por Torneco em 11 Jan 2011, 20:39
Acho quye uma coisa (ou duas) que ninguém levou em conta até o momento, pelo menos no caso de FR e outros cenários mais clássicos, é o fato de existirem antagonistas e vilões prontos para dominar o mundo a qualquer momento. Por exemplo, imagino que Elminster e outros magos poderosos do cenário adorariam ter tempo livre pra ajudar as pessoas, criar novas maneiras de fazer as coisas a ponto de que a vida se torne mais fácil. Mas ele tem que ficar de vigilia o tempo todo, buscando ameaças e sinais de planos de seres malígnos e tomar a medida necessária.
Acho que nisso acaba sendo igual as histórias em quadrinhos. O Reed Richards não cria nenhuma tecnologia em massa nova porque o Dr Doom ou o Galactus aparecem o tempo todo para atrapalhar a vida dele. E coisas desse tipo. No caso de Eberron a situação é um pouco diferente, nunca houve cataclismas enormes, magos poderosos overlords, interferência divina direta e coisas do tipo, pelo menos na época de Khorvaire, que atrasassem o desenvolvimento da cultura do cenário, no máximo umas guerras internas, umas marcas aberrantes e um ou outro demônio.
Acho que um dos maiores diferênciais que podemos ter entre os cenários de fantasia e o nosso mundo é a existência de heróis e vilões, que vivem de certa forma separados da sociedade, pois um anula os feitos do outro, e sobra apenas a população média, que não tem uma fração desses poderes.
Além disso, o termo fantasia medieval é pra lá de ultrapassado. A anos os cenários fantasia deixaram de ser medievais para serem só fantasia, então, não adianta tentar aplicar uma lógica medieval para um mundo onde todas as regras são diferentes.
Quanto ao equilíbrio de poder, eu imagino que, partindo-se do princípio onde um guerreiro muito bom e um mago muito bom sejam equivalentes de certa forma, a magia embora muito versátil ainda é importante a existência de exércitos. E por mais que um grupo de aventureiros seja poderoso, um grande exército bem estruturado ainda é mais, sem contar que um regente deverá ter um bom número de espiões e assassinos, além de um mago conselheiro.
Bem, por enquanto é isso que eu pensei, depois posto alguma coisa a mais.
Outra coisa que temos que pensar é como se dá o processo de desenvolvimento da magia nos cenários.