Exatamente o que é caberia noutro lugar... já vou voltar nisso. Vamos ao que faz:
Não sei como é a Trama de Forgotten(é a fonte 'bruta' da magia não? Não lembro). Explicar qual a diferença das outras fontes mágicas precisaria que eu entrasse em mais detalhes sobre essas, mas resumindo: outras fontes mágicas são mensuráveis, essa fonte de poder não. As demais têm uma origem ou força regente, shalazar é uma força regente por si só. Mana(arcana) é manifestação do caos, natural é das leis que regem o universo(ordem) e Astral(sentimento/psiqué/espírito), que é neutra(a fonte é a própria pessoa. Usada pela feitiçaria). Esse é o triunvirato da magia, o tríplice equilíbrio, o motivo de símbolos triangulares entre mágicos, blah, blah, blah.
Efeitos mágicos usando Shalazar... não usam nenhuma das 3 fontes. Isso já corta ele das leis que regem os 3 tipos, dos bônus/modificadores que afetam cada um... é algo independente.
O que ela faz, quais os efeitos próprios dela... bem, eles agem em conjunto/contra outros efeitos, como rolar acaso e os efeitos de destino(então ter a imagem completa dos efeitos depende de ver como são os outros dois). Sem entrar nos outros dois, ela:
vincer escreveu:-Tem prioridade total. Nenhuma regra de prioridade é usada, XYZ ter sido lançado antes ou depois de alguém usar shalazar pouco importa: a prioridade é o efeito de shalazar.
-Nenhum save, resistência, nada disso. Sim, é apelona(poderosa). Também nenhum controle: lançou tá lançado, não há volta, mesmo que não goste do resultado.
-Diferente de todo o resto que é mágico, não se desfaz. Não há como desencantar, desfazer, rollback, nada. Nunca coloquei viagem no tempo(em teoria impossível), mas se ela destruiu um pilar hoje e eu viajasse para ontem, o pilar estaria quebrado.
-A natureza de Shalazar é subversão. Justamente por isso ela não faz o que se espera, e de todos os resultados possíveis(na hora de rolar) o único excluído sem chances de sair é exatamente o que alguém tentou fazer. Se alguém tentar usar para destruir uma porta, pode acontecer mil e uma coisas, menos destruir a porta...
-... embora shalazar parece ser capaz de subverter a sí mesma. A regrinha acima é alterada se alguém, consciente dessa regra, quiser justamente poupar a porta. A rolagem continua aleatória, mas, destruir a porta se tornaria resultado válido.
-Nunca é um efeito só. Sempre é acrescentado um ou dois efeitos de 'porém'(alteração) ou 'e'(adição). Num exemplo, pode acontecer "e o dragão foi petrificado... mas não as asas"(porém) ou "o dragão E a princesa foram petrificados"(e, adição).
-Tudo isso muda se houver caos mágico ou se o alvo for alterar algo pré-destinado.
E outras miudezas, como poderes de fé deixarem de funcionar enquanto shalazar estiver presente. Também desfaz certas magias(ex: alteração espacial) dentro de um raio de efeito.
Para jogadores é mais fácil pegar os domínios da palavra(diferentes formas de evocar shalazar), que são apenas modificadores de outra coisa. Então o mago não solta uma magia de 'shalazar', ele solta uma magia normal enquanto fala 'Shalazar!' e os efeitos se aplicam sobre essa magia lançada.
Existem 'poderes'(evocações) com efeitos definidos, mas são vagos. Ok, minto. O evocador pode querer algo específico(mas vide regras acima), não funciona assim. Então alguém pede algo vago, ex: 'quero ser salvo'(sem definir como).
Então sim, uma das formas de evocar é sua própria magia 'desejo' pessoal, porém versão mestre sacana.
Usar novamente em curto espaço de tempo não funciona(o tempo para soltar outra é rolado em dados, de preferência sem o jogador saber o resultado). Cada vez que é usado(com sucesso) deve ser anotada... Em certos contextos o jogador precisa rolar para não ser puxado para shalazar, e quanto maior esse número menores as chances de sucesso. Evocar shalazar antes de passar o cooldown e uma magia de banimento de uma facção são exemplos de quando isso precisa ser rolado.
...
Quanto ao que exatamente é shalazar, a natureza dessa força... não tem resposta clara. Tem várias teorias e eu posso mostrar todas, e para todos os efeitos elas podem ser consideradas corretas. Um exemplo: uma diz que é um artefato, outra que é uma entidade(ou deus). Então se alguém tranca o artefato e mais para frente encontra com esse deus, ele pode exclamar "Você! Você me trancou!".
Eu tenho minha explicação definitiva do porque disso tudo. Mas essa nunca foi a idéia. A idéia é, se for preciso dar uma resposta final(ex: toda uma campanha que leve a revelação), que fique ao cargo de quem está narrando. Qualquer teoria que o narrador usar tá valendo. Eu pensei na minha mas ao mostrar o cenário publicamente, eu prefiro não dizê-la. Porque não é o mais importante. Shalazar se opõe totalmente a idéia de destino, e o destino não é o que importa aqui: o que importa é o caminho. Eu nunca faria um cenário totalmente fechado/preenchido, acho que todo deve dar espaço para cada narrador encaixar sua interpretação.
editadoPrecisamente! Agora você tá pegando o espírito!
Aliás, é essa a reação dos magos à shalazar "mas foge toda a lógica!"
Acho que vou refazer aquele logosinho com fgsds