Spell RPG

Alguém aqui já criou um idioma para uma ambientação? Estou tentando dar os primeiros passos nisso, e gostaria de umas dicas de alguém que já o fez.

Faça uma visita à Language Creation Society (Em especial no Kit de Criação de Línguas, já vertido à Língua de Camões) e perca muito do seu tempo da sua preciosa existência em um detalhe irrelevante para cenário de RPG.

Não queria criar uma linguagem inteira, e sim algumas palavras para poder nomear certas localizações do meu mundo. ^^

Ah Metal, nomear localizações do mundo é perder tempo de sua preciosa existência e detalhe irrelevante em cenários de rpg. Faça o seguinte, pegue a localização mais próxima e nomeie de "aqui", e as outras de "ali", "acá", "lá" e "acolá" e pronto. O que importa é a tal da "jogabilidade", o resto é resto.

Sério agora. Excelente idéia e excelente link, Elven!

Eu uso mesmo essa lógica de "aqui" e "ali". Quando o cara tem tempo limitado para planejar as sessões eu prefiro deixar de lado detalhes como nomes do que, por exemplo, design das dungeons (no grupo atual chegou ao cumulo de ter uma NPC chamada "Filha do Chefe" ).

Mas se tu tem tempo e disposição eu acho legal deixar nomes de localidades com uma sonoridade mais homogenea sem parecer um idioma alienigena (mas perceba que montar um idioma não é a unica forma de se conseguir isso -é apenas a mais complexa-).

Elven Paladin escreveu:Faça uma visita à Language Creation Society (Em especial no Kit de Criação de Línguas, já vertido à Língua de Camões) e perca muito do seu tempo da sua preciosa existência em um detalhe irrelevante para cenário de RPG.

.....Caralho. Nerdgasmo.

Pô, gente, o Kit de Construção de Línguas é mais velho que andar pra frente.
Em que internet vocês estavam?

Eu sempre adorei criar idiomas, mas gosto ainda mais de inventar sistemas de escrita. Pra isso o Omniglot é uma maravilha, e ajuda bastante.

Qualquer hora dessas eu coloco umas gramáticas que eu remendei, aqui.

O SIlva zoou, mas numa one-shot em umas férias muito distantes, eu mestrei uma aventura urbana em que os personagens moravam na Cidade, às vezes iam até a Cidade Vizinha, ambas ficavam no Estado. E foi muito legal, acabou virando umas das características da aventura.

Tipo desenho animado de sábado de manhã, onde os pais do principal são Pai e Mãe, e afins.

Iuri escreveu:Eu uso mesmo essa lógica de "aqui" e "ali". Quando o cara tem tempo limitado para planejar as sessões eu prefiro deixar de lado detalhes como nomes do que, por exemplo, design das dungeons (no grupo atual chegou ao cumulo de ter uma NPC chamada "Filha do Chefe" ).

Numa das primeiras aventuras que eu mestrei, todos os NPCs tinha nomes oriundos de produtos ricos em gluten. Princesa Maria, Barão Bauducco, o condado de biscoitópolis.

Sei que vou ser taxado de Silva, mas no geral odeio esse tipo de solução descarada. Ela quebra minha imersão e conseqüentemente compromete minha diversão. Só consigo curtir quando a proposta de jogo é propositalmente tosca.

Youkai, você concorda comigo em quase tudo. Não deixe a manada te intimidar. Seja homem, porra.

Para criar nomes, eu enrolo a língua, falo alguma coisa e tiro o que sair.

Sério

Silva escreveu:Youkai, você concorda comigo em quase tudo. Não deixe a manada te intimidar. Seja homem, porra.

Pedir para o Yuka ser homem? Sacanagem.

Deixa eu perguntar: quando (se) vocês imaginam as cenas de conversa, etc., a língua "comum" dos D&Ds toma forma de algum outro idioma que não o Português?
Porque ao mesmo tempo que eu não imagino outra língua - porque Português é a linguagem da mesa, afinal -, não sei se fico consciente de que estamos falando Português como Comum.

Não sei se me fiz entender.