[OGL] Tormenta - o que você gosta e o que você odeia

[Youkai X]

Mas campanhas de PBF originalmente concebidas de um modo e que siga essa proposta não são ruins, sejam coisas realmente bizarras, seja uma campanha séria de horror/heroísmo, seja de humor + fanservices e meio ecchi.

Ao menos eu não tenho nada contra personagens seminuas, o problema é que as personagens e questão parecem ser APENAS isso e um humor infantil demais.

E esses chevões de NPCs não seguirem regras básicas e a regra de ouro sã faladas pelo Cassaro de um modo que abre muita margem a abusos de mestres medíocres incapazes de aprender regras, estudá-las e se anteciparem no jogo. Uma coisa é fazer house-rules conforma as necessidades da mesa, mas fazendo com responsabilidade, cuidado e equilíbrio. Outra diferente é algo imposto e aleatório, apenas por caprichos sádicos e descuido total do mestre.

[AKImeru]

Acaso isto está errado?

SIM


O mestre não joga contra os jogadores. Ele molda a historia. Os jogadores interagem a historia por meio de regras.


Se o mestre que alterar e manipular as regras como ele bem entender, ele precisa notificar seus jogadores. Ele não pode simplismente dizer "LOL ele desviou." TODA a hora. Sim ele tem o poder de fazer o que bem em entender em momentos especificos e crucias. Ele não pode forçar a historia, ele deve deixa-la fluir. Senão, entramos em rail roading.

E NPCs que não seguem regras? Isso quebra a "quarta parede". Mostra que os personagens estão presos em um sistema e que o mestre, o narrador tem ascesso a personagens que quebram esse sistema. Isso é mais opinião do que fato.

[Gehenna]

O mestre não joga contra os jogadores. Ele molda a historia. Os jogadores interagem a historia por meio de regras.

Se o mestre que alterar e manipular as regras como ele bem entender, ele precisa notificar seus jogadores. Ele não pode simplismente dizer "LOL ele desviou." TODA a hora. Sim ele tem o poder de fazer o que bem em entender em momentos especificos e crucias. Ele não pode forçar a historia, ele deve deixa-la fluir. Senão, entramos em rail roading.

E NPCs que não seguem regras? Isso quebra a "quarta parede". Mostra que os personagens estão presos em um sistema e que o mestre, o narrador tem ascesso a personagens que quebram esse sistema. Isso é mais opinião do que fato.

E onde "O Mestre faz o que quiser" diz que o mestre deve jogar contra os jogadores, alterando e manipulando regras sem os notificar?

Mas quer saber? Eu altero e manipulo regras sem notificar, sim. Eu digo "seu ataque não pareceu afetá-lo" toda hora, simplesmente pq decidi q aquela criatura voltou dos mortos através de um poder maligno gigantesco q a protege de qualquer coisa, com exceção da arma q a matou da primeira vez. Desta forma, eu SURRO os jogadores e os faço PENSAR antes de cair encima de qualquer criatura simplesmente pq, pelas preciosas regras, eles podem causar danos monstruosos e matar tudo q surgir.
Na minha opinião, investigação dá boas histórias. Descer o machado em qualquer coisa que se mova, não. Meus jogadores concordam comigo e me consideram um bom Narrador. Mesmo quando são surrados.

[Youkai X]

Então se você quisesse simplesmente fazer uma história de investigação e impedir que os PCs matassem qualquer NPC apenas porque eles tem poder você poderia simplesmente limitar os poderes dos PCs antes de começar a aventura/campanha, ou antes das sessões se antecipar e ver pelas regras (tanto as oficiais quanto pelas house-rules adotadas na mesa) um modo de conduzir o desafio da maneira adequada. E se eles começarem a matar desenfreadamente eles que se lasquem nas mãos das autoridades ou que fiquem sem informações, se ferrando nos eventos que eles poderiam ter vantagem se não matasem o NPc com a tal informação.

[Gehenna]

Mas eles NÃO matam desenfreadamente. Eles são caras poderosos e experientes que batalharam pra chegar onde estão, mas, de repente, encontram um inimigo que não conseguem vencer, mesmo sendo tão poderosos. Daí, acabam recorrendo à investigação, buscando a origem e história de tal inimigo, pra descobrir a profecia que o trouxe de volta e a única forma de matá-lo definitivamente.

O que quero dizer é que as regras são a última coisa que me impedirá de contar uma boa história. O Mestre pode SIM fazer o que quiser.

"Olha, gente, eu fiz uma pequena alteração nas regras e criei esse sub-tipo chamado 'Invencível a não ser por uma coisa'. Fiz uma ficha do Superman com ele e ficou bom. Agora, voltando à história, vcs encontram esse enorme guerreiro morto-vivo e parece q seus ataques não funcionam".

"Ele é um morto-vivo com o novo sub-tipo 'invencível a não ser por uma coisa'! Vamos dar o fora e descobrir qual a kriptonita dele!"

"Como vcs descobriram tão rápido?"

[AKImeru]

E onde "O Mestre faz o que quiser" diz que o mestre deve jogar contra os jogadores, alterando e manipulando regras sem os notificar?

Não. Mas não diz "O mestre deve apenas favorecer os jogadores". O mestre deve fazer sim o que quiser. Contudo não é algo simples. Ele precisa mostrar suas mudanças para seus jogadores, ser responsavel. A frase implicita que ele pode fazer o que ele quiser. Sem responsabilidades. Quano não é bem assim.

as quer saber? Eu altero e manipulo regras sem notificar, sim. Eu digo "seu ataque não pareceu afetá-lo" toda hora, simplesmente pq decidi q aquela criatura voltou dos mortos através de um poder maligno gigantesco q a protege de qualquer coisa, com exceção da arma q a matou da primeira vez. Desta forma, eu SURRO os jogadores e os faço PENSAR antes de cair encima de qualquer criatura simplesmente pq, pelas preciosas regras, eles podem causar danos monstruosos e matar tudo q surgir.
Na minha opinião, investigação dá boas histórias. Descer o machado em qualquer coisa que se mova, não. Meus jogadores concordam comigo e me consideram um bom Narrador. Mesmo quando são surrados.

Se considera um bom narrador? Bom para você. Me considero um pessimo narrador, e estou sempre pulando entre aros, tentando o meu melhor em cada sessão. Experiencia me mostrou que seguir a lógica e fluir com o jogo resulta em jogadores felizes. Por exemplo, quando eu não quero que eles matem um NPC, eu dou um bom motivo para tal. Se eles o fizerem, o problema é agora deles, não meu. Apenas coloco em um combate real oponentes em que os PCs podem matar, mesmo que esses sejam um bilhão de vezes mais poderosos.(Em alguns encontros, o melhor mesmo é correr.)

O meu metodo faz os jogadores pensarem duas vezes antes de matar um NPC, porque eles tem face, e funções. Mas fico feliz que o seu metodo "seu golpe não surtiu efeito" funcione. Talvez eu possa tentar isso.

[Youkai X]

Para que eu possa dizer a um PC "seu golpe/magia não surtiu efeito" eu prefiro me esforçar e fazer uma ficha forte e adequada para a situação, seguindo todas as regras que uso em minha mesa, ao invés de dizer apenas que nada ocorreu porque o mestre disse e ponto, sem alguma explicação (não precisa ser realmente explicação pelas regras, mas se você for muito cobrado que ao menos tenha uma ótima prova)

[Gehenna]

Sem responsabilidades.

De q frase estamos falando?

"O Mestre pode fazer o que quiser".

Ao dizer isso, estou usando o termo "Mestre". Alguém que carrega tal título, tem uma carga enorme de responsabilidade. Não estamos falando do "Cara atrás do escudo", estamos falando do "Mestre". E este pode sim, fazer o que quiser.
Já o "Cara atrás do escudo"... Bem, ele pode ganhar experiência e ser promovido à "Mestre", ganhando todo o poder e assumindo toda a responsabilidade do cargo.


Sub-tipo "Invencível a não ser por uma coisa"
O personagem que pertença a esse sub-tipo é invencível contra qualquer coisa, a não ser uma determinada coisa específica que deve ser escolhida no momento da adoção do sub-tipo.

Pronto, Youkai, agora tenho uma explicação pelas regras. É só colocar isso na ficha do personagem.

[Eltor Macnol]

Tchê, tem tanta coisa mais relevante (e mais problemática) a se comentar em Tormenta, então por quê é que ainda estamos falando do tal dragão mesmo?

[Youkai X]

Verdade, Eltor. Tanto é que começamos a falar sobre esse papo de regra de ouro e possibilidades de abuso de mestres. Mas se quiser podemos voltar a falar algo do cenário. Que tal falarmos sobre Nimb e seus clérigos patéticos metidos a palhaço (Dee e Hit, de Dado Selvagem) e do Arsenal e seu visual sem sentido e robô gigante adormecido?

[DracoDruida]

Porque isso tá divertido! Continuem! *pega a pipoca*

[Lumine Miyavi]

SPOILER: EXIBIR

Vamos parar crianças, não me façam matar vocês E a noite.

[Smaug]

Não se a noite fugir para o japão antes... mas dai seria melhor armar uma emboscada na Linha Internacional da Mudança de Data!

[Lumine Miyavi]

Rapaz, eu vou atrás dela assim mesmo E só posso dizer uma coisa se isso acontecer.

SPOILER: EXIBIR

[Gehenna]

Que tal falarmos sobre Nimb e seus clérigos patéticos metidos a palhaço (Dee e Hit, de Dado Selvagem) e do Arsenal e seu visual sem sentido e robô gigante adormecido?

Acho Arsenal um ótimo vilão. Como o maior guerreiro de Arton e clérigo máximo da guerra, com aqueles discursos de vilão... Bem, pelo menos adorei instigar medo em meus jogadores, com ele.
Visual sem sentido? Bem, eu normalmente o descrevo como um enorme guerreiro em uma armadura completa com uma estranha aparência tecno-mística, como se não pertencesse a esse mundo (Arton), usando uma capa que tremula com o vento e, dependendo da situação, portando um grande martelo de combate com arcos elétricos saltando ao redor dele. O que há de sem sentido nisso?
Quanto ao robô gigante detonado... Acho legal. Um vilão precisa de um QG e, a não ser q vc queira invadí-lo, tal robô nem vai aparecer na história, então a existência dele não influencia em nada o jogo. Logo, se não gosta dele, coloque um castelo/fortaleza genérico no lugar. Originalmente, era isso o QG do Arsenal.

Dee, o herói psicopata, que dizima vilas e salva heróis, também já deu as caras. Pena q ele não tenha discursos legais, visto que nunca fala.

Hit ainda não, mas em breve (na verdade, com meu grupo se desfazendo, talvez não tão breve).

Me lembro de um personagem jogador clérigo de Nimb q possuía perda de memória recente. Era realmente hilário as confusões q ele fazia sempre que perdia a memória.