GGW, Youkai e Batousai expuseram bem a diferença. Ela não importa? Deveria importar? A experiência melhoraria se os dois pesos usassem a mesma medida?
Eis então que eu venho acrescentar um polêmico participante à mesa. Ele nunca foi bem amado; em conversas por chats e fóruns sobre homebrews ele é comentado constantemente, e divide águas... Provavelmente alguns jogos já usaram essa solução, mas infelizmente eu não os conheço como exemplo...
Falo, meus caros amigos, do
"Combate" SocialParecer haver uma vertente que tenta aplicar mecânicas aproximadas das de combate ao social. Coisas como pressionar o lado oposto num debate até ele perder argumentos, acabando com seus 'pontos de argumentos' ou resistência e... bem, falamos de pseudo-pvs.
Os detalhes são menos importantes(até porque diferentes sistemas devem ter feito de forma diferente), o importante aqui é o conceito.
Eu poderia comentar o porque já vi gringos tomarem partido à favor ou contra, e o porquê é polêmica... mas deixarei em aberto para que concluam quando derem suas opiniões.Tinhamos duas visões principais, a 'oldschool'(sem rolagem) e a padrão... E agora acrescento essa curiosa 'se é para ter regras, vamos fundo'. Válida? Boa forma de aplicar o mesmo peso às duas medidas? Péssima?
Talvez porque aqui tenha muito macaco velho que joga há anos e já tem muita experiência, já rolou jogos de muitos tipos, e acabou na prática desenvolvendo seu jeito de jogar e mestrar.
Eu, por exemplo, já joguei "RP sem G" e "G com rp"; já briguei com jogadores em mesa, já joguei "Old School" e já passei por boa parte das raivas e pregos despontados de vários sistemas.
Tem razão. A experiência com certeza conta; Eu chamaria de 'o método científico', afinal, o método empírico é tão bom que persiste no mundo moderno. Experimentar todas opções, selecionar a melhor, descartar a pior... não é preciso de muito mais. Talvez... pensar em como melhorar o resultado 'aprovado'? Não ficar apenas nas soluções existentes e cogitar novas?
Nah, acho que apenas escolher entre as opções existentes(desde os anos 70) é a melhor alternativa. Só testar já basta. Não se mexe em que time de ganha... o hobby já se renova bastante(e de certo modo 'evolui') em outras áreas, as bases não precisam ser tocadas.
Não sei, aí talvez seja se limitar demais ao se prender ao NOME da coisa. É como dizer que futebol não é mais futebol porque lateral se cobra com a mão.
O Vincer concorda plenamente com você. Mesmo eu tenho de concordar. Mas se por um lado é 'estúpido' implicar com o nome, sendo que isso não importa em nada para a experiência(o hobby), por outro... isso não poderia atrapalhar um pouco quem entra no hobby?
Quem nunca explicou rpg com analogias, como 'tipo teatro, mas sem script, cada um cria seu personagem e com regras'? Nem precisamos nos prender muito nessa explicação... pense num jogador adolescente moderno, entrando porque conhecia mmorpg e ouviu falar no de mesa. Ele associa as coisas; Ele vai esperar algo com classes, magias, combos e etc, e pode se questionar porque algumas coisas diferem do mmorpg. Ele veio com uma impressão, e esperando encontrar uma coisa específica.
Esse exemplo é fácil porque ele é recente e tem surgido em debates (bem fracos eu diria), mas é um mal exemplo porque ocorre fruto de um fenômeno externo ao RPG(jogos eletrônicos). Mas ele serve para introduzir o próximo exemplo:
Alguém que ouve falar nesse tal 'Jogo de Interpretação de Papéis', onde cada um cria seu personagem e todos participam da história 'sem scripts'... e quando chega se depara com montanhas de dados e números.
O nome claramente não é um problema para quem já está no hobby. Mas ele não pode atrapalhar na primeira impressão? Sabe, aquela que dizem 'é a que fica'? Caçando em comunidades(não tenho exemplos à mão) há relatos de jogadores que tiveram uma péssima impressão do jogo numa primeira experiência, e só entraram no hobby por insistir. Péssimos DMs à parte, o principal fator são 'expectativas não alcançadas'. Julgar o rpg pelo rótulo, nesses casos, não seria um problema?
Por exemplo, eu joguei Vampiro certa vez em um grupo que prezava muito a interpretação. Sou capaz de jurar que jogamos por mais de cinco horas sem fazer nenhuma rolagem. Eu estava morrendo de tédio, QUERENDO uma situação de ação ou combate ou qualquer coisa assim. Até uma rolagem social que fosse, simplesmente para justificar o trabalho que eu tive de fazer a ficha.
Particularmente, concordo. Eu mudei meu modo de narrar para incluir mais rolagens esporádicas justamente porque a falta '*total* delas me incomoda. Demais ou frequentes me cansam, mas nenhuma? Igualmente horrível.
(vincer)
Entendo ambos. E os que se chamam 'roleplayers' idem. Acho que todos concordam que as duas partes(dados e roleplay) são essenciais.
Vou deixar uma questão... diferente.
Talvez o nome RPG seja perfeito para o hobby não por ser o foco dele... mas por ser o objetivo almejado por todos. Não é curioso jogadores que prefiram 'rolar sem nada mais' buscarem o rpg ao invés de... bem, um wargame(e existem uns específicos para 'personagens' e grupos pequenos)? O que faz esses jogadores insistirem especificadamente no RPG, se deixam o roleplay de lado? De igual modo, os que se clamam 'true roleplayers' ao ponto de tomar birra de certas regras e sistemas, igualmente, insistem em jogar o mesmo hobby(ao invés de partirem para o freeform ou teatro).
Talvez, apenas talvez(conjecturando), todos busquem esse casamento de regras, jogo e roleplay em boas doses. Será que esses jogadores(parcela dos rpgistas, não todos) não deixam um lado esquecido, ou não se importam em explorá-lo... porque o jogo(sistemas) não o permitem de forma que lhes agrade?Tentando simplificar: será que 'hack n' slashers' (que deixam roleplay no escanteio) não se incentivam pela falta de um casamento bacana de regras e roleplay(no caso, regras mais detalhadas, ganhos mais óbvios, etc)? E será que os roleplayers não fazem o mesmo por causa de regras(para tudo fora social) que... bem, levam em pouca consideração como são narradas as ações?
Por um lado há muitos sistemas que casam perfeitamente com o que os 'roleplayers' buscam. Mas será que essa outra parcela é saciada? Gente que se envolveria mais com outros aspectos do jogo, se fossem abordados de outra forma?
Menos provável mas não custa deixar a questão: Será que tem como um narrador fazer ajustes para agradar os dois lados?