou lhufas.

Pode ser mais específico, cara, não tem pró, MESMO. Eu quero saber :3

[Youkai X]

cara, XP individual sempre é uma situação irritante. E é irritante fazer também o uso de XP aos moldes padrão de D&D, quando o grupo tende a se separar várias vezes e depois tu ter que criar sessões inteiras pra equalizar XP dos personagens "atrasados". Depois larguei disso e passei a distribuir XP de outra maneira.

E pra premiar boa interpretação tem sistemas melhores, como o uso dos pontos heróicos de Mutants & Masterminds, drama dice do 7th Sea ou o que eu uso atualmente, os Pontos Narrativos do Tio Nitro

[Ken-Ohki]

Agradecido pelo Equino, Lumine =P

A, chega a níveis inacreditáveis, jogador cogita pedir ajuda pra NPC totalmente desconhecido pelo mesmo, pra resolver algo que nem deveria saber a respeito =P.

E esse é associado, no grupo, ao complexo -apelidado pelo mestre/players mais antigos- de "Stick Figure" , aquele personagem que não apssa de um amontoado de números sem personalidade.

Acho que eu entendi. João, me corrija se estiver errado:

Exemplo:

Mestre cita alguns dados futuros: Então grupo, no fim da aventura vai ter um dragão que eu criei que só pode ser derrotado com uma espada encantada. Mais ou menos no meio da aventura vocês vão conhecer ele e tals, mas vou deixar pra contar mais na hora.
Jogador 1: Parece ser legal!
Jogador 2: O que nós vamos fazer?
Mestre voltando a narrar: Vocês chegam em uma vila. Ela parece deserta, salvo por um vulto de um senhor, não muito idoso, que mantém um bom porte físico, como se tivesse sido um grande guerreiro no passado.
Jogador 2: Corro para falar com esse senhor: "Oi senhor, essa arma é mágica?"
NPC: Sim, meu jovem. Ela é muito especial, representa uma grand--
Jogador 2: Ajuda a gente a matar um dragão? É que ele só pode morrer por uma espada mágica!
Mestre fora do jogo: Ei!, fica quieto, você não sabe nada sobre o dragão ainda.

[Youkai X]

Aí a culpa é do mestre, que fica dando spoiler da aventura descaradamente.

[Iuri]

Há várias situações que o metajogo aparece (ou pelo menos se torna possível de aparecer) sem que o mestre dê mancada. Uma maldição que o mestre tirou de algum livro, por exemplo, que o jogador já tinha lido, sabe o procedimento para se "desamaldiçoar" e vai atrás disso, mesmo que o personagem não saiba. Acho que a punição in-game é uma boa nestes casos sim... por exemplo, deixa o cara se matar conseguindo preparar um ritual lá... e não funciona. Na verdade a forma de tirar a maldição é algo totalmente diferente, algo que o mestre inventa na hora. Viu uma hidra e já saiu tacando fogo nela? O personagem tem como saber que é assim que se mata hidra? Não? Então, infelizmente ESSA hidra só pode ser morta com dano elétrico... o unico efeito do fogo é regenerar ela.

[ProxAlestorm]

Particularmente, achei interessante a ideia do livro do mestre de D&D 4ed. sobre xp bacana e estou pretendendo usá-la em minha primeira aventura, que por acaso teve sua primeira seção apenas com o processo de criação de personagens hehehe. O livro sugere que os personagens passem de nível numa contagem entre 8 a 10 encontros, podendo-se desconsiderar destes, encontros muito fáceis ou até mesmo considerar encontros muito difíceis como 2 ou até 3 nesta contagem. O que vocês acham pessoal? Na minha opinião é muito chato deixar a xp em números.

[Iuri]

Mas subir um nivel a cada 8 ou 10 encontros é justamente o que acontece se você fosse distribui o valor tabelado de XP destes encontros (considerando que tu vá manter os encontros no nível do grupo e 20% dos encontros alguns niveis acima)

[ProxAlestorm]

Mas subir um nivel a cada 8 ou 10 encontros é justamente o que acontece se você fosse distribui o valor tabelado de XP destes encontros (considerando que tu vá manter os encontros no nível do grupo e 20% dos encontros alguns niveis acima)

Bem, mas fica mais fácil de contar assim hehe.

[joao-aragorn]

É, Ken-Ohki, é bem esse o espírito.

Enfim, por essas questões eu smepre preferi amnter a distirbuição de XP meio informal, os perosnagens vao evoluindo conforme fizer sentido no contexto, ams recentemente eme deparei com jogadores "cobrando" XP ao fim de cada sessão.
Achei a posição extreamamente incômoda, uam vez que eles pareciam não se contentar enquanto não recebessem XP, talvez pelo hábito desses jogadores de jogar muito MMORPG (Many Man Online Roleplaying Girls) e terem desenvolvido uam certa "obsessão por evoluir rápido".

Ando ponderando bastante a respeito do melhor modo de evolução sme nninguém se sentir depreciado e não rolar competição.

[MagoCego]

Sempre dou xp por inimigo derrotado (para quem participou do combate), ação super-heróica que salvou o grupo (esse acaba sendo individual e raro, já que normalmente causa a morte do personagem) e sucesso da missão.

No final das contas, 99%* das vezes todos recebem a mesma quantidade de xp. (Menos quando o personagem tem um bônus de 10% no ganho de xp, por que eu gosto de mestrar é AD&D...)

*dado irreal