Obviamente na fantasia cada ataque a distância é fatal, cada um com recuo, calibre, atravessando paredes e barulhento. Todos ouvem a direção de um disparo de arco, sabem contar quantas flechas o inimigo pode disparar antes de perder tempo repondo a aljava ou quantas magias cada mago pode ter, baseado no que viram na mão dele, e todos são igualmente propensos aos ataques. Não é como se a letalidade de um ataque fosse diferente para cada personagem por causa de diferenças assustadoras de abstratos hps que se elevam assustadoramente entre níveis e...
Bah, mesmo se a fantasia não fosse igual táticas de esquadrão urbanas(claramente é), tática boa é tática boa para qualquer um. Sempre dá para usar a tática de uma classe com outra, de um exército com outro... não é como se a especificações fizessem grande diferença e determinassem a tática a ser usada.
Vincer, você foi irônico né? Porque tudo que você falou faz sentido. O mero fato de o armamento padrão ser à distância, ao invés de corpo-a-corpo, muda completamente as “regras do jogo” – meu deus, a mera introdução de lanças
um pouco mais longas que a média foi o suficiente pra mudar totalmente o modus operandi dos campos de batalha medievais.
Então, acho que o Vincer mostrou claramente que nenhuma fantasia anacrônica pode ser comparada com o mundo moderno/contemporâneo no aspecto da guerra. Se um time de runners invandindo uma instalação no ano 2053 já se comporta bem diferente de um time do BOPE invadindo um covil de traficantes hoje, imagina a diferença disso pra um time de aventureiros na idade média invadindo um calabouço.
"For those who came in late, Glorantha is a myth-heavy Bronze Age with a strong Howardian feel, but much more than that. It's probably the best fantasy world ever created for a game" -Kenneth Hite
"Apenas cale a boca e jogue, mocorongo" - Oda