A Âncora dos Mundos
No principio, o tudo e o nada lutavam para coexistir.
De seu combate surgiu a Âncora dos Mundos, ela está no centro do todo, e dentro dela tudo existe.
E da Âncora dos Mundos surgiram as Forças, levando ordem e caos, criação e destruição, onde quer que fossem necessários. O pilar de todo o firmamento, as regras do universo, a sustentação da eternidade. Então vieram os Arquitetos, aqueles que construiriam todas as coisas como elas são. Eles não tinham forma, eram luz, sombra, nada. Eles não possuíam a palavra entendiam tudo e a tudo se faziam entender bastando sua vontade. Eles não possuíam nomes pois todos eram irmãos, e de muitas alcunhas eram conhecidos.
O primeiro deles foi Vanae, a luz viva vermelha, senhor do fogo.
Logo em seguida veio Dontros, a luz da força azul, controlador da terra.
Depois veio Anthos, a luz silenciosa negra, mestre das sombras.
Surgiu Kashramael, a luz verde, do insidioso amor.
Seguido de Mbag, a luz laranja, o peso do saber.
Então nasceu Iana, a luz vigorosa branca, rainha das águas.
Também vieram Elam, a luz amarela, dançarino da luz.
Aquele que não possui nome, não possui forma, e comanda a ordem.
E muitos outros se seguiram a eles, todos pelos incontáveis cantos dos céus para criar os mundos e estrelas, e assim nasceu Lamara, a primeira joia a se formar em toda a criação, e aqui os Arquitetos fizeram morada.
De seu combate surgiu a Âncora dos Mundos, ela está no centro do todo, e dentro dela tudo existe.
E da Âncora dos Mundos surgiram as Forças, levando ordem e caos, criação e destruição, onde quer que fossem necessários. O pilar de todo o firmamento, as regras do universo, a sustentação da eternidade. Então vieram os Arquitetos, aqueles que construiriam todas as coisas como elas são. Eles não tinham forma, eram luz, sombra, nada. Eles não possuíam a palavra entendiam tudo e a tudo se faziam entender bastando sua vontade. Eles não possuíam nomes pois todos eram irmãos, e de muitas alcunhas eram conhecidos.
O primeiro deles foi Vanae, a luz viva vermelha, senhor do fogo.
Logo em seguida veio Dontros, a luz da força azul, controlador da terra.
Depois veio Anthos, a luz silenciosa negra, mestre das sombras.
Surgiu Kashramael, a luz verde, do insidioso amor.
Seguido de Mbag, a luz laranja, o peso do saber.
Então nasceu Iana, a luz vigorosa branca, rainha das águas.
Também vieram Elam, a luz amarela, dançarino da luz.
Aquele que não possui nome, não possui forma, e comanda a ordem.
E muitos outros se seguiram a eles, todos pelos incontáveis cantos dos céus para criar os mundos e estrelas, e assim nasceu Lamara, a primeira joia a se formar em toda a criação, e aqui os Arquitetos fizeram morada.
O Livro dos Dias
Tomo I
A Criação
Tomo I
A Criação
A luta contra as Forças a seguir, deu forma a Lamara
O fogo dominava todas as Forças, e o mundo era uma bola flamejante, foi Vanae que junto com Dontros domou o fogo, e o expulsou completamente, o banindo ate que sua presença fosse invocada. Anthos sussurrava para as sombras irem em socorro de Iana que comandava as água agora furiosas, e Dontros que acalmava a terra, queimada pelo fogo. A peleja foi grande, mas a vitória dos Arquitetos foi completa. A terra mantinha em seu ventre a cicatriz causada pelo fogo em forma de magma, o ar não mais estava venenoso e denso, a água apenas corria por onde a terra e o ar não estavam e assim a ordem foi tomada.
No centro do véu, onde os Arquitetos descansam, a Âncora do Mundo pulsava cheia de poder pronto para ser libertado. Em um pulsos algo grandioso aconteceu, uma Força feita de energia pura surgiu, atritando com todas as outras Forças, sua presença queimava e grande era seu poder. Vanae pensou em controla-la, Dontros quis destruí-la, mas Anthos cegou os dois e nas sombras testou o poder puro da energia. Em fúria Dontros investiu sobre a energia e a espalhou pelo mundo, uma Força incontrolável e poderosa.
Foi então que duas Forças maiores surgiram, a Vida e o Tempo. a Vida correu por entre as outras Forças, curando e gerando, e o Tempo atrelou suas correntes a todos e começou a andar em direção ao futuro.
O fogo dominava todas as Forças, e o mundo era uma bola flamejante, foi Vanae que junto com Dontros domou o fogo, e o expulsou completamente, o banindo ate que sua presença fosse invocada. Anthos sussurrava para as sombras irem em socorro de Iana que comandava as água agora furiosas, e Dontros que acalmava a terra, queimada pelo fogo. A peleja foi grande, mas a vitória dos Arquitetos foi completa. A terra mantinha em seu ventre a cicatriz causada pelo fogo em forma de magma, o ar não mais estava venenoso e denso, a água apenas corria por onde a terra e o ar não estavam e assim a ordem foi tomada.
No centro do véu, onde os Arquitetos descansam, a Âncora do Mundo pulsava cheia de poder pronto para ser libertado. Em um pulsos algo grandioso aconteceu, uma Força feita de energia pura surgiu, atritando com todas as outras Forças, sua presença queimava e grande era seu poder. Vanae pensou em controla-la, Dontros quis destruí-la, mas Anthos cegou os dois e nas sombras testou o poder puro da energia. Em fúria Dontros investiu sobre a energia e a espalhou pelo mundo, uma Força incontrolável e poderosa.
Foi então que duas Forças maiores surgiram, a Vida e o Tempo. a Vida correu por entre as outras Forças, curando e gerando, e o Tempo atrelou suas correntes a todos e começou a andar em direção ao futuro.
O Livro dos Dias
Tomo II
A Destruição
Tomo II
A Destruição
Encantaram-se os Arquitetos com o crescimento da vida. Havia vida nascendo nos mares, e Iana e Kashramael se divertiam brincando com os seres que surgiam e caminhavam afim de dominar a terra, o céu e o mar. Dontros se mesclou a terra e no coração do planeta tentava criar a vida, que se negava a ali florescer. Vanae observava uma unica criatura, e impedia a vida de sumir de seu corpo, sempre a curando quando chegava perto da morte, mas nunca a protegendo dos revés da natureza impiedosa e seus predadores. Muitos apenas observavam sem interferir, mas foi Mbag que começou a registrar todos os acontecimentos.
Foi Kashramael quem deu amor a primeira vez a uma raça aracnídea. Com esse dom eles puderam crescer tanto em forma como especie. Dontros no coração do planeta conseguia algum progresso cristalizando a vida em pequenas pedras brilhantes. Iana testava com afinco seus protegidos, tornando o fundo do oceano um lugar perigoso. Vendo isso Mbag propos a seus irmão um pacto, seria ele o guardião de todo o conhecimento da criação, acertos e fracassos para no fim escolher a raça pródiga de cada Arquiteto e concede-la esse saber, em troca ele nunca teria uma criatura só dele. Um a um eles aceitaram o pacto fazendo com que Mbag esquecesse cada vez mais a forma como criar e cuidar do que a vida gerava. Mas foi Vanae quem negou o pacto:
- "Não! Elas devem viver longe de nós. Somos os Arquitetos, não os senhores desse mundo. Apenas criamos nada mais!" - Falou o senhor do fogo
- "Eu concordo, elas devem viver longe de nós, e você é um dos únicos que parece entender isso. Por isso sua presença na rede seria fundamental: essa distância terá que ser conseguida cedo ou tarde, e nem todos nos iremos aceitar." - Respondeu Mbag
Os Arquitetos apenas olhavam afirmando que amavam suas criações e que era dever deles guia-las! Mas Vanae não aceitava a contestação, e mantinha sua decisão enquanto via sua criatura hibernar. Lançou sobre ela então as mais terríveis fúrias da natureza, invocou os maiores predadores, mas nada a acordava, ele a tornara não só imortal como também a criatura mais resistente de toda criação. Em cólera Vanae lançou o fogo sobre ela, mas as Forças se negaram a ferir a criatura. E então que Vanae some no tempo e espaço.
Mbag compadece de Vanae e decide criar a caixa de Mbag, contendo todo o conhecimento dos arquitetos ali. Kashramael toma a teia dos seus Daathi e entrega ao mestre do saber que amarra a caixa de Mbag a todas as coisas para lança-la logo em seguida para os confins do véu, onde os arquitetos e as Forças descansam. Ligada para sempre a existência a caixa de Mbag é eternamente abastecida de conhecimento.
Mas os céus fora tomado por fogo, e Vanae retornou disposto a acabar com a criação. É sabido que Vanae é o mais hábil entre os Arquitetos, e nem mesmo todos eles juntos rivalizariam com o Senhor do Fogo tamanha sua ira. Mas Dontros interferiu no equilíbrio da luta convocando a Âncora dos Mundos que equilibrou a peleja, tornando a Força controlada por ambos os lados iguais. E ainda assim Vanae teria ganho se não fosse o sacrifício de Elam, que se entregou para impedir o irmão de destruir o que ele mais amava.
A morte de um Arquiteto não poderia ser despercebida, e as Âncora dos Mundos mais uma vez reorganizou as regras da existência. Com a morte de Elam o equilíbrio imposto por ela estava abalado, e foi a própria Força que ceifou a vida de Elam que tomou seu lugar, a Morte! Afinal, Vanae já a impedira de seguir seu fluxo uma vez, e agora a usa contra um dos seus dando fim a algo gerado pela própria Âncora dos Mundos, assim O Morte se separou da vida, e tomou a forma e lugar de Elam. Vanae temeu, nem mesmo ele poderia rivalizar com O Morte e decidiu encerrar sua contenta contra o mundo por hora, haviam outros caminhos a percorrer menos perigosos. Mas não houve alegria com a vitória, Lamara fora repartida, destruída, e queimada, um de seus amados irmãos caíra e outro se perdera, e agora O Morte caminhava entre eles, sempre pronto a manter o equilíbrio, sempre disposto a encerrar o que não era mais necessário.
- "Oh, isso é muito cedo, e não foi assim que eu vi!" - Falou Mbag que se dirigiu ate onde Elam havia caído, seu local agora sagrado. Compadecido por Vanae Mbag se liberou da obrigação dentro do pacto dos Arquitetos, agora não era sua responsabilidade ofertar o conhecimento as criaturas seria esse o dever da caixa, pois havia agora novos objetivos no horizonte, e Mbag possuía seus planos!
Foi Kashramael quem deu amor a primeira vez a uma raça aracnídea. Com esse dom eles puderam crescer tanto em forma como especie. Dontros no coração do planeta conseguia algum progresso cristalizando a vida em pequenas pedras brilhantes. Iana testava com afinco seus protegidos, tornando o fundo do oceano um lugar perigoso. Vendo isso Mbag propos a seus irmão um pacto, seria ele o guardião de todo o conhecimento da criação, acertos e fracassos para no fim escolher a raça pródiga de cada Arquiteto e concede-la esse saber, em troca ele nunca teria uma criatura só dele. Um a um eles aceitaram o pacto fazendo com que Mbag esquecesse cada vez mais a forma como criar e cuidar do que a vida gerava. Mas foi Vanae quem negou o pacto:
- "Não! Elas devem viver longe de nós. Somos os Arquitetos, não os senhores desse mundo. Apenas criamos nada mais!" - Falou o senhor do fogo
- "Eu concordo, elas devem viver longe de nós, e você é um dos únicos que parece entender isso. Por isso sua presença na rede seria fundamental: essa distância terá que ser conseguida cedo ou tarde, e nem todos nos iremos aceitar." - Respondeu Mbag
Os Arquitetos apenas olhavam afirmando que amavam suas criações e que era dever deles guia-las! Mas Vanae não aceitava a contestação, e mantinha sua decisão enquanto via sua criatura hibernar. Lançou sobre ela então as mais terríveis fúrias da natureza, invocou os maiores predadores, mas nada a acordava, ele a tornara não só imortal como também a criatura mais resistente de toda criação. Em cólera Vanae lançou o fogo sobre ela, mas as Forças se negaram a ferir a criatura. E então que Vanae some no tempo e espaço.
Mbag compadece de Vanae e decide criar a caixa de Mbag, contendo todo o conhecimento dos arquitetos ali. Kashramael toma a teia dos seus Daathi e entrega ao mestre do saber que amarra a caixa de Mbag a todas as coisas para lança-la logo em seguida para os confins do véu, onde os arquitetos e as Forças descansam. Ligada para sempre a existência a caixa de Mbag é eternamente abastecida de conhecimento.
Mas os céus fora tomado por fogo, e Vanae retornou disposto a acabar com a criação. É sabido que Vanae é o mais hábil entre os Arquitetos, e nem mesmo todos eles juntos rivalizariam com o Senhor do Fogo tamanha sua ira. Mas Dontros interferiu no equilíbrio da luta convocando a Âncora dos Mundos que equilibrou a peleja, tornando a Força controlada por ambos os lados iguais. E ainda assim Vanae teria ganho se não fosse o sacrifício de Elam, que se entregou para impedir o irmão de destruir o que ele mais amava.
A morte de um Arquiteto não poderia ser despercebida, e as Âncora dos Mundos mais uma vez reorganizou as regras da existência. Com a morte de Elam o equilíbrio imposto por ela estava abalado, e foi a própria Força que ceifou a vida de Elam que tomou seu lugar, a Morte! Afinal, Vanae já a impedira de seguir seu fluxo uma vez, e agora a usa contra um dos seus dando fim a algo gerado pela própria Âncora dos Mundos, assim O Morte se separou da vida, e tomou a forma e lugar de Elam. Vanae temeu, nem mesmo ele poderia rivalizar com O Morte e decidiu encerrar sua contenta contra o mundo por hora, haviam outros caminhos a percorrer menos perigosos. Mas não houve alegria com a vitória, Lamara fora repartida, destruída, e queimada, um de seus amados irmãos caíra e outro se perdera, e agora O Morte caminhava entre eles, sempre pronto a manter o equilíbrio, sempre disposto a encerrar o que não era mais necessário.
- "Oh, isso é muito cedo, e não foi assim que eu vi!" - Falou Mbag que se dirigiu ate onde Elam havia caído, seu local agora sagrado. Compadecido por Vanae Mbag se liberou da obrigação dentro do pacto dos Arquitetos, agora não era sua responsabilidade ofertar o conhecimento as criaturas seria esse o dever da caixa, pois havia agora novos objetivos no horizonte, e Mbag possuía seus planos!
