[OGL] Pathfinder RPG - D&D 3.75 da Paizo

[Tilacog]

Pessoal, desanimei demais com o 4.0 ...
Recorri ao Pathfinder pois ele me pareceu uma evolução mais logica do 3.5 / 3.0 .

Gostei muito, pois agradou tanto os meus players "Power Gamers" quanto os que curtem mais essa parada de regras para tudo.

Vale a pena. O Pathfinder remonta a essa ideia de "open-source", que, pra mim, é sucesso garantido.

[Fëanor]

E aí temos o primeiro candidato ao premio de "Maior Necropost do Ano", com 4 meses.

[Sr. Pichu]

se pelo menos tivesse postado alguma coisa adicionando ao tópico...

[Kasuya]

Por um momento eu achei que alguém tinha comprado a versão final e tinha vindo comentar.

Aliás, alguém comprou a versão final? Teve alguma melhora em relação ao demo?

[shin_spiegel]

Eu tenho uma versão pirata do original.
As ilustrações ficaram boas.

É tudo o que tenho a dizer.
O resto é um lixo, não sei se é pelo fato de NÃO GOSTAR DE POWER GAMER, mas o fato de tudo estar 100% pior do que na terceira edição.

Magos estão mais poderosos e com mais magias, monges estão mais fracos e causando menos dano que na edição anterior (apesar de agora receberem bônus para acertar ataques), o guerreiro agora é uma maquina de guerra ambulante (acertando ataques melhor que o monge como sempre), clerigos agora recebem mais habilidades a cada nível e recebem mais poderes de seus dominios (sem limite!)

PAra quem gosta de power GAME a coisa é linda, para todo o resto recomendo usar terceira edição com E6 (para quem quer JOGAR e não apelar).

De qualquer maneira, como não gastei um cent nisso a coisa tá legal, eu estava REALMENTE pensando em comprar para saber o nível de jogo, graças que achei uma versão pirata antes de comprar.

Abraços

[Madrüga]

Nem precisava, eles têm o PRD com todo o material.

[Sr. Pichu]

esqueceu dos feiticeios, shin!
que tbm ganham PILHAS de poderes
e o bardo com canção da morte

[Lumine Miyavi]

De qualquer maneira, como não gastei um cent nisso a coisa tá legal, eu estava REALMENTE pensando em comprar para saber o nível de jogo, graças que achei uma versão pirata antes de comprar.

Não precisa se orgulhar de fazer coisas ilegais.

[shin_spiegel]

Mas eu sou super chato quanto a coisa ilegais.
Isso é contra meu principio, mas me salvou de gastar inuteis U$9,99 (eu não iria comprar a versão encardenada)

De qualquer maneira achei muito OVER e pouco divertido.
Eu já reclamo da quantidade de poderes que existem na 4e, imagina com essa IMPOSSIVEL quantidade de poderes do pathfinder.

Eu ainda sou meio antigão, gosto do velho D&D Original, com pequenas alterações.
Gosto de AD&D com seus muitos erros.

Esse tipo de coisa.
De qualquer maneira um sistema que me agradou bastante por ser simples, foi o Microlite D20.
Acho que o sistema todo deve ter umas 4 paginas. E o True20 com suas inumeras qualidades.

Ambos os exemplos são melhores evoluções que o Pathfinder.

Abraços

[Lumine Miyavi]

Eu sou completamente o oposto, apesar de não ter curtido muito Pathfinder. Pra mim, é melhor uma distribuição democrática de poderes e efeitos na mão de todos os tipos de papéis diferentes do que só ser limitado a 3-5 coisas enquanto que conjuradores plenos tem quase metade do livro pra eles (mais da metade, no caso de Ad&d, já que você citou).

Enquanto um guerreiro 3.X tem variantes de porrada normal (investe, carga, desarma, etc) e uns efeitos de perícia, um clérigo 3.X tem todas opções dos livros core, suplementos, criação de itens, uso de pergaminhos e etc.

Personagens mundanos batem, conjuradores controlam a realidade. Gosta disso? Bom pra você, mesmo. Eu não consigo mais curtir esse tipo de jogo monopolizante aonde tudo se resume na escolha de magias do conjurador do seu grupo, enquanto o resto dos personagens o orbitam como uma linha de defesa, ou vice-versa se jogar com um.

Variedade não é sinal de overpower; Pathfinder ao invés de variedade pra dar opções (redundante, eu sei) tem variedade pra aumentar o poder. Isso não é sinal de algo bom, mas sim design ruim; e em termos de design mecânico, 4e está literalmente 20 anos na frente do velho ad&d, que resolvia coisas com regras, e o Pathfinder poderia ser comparado a um "patch" feito por fãs, aplicado a um jogo que simplesmente fortalece os persoangens sem se preocupar com as razões de ser*.

*razão de ordem de magnitude maior: conjuradores sempre vencer.

Apesar de concordar com a crítica ao PF, eu discordo veemente da sua visão sobre 4e. A menos que você ache que enquanto o guerreiro bate, conjuradores fazem o que quiserem como sinal de "diversão", é claro...

[shin_spiegel]

Acho que fui mal interpretado.

Quando falei da quantidade de poderes, me referi a quantidade de opções.
Irei (refazer meu pensamento) colocar isso com a 4E:
Não vejo necessidade de 2 At-Will, acredito que o ataque básico e o suficiente, mais que isso poderia ser feito com base em movimentações propostas pelo jogador.
No qual o jogador decide no momento como modificar seu ataque.

Acredito que 2 poderes por encontro é o bastante, não precisa ser 4 poderes, apenas 2 e uma quantidade legal de opções (estou falando no total, isso já inclui os poderes por encontro da classe, raça ...)

Com os livros atuais, um personagem de primeiro nível pode facilmente ter 5 a 7 poderes por encontro! (Somando todas as capacidades do personagem)

Apenas UM poder diario. Esse seria TOTAL OVER MASTER FUCKER POWER, mas seria apenas uma vez por dia, e provavelmente seria uma arma tão poderosa e letal que reduziria pelo menos 1/4 do HP de qualquer Boss, e provavelmente mataria qualquer não Boss.

Além disso esse poder diario teria um blowback forte também, como a perde de um pulso de cura, ou ficar em alguma condição após realizar o poder, ou mesmo e mais simples, Stun de 2 turnos.

Quando citei os exemplos do D&D original, me referia ao fato de sua arma ser seu dano.
E os atributos eram quase secundários. (Sendo usados para quase todos os testes, mas ainda assim secundários).

Os magos tinham apenas um poder diario (isso até o nível 3 basicamente) e depois ganhavam mais um ou outro poder aqui. Lembrando que "Sono" era um dos poderes do mago.

True20 coloca a coisa pelo outro lado, no qual sua customização do personagem te permite escolher seus ataques e poderes baseados nos talentos que escolhe, deixando a coisa agradavel e simplista. Em certos níveis um personagem que tenha MUITOS poderes teria uma quantidade de 5 poderes.

Mudando de sistema D20 para outro lado. Em Gurps também temos uma mecanica agradavel. Você cria seus poderes baseados em Innate Attacks, geralmente terá dois ou três poderes ofensivos e então varias manobras genericas para seus ataques. (Bloqueio Agressivo, Golpe Defensivo, Golpe (esqueci o nome) que reduz as Defesas Ativas...)

Era esse tipo de imagem que gostaria.
Um ataque básico, e várisa modificações que o personagem poderia fazer na medida que fosse necessario.

Bem, esse é meu ponto de vista.

Abraços

[Elven Paladin]

PAra quem gosta de power GAME a coisa é linda, para todo o resto recomendo usar terceira edição com E6 (para quem quer JOGAR e não apelar).

Eu não consigo ver o elo entre "Pathfinder" e "Powergaming", afinal, Powergaming não é ligado a um sistema, e sim a tentar extrair o máximo possível de um certo tipo de personagem, dentro de um conjunto de regras ( Sistema ).

e o bardo com canção da morte

Que diga-se de passagem, é uma idéia deveras estúpida. Uma das idéias base de Pathfinder era a de limitar o uso de Save or Die, e fizeram isso com relativo sucesso em magias do Clérigo e Mago. Então, por que motivo estúpido eles colocaram essa habilidade sem sal para um classe que teoricamente não é ofensiva?

Ambos os exemplos são melhores evoluções que o Pathfinder.

Convenhamos que o objetivo de Pathfinder não é o mesmo de True20, Microlite, Iron Heroes e mesmo dos últimos livros da Wizards of the Coast para D&D 3,5, como Tome of Magic, Tome of Battle, Magic Item Compendium, que tentaram introduzir algo novo para d20 com um set mecânico diferente e refinado. Ao contrário, o objetivo de Pathfinder era manter D&D 3.5 como sempre foi, só que com algumas melhorias, para o tipo de fã que é similar a você em relação a AD&D: Gosta, mesmo sabendo dos inúmeros defeitos.

[Sr. Pichu]

e o bardo com canção da morte

Que diga-se de passagem, é uma idéia deveras estúpida. Uma das idéias base de Pathfinder era a de limitar o uso de Save or Die, e fizeram isso com relativo sucesso em magias do Clérigo e Mago. Então, por que motivo estúpido eles colocaram essa habilidade sem sal para um classe que teoricamente não é ofensiva?

[GoldGreatWyrm]

Morri de rir aqui com esse ultimo post

[Maceh]

Uso o pathfinder beta (falto aquele pila pra comprar a versão final) na minha mesa, que era inicialmente de AD&D (jogo com os mesmos jogadores desde 1999), e as sessões estão sendo bastante divertidas.

Então, por que motivo estúpido eles colocaram essa habilidade sem sal para um classe que teoricamente não é ofensiva?

O Sr. Pichu me fez ver o bardo como nunca havia visto antes. Me pareceu mais ofensivo que o Bárbaro do Patchfinder ^^