conversando com o freesample no outro tópico, sobre o desenhista Bradstreet, me ocorreu o seguinte:
muitas vezes o aspecto visual-estético dos jogos/cenários é mais importante pra gente que o próprio aspecto conceitual-textual. Vampiro: a Máscara, por exemplo. Quando ouvi falar pela primeira vez , lá atrás nos '90, lembro que achei a idéia meio idiota "jogar como Vampiros? Qual a graça? ", mas depois que botei os olhos no livro, capa, ilustrações, layout, etc. enfim na atmosfera que a coisa toda evocava, achei foda! Ou Shadowrun, cuja proposta eu também acharia ridicula ( "cyberpunk com fantasia ? Bleh!" ), se já não tivesse conhecido seu visual/estética.
A parte visual desses cenários, pra mim, se tornou tão inseparável da identidade deles, que edições posteriores que modificaram sua "visão artistica" me incomodaram profundamente (quando saiu a 3ª edição de shadowrun, sem o desenhista Bradstreet e com sua arte ligeiramente silly, eu fiquei puto).
o que acham? isso acontece com vocês?
P.S: se não me engano foi a "geração Vampiro", do início dos 90, a pioneira em enfatizar essa "identidade visual" no hobby, não?