Locke Winchester escreveu:Monge da Dungeon escreveu:Quando uma situação se repete, ele já sabe intuitivamente como proceder. Até agora, em 20 anos de D&D, não perdi ninguém da mesa pela tal complexidade.
Eu adoro dnd, mas tenho cque comentar aqui:
Ou tu tem uma didática muito além do cidadão normal (e nesse caso quero umas dicas tuas) ou tu está exagerando muito nos teus resultados.
Muitos dizem que nasci para ser professor, e se tudo der certo, espero ser em 5 anos...
Se quiser dicas, bom vai um pouco da minha experiência pessoal:
Talvez, haja dois pontos a se levar em consideração:
1 – Tipo de pessoa que você põe na mesa de jogo
2 – A forma como apresentamos o jogo
No caso “1”, há a questão dos gostos e visões daquela pessoa em específico: coisas que eu procuro saber Antes de mais nada, assim como situações
reaispor aquela pessoa passou ou esta passando: Um dos meus jogadores havia perdido a mãe numa crise de AVC, mudei alguns detalhes da campanha para não deixa-lo mau de alguma forma (havia um meio-elfo louco que matava mães élficas na minha campanha)
Procuro, a partir dos gostos da pessoa, as situações “isca” interessantes àquela pessoa e a façam participar não exigindo grandes interpretações, como exemplo só descrevendo o que o personagem vai fazer sem encenações.
Mexa nas regras, dê benefícios, explique aos outros jogadores porque cargas d’água você vai deixar o personagem da moça que gosta de Crepúsculo jogar com um personagem que vai ser salva pelo pseudo-galã vampiro ou ser o próprio. Tem que dar algo que seja compreensível e que faça parte do universo de gostos daquela pessoa para ela se sentir a vontade.
Do meu grupo “atualmente parado” “lurei” 3 amigos das seguintes maneira:
Um era fascinado por Gibis, então dei um jeito de fazer ele jogar com um personagem parecido com o wolverine no D&D-caixa-da-Grow!
Época do Final Fantasy III deixei o segundo jogador fã do Sabin jogar com um char parecido com ele no D&D-caixa-da-Grow.
O terceiro, gostava de coisas que lembram (nem que seja vagamente) star wars ou vampiros. Quando viu a Ameaça Fantasma adivinha quem escolheu jogar com humano guerreiro com a cara tatuada com especialização em espada dupla e usando sabre de luz no AD&D (usei regras opicionais para psiônicos da antiga revista Só Aventuras para simular os poderes Jedi)?
Para que toda esta explicação? Para aumentar o interesse do novato!
Dica1: depois que o indivíduo foi “lurado” “reseta a campanha” com personagens normais...
Dica2: aceite somente “QIs” (Quem Indique). Um jogador de sua mesa, já com experiência trazendo um amigo que mostrou interesse no jogo. Normalmente o jogador veterano já vem falando com este novato a algum tempo e ele estará mais inclinado a permanecer na mesa pois já sabe do que se trata.
Dica 3: Por fim faz a aventura ter partes engraçadas: isso anima todo mundo...
Dica4: Deixe a o metagame rolar por um tempo. Facilita o entendimento das regras.
No caso “2”
A quantidade de jogadores e saber dizer “não” quando muita gente aparece. Já mestrei para umas 13 pessoas ao mesmo tempo
e é um inferno colocar o “holofote” nas ações sobre um novato ou mesmo veterano neste contexto sem deixar a atenção dos demais desviar.
Para mim máximo 6 jogadores + eu mestrando e só.
Colocar o personagem do novato a realizar ações simples e ir tratando cada aspecto das regras separadamente como se fosse um “tuto”
Exemplo:
Você quer atacar o orc? Rola 1d20 e soma 7 = explico ao jogador, na ficha, donde surgiu este +7.
Se ele perguntar porque o guerreiro do outro personagem tem +9 ao invés de +7 explico ou deixo outro jogador explicando o que é “flanqueio”.
Eu explico só o que cada habilidade básica faz no geral: Força da bônus em dano e Constituição da mais Pontos de vida e resistência física (ou HP caso o novato seja familiarizado com Games). Deixa para explicar a fortitude ou outro fator dependente do atributo, quando o jogador se deparar com ela.
O Deicide esta certo, ao menos, pela minha experiência pessoal: Comece uma aventura nova com personagens de 1º nível ao introduzir novatos.
Eu nunca tentei começar campanhas em níveis maiores com novatos na mesa (se eu já me confundo que dirá um novato
).
Já perdi jogadores na minha mesa, mas mais por problemas gerais e nunca por complexidade do sistema: Namoradas, mudanças, escola e afins... Até porque um jogador achava Vampiro a Máscara mais “legals” mas nunca tive reclamação pela complexidade.
Na verdade, creio eu, eu escrevi dicas que talvez todo mundo já tenha usado uma vez ou outra ou outra, ou até tenha falado o óbvio, mas funscionaram...
Flws