Coisas que você não gosta em jogos que gosta

[Armitage]

Eu amo Shadowrun. Mas seu sistema vem me incomodando cada vez mais, com suas pilhas de modificadores situacionais e subsistemas complicados.

O gozado é que eu sempre adorei o sistema também. Mas depois de constituir familia e ver meu tempo vago ir pelo ralo, sinto que estou perdendo tempo cada vez que fico 1 hora pra criar um personagem ou 2 horas pra resolver combates que no mundo de jogo duram 15 segundos. Talvez meu problema seja com sistemas complexos em geral.

[Nibelung]

Sistema de perícias de D&D 3.5 e 4e. Já reclamei trocentas vezes, não preciso explicar os motivos de novo.

[Kear]

Erm...E obrigar as pessoas a caçarem suas reclamações pelo fórum? o_O

[Nibelung]

Faz parte da diversão.

Editado: Tá, coloquei os links no post anterior

[Lorde da Dança]

Savage Worlds: Ter de usar dados, marcadores E um baralho durante o combate.

D&D: O número de poderes utilitários é pequeno, fazer qualquer ficha sem o computador.

Mutantes e Malfeitores: Ensinar o sistema de graduações para um jogador novo.

Castelo Falkenstein: O jogo utiliza adjetivos para descrever as perícias, mas no final você usa os números de todo o jeito.

FATE: A mesma coisa de cima, exceto em Strands.

Dresden Files:É difícil achar as regras pelo livro, e o sistema de rituais ainda é confuso.

[AKImeru]

Warhammer Fantasy e Dark Heresy: Você nunca sabe o que vai sair para o grupo. A não ser que deixe eles escolherem, mas o sistema não funciona bem com esse tipo de otimização

[KhanNoonienSingh]

D&D Any Edition: É muito livro. Muito livro com poderes e opções. Se você quiser otimizar sua ficha ao máximo, precisa COLECIONAR livros e ESTUDAR todos eles. Ou pegar algo já pronto em algum fórum, mas aí perde o gostinho de "eu que fiz".

[Youkai X]

Prefiro mil vezes isso a ter um punhado basicão e sem variedade.

[Russel]

desequilibrio das classes no D&D 3.5

[_Virtual_Adept_]

Prefiro mil vezes isso a ter um punhado basicão e sem variedade.

Pra começar, Youkai, isso foi Off-Topic. Em segundo lugar, você não precisa de uma pilha de livros para ter um sistema flexível e variável - Opera e M&M são as provas vivas disso.


O que eu menos gosto em M&M é o quão vago ele deixa determinadas coisas. Parece que falta cuidado em descrever como detalhes do sistema podem ser usados (por exemplo, numa passagem do livro é dito que 'equipamentos, ao contrário de dispositivos, não podem fazer esforço extra no lugar de seus donos', mas não há nenhum lugar do livro explicando como dispositivos poderiam fazer esforço extra).
Outra coisa que eu não gosto são alguns detalhes de desequilíbrio que deixaram passar - Presence muito fraca (mais barato comprar todas as perícias de Presence em separado), Regeneration e Heal muito fortes, Chokehold inútil.


Em Opera, eu não gosto como o sistema de criação de magias e poderes depende bem mais da descrição do poder (em termos de fluff) do que os reais efeitos que ele vai ter em jogo.


Em D&D eu não gosto dos trocentos dados que se jogam em determinados momentos.

[Batousa]

O que não gosto de GURPS é como coisas que poderiam ser simples, se tornam extremamente complexas.
E o numero de calculos é grande (mesmo que voce adiante todos para facilitar na hora do jogo.)

[Armitage]

Castelo Falkenstein: O jogo utiliza adjetivos para descrever as perícias, mas no final você usa os números de todo o jeito.

haha, bem lembrado Lorde!

[Aluriel de Laurants]

Em OPERA - Apelação da cadência em armas de fogo

Em Storytelling - Clareza nos poderes

Em Mutants & Malfeitores 3E - Sinto falta de algumas tabelas de referencia no livro

Em Mutants & Masterminds 2E - Explicar melhor Arrays e Conteineres no livro básico, Impervious bugada e falta da tabela de dano no livro básico.

Em D&D 4E - Ter cenários muito plásticos e pouco interativos, falta de regras para armas improvisadas e água que não conduz eletricidade.

[Youkai X]

Na 4e até tem regras pra armas improvisadas, mas dificilmente alguém será bem eficiente usando-as no lugar de armas balanceadas e fabricadas para tal e com encantamentos mágicos. No Dungeon Master 2 já há regras de como criar "poderes de terreno" e incluem coisas como lustres, tapetes, pontes frágeis, muros fracos. Com as tabelas de danos, defesas, ataques e CDs, é possível fazer quase todo tipo de terreno ou improvisar assim que entender.

Mas o que me desagrada ainda é que criaturas como elefantes/ogros/gigantes/balores/dragões/guerreiros hiper fortes de nível alto não conseguiriam derrubar de um só golpe (ou 2 a 4 golpes) uma árvore ou coluna de pedra ou derrubar uma parede. Fico imaginando tristemente um Goristro tentando derrubar uma parede de pedra e chorando pq não consegue derrubá-la quando ele é um fucking monstro Huge que serve como arma de cerco praticamente.

[AKImeru]

Você é o mestre, mocorongo.

O dragão está batendo em uma parede e você não tem regras? WHAM, PAREDE CAIU.