Apelo não. Estou na fase "Dark hero" pra comemorar meus 6666 posts.
E Circlejerk não leva a lugar nenhum, de ambos os lados.
Moderador: Moderadores
Se a interpretação do personagem não é realmente obrigatória, porque diabos isso é chamado "jogo de interpretação"
Youkai X escreveu:Da mesma maneira que um jogo menos "interpretativo" e muito estratégico (D&D em geral) é elitista, ao claramente favorecer pessoas com boa mentalidade estratégica, capacidade de ver e construir fichas mais fortes e saber usá-las no campo de batalha/situações adversas ou saber como posicionar o personagem no campo quadriculado, onde uma pessoa menos estratégica/mais lenta/mais n00 ou menos empolgada com essas coisas claramente estarào desfavorecidas e posteriormente desestimuladas a jogar. É, RPGs não tem como escapar de serem elitistas.
Youkai X escreveu:Por que derpagem, Madruga? Por que constatei o óbvio de que em um RPG não dá pra ser igualitário como certas pessoas alegam? Pq já enxergam certos recursos como errados por "desfavorecer os muito tímidos"?
E truco desfavorece quem blefa mal. Monopoly desfavorece quem não constrói casinha. Videogame desfavorece quem não tem uma das mãos. Futebol desfavorece os gordinhos. Qualquer jogo desfavorece quem não sabe fazer alguma coisa. Hurr durr.
Agora, se tu conseguir um sistema mecanicamente equilibrado em que a interpretação da ação seja a própria resolução da ação (e não apenas uma forma de conceder um possível bônus para a verdadeira mecânica de resolução), mostra aí que talvez achemos uma foco mais direcionado para a discussão.
Atuar é uma forma de interpretação, mas não é só isso. Um jogador que não fala com o personagem, mas descreve as ações dele de forma lógica e simples, também está interpretando.
Vincer escreveu:Então a grande pergunta é: porque é válido exigir alguma habilidade(não acolher) num aspecto do jogo(combate/crunchiness, etc) e não na outra(habilidades sociais)? Se a idéia é acolher e não exigir habilidade... que seja com tudo. Se a idéia é exigir alguma habilidade do jogador... porque não com tudo?
Mas acho que não existe real(palpável, com impacto no jogo) efeito se for apenas 'requisito'... Logo não haveria incentivo não? Alguém falou que o sistema não podia contar com a qualidade do narrador e deveria minimizar o estrago de narradores ruins...
Também não deveria minizar o 'estrago' de jogadores 'ruins'? Enfim, não incentivar ou dar resultados pelo fluff que acompanha a rolagem também não abre pretexto para muitas mesas jogarem 'errado', não descrevendo e só rolando? Se é para tentar minimizar isso, deveria ser todos os lados...
O máximo que acontece, usando da mesma comparação com jogos eletrônicos, é ver salas onde os prós(que levam habilidade muito em conta) se aglomerarem e os jogadores'pub/casual'(que jogam sem problemas, mesmo com suas dificuldades; eles se divertem afinal) se aglomerando em outras...
O mesmo acontece com mesas não? Aquele velho papo de 'se não se encaixa com a mesa, procurar uma mesa afim é melhor'.
Deicide escreveu:Quem disse que nas habilidades sociais não se exige alguma habilidade do jogador?
...exemplo never winter...
...Diplomacia pode ser usada para nortear o diálogo de diferentes maneiras.
Vincer escreveu:Touché! Não fez mesmo sentido acusar o rpg por isso.
Mas o Roleplaying Game desfavorecer quem... não pensa bem taticamente? Estranho, pelas definições que a maioria dá de rpg, pelo nome e pela idéia que originou a coisa toda... faria mais sentido desfavorecer quem não roleplayasse.
Vincer escreveu:Entendi. Mas tirando escolher qual perícia social usar, muda algo(o que o jogador diz)? O jogador falar o que o personagem disse(independente de atuação) é contabilizado?
-É extra. Rolar sem falar também funcionaria(se o grupo joga ignorando roleplay, 'jogando errado' como uns diriam). Em outras palavras, 'quero convencê-lo - rola diplomacia aí - você conseguiu!' ainda existe e o sistema continua funcionando... se fosse integrado não aconteceria. Logo é extra.
-Ainda é raso comparado a outras mecânicas, para outras coisas não sociais(se a idéia é usar mecânica para sociais. Mais rasa que as outras por que?)
Em outras palavras, um dos meus objetivos não está se concretizando(e meu chefe pode me chicotear por isso!). No caso... todos vêm com sua visão, e participam reiterando-a. Em nenhum momento ninguém parece questionar essa visão inicial que tinham, ou trabalhar com as outras(seja imaginando os pontos bons e ruins, ou tentando torcê-las em busca de algo). O máximo de interação com outras visões têm sido 'apontar o porque não uso, e prefiro continuar com a minha', o que também é defesa.
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