[Metatópico?] Guerra de edições, O que os jogadores esperam

[Nibelung]

Acho que ainda tem pelo menos mais dois anos antes de vir o anúncio da 5e.

[Sr. Pichu]

a 5E utilizará um tabuleiro holográfico e todos os jogadores irão participar usando de joysticks ou mouses
e aí sim, finalmente será um "video-game"

[Russel]

Acho que ainda tem pelo menos mais dois anos antes de vir o anúncio da 5e.

pelo menos nisso D&D pode ser comparado aos consoles de videogame: dentro de um determinado intervalo de anos sai uma nova versão

[Cebolituz]

Acho que ainda tem pelo menos mais dois anos antes de vir o anúncio da 5e.

Tá meio "curto" para a 5E ser lançada. Da terceira para a quarta edição foram 8 anos. Daí da quarta para a quinta ser apenas 4 anos e meio...

Acho que a quinta edição vem lá por 2014/2015.

[Iuri]

E se a passagem das edições for como foi da 3e pra 4e ainda vai demorar mais alguns anos até começarem a sair testes de ideias para uma nova edição dentro da 4e (depois do qual vamos poder ter alguma ideia do que esperar).

Mas se é pra chutar eu diria que tentariam alterar as classes para que suas mecânicas ficassem mais diferente umas das outras, mas tentando equilibrar ao máximo. E mais mortes de vacas sagradas.

[Nibelung]

Mas se é pra chutar eu diria que tentariam alterar as classes para que suas mecânicas ficassem mais diferente umas das outras, mas tentando equilibrar ao máximo. E mais mortes de vacas sagradas.

PH3 experimentou várias mecânicas novas: Power Points, as runas do Runepriest, os poderes Full Discipline do monge, raças com um atributo fixo e dois opcionais (que virou padrão agora)...

A linha essentials está retomando algumas vacas sagradas e tentando se desvencilhar o modelo at will/encounter/daily.

Na Dragon estão começando uma série de materias com o selo Unearthed Arcana, com regras opcionais que fogem da casinha da 4e.

Eu acho que as experiencias pra próxima edição já começaram. Mas é mais um ano ou dois pra ANUNCIAREM que a 5e vai sair, e mais um ano pra lançar de vez.

[AKImeru]

Eu acho que o essentials foi um teste.


Sinceramente, se as vacas sagradas voltarem porém trazendo tudo o que foi aprendido na 4e, não vejo problema.

Eu só peço que continuam colocando tendencia de lado.

[shido_vicious]

Na Dragon estão começando uma série de materias com o selo Unearthed Arcana, com regras opcionais que fogem da casinha da 4e.

Nibelung, rola citar as edições da Dragon em que apareceram essas matérias? Eu adoro a elegância do sistema da 4E (mesmo não curtindo o jogo, vai entender), e me interessa um bocado ver que tipo de mudanças estão operando dentro do sistema.

As do PHB 3, por exemplo, são bem interessantes. As do Essentials, por outro lado, me parecem puro retrocesso -- pra que fazer as classes marciais voltarem a ficar mocorongando com ataques básicos, poxa? Se bem que, por certo ângulo, muito é estética -- um base attack dentro da stance me parece praticamente a mesma coisa que um at-will, apenas com a adição de um passo intermediário (e, portanto, dispensável).

Muita tristeza -- o D&D finalmente consegue um sistema genuinamente moderno apenas para retroceder a seguir. =/

[Nibelung]

Nibelung, rola citar as edições da Dragon em que apareceram essas matérias?

Editorial. As matérias em si estão na Dungeon 182 (Maldições) e Dragon 394 (Psionicistas despertados). Provavelmente vão vir mais em breve. Como eu disse, estão começando.

[Elven Paladin]

As do PHB 3, por exemplo, são bem interessantes. As do Essentials, por outro lado, me parecem puro retrocesso -- pra que fazer as classes marciais voltarem a ficar mocorongando com ataques básicos, poxa? Se bem que, por certo ângulo, muito é estética -- um base attack dentro da stance me parece praticamente a mesma coisa que um at-will, apenas com a adição de um passo intermediário (e, portanto, dispensável).

Embora eu prefira muito mais as classes marciais do D&D Essentials, o motivo da criação delas é relativamente simples: Há uma resistência considerável aos "Daily Martial Powers" por meio de diversos tipos de fãs de D&D (Eu sou um deles, embora eu prefira isso por puro "grognarardismo" - não sabe quanto me dói escrever isso ) e a estrutura de "Stance + Base Attack + "Pseudo Encounter Power" é mais simples do "At-Will + Encounter" (Numa analogia, a estrutura do Guerreiro Essential é bem próxima do Warlock 3.5: Um só ataque modificado por alguns fatores que você escolhe).

E curiosamente, segue a tendência de "Quebrar a Estrutura do PH1" que já estava meio danificada desde o PH3.

[AKImeru]

Na Dragon estão começando uma série de materias com o selo Unearthed Arcana, com regras opcionais que fogem da casinha da 4e.

Nibelung, rola citar as edições da Dragon em que apareceram essas matérias? Eu adoro a elegância do sistema da 4E (mesmo não curtindo o jogo, vai entender), e me interessa um bocado ver que tipo de mudanças estão operando dentro do sistema.

As do PHB 3, por exemplo, são bem interessantes. As do Essentials, por outro lado, me parecem puro retrocesso -- pra que fazer as classes marciais voltarem a ficar mocorongando com ataques básicos, poxa? Se bem que, por certo ângulo, muito é estética -- um base attack dentro da stance me parece praticamente a mesma coisa que um at-will, apenas com a adição de um passo intermediário (e, portanto, dispensável).

Muita tristeza -- o D&D finalmente consegue um sistema genuinamente moderno apenas para retroceder a seguir. =/

Eu não acho que seja necessariamente um retrocesso. Quero dizer, bem eles pegaram elementos antigos e colocaram na roupagem da 4e. Porém se eles desenvolvessem isso, talvez uma quinta edição com o melhor das antigas e o melhor das novas possa surgir.

[Nibelung]

Na verdade, o que me incomoda não são as auras e a redução do número de opções. Ter posturas que podem ser mudadas todas as rodadas pode alterar bem as táticas de jogo reduzindo as opções ao subir de nível, de forma similar às classes com power points.

Meu problema com a formatação dos essentials pra frente é que eles voltaram pra aquele modelo cheio de fluff inútil. Se você for um jogador que consegue ver a mecânica e inventar seu próprio fluff, 3/4 do texto da classe é desperdício de texto.

Comparativamente, foi a mesma coisa que a WotC fez no final da vida da 3e. As classes de prestígio do Livro do Mestre tinham as regras, alguns pequenos parágrafos explicando o que fazia aquela CdP especial, e quais classes cumpriam mais facilmente os requisitos. As CdPs do Complete Mage tem cinco páginas descrevendo toda uma sociedade com base naquela CdP, e muito, MUITO texto fluff que não serve pra nada, exceto se você quiser gerar uma campanha inteira em torno daquela CdP.

Mesma coisa se você comparar o Livro dos Monstros 3.5 com o Monster Manual V. E na 4e o MM1 e o MM3.

A 4e está chegando na muralha da falta de ideias. Agora é a hora de extrapolar e ver o que ainda funciona e o que pode ser melhorado pra próxima.

[ProxAlestorm]

Na verdade, o que me incomoda não são as auras e a redução do número de opções. Ter posturas que podem ser mudadas todas as rodadas pode alterar bem as táticas de jogo reduzindo as opções ao subir de nível, de forma similar às classes com power points.

Meu problema com a formatação dos essentials pra frente é que eles voltaram pra aquele modelo cheio de fluff inútil. Se você for um jogador que consegue ver a mecânica e inventar seu próprio fluff, 3/4 do texto da classe é desperdício de texto.

Comparativamente, foi a mesma coisa que a WotC fez no final da vida da 3e. As classes de prestígio do Livro do Mestre tinham as regras, alguns pequenos parágrafos explicando o que fazia aquela CdP especial, e quais classes cumpriam mais facilmente os requisitos. As CdPs do Complete Mage tem cinco páginas descrevendo toda uma sociedade com base naquela CdP, e muito, MUITO texto fluff que não serve pra nada, exceto se você quiser gerar uma campanha inteira em torno daquela CdP.

Mesma coisa se você comparar o Livro dos Monstros 3.5 com o Monster Manual V. E na 4e o MM1 e o MM3.

A 4e está chegando na muralha da falta de ideias. Agora é a hora de extrapolar e ver o que ainda funciona e o que pode ser melhorado pra próxima.

Se vc não gosta do fluff pode ignorá-lo e focar apenas nas informações essenciais sobre as classes. Simples!

[Lord_Metatron]

Na verdade, o que me incomoda não são as auras e a redução do número de opções. Ter posturas que podem ser mudadas todas as rodadas pode alterar bem as táticas de jogo reduzindo as opções ao subir de nível, de forma similar às classes com power points.

Meu problema com a formatação dos essentials pra frente é que eles voltaram pra aquele modelo cheio de fluff inútil. Se você for um jogador que consegue ver a mecânica e inventar seu próprio fluff, 3/4 do texto da classe é desperdício de texto.

Comparativamente, foi a mesma coisa que a WotC fez no final da vida da 3e. As classes de prestígio do Livro do Mestre tinham as regras, alguns pequenos parágrafos explicando o que fazia aquela CdP especial, e quais classes cumpriam mais facilmente os requisitos. As CdPs do Complete Mage tem cinco páginas descrevendo toda uma sociedade com base naquela CdP, e muito, MUITO texto fluff que não serve pra nada, exceto se você quiser gerar uma campanha inteira em torno daquela CdP.

Mesma coisa se você comparar o Livro dos Monstros 3.5 com o Monster Manual V. E na 4e o MM1 e o MM3.

A 4e está chegando na muralha da falta de ideias. Agora é a hora de extrapolar e ver o que ainda funciona e o que pode ser melhorado pra próxima.

Disso eu não reclamo. Fluff pra mim nunca é demais. COnsigo criar o meu sem problemas, mas ter um pronto ajuda e serve até de inspiração.

Mas entendo a raiva de quem compra um livro pelas rergas e vê metade dele voltado ao fluff.

[Lorde da Dança]

O que me irrita é ver tanto fluff sendo dedicado para os pontos de luz