Spell RPG

Rain
Cara, eu já disse que eu quero um cenário com elementos de D&D. Se eu quisesse algo completamente inovador, eu faria tudo em M&M e pronto, porque a estrutura do sistema é melhor para criar coisas novas.

Se ninguém se lembrou de considerar como elemento de ajuda a ter ideias, o castelo falkenstein tem seu próprio mundo steampunk explicando os seres da feywild num mundo vitoriano que sempre teve contato com fadas e elas afetaram o curso da história.
Pode servir pra terem ideias e definições.

O caso é que lá tudo sobrenatural é fada na origem, de elfos a vampiros.
Mas pra servir de fonte de brainstorm é um bom começo

Youkai deu uma ideia interessante de nome:
Zeppelins & Zigurates

O motivo de escolher Zeppelin é óbvio. Zigurates por conta da noção de explorar o desconhecido.

As raças podem ser fechadas como estão. Vou pedir para o Eltor abrir uma seção para o cenário.

Metal Sonic escreveu:

Rain escreveu:Eu não gostaria deste tipo de cenário (eles já existem aos montes)e u queria ver algo novo

Eu gostaria.

Rain escreveu:Tenho jogado Final Fantasy XIII e sou bastante fã das ambientações da serie, sempre curto os novos cenários que eles criam, Cocoon e Gran pulse me prenderam bastante, assim como Spira em Final Fantasy X, os caras normalmente inovam bastante...

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Obrigado pela Trollada
Metal Sonic, por que você acha que FF não inova em suas ambientações?
Por que Cocoon (FFXIII), Spira (FFX) ou mesmo Ivalice (FFT e FFXII) são muito diferentes, em termos de cultura, clima, ambientação, design, raças e etc
A única coisa que liga os FF são os elementos que fazem com que FF seja FF, as vacas sagradas da serie (Ex: Chocobos e Moogles)

Rain escreveu:

Editado: Você conhece estas ambientações que citei?

Sim.

E aqui não é o lugar para um offtopic desses.

E obviamente qualquer um com um avatar da Meg Ryan do Tidus não merece ser levado em consideração.

Cara, eu li muito pouco do tópico e até do post principal, mas já tem o que comentar:

O crunch de algumas raças está diretamente relacionado ao Points of Light (como o Fey Step, do Eladrin) e é bem difícil conciliar classes Divinas e Primais num cenário com um tema mais científico.

Ainda não sei o que fazer quanto a outros planos de existência, se existirão ou não. Acho que isso mudaria profundamente o funcionamento de algumas raças (como o Eladrin).

Meu deus. O crunch do Fey Step é "Poder de encontro, Teleporte, Ação de Movimento, Pessoal; Você teleporta até 5 quadrados.". Diga-me, por gentileza, como tirar planos de existência afeta o crunch do Fey Step.
Você pode falar que afeta o fluff default e etc, mas se você quer uma mudança tão sensível de cenário quanto Steampunk, vale a pena um reskin mais radical.

Jã estças atrasado, DracoDruida

Sí pra encher o saco, tem uma idéia que eu tinha usado em um cenário particular que nunca foi pra frente, mas que pode de repente ser interessante para vocês.

A idéia é uma divisão entre o mundo "normal" e o mundo "mágico". No mundo normal, teriamos todos os elementos naturais do cenário: animais, raças comuns, e onde a magia não existiria normalmente. No mundo mágico, todas as criaturas sobrenaturais, como behirs, dragões, destrachans, etc, raças mais exóticas, como devas, shardminds, wildens, etc. Ambos os mundos ocupam o mesmo espaço mas são separados por uma barreira dimensional, que ocasionalmente fica fraca e deixa que criaturas passem de um lado para outro. A única maneira de se criar qualquer coisa mágica seria caçando as poucas criaturas sobrenaturais que passam pro mundo normal e usando suas partes para fazer ítens mágicos, e a magia é rara porque há pouca magia que escapa dese mundo, então a menos que você crie um ítem com essência mágica, a pouca magia bruta pra um mundo de magos.

Eu acho que seria uma idéia que encaixaria legal no cenário, já que vocês querem algo mais puxado para o científico, e daria algo mais magitek a algumas criações, como por exemplo, um titã de aço que funciona a vapor com um forno onde uma glandula de dragão fornece o calor o tempo todo, ou então, um titâ que caça magos usando um olho de beholder como arma anti-mágica.

Torneco, na verdade tal conceito já entra em conflito com o cenário em si (ao menos inicialmente) e com algumas das idéias pensadas para os tieflings, anões e halflings, por exemplo.

Só pra deixar registrado, na conversa no chat com VA e cia já ficaram estabelecidas quais as raças do cenário, e são elas: As raças do Livro do Jogador 1 (humanos, tieflings, dragonborns, elfos, eladrins, meio-elfos, anões, halflings), devas (na verdade dragonborns de uma casta especial e mística), goliaths (renomeados como yetis e com severa mudança de skin, mas com a mesma mecânica), goblins e warforged (que serão renomeados e o visual será mais steampunk). Ainda há os drows e hobgoblins, mas eles são mais raças inimigas/antagonicas e portanto inicialmente não exploradas como possibilidades válidas para PCs. Já se pode notar que shifters, shadar-kais, gnomos, wildens, shardminds, shades, vrylokas, revenants e cia ficaram de fora do cenário.

Só sou a favor de fugir o máximo possível de magia, tentar fazê-lo o mais low magic possível e mais científico possível. Sendo até a própria magia uma forma de ciência.

Eu acharia um cenário assim bem entediante e bem sem graça pra D&D 4e, lembrando que é viável algo steampunk com bastante magia, só ver o Castelo Animado como exemplo de algo pelo estilo ou como o misticismo era forte mesmo naquela época (mesmo com todo tipo de explicação "científica")

A magia será encarada com método científico, sim, Aluriel. Mas o crunch de Mago permanecerá, e provavelmente mesmo o fluff.

Pense em shadowrun steampunk.

Acho melhor a ideia de deixar essa parte de magia igual a Full Metal Alchemist. Ninguém explica cientificamente como fazem alquimia. Só que fazem porque estudaram alquimia. Não é qualquer um na rua que vai transformar chumbo em ouro, mas não precisa ser necessariamente um cientista que passou a vida inteira afogado em livros e vai desenvolver uma fórmula química que reage com as propriedades do chumbo pra transformá-lo em ouro.

Bah, já tem muito cenário low magic ou no-magic da Spell. Deixem ao menos jum ter a magia nos níveis normais de D&D, tá ?

Uma coisa que eu percebi vendo projetos de RPG em geral é que eles não são feitos por serem de fundamental importância pra que se possa jogar RPG.

Eles são feitos porque é divertido.

Atividades lúdicas têm mesmo essa característica. Eu particularmente gosto bastante do processo criativo, mesmo que não venha a ser usado para nada depois.

Acho melhor a ideia de deixar essa parte de magia igual a Full Metal Alchemist. Ninguém explica cientificamente como fazem alquimia. Só que fazem porque estudaram alquimia. Não é qualquer um na rua que vai transformar chumbo em ouro, mas não precisa ser necessariamente um cientista que passou a vida inteira afogado em livros e vai desenvolver uma fórmula química que reage com as propriedades do chumbo pra transformá-lo em ouro.

Defendendo um pouco FMA: a alquimia é sim explicada de forma cientifica na série (tirando aquela coisa de "acreditar que é um com o mundo..."). E apenas um nitpick: ninguem vai transformar chumbo em ouro em FMA, apenas talvez deixar o chumbo mais brilhosinho.

Sobre o cenário: sabe que eu me animei com as ideias que eu dei lá atrás? Provavelmente vou querer desenvolve-las ( já que não se adequam a proposta de vocês) sozinho no futuro (mais uma meta pra minha lista...). Pessoalmente não gostei muito do conceito do cenário do jeito que está sendo aplicada, mas vou acompanhar o tópico porque algumas ideias muito boas estão surgindo (colonialismo no inferno e mechas como montarias foram ótimas).