Bruxos e Bruxas, sexismo em Fantasia

[Elven Paladin]

Quem aqui já fez ou encontrou uma vilã memorável?

Well, levando em conta que em uns 15 anos eu não usei muitos "BBEG", eu posso contar que ao menos 2 dos grandes vilões que usei (eu devo ter uns 6 ou 7,) eram do sexo feminino sendo a mais recente uma Sacerdotisa e Profetisa de Shar em Forgotten Realms, meio a la Jeanne d'Arc e que teve êxito em seu "Plano Final" (que não era exatamente maligno, embora durante toda a campanha os jogadores nunca tiveram certeza do que ela pretendia fazer - cortesia da Divindade dos Segredos) e se sacrificou para isso. E no jogo que eu estou jogando (Dark Sun, D&D 4e) tudo indica que uma 'Esposa de Nibanay" e um casal de líderes de saqueadores do deserto são os possíveis "Grandes Vilões" (ao menos por enquanto).

[Rain]

Na minha ultima campanha de Forgotten (eu era jogador, não mestre) ainda na época da 3.5 era Shar e principalmente uma Nightbringer (uma sacerdotiza de Shar) as principias e mais terríveis vilãs da historia
E tinham outras como uma druida corrompida que era a mãe de um dos personagens, tinha a dama de gelo uma sacerdotisa de Auril e varias outras

[Youkai X]

Na minha campanha atual de 4e uma BBEG é uma conjuradora drow de pactos de sangue que é considerada cruel e depravada até pelas outras de sua raça, e está agindo "comendo pelas beiradas" enquanto o grupo está ocupado com outros vilões bem perigosos (mas estes são só masculinos e hermafroditas, já que aboleths são hermafroditas auto-fecundadores). Na minha campanha de 3.5 como mestre a patrona e futura vilã dos PCs era uma humana beguiler (classe ladina/arcana ilusionista encantadora do PHB 2).

[Deicide]

Interessante. Preciso me esforçar em criar vilãs que não sejam subalternas de alguém...

[joao-aragorn]

Sabe que , parando pra pensar, nunca fiz uma "grande vilã" quando mestrava? O.o Me senti até incomodado com isso agora.
Estive relendo o "Os três Msoqueteiros" e penso que talvez eu tenha uam contaminação raqzoável pela idéia de que vilãs são manipuladoras e não usam da força, snedo sempre vilãs indiretas ...
Alia´s, isso me lembra que em 7th Sea as bruxas "italianas" são proibidas de aprender a ler e escrever , para evitar que acumulem muito poder, aliando a "magia" às capacidades intelectuais.

[Dragão de Bronze]

Quanto dessas diferenças se devem a características que de fato são das mulheres e dos homens? Não digo apenas do título, mas de tudo o que foi falado.

Me parece razoavelmente natural que haja mais vilões homens por uma série de razões, como o fato de guerreiros serem quase sempre homens, e quase nunca sendo mulheres. E na hora de usar uma mulher pra isso, não se usa força física quase nunca. Então quais as alternativas? Bom, pra ser um bom líder e bom combatente ao mesmo tempo (o que é também comum na fantasia), alternativa óbvia à força física é a magia.

[Elven Paladin]

Quanto dessas diferenças se devem a características que de fato são das mulheres e dos homens? Não digo apenas do título, mas de tudo o que foi falado.

Me parece razoavelmente natural que haja mais vilões homens por uma série de razões, como o fato de guerreiros serem quase sempre homens, e quase nunca sendo mulheres. E na hora de usar uma mulher pra isso, não se usa força física quase nunca. Então quais as alternativas? Bom, pra ser um bom líder e bom combatente ao mesmo tempo (o que é também comum na fantasia), alternativa óbvia à força física é a magia.

Eu sinceramente acho que "Vilões" são entidades assexuadas, sendo a aparência e preferência sexual masculina ou feminina uma "casca"- exceção óbvia feita à "Sedutores e Sedutoras". E apenas por brincadeira, como eu mencionei uma vilã Clériga, é bom sempre lembrar que em D&D, um Clérigo sempre está a duas magias de virar um Bárbaro.

[Deicide]

heh, subitamente, o sexo do vilão oculto (que ainda não foi revelado, nunca apareceu na história e por enquanto é só um conceito indefinido) de minha campanha acaba de ser definido.

E ele ela não será só uma manipuladora que foge de combate físico não...

[Youkai X]

Na minha mesa tem uma quantidade razoável de NPCs femininas que vão pra linha de frente em combate, como uma barda meio elfa com um grande machado, uma genasi watersoul swordmage bem esquentada, uma monge humana negra, etc e etc. Mas os PCs só enfrentaram de oponentes femininos as duas primeiras NPCs que eu citei antes de fazerem uma aliança (graças a PC swordmage eladrin). Tá, teve uma drow aracnomante que foi rapidamente derrotada pelo grupo há muito tempo, mas só ela mesmo...

[Deicide]

Na minha mesa tem uma quantidade razoável de NPCs femininas que vão pra linha de frente em combate, como uma barda meio elfa com um grande machado, uma genasi watersoul swordmage bem esquentada, uma monge humana negra, etc e etc. Mas os PCs só enfrentaram de oponentes femininos as duas primeiras NPCs que eu citei antes de fazerem uma aliança (graças a PC swordmage eladrin). Tá, teve uma drow aracnomante que foi rapidamente derrotada pelo grupo há muito tempo, mas só ela mesmo...

NPCs femininas eu tenho bastante. Inimigas também, inclusive do tipo que briga na linha de frente. O problema é "big bads" femininas, isso eu nunca fiz, e vou experimentar fazê-lo.

[Torneco]

Agora me lembrei da Thessaly e da Zatanna. Não é fantasia, mas são duas feiticeiras que deixam muito marmanjo no chinelo.

Mas é mesmo, não é sempre que vemos heróis e vilões do sexo feminino, e normalmente, as mulheres aparecem mais como sacerdotisas e clérigas do que usuárias de magia mesmo.

[GoldGreatWyrm]

De vilãs conjuradoras de magia de D&D tem a Tasha/Iggwilv, a filha adotiva de Baba Yaga que escravizou Graz'zt, escreveu o Demonomicon, conquistou Perrenland e deu luz ao semideus Iuz.

De todos os vilões, Iggwilv é a única conjuradora arcana cujo poder ultrapassa Mordenkainen. Os outros nêmesis e rivais arcanistas do arquimago, como Rary e Tenser, não chegam ao poder dele, mas Iggwilv o ultrapassa... muito.

[Torneco]

Lembrei agora da feiticeira Achren, das Aventuras de Prydain, ela criou o big bad, se casou com ele, foi traída e expulsa e depois foi rejeitada incessantemente pelo mocinho enquanto tentava levá-lo para o lado do mal. E tem o Dallben, o sábio mago do bem, que é bem parecido como os merlin/gandalf da vida.

[Lumine Miyavi]

Opa, Tornypoon.

(...) foi traída e expulsa e depois foi rejeitada incessantemente pelo mocinho enquanto tentava levá-lo para o lado do mal. E tem o Dallben, o sábio mago do bem, que é bem parecido como os merlin/gandalf da vida.

Consegue imaginar isso no sexo oposto?

[Torneco]

Hummm, é, não seria fácil encontrar um exemplo assim. E a Achren passa por uma Humiliation Conga que eu não via em anos. Mas leiam a série, é boa.