[OGL] Tormenta - o que você gosta e o que você odeia

[Gehenna]

O Lenhador de Tollon não é uma profissão normal. É uma classe de prestígio para aventureiros que têm uma profissão normal: Lenhador. E perceba que tem o "de Tollon" no nome. Ou seja, apenas aqueles com contato direto e contínuo com a madeira mística de tollon é q ganham tais habilidades, como se absorvessem o poder do ambiente, tal qual as tais árvores o fazem.

Bem lembrado, Oda. Tem a classe de prestígio Defensor, para guarda-costas.

O bardo consegue fazer dinheiro com suas perícias? Claro que sim. Assim como qualquer outro personagem. Mas bardo não é uma classe de prestígio que estimula o personagem a ter uma profissão normal e aproveitar-se dela para desenvolver suas habilidades aventureiras, é?

E não, os magos não são pagos pra estudar magias. Pelo menos, não na minha mesa. Normalmente, eles é que pagam pra estudar, seja com dinheiro, seja com serviços.

[Fëanor]

Tipo a magia "Caminhar em Árvores" ?

ps: eu sempre fiz que magos eram pagos para estudar problemas místicos que acontecem na cidade. Não necessariamente magia, mas coisas bizarras que as pessoas leigas acham ser magias.

[Deicide]

Humor é sempre bom. Na minha campanha atual (do famigerado D20 Anima), sempre tem coisas claramente humorísticas, como as já mencionadas gotas na cabeça, vilões caricatos, situações bizarras e até animais estranhos (como o Panda Canibal que se faz de fofinho para Enfeitiçar suas vítimas; os famosos coelhos vorpais de Monty Python; gansos atroses que entram em Fúria, entre outros)

A história da campanha em si é séria, os personagens são (em geral) sérios, os vilões também. Mas é bom de vez em quando fugir da norma e lançar coisas ridículas ou divertidas. Assassinos incompetentes, guerreiros desarmados que lutam o "estilo Bolchói" (Balé, para quem quiser saber mais, incluindo o quimono de tutu cor-de-rosa), cinco ninjas coloridos que fazem poses e têm falas simultâneas, anões com 3 metros de altura, uma nação inteira de preguiçosos, e outra de idiotas... entre outros.

Sei lá, humor é bom. Nisso dá de usar uma aventura de Tormenta. O que é estranho é que às vezes os caras fazem a história ser super-séria, e depois colocam algo super-tosco. Não sei se conseguem misturar bem os dois extremos.

Uma coisa que aprendi é que humor é legal para contrapôr com os momentos sérios. Em geral eu faço um arco de história longo e mais sério (com alguns leves toques de humor aqui e acolá), e depois alivio as coisas com um arco menor mais bem-humorado (em geral nas "side-quests" que têm pouca relação com a crônica principal). Aí, quando você quer chocar os jogadores, a coisa fica séria e sinistra na história seguinte, e você deixa todo mundo surpreso.

[Eltor Macnol]

Eu quero que alguém veja a aventura das "gavinhas demoníacas" que tinha em uma das revistas Tormenta (ou era DB? Sei lá) e me diga que o cenário é "de humor" e "não é pra ser levado a sério".

[Gehenna]

eu sempre fiz que magos eram pagos para estudar problemas místicos que acontecem na cidade. Não necessariamente magia, mas coisas bizarras que as pessoas leigas acham ser magias.

Magos investigando problemas que as pessoas pensam ser místicos? E com um guerreiro do lado, para defendê-lo? E um clérigo, caso hajam feridos? E um ladino, como investigador mundano? Poxa, porque nunca pensei nisso antes?
Sim, Feanor, magos podem ser pagos pra resolver problemas da cidade. Assim como qualquer outro aventureiro. Mas eles não seriam pagos para simplesmente estudar magia.


FullMetal Alchemist é um mangá q estou lendo e tem uma excelente historia. Lá, humor e seriedade andam lado a lado, tendo momentos pra piadas e momentos pra drama, intriga, mistério... Eu procuro fazer o mesmo em minhas campanhas. Humor é realmente bom e muito importante.
Tormenta não é um cenário de humor. Mas também não é um cenário sério. É um cenário onde humor e seriedade têm espaço, podendo ser usado como o Mestre e os jogadores bem entenderem.

"Wow! Façam personagens bem bizarros, pq o vilão dessa história vai ser um clérigo de Nimb q usa patos de borracha como calçado e está aterrorizando uma vila jogando tortas nas pessoas!" \o/

"Pessoal, vamos explorar a pirâmide de um antigo clérigo de Azgher, num ambiente meio egípcio misterioso, usando um pouco de horror, então sem bizarrices hj, ok?"

[Deicide]

O misto de humor e seriedade é comum em mangás. Eu particularmente gosto de One Piece, que tem momentos e personagens sérios mas recheados de bom humor, tudo numa trama de fundo bem mais complexa do que parece no início.

Tormenta é meio que baseada em mangá e anime, então não é à toa que você encontra esse tipo de coisa lá também.

[Elven Paladin]

Hey, a mistura de humor e seriedade é quase universal. A questão é quando um cenário acaba exagerando em um aspecto quando se propõem a ser outro, ou quando seus limites não são tão claro e você não sabe quando algo tenta ser sério ou engraçado.

Existem alguns cenários clássicos, como o bizarro Spelljammer que é claramente um cenário escrachado e pouco sério, exceto no aspecto de "união dos mundos da TSR" Planescape é um cenário claramente sério e que lida com temas "exóticos e profundos", mas o humor ( com um toque de humor negro, como Fallout 1 e 2 ) ainda está presente, só que nos comentários e notas de cada personagem, mas não na ambientação por si só, além de Iron Kingdoms, que também tem um certo tom humorístico, ainda mais nos comentários dos personagens do cenário, como em Planescape.

O que isso tem em relação á Tormenta? Não muita coisa. Eu não conheço muito do cenário, mas o tom animelóide basta para me manter á distância segura de tal ambientação.

[AKImeru]

Sim, Feanor, magos podem ser pagos pra resolver problemas da cidade. Assim como qualquer outro aventureiro. Mas eles não seriam pagos para simplesmente estudar magia.

"Uma terrivel praga de gafanhotos está nos atacando senhor mago. Poderia nos auxiliar a livrar dela com um feitiço? Nós te pagamos dinheiro."

"NÃO! EU IREI RESOLVER O PROBLEMA GASTANDO MEU PROPRIO DINHEIRO PARA A PESQUIZA!"

[Fada Suicida]

Considerando que Holy Avenger era uma história em quadrinhos em estilo mangá, eu falho em perceber qual o problema da capa do seu artbook ser em estilo SD... ou em que a capa de um produto de Holy Avenger prejudica a credibilidade do cenário. Francamente, a essa altura já tem gente buscando qualquer justificativa furreca pra bater em Tormenta...

estilo mangá.. hummm....

assim, Tormenta só consolida o fato de que mangás são coisas cheias de mulheres peitudas, sacanagem e coisinhas fofinhas. E essa é a imagem que temos no Brasil entre as pessoas que não conhecem, e muitas das pessoas que conhecem parecem achar super cool o fato de não serem compreendidas naquilo que gostam.

Esperaria então que, já que a proposta do cenário é passar essa imagem cômica, descontraída, que passasse ao menos de maneira sincera, e não como se Tormenta fosse o grande salvaguarda do RPG e tivesse grandes trunfos e ganchos de história bem trabalhados, classes de personagem únicas e um cenário super criativo (uhuu.. continentes voadores )...

como já disse, o nome do tópico deveria ter mudado ... "Tormenta - procure qualquer motivo para defender o cenário"

A propósito, Erika Awano, Denise Akemi e o pessoal que começou em fanzines tem todo o meu respeito em seu trabalho.

Tormenta cumpre muito bem seu papel enquanto iniciar novos jogadores no mudno do RPG, assim como Sailor Moon e Cavaleiros do Zodíaco me iniciaram no mundo do mangá e do anime, mas assim como os dois, existem coisas melhores que Tormenta..

ou em que a capa de um produto de Holy Avenger prejudica a credibilidade do cenário.

eu nunca disse isso.
eu queria ver isso quotado na minha postagem, afinal a capa até reforça a credibilidade light e descompromissada do cenário.

[Youkai X]

Olha, também concordo que humor é importante em muitas aventuras, em maior ou menor grau. Mas o cenário em questão deve propor claramente qual o nível e tipo de humor. Na minha mesa já é bem definido que ela é medianamente séria, mas é bem estilizada e longe do padrão de fantasia medieval clássica, tendo aqueles elementos mais fantasiosos como alguns dos que tem em Eberron (trens mágicos, mansões que mais parecem pós-modernas, etc). De humor mesmo tem um elfo necromante, que às vezes seu sarcasmo e ironia fazem ele agir de modo meio idiota muitas vezes (como chegar a paladinos/;guerreiros de Pelor gritando: Por Melor!, ficar pelado na frente de uma PC, fazer um kobold zumbi abraçar a perna da chefe dos PCs etc), a birra entre o necromante a a sowrdsage (ela já se vingou ao amarrar o necromante quando inconsciente e fazer uns penteados ridículos nele), a aparição de uma coruja IGUAL àquela do "O Rly?" e ainda com uma pessoa fora da vista dos PCs dizendo isso. E mesmo assim o necromante é visivelmente perigoso e quando há momentos sérios eles existem.

Observação:SDs e ilustrações "alternativas" dos personagens são legais, mas inventar fenômenos estranhos como essa doença dos SDs foi deprimente. Eu mesmo já desenhei uns SDs dos personagens, pra resumir bem a condição de alguns eventos e personagens da mesa (mas são coisas fora da aventura e da história).

[AKImeru]

Considerando que Holy Avenger era uma história em quadrinhos em estilo mangá, eu falho em perceber qual o problema da capa do seu artbook ser em estilo SD... ou em que a capa de um produto de Holy Avenger prejudica a credibilidade do cenário. Francamente, a essa altura já tem gente buscando qualquer justificativa furreca pra bater em Tormenta...

Denovo, o "Estilo mangá" não se resume a mulheres de puro fan service e piadinhas da oitava serie. Só porque o Cassaro quer que você acredite nisso não faz isso verdade.

Agora, se quer dizer que ele copioi a ideia de genero "shonen" inventado no Japão para suprir os desejos e gostos daquele publico, eu concordo com tudo.

Pois eu me recuso utilizar a definiçãode mangá e anime dele quando eu tenho isso:

SPOILER: EXIBIR

E isso

SPOILER: EXIBIR

[Fada Suicida]

Eu acho que pelo menos o Oda entendeu o que eu quis dizer com o mangá não se resumir àquilo que o Cassaruman propôs...

[Lune]

Fala sério. Como se não existissem pilhas e pilhas de animes e mangás MUITO mais apelativos que Holy Avenger. . Aliás, curioso você ter escolhido JUSTAMENTE Claymore, um anime deveras recheado de fanservice...

E Fada, o problema da sua argumentação é que você está pegando um elemento da capa de uma publicação sobre Holy Avenger e atribuindo o problema a Tormenta. São dois produtos diferentes. Não é porque Holy Avenger usa uma ilustração SD que o NPC correspondente em Arton é instantaneamente transformado em uma miniatura... da mesma forma que o fato da Erica Awano não desenhar cenários não significa que Tormenta é apenas um quadrado branco

[Smaug]

Não inteiramente, na DS (aquela que traz a adaptação de ragnarok pra d20) saiu na gazeta do reinado uma doença que transforma os personagens que sofreram uma falha em SD durante uma rodada!!! Sim, isso mesmo que vcs ouviram, oficialmente existe uma doença que, por qualquer motivo absurdo transforma personagens em SD... e eu concordaria com a capa postada CASO todas as ilustrações para todos os livros e contos oficiais de tormenta seguissem o padrão mangá cômico, o que não acontece nem mesmo dentro do livro básico, visto que, como me foi dito ai em cima, Hit eh uma personagem cômica e Dee só eh cômico se vc quiser e ambos são apresentados nos mesmo livros...

Afinal se eh um cenário cômico, deveria dizer na capa dele (como o Eltor jah postou), do mesmo modo que lobisomem eh vendido como um jogo de furia selvagem, changelling um jogo de loucura bela e por ai vai...

[Youkai X]

Então se Holy Avenger é tão diferente assim do que Tormenta realmente é eles deviam é ter feito uma outra série em quadrinhos que mostrasse mais o verdadeiro espírito e caráter de Tormenta.


E umas piadinhas em Tormenta e Holy Avenger me soam tão metajogo, plágios descarados ou coisas estranhas no mal sentido da palavra...