Tava fuçando aqui nos meus cadernos e achei minhas anotações do bez-shinal, o idioma oficial de Daguna, das Terras Sagradas. Tem poquíssima coisa, e lembro que desenvolvi ele quando estava lendo sobre o
Na'vi -- aliás, recomendo dar uma olhada nos arquivos desse idioma, porque eles podem ajudar bastante na hora de pensar em coisas diferentes.
Fiz duas frases com o que eu tinha aqui:
Sprivodina Avkasarrit nralo Snegsaraf nfelo.
Os privodnaha vieram de Avkhass e foram a Snegsara.Literalmente: Privodnaha [de Avkhass] vir[passado] [para Snegsara] ir[passado].
O idioma faz o plural no começo das palavras, com S- ou SV-, e a ordem é meio livre; normalmente os verbos ficam pro final, e tem muitos, muitos afixos. Como -RRIT e -F, que são locativos (de e para, respectivamente).
A conjugação modifica o verbo apenas no passado e no futuro. No presente, ele é usado no infinitivo. Os dois verbos ali (vir e ir) são, respectivamente, NRA e NFEI. O passado é feito com o sufixo -O, e a forma perfeita é feita com -L-, portanto ficando -LO.
Daguneg svatra eli va.
Belas são as terras de Daguna.Literalmente: [de Daguna] terras bonito ser.
Não há artigos (até onde eu me lembro
), e os verbos são alterados apenas por tempo, não por pessoas. Normalmente, os adjetivos são colocados antes do sujeito quando este é uma pessoa, e depois quando é qualquer outra coisa.
O sistema de escrita do bez-shinal foi baseado no sânscrito e no hiragana (wat). Cada símbolo representa uma sílaba pura (BA, TA, KE, etc), e quando ele fica "vazio", isto é, sem vogal, recebe dois pontos para indicar isso. Como em
sprivodina, lá em cima: os dois primeiros símbolos são, sem os pontos, SI e PI.
Outro diacrítico é aquele que parece um til, em
nralo e
nfelo. Ele representa nasalização, portanto, sem ele as palavras seriam apenas
ralo e
felo.
Preciso trabalhar mais nessas coisas.