Pra um rpg de mesa de Ultima ser interessante teria que ter no mínimo a presença do Codex / Virtudes, que é a coisa mais icônica do cenário. E isso tinha que ter alguma influencia dentro do jogo, provavelmente a nivel mecânico. Poderia ser desde algo bem simples, como o alignment de D&D, a algo mais elaborado como as virtudes de Pendragon.
E pra isso fazer sentido a timeline tinha que ser pós-Ultima 3. Aí a dúvida seria: pós-Guardião ou pré-Guardião ? A princípio eu acho que pré-Guardião seria mais interessante. E talvez até pré-avatar, com o Lord British tendo acabado de exaltar o sistema das virtudes e lançar o desafio em busca do avatar (que os próprios almejariam e talvez até alcançariam? ). Outro ponto legal de ambientar seria logo após a trilogia das virtudes (4, 5 e 6) porém imediatamente antes do Ultima 7, com o Avatar tendo partido ha muito tempo, (e se tornando uma lenda) e a Fellowship em seu início, já começando a angariar seguidores e a ofuscar o sistema de virtudes. Acho que esse ponto na estória é o que daria mais "substância" ao cenário, em termos de facções, raças, conflitos, etc.
Quanto ao sistema, poderia ser algo bem simples, talvez até o próprio do Ultima Online, que por sua vez já é uma versão mais elaborada dos anteriores: 4 atributos (Int, Dex, Str, Mgc), e várias Skills. A forma de ganhar experiência poderia também seguir o Ultima Online - quanto mais usa uma skill, melhor fica. E por cima disso teriamos a já citada mecânica das virtudes, que mapearia o progresso dos personagens nas 8 virtudes do avatar e recompensaria aqueles que atingissem altos níveis nestas.
Agora imagine um jogo desses vindo num box de luxo com um Ankh de metal na capa, com ilustrações de primeira, e um mapa artesanal de pano mostrando toda a Britânia!