Existem vários glossários na internet. Mas não como esse. Esse diz o que você Precisa saber, direto e reto, vindo de ninguém mais ninguém menos que Vincer(tm), também conhecido como eu, e com a ajuda de spellianos igualmente sábios(-n).
É só o começo. Mais virá. Contribua e adicione, ajude o hobby espalhando conhecimento realmente valioso!
GLOSSÁRIO do RPG - o definitivo
RPG ou JIP: Jogo de interpretação de papéis, roleplaying game ou fisioterapia. É uma atividade intensa onde nerds se reúnem rolando dados, falando engraçado e supostamente interpretando personagens enquanto fingem matar monstros e criar uma história. O objetivo é ter a razão, convencer os demais que sua interpretação é a certa(das regras), acumular recursos e acrescentar números à ficha(aumentar o poder).
Jogador: Aquele que sofre nas mãos do mestre(narrador). Provavelmente você se entrar no hobby. É quem rola os dados sem poder roubar, que controlam um ou mais personagens(e suas fichas).
Narrador: termo novo para mestre, é alguém que gerencia toda a bagunça. É a prática de trabalhar feito um condenado sem ser reconhecido e ainda se divertir com isso(que nem sempre acontece). Recompensada por poder quebrar as regras, falar mais vozes engraçadas e contar mais histórias. Pode ser sinônimo de tirano.
Mestre: Versão mais antiga do narrador, que prefere mandar mais no jogo.
DM ou Dungeon Master: Versão ainda mais antiga e obscura do narrador, relíquias de eras passadas provavelmente barbadas que sabem todo esse glossário de cor. Diferente dos demais narradores, tendem a confabular para a derrota dos jogadores. Quase sempre têm o rosto oculto pelo chamado 'escudo do mestre'.
Dados: não importa a forma ou quais, são os objetos de adoração dos rpgistas: deidificados e temidos. O propósito do jogo é principalmente rolá-los, mas rolá-los quase sempre envolve frustração e muita superstição. Quase sempre rolar mais dados, maiores e com maiores números é o objetivo do jogo. Reza a lenda, quanto mais intensamente sacudi-los e mais forte jogá-los, melhor; É papel dos jogadores resgatar os dados lançados.
Ficha: a principal atividade do jogo, um terço das sessões costuma ser dedicado a rabiscá-las, apagá-las e rabiscá-las de novo. Todo mundo tem a sua, o narrador têm muitas mais. Elas supostamente descrevem os personagens, mas de verdade descrevem como você pode rolar dados e matar coisas ou conseguir vencer as artimanhas do narrador. As fichas com mais folhas grampeadas quase sempre são as dos personagens quebrados que podem dominar o jogo melhor que os demais. Fazer fichas pode ser sinônimo de masoquismo. Perder no jogo geralmente envolve fazer outra, o que costuma ser punição o suficiente.
Escudo do Mestre: Duas ou mais folhas grossas de papel que formam uma 'parede' sobre a mesa de jogo, pertencente ao narrador. Servem para ocultar as expressões maléficas do mestre, impedindo que os jogadores percebam o que está por vir até ser tarde demais.
Personagem: alter egos dos participantes, com um nome, ficha, talvez uma história e supostamente com personalidade própria. Em jogos de fantasia têm nomes estranhos e tendem a ser híbridos. Nos demais tendem a andar de sobretudo.
PC ou PJ: Player character/Personagem Jogador, personagens com os dias contados que pertencem aos jogadores.
NPC ou PDM: Non-Player Character/Personagem do Mestre; são os personagens que só morrem se o mestre quiser, controlados por eles. Alguns, teoricamente npcs, agem como PJs.
Sistema: Determina quantos dados, quantas fichas e quanto trabalho se tem na mesa. Se dividem em Populares e Não-populares, sinônimo de D&D ou Não-D&D. A principal função deles é servir como times no futebol: cada participante torce para um, e a maior atividade não-rpg que rpgistas fazem junto é passar horas em debates calorosos sobre qual é o melhor. Não são essenciais ao jogo e tendem a interromper a história.
Edição: A alma do hobby está em debater com os participantes, e edições servem para que torcedores do mesmo time(digo, sistema) também possam discutir entre sí.
Regras: Argumentos para fazer algo ou melhorar o personagem. Nas mãos do narrador, ferramentas para limitar os jogadores. São alegóricas: normalmente ignoradas ou subvertidas, o que vale é a argumentação ou o volume de voz.
Cenário: a parte do jogo onde tem história, não realmente necessários no jogo. Se o jogo usa um cenário, ele define o tema(o que os participantes fingem fazer). Em geral servem para delimitar o que você pode escrever na ficha ou não. A maioria dos jogadores ignora essa parte enquanto os narradores se enfiam em livros sobre o assunto. Alguns jogadores consideram parte da diversão contrariar o cenário.
PV(s): Pontos de vida, comuns na maioria dos sistemas, são parte dos objetivos do jogo: tirar o dos demais personagens e manter os seus. Preferencialmente poupar tirar os pvs de personagens dos seus colegas. Quando acabam você é punido fazendo uma nova ficha.
D&D: Dungeons & Dragons. Sistema a ser evitado a qualquer custo. Outros glossários e jogadores vão falar diferente, não acredite neles! Todos ficam irritados por terem caído nessa armadilha e querem que outros caíam também; não se deixe enganar!!
GURPS: Não tenten entender a sigla, quase ninguém sabe o que é, relíquia do passado falecida. Sistema avançado de rpg; avançado no sentido de que apenas nerds de nível mais alto(que gostam mais de calculadoras) torcem. (RIP: 1986-2004)
M&M, W&W, X&Y: Quaisquer duas letras separadas por '&'. São todos sub-times(sistemas) do D&D, normalmente envolvendo menos folhas e menos dragões.
Turno: sua vez de jogar no momento mais importante do jogo: matar. Sempre duram menos do que você gostaria.
Rodada: Quanto tempo você tem para fazer outra coisa, até chegar no seu turno. Hora de comer salgadinho, ir jogar outra coisa ou dormir sobre a mesa.
Experiência(XP): Recurso. Isso significa que o objetivo é pegar o máximo que puder, em geral matando.
THAC0: código usado pelos mais terríveis e maléficos rpgistas. Se ouvir ou ler esse código em alguma discussão, se afaste.
Storyteller: Sistema usado em jogos com vampiros, monstros diversos e muito sobretudo regado a tiros e batalhas sobrenaturais onde rolam muitos dados. Chamado de interpretativo.
D4, D6, D10...: Tipos de dados, quanto maior melhor. O sistema D20/D&D é considerado o melhor por usar um dos maiores dados; Sistemas com d100 só não são melhores porque o dado demora a parar de rolar. Alguns dizem que 2d10 fazem 1d100, mas aí são dois dados pequenos e não um grande, e perde a graça.
Indie: jogos não D&D que costumam rolar menos dados, usar menos papel e talvez por isso vendam menos.
Oldschool: jogos ao estilo antigo onde os jogadores tentam vencer o DM.
House Rule: remendos que os mestres fazem nos sistemas.
Homebrew: significa que o narrador é autor do sistema/cenário/jogo... enfim, significa que ele manda naquilo tudo e pode roubar descaradamente porque ninguém mais entende o jogo como ele.
Jogador: Aquele que sofre nas mãos do mestre(narrador). Provavelmente você se entrar no hobby. É quem rola os dados sem poder roubar, que controlam um ou mais personagens(e suas fichas).
Narrador: termo novo para mestre, é alguém que gerencia toda a bagunça. É a prática de trabalhar feito um condenado sem ser reconhecido e ainda se divertir com isso(que nem sempre acontece). Recompensada por poder quebrar as regras, falar mais vozes engraçadas e contar mais histórias. Pode ser sinônimo de tirano.
Mestre: Versão mais antiga do narrador, que prefere mandar mais no jogo.
DM ou Dungeon Master: Versão ainda mais antiga e obscura do narrador, relíquias de eras passadas provavelmente barbadas que sabem todo esse glossário de cor. Diferente dos demais narradores, tendem a confabular para a derrota dos jogadores. Quase sempre têm o rosto oculto pelo chamado 'escudo do mestre'.
Dados: não importa a forma ou quais, são os objetos de adoração dos rpgistas: deidificados e temidos. O propósito do jogo é principalmente rolá-los, mas rolá-los quase sempre envolve frustração e muita superstição. Quase sempre rolar mais dados, maiores e com maiores números é o objetivo do jogo. Reza a lenda, quanto mais intensamente sacudi-los e mais forte jogá-los, melhor; É papel dos jogadores resgatar os dados lançados.
Ficha: a principal atividade do jogo, um terço das sessões costuma ser dedicado a rabiscá-las, apagá-las e rabiscá-las de novo. Todo mundo tem a sua, o narrador têm muitas mais. Elas supostamente descrevem os personagens, mas de verdade descrevem como você pode rolar dados e matar coisas ou conseguir vencer as artimanhas do narrador. As fichas com mais folhas grampeadas quase sempre são as dos personagens quebrados que podem dominar o jogo melhor que os demais. Fazer fichas pode ser sinônimo de masoquismo. Perder no jogo geralmente envolve fazer outra, o que costuma ser punição o suficiente.
Escudo do Mestre: Duas ou mais folhas grossas de papel que formam uma 'parede' sobre a mesa de jogo, pertencente ao narrador. Servem para ocultar as expressões maléficas do mestre, impedindo que os jogadores percebam o que está por vir até ser tarde demais.
Personagem: alter egos dos participantes, com um nome, ficha, talvez uma história e supostamente com personalidade própria. Em jogos de fantasia têm nomes estranhos e tendem a ser híbridos. Nos demais tendem a andar de sobretudo.
PC ou PJ: Player character/Personagem Jogador, personagens com os dias contados que pertencem aos jogadores.
NPC ou PDM: Non-Player Character/Personagem do Mestre; são os personagens que só morrem se o mestre quiser, controlados por eles. Alguns, teoricamente npcs, agem como PJs.
Sistema: Determina quantos dados, quantas fichas e quanto trabalho se tem na mesa. Se dividem em Populares e Não-populares, sinônimo de D&D ou Não-D&D. A principal função deles é servir como times no futebol: cada participante torce para um, e a maior atividade não-rpg que rpgistas fazem junto é passar horas em debates calorosos sobre qual é o melhor. Não são essenciais ao jogo e tendem a interromper a história.
Edição: A alma do hobby está em debater com os participantes, e edições servem para que torcedores do mesmo time(digo, sistema) também possam discutir entre sí.
Regras: Argumentos para fazer algo ou melhorar o personagem. Nas mãos do narrador, ferramentas para limitar os jogadores. São alegóricas: normalmente ignoradas ou subvertidas, o que vale é a argumentação ou o volume de voz.
Cenário: a parte do jogo onde tem história, não realmente necessários no jogo. Se o jogo usa um cenário, ele define o tema(o que os participantes fingem fazer). Em geral servem para delimitar o que você pode escrever na ficha ou não. A maioria dos jogadores ignora essa parte enquanto os narradores se enfiam em livros sobre o assunto. Alguns jogadores consideram parte da diversão contrariar o cenário.
PV(s): Pontos de vida, comuns na maioria dos sistemas, são parte dos objetivos do jogo: tirar o dos demais personagens e manter os seus. Preferencialmente poupar tirar os pvs de personagens dos seus colegas. Quando acabam você é punido fazendo uma nova ficha.
D&D: Dungeons & Dragons. Sistema a ser evitado a qualquer custo. Outros glossários e jogadores vão falar diferente, não acredite neles! Todos ficam irritados por terem caído nessa armadilha e querem que outros caíam também; não se deixe enganar!!
GURPS: Não tenten entender a sigla, quase ninguém sabe o que é, relíquia do passado falecida. Sistema avançado de rpg; avançado no sentido de que apenas nerds de nível mais alto(que gostam mais de calculadoras) torcem. (RIP: 1986-2004)
M&M, W&W, X&Y: Quaisquer duas letras separadas por '&'. São todos sub-times(sistemas) do D&D, normalmente envolvendo menos folhas e menos dragões.
Turno: sua vez de jogar no momento mais importante do jogo: matar. Sempre duram menos do que você gostaria.
Rodada: Quanto tempo você tem para fazer outra coisa, até chegar no seu turno. Hora de comer salgadinho, ir jogar outra coisa ou dormir sobre a mesa.
Experiência(XP): Recurso. Isso significa que o objetivo é pegar o máximo que puder, em geral matando.
THAC0: código usado pelos mais terríveis e maléficos rpgistas. Se ouvir ou ler esse código em alguma discussão, se afaste.
Storyteller: Sistema usado em jogos com vampiros, monstros diversos e muito sobretudo regado a tiros e batalhas sobrenaturais onde rolam muitos dados. Chamado de interpretativo.
D4, D6, D10...: Tipos de dados, quanto maior melhor. O sistema D20/D&D é considerado o melhor por usar um dos maiores dados; Sistemas com d100 só não são melhores porque o dado demora a parar de rolar. Alguns dizem que 2d10 fazem 1d100, mas aí são dois dados pequenos e não um grande, e perde a graça.
Indie: jogos não D&D que costumam rolar menos dados, usar menos papel e talvez por isso vendam menos.
Oldschool: jogos ao estilo antigo onde os jogadores tentam vencer o DM.
House Rule: remendos que os mestres fazem nos sistemas.
Homebrew: significa que o narrador é autor do sistema/cenário/jogo... enfim, significa que ele manda naquilo tudo e pode roubar descaradamente porque ninguém mais entende o jogo como ele.
O glossário ainda será expandido, com muito mais informações úteis e sábias. Todos podem contribuir ou inserir seus próprios glossários.
Hail Spell!!!
SPOILER: EXIBIR
Se não entendeu a seriedade do tópico não posso ajudar.