Iuri escreveu:Also, no Fate/Stay Night, o Berserker (que é o Hércules) possui um poder análogo a um daily, chamado "Nine Lives".
Viu só como guerreiro com poderes é coisa de animê?
F/SN é um livro / visual novel ._.
Vincer escreveu:Você tá certo nisso tudo Phil. Você só não entendeu do que eu estava falando.
Quando falei de apresentação(e 'fluff mágico') tava falando do visual(que é relacionado ao conceitual). Hércules brilhou para desviar um rio? Ele disse 'vou gastar minhas energias' ou ficou sem elas?
Mas o que isso tem a ver, além de ser birrinha por gosto pessoal dos grognards de que "poder diário é coisa de animê!" sem uma elaboração maior além de "teve ou brilhinho hurrdurr"? Sabe, ignorando que os CONJURADORES alteram a realidade e isso é tudo bem. Agora o guerreiro entra numa postura que causa dano por fogo (Vide Tobble pra 3e) e gritos de ANIMÊÊÊÊÊ surgem nos fóruns.
Guerreiros TEM que ser babacas que se borram ao ver um conjurador? Que dependem dos seus pertences e não das sua habilidades?
Vincer escreveu:Falo do visual, em segundo lugar da justificativa. Um fluff de poder psíquico ou chi você nem precisava ter dito, e é justamente o tipo de coisa que eu falei não dar certo(para esse nicho de jogadores). Afinal, 'guerreiros clássicos(europeus) não usavam nenhuma "energia" '.
É, porque Galahad não tinha uma aura de pureza, e o Cuchulain (GAE BOOOOOLG!) não exalava FÚRIA pelos poros.
Vincer escreveu:Nessa lendas(como hércules e cuchulain), a justificativa não era 'ele usa poderes da mente' ou 'ele tem grandes energias'... era simplesmente 'ele é foda' e os feitos eram físicos(sem efeitos especiais misturados). A justificativa ou era ele nasceu assim(cuchulain) ou porque era filho de um deus; para ajustar esses conceitos que fala para cenários e jogadores que preferem essa temática(européia), seria preciso seguir esse mesmo caminho. Sem pseudo-magias através de 'energias incorpóreas que ele controla'(conceito oriental).
Mano, a mitologia irlandesa ensina algo: Os caras heróicos tem MUITOS poderes extras; batem, correm, conjuram runas, invocam feras, são é tipo um gestalt powerhouse híbrido. Cuchulain é um deles.
Vincer escreveu:Então repetindo(e agora explicando com todas as letras): dê um re-fluff e justificativa, incluindo visualmente, para um combatente dar um soco com dano por fogo(sem que a justificativa seja magia/psiquismo/que diabos de energia ou pseudo-magia o cenário usa). Tente colocar 'dano por fogo' sem surgir fogo(visualmente falando, na descrição in-game). É disso que falo.
E o que vai mudar pros grognards? PORQUE isso tem que ser feito com os grognards em mente?
Vincer escreveu:Eu particularmente uso e abuso de efeitos especiais do tipo em alguns cenários; Acho bacana e aceitável um berserker que 'esquenta até o sangue ferver'(como muitas lendas falam) e num pulo colocar o cara pegando fogo; Mas esse sou eu(e você), infelizmente para a maioria desses jogadores ocidentais(principalmente os gringos, com um ou dois pés na europa) isso seria 'NIPPONANIMÉ TIRA ISSO DO MEU JOGO'.
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Maninho, quem fala isso eu é que tiro do jogo.
Deicide escreveu:Eu entendo onde o Vincer quer chegar, e concordo com ele.
Não me importo se um sistema diz que o guerreiro pode lançar sua espada em chamas ou tem uma aura de poder. É uma característica do sistema, mas também indica um cenário mais "high-magic". Você pode conceptualizar um cenário em que "tudo que é treinado à exaustão se torna mágico", e isso é legal.
Contudo, se estivermos falando de um cenário fantástico mais low-magic, tais soluções não são elegantes. Uma coisa é dar ao guerreiro uma força bruta que beira o sobre-humano, mas daí a arder sua lâmina em chamas ou voar é um pouco demais.
Gente, de ONDE vocês tiram que existe um "limite" entre mundano e fantasioso num cenário onde pessoas soltam relâmpagos das narinas, ainda mais num âmbito de personagem jogador, que são exceções no mundo.
Eu repito: PORQUE tudo tem que ser feito pros grognards de mente fechada?