Rolar para conseguir manipular uma cena auxiliada (ou não) por interpretação.
Interpretar sem rolar nada, ser ativamente desafiado como jogador, tendo o seu personagem apenas como uns números que surgem no meio do combate de vez em quando.
Ambos são jeitos diferentes para se conseguir um objetivo: Diversão em um jogo de interpretação de personagem.
Então por que ambos precisam ser antagonistas? Porque um é chicoteado por blogueiros, membros de forúm e de comunidades de Orkut?
Por que pessoas insistem que existe um jeito correto de se jogar rpg? Vejam o Old Dragon, um sistema simples, leve e que cumpre seus objetivos de design muito bem. Veja o Dark Heresy que pode ser facilmente usado para rolar campanhas "Old School" ou "New School" dependendo do mestre.
Que tal Mutantes & Malfeitores? Não há um jogo no mercado que não seja mais focado em personagens e não em jogadores, porém ele cumpre tão perfeitamente seus objetivos de design e sua experiencia é tão controlada e bem pensada que é impossivel não se sentir um super heroi jogando tal sistema.
Quando você cria uma mentalidade de que existe um jeito "Certo" e "Errado" de se jogar rpg, você se afasta de bons jogos, e cria uma "cisão" em uma comunidade pequena, de nicho.
O "Anti-School" prega: Dane-se se esse livro desafia jogadores ou personagens: Ele é divertido?
Ele cumpre o que promete? É uma experiencia legal?
Gamma World foi um jogo "Old School" que recentemente foi portado usando regras da nova edição de Dungeons & Dragons. Ele usa CARTAS compradas em BOOSTERS. E é divertido. Bobo, simplório...De proposito. O que ele faz, ele faz muito bem, e apesar de fazer pouco, é o suficiente para uma tarde agradavel regada a pizza e a refrigerante.
Não seja velho.
Não seja novo.
Julgue jogos de rpg pelo o que eles são, não pela a suposta escola ao qual eles foram produzidos. Há jogos de qualidade, não escolas de qualidade.
Apenas cala boca e jogue, mocorongo.