Pensamentos do dia: Re-Skinning

[Agnelo]

Thought of the Day: Re-Skinning
July 10th, 2011

My current layout project is taking much longer than I anticipated. (It always does.) I should have some more recycled material posted to cover the next few days and then hopefully it will be done.

For today, I’m going to just briefly reflect on just how powerful and effective re-skinning can be. It’s an important part of the DM’s toolkit. And although it’s often talked about in terms of saving prep time, I think it’s arguably more important that re-skinning can so trivially take something familiar and recast is as something mysterious, enigmatic, and evocative.

Although re-skinning has become something of a hot fad over the past couple of years, I first encountered it way back in 1990 when I read an article in Dragon Magazine that dealt with re-skinning spells. (Magic missiles are great for this: You can describe them as pretty much anything.) I think it was issue #162, which would have been my very first issue, but I won’t swear to it and I’m away from my Dragon collection at the moment.

What brought this particularly to mind today was a recent re-skinning I did in my Ptolus campaign:

The creature rears up, plunging its clawed hand into its own chest. It rips out a gob of flesh and hurls it down the length of the chamber. It strikes the wall and spatters. Small globules of white, turgid flesh writhe and bound up into blasphemous creatures of lumbering, squelching flesh…

That’s an osyluth summoning 2d10 lemures. My players were so distressed by this unfamiliar ability that I actually had difficulty finishing the description due to the outcries emanating from the table.

Okay. That’s all I’ve got for today. More tomorrow. And lots more in the near future. (I hope.)

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Atendendo a pedidos bloqueados abri o tópico, como vocês tem usado re-skin?

[Nibelung]

Sempre usei reskin o tempo todo. Eu acho estupidamente mais fácil pensar numa descrição maluca e em uma técnica visualmente bonita, e no final apenas copiar alguma coisa existente pra não me preocupar com mecânica. D&D 4e é excepcionalmente boa com isto, porque basta você decorar uma matemática básica, e todos os inimigos podem ser praticamente iguais em quesito ataque, defesas e dano, só mudando os efeitos especiais (auras, poderes, etc).

Tem este post do Newbie DM sobre este assunto também:

(...)So what did I do? Not much. I didn’t touch the numbers at all. I replaced the drow name every time it came up with “spitter”, and added a blinding effect to the poison, because the movie showed that this happened.

For game mechanic purposes it is the same monster, just reskinned to be a spitting dinosaur. Your players will never know that this was a drow sniper, and the balance of the game does not suffer(...)

[Hermes]

Eu não sou muito fã dessa técnica. Basicamente você está usando a descrição para tirar o balanço dos jogadores sobre o que é aquilo ali. Se os jogadores não conhecem a criatura, não sabem o que ela faz, etc, você simplesmente estará apresentando a criatura a eles. Se eles conhecem mesmo que em um primeiro momento re-skin tire o foco deles do que é a criatura eventualmente eles vão sacar e passar a trata-la como tal.

Me parece uma ferramenta anti-meta game, uma que eu discordo do uso pois é acho mais simples e criativo criar suas próprias criaturas e mitos, desta forma os jogadores não vão saber de forma alguma o que você planejou. Obviamente no caso de criar seus próprios monstros pode trazer problemas de balanço.

[_Virtual_Adept_]

Cara, meu sistema preferido é construído inteiramente sobre a técnica. É óbvio que eu curto re-skin de poderes e efeitos, e às vezes até de fichas inteiras (já usei uma ficha de velocista para fazer um Kamen Rider estilo Kabuto).

[Nibelung]

Se eles conhecem mesmo que em um primeiro momento re-skin tire o foco deles do que é a criatura eventualmente eles vão sacar e passar a trata-la como tal.

É só não dar a descrição foda e fechar com "eles são orcs, só que azuis".

[Hermes]

Ainda acho uma técnica barata. É claro que vai funcionar mas qualquer player com um pouco mais de senso vai ver logo depois de um ou dois rounds de combate que a criatura é um orc azul. Ele pode não saber que é um orc específicamente, mas vai identificar o mesmo nível de ameaça. Isso evita um pouco o meta-game em cima do conhecimento específico da criatura, porém para mim a utilidade para ai. Ainda prefiro utilizar criaturas novas, com habilidades novas e diferentes. É óbvio que fazendo isso que eu estou dizendo as vezes sai uma lambança sem fim, mas isso é parte da graça de criar coisas novas.

[Agnelo]

Hermes, tu tá vendo a coisa pelo lado errado.

A questão não é pegar uma mesma mecânica e trocar a skin pra evitar metajogo é pegar um conceito de monstro que tu gostaria de usar e fazer re-skin pra não precisar criar toda uma mecânica desnecessária.

Esse tipo de recurso é muito bom também quando um jogador pede pra fazer um conceito diferente dos que estão nos livros, trata-se de passar menos trabalho desnecessário. Qualquer iniciativa nesse sentido tem que ser sempre bem vinda.

[Lumine Miyavi]

Re-skin é um pulo pra como eu mestrava no final da 3.5: nem ficha eu fazia.

[Iuri]

Hermes, qual a vantagem que você vê em construir uma ficha desde o zero, em relação ao re-skin? E porque achas que é mais fácil?

[_Virtual_Adept_]

É mais ou menos a situação que eu vejo com relação a uma possível classe Samurai, em D&D 4E:

Eu conseguiria representar a classe perfeitamente usando Bárbaro, e trocando todas as descrições de Fúria por "invocação de espírito ancestral", ou qualquer coisa parecida.

[cigano]

(Magic missiles are great for this: You can describe them as pretty much anything.)

Exemplo perfeito pra mim. Praticamente qualquer cenário tem sua versão de Magic Missiles. Já vi em uns 2 animes, no WoW, no GURPS, e por ae vai! Tudo mesma merda, so muda o nome e o flufly

[Eltor Macnol]

Bah, se puxou Agn, colocou até imagem! Valeu!

Entonces, gosto muito de reskinning, fazia isso MUITO com habilidades de classe pra fazer algo mais ao gosto do que o jogador procurava. E pra criação de monstros isso também é ótimo pra reciclar aqueles que os jogadores já estão cansados de conhecer, sem ter que criar regras totalmente novas. Sério, tirando alguns muito icônicos, é bem fácil fazer um conceito tão diferente que eles nem suspeitam que você está aproveitando as regras de um monstro diferente.

Daria até pra criar um tópico na mesma veia de "um gancho por dia", com cada um postando alguma ideia doida de reskin pra algum monstro dos livros básicos.

[Kear]

Me parece uma ferramenta anti-meta game, uma que eu discordo do uso pois é acho mais simples e criativo criar suas próprias criaturas e mitos, desta forma os jogadores não vão saber de forma alguma o que você planejou. Obviamente no caso de criar seus próprios monstros pode trazer problemas de balanço.

Reskin não é só uma ferramenta anti-meta game, ele pode servir simplesmente pra dar uma atmosfera nova no encontro ou agrupar criaturas sob um mesmo tema que normalmente não ficariam muito legal juntas.

Daria até pra criar um tópico na mesma veia de "um gancho por dia", com cada um postando alguma ideia doida de reskin pra algum monstro dos livros básicos.

É interessante, mas ao mesmo tempo não consigo pensar no que alguém postaria num tópico porque geralmente eu vejo o reskin usado já com base no cenário~situação específicos de um certo grupo.

[cigano]

Daria até pra criar um tópico na mesma veia de "um gancho por dia", com cada um postando alguma ideia doida de reskin pra algum monstro dos livros básicos.

Boa. Vou fazer isso lá!

[DracoDruida]

Sou apaixonado por reskin. Facilita muito e amplia as opções do que pode ser usado em cada caso de forma absurda cobrando quase nada de tempo ou esforço.