[Debates e Discussões] O que é "videogame de papel"?

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Re: [Debates e Discussões] O que é "videogame de papel"?

Mensagempor Russel em 26 Dez 2010, 13:05

Silva

sim. eu considero o sistema de combate de D&D simples e dinamico. olhando essa descrição que você deu realmente parece um bicho de sete cabeças mas quando você usas na pratica ve que e facil. pelo menos pra min é
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Re: [Debates e Discussões] O que é "videogame de papel"?

Mensagempor Armitage em 26 Dez 2010, 14:23

Russel, D&D é simples e fácil pra você que já é familiarizado e proficiente na utilização deste. Por essa lógica, QUALQUER sistema será simples e fácil. (até MERP :mrgreen: )

Experimente ensinar D&D para um novato que nunca teve contato com rpg (ou seja, fazer um personagem com toda um miscelânea de poderes, feats, talents, stats, etc, e que dura entre 20 mins e 1 hora; e na hora do combate ter que seguir aquele flowchart todo, considerando cada uma das decisões, condições, modificadores situacionais, várias rolagens pra coisas diferentes num mesmo turno, etc). Conte quanto tempo você levou pra descrever o sistema, e quanto tempo levou até ele aprender minimamente bem o que você ensinou.

Depois experimente ensinar para o mesmo novato o Wushu (onde um personagem é criado entre 5 a 10 minutos - pois consiste em 4 ou 5 traits num papél - e o combate consiste em fazer uma descrição, rolar os dados, contar os sucessos e reduzir vida). E conte quanto tempo você levou pra explicar o sistema, e quanto tempo ele levou pra aprender minimamente bem este.

Qual jogo você acha que será mais simples e rápido de explicar e aprender ? (e não sei se reparou, mas eu acabei de expliquar praticamente todo o sistema de Wushu em menos de 100 linhras nesse mesmo tópico. Ou você mesmo pode adquirí-lo na internet de graça, e sua dimensão total é de 4 páginas. :shades: )
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Re: [Debates e Discussões] O que é "videogame de papel"?

Mensagempor Russel em 26 Dez 2010, 14:49

Silva escreveu:Experimente ensinar D&D para um novato que nunca teve contato com rpg.


eu já fiz isso varias vezes e todos eles aprenderam, e tudo uma questão de saber explicar.

se D&D realmente fosse esse bicho de sete cabeças que você tá pintando não seria o sistema mais jogado do mundo, afinal de contas todos nos já fomos novatos um dia :mrgreen:
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Re: [Debates e Discussões] O que é "videogame de papel"?

Mensagempor Monge da Dungeon em 26 Dez 2010, 15:22

Experimente ensinar D&D para um novato que nunca teve contato com rpg (ou seja, fazer um personagem com toda um miscelânea de poderes, feats, talents, stats, etc, e que dura entre 20 mins e 1 hora; e na hora do combate ter que seguir aquele flowchart todo, considerando cada uma das decisões, condições, modificadores situacionais, várias rolagens pra coisas diferentes num mesmo turno, etc). Conte quanto tempo você levou pra descrever o sistema, e quanto tempo levou até ele aprender minimamente bem o que você ensinou.


Não precisa gastar tanto tempo explicando. Eu deixo o novato com uma ficha pronta, dizendo a ele, quando a situação surge, quando e o que ele deve rolar, somar e ele vai entendendo conforme as diversas situações se desenrolam.
Quando uma situação se repete, ele já sabe intuitivamente como proceder. Até agora, em 20 anos de D&D, não perdi ninguém da mesa pela tal complexidade. Eu chamo de método "confúcio", por causa desta frase a ele atribuída:

Diga-me, e eu ouço, Mostre-me, e eu vejo. Deixe-me fazer, e eu entendo.

Dúvidas em geral eu tiro em "off" e no máximo em duas sessões o indivíduo já se vira sozinho...

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Re: [Debates e Discussões] O que é "videogame de papel"?

Mensagempor Armitage em 26 Dez 2010, 15:29

Bom, o fluxograma demonstra matematicamente que D&D é mais complexo que Wushu (cuja simplicidade é quase a de Risus, diga-se), e mesmo assim alguns não querem dar o braço a torcer. Creio que permanecer neste ponto não será mais produtivo para a discussão. Sigamos adiante.

P.S: e eu me pergunto onde está o Madruga nessas hora, que vive dizendo que EU é que sou obtuso e não aceito argumentos lógicos. :mrgreen:
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Re: [Debates e Discussões] O que é "videogame de papel"?

Mensagempor Russel em 26 Dez 2010, 16:00

Silva

eu não disse que wuchu e complexo eu disse que o combate parece ser muito chato por que os jogadores tem que ficar debatendo sua ações.

eu disse que o combate em D&D e mais simples por que eu so tenho que rolar o d20 somar com meu bônus de ataque (que pode variar dependendo dos bônus ou penalidades que eu tenha) e ver se superei a CA do alvo. até ai não vi nenhuma dificulade

e tanbem disse que D&D não e esse bicho de sete cabeças tanto que eu consigo ensinar facilmente o sistema para iniciantes e nenhum de nós nasceu sabendo jogar D&D
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Re: [Debates e Discussões] O que é "videogame de papel"?

Mensagempor Agnelo em 26 Dez 2010, 17:27

Monge da Dungeon escreveu:Quando uma situação se repete, ele já sabe intuitivamente como proceder. Até agora, em 20 anos de D&D, não perdi ninguém da mesa pela tal complexidade.

Eu adoro dnd, mas tenho cque comentar aqui:

Ou tu tem uma didática muito além do cidadão normal (e nesse caso quero umas dicas tuas) ou tu está exagerando muito nos teus resultados.
Eu amo você. Você é meu único filho e tenho orgulho de você. Você trouxe à sua mãe e a mim mais alegria do que eu achei que houvesse. Seja bom pra ela e cuide bem dela.

Seja um dos mocinhos. Você tem que ser como John Wayne: Não aguente merda de nenhum idiota e julgue as pessoas pelo que elas são, não pela aparência.

E faça a coisa certa. Você tem que ser um dos mocinhos: Porque já existem Bandidos demais.
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Re: [Debates e Discussões] O que é "videogame de papel"?

Mensagempor Deicide em 26 Dez 2010, 18:45

D&D não é tão difícil de aprender o básico. Basta ajudar o cara no começo. QUalquer classe, no nível 1, é fácil de aprender, e o resto vem com os níveis.
Há incontáveis séculos, houve um reino, Eussey-lah seu nome, que se estendeu por todas as terras do mundo conhecido. Esse tempo acabou quando o rei-destino, Khem, enlouqueceu e quase levou o mundo à ruína. Sete heróis e um oráculo o impediram.

Desde então, grandes heróis e vilões têm mantido o mundo girando a cada geração.


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Re: [Debates e Discussões] O que é "videogame de papel"?

Mensagempor Cebolituz em 26 Dez 2010, 19:06

Essa aqui é a verdadeira e mais fiel adaptação de D&D para um videgame:



:frenzied: HOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
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Re: [Debates e Discussões] O que é "videogame de papel"?

Mensagempor Aluriel de Laurants em 26 Dez 2010, 19:11

Vale ressaltar que Shadow Over Mistara (ou era Mystara?) ... whatever... era um jogo bacana, que segue a máxima clérigo = músculos maiores que o do guerreiro dados como dádiva do senhor.
SPOILER: EXIBIR
Imagem Bons tempos aqueles em que você podia por um satã travesti num desenho de criança.


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As vezes a maior sabedoria é parecer não saber nada.
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Re: [Debates e Discussões] O que é "videogame de papel"?

Mensagempor Russel em 26 Dez 2010, 19:12

KING OF DRAGONS !!! eu amava esse jogo.

saudades do meu super nintendo
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Re: [Debates e Discussões] O que é "videogame de papel"?

Mensagempor Youkai X em 26 Dez 2010, 19:24

Esse Wyvern tem o mesmo grito dos dragões da fase do fei Long no Street Fighter 2 Ultimate?
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Re: [Debates e Discussões] O que é "videogame de papel"?

Mensagempor Torneco em 26 Dez 2010, 19:48

O sistema de combate do D&D 4e não é tão dificil de entender, ainda mais começando pelo nível 1. E se o cara pegar uma classe mais básica, como um striker simples como o feiticeiro, fica mais fácil ainda. No começo, as opções de habilidades a usar são poucas, e o mecanismo é o mesmo, então não é dificil.
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Re: [Debates e Discussões] O que é "videogame de papel"?

Mensagempor Armitage em 26 Dez 2010, 20:27

Russel escreveu:Silva

eu não disse que wuchu e complexo eu disse que o combate parece ser muito chato por que os jogadores tem que ficar debatendo sua ações.

eu disse que o combate em D&D e mais simples por que eu so tenho que rolar o d20 somar com meu bônus de ataque (que pode variar dependendo dos bônus ou penalidades que eu tenha) e ver se superei a CA do alvo. até ai não vi nenhuma dificulade

e tanbem disse que D&D não e esse bicho de sete cabeças tanto que eu consigo ensinar facilmente o sistema para iniciantes e nenhum de nós nasceu sabendo jogar D&D

Então Russel,

Ninguem disse que D&D é um bicho de sete cabeças. Apenas disse que wushu é mais simples que ele. E eu nunca joguei Wushu pra saber se é chato ou não (confesso que fiquei curioso pra conhecer na prática, principalmente em jogos cinematográficos como Street FIghter ou Star Wars, mas talvez não venha a gostar, pois jogos muito simples tendem a ser rasos taticamente).

O que acho interessante lembrar é que, quando analisamos sistemas (ou qualquer coisa, na verdade) é importante nos pautar em critérios objetivos. E dizer "eu acho D&D simples" não diz nada para a análise em si. Quando levantei o fluxograma, foi apresentar critérios objetivos - etapas necessárias para a realização de um combate de D&D; quantidade de variáveis a se considerar; quantidade de decisões a tomar; quantidade de rolagens a se fazer por turno; quantidade de regras-exceções a se decorar; etc. e coloquei lado a lado com wushu sob a ótica desses mesmos critérios. E o resultado é indiscutível: wushu tem menos variáveis, menos considerações a fazer, menas rolagens por turno, menos regras-exceções a decorar, etc.

No mais, não estou defendendo Wushu, até porque nunca joguei. Estou apenas sendo justo na análise de suas caracteristicas, em comparação aos sistemas tradicionais. E é bem possível que eu, assim como você, também venha a achar seu combate chato, who knows. ;)
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Re: [Debates e Discussões] O que é "videogame de papel"?

Mensagempor Monge da Dungeon em 26 Dez 2010, 20:35

Locke Winchester escreveu:
Monge da Dungeon escreveu:Quando uma situação se repete, ele já sabe intuitivamente como proceder. Até agora, em 20 anos de D&D, não perdi ninguém da mesa pela tal complexidade.

Eu adoro dnd, mas tenho cque comentar aqui:

Ou tu tem uma didática muito além do cidadão normal (e nesse caso quero umas dicas tuas) ou tu está exagerando muito nos teus resultados.


Muitos dizem que nasci para ser professor, e se tudo der certo, espero ser em 5 anos...

Se quiser dicas, bom vai um pouco da minha experiência pessoal:

Talvez, haja dois pontos a se levar em consideração:

1 – Tipo de pessoa que você põe na mesa de jogo

2 – A forma como apresentamos o jogo

No caso “1”, há a questão dos gostos e visões daquela pessoa em específico: coisas que eu procuro saber Antes de mais nada, assim como situações reaispor aquela pessoa passou ou esta passando: Um dos meus jogadores havia perdido a mãe numa crise de AVC, mudei alguns detalhes da campanha para não deixa-lo mau de alguma forma (havia um meio-elfo louco que matava mães élficas na minha campanha)

Procuro, a partir dos gostos da pessoa, as situações “isca” interessantes àquela pessoa e a façam participar não exigindo grandes interpretações, como exemplo só descrevendo o que o personagem vai fazer sem encenações.

Mexa nas regras, dê benefícios, explique aos outros jogadores porque cargas d’água você vai deixar o personagem da moça que gosta de Crepúsculo jogar com um personagem que vai ser salva pelo pseudo-galã vampiro ou ser o próprio. Tem que dar algo que seja compreensível e que faça parte do universo de gostos daquela pessoa para ela se sentir a vontade.

Do meu grupo “atualmente parado” “lurei” 3 amigos das seguintes maneira:

Um era fascinado por Gibis, então dei um jeito de fazer ele jogar com um personagem parecido com o wolverine no D&D-caixa-da-Grow!

Época do Final Fantasy III deixei o segundo jogador fã do Sabin jogar com um char parecido com ele no D&D-caixa-da-Grow.

O terceiro, gostava de coisas que lembram (nem que seja vagamente) star wars ou vampiros. Quando viu a Ameaça Fantasma adivinha quem escolheu jogar com humano guerreiro com a cara tatuada com especialização em espada dupla e usando sabre de luz no AD&D (usei regras opicionais para psiônicos da antiga revista Só Aventuras para simular os poderes Jedi)?

Para que toda esta explicação? Para aumentar o interesse do novato! ^_^

Dica1: depois que o indivíduo foi “lurado” “reseta a campanha” com personagens normais... :haha:

Dica2: aceite somente “QIs” (Quem Indique). Um jogador de sua mesa, já com experiência trazendo um amigo que mostrou interesse no jogo. Normalmente o jogador veterano já vem falando com este novato a algum tempo e ele estará mais inclinado a permanecer na mesa pois já sabe do que se trata.

Dica 3: Por fim faz a aventura ter partes engraçadas: isso anima todo mundo... :macaco:

Dica4: Deixe a o metagame rolar por um tempo. Facilita o entendimento das regras. :tsc:

No caso “2”

A quantidade de jogadores e saber dizer “não” quando muita gente aparece. Já mestrei para umas 13 pessoas ao mesmo tempo :queixo: e é um inferno colocar o “holofote” nas ações sobre um novato ou mesmo veterano neste contexto sem deixar a atenção dos demais desviar.
Para mim máximo 6 jogadores + eu mestrando e só.

Colocar o personagem do novato a realizar ações simples e ir tratando cada aspecto das regras separadamente como se fosse um “tuto”

Exemplo:

Você quer atacar o orc? Rola 1d20 e soma 7 = explico ao jogador, na ficha, donde surgiu este +7.
Se ele perguntar porque o guerreiro do outro personagem tem +9 ao invés de +7 explico ou deixo outro jogador explicando o que é “flanqueio”.

Eu explico só o que cada habilidade básica faz no geral: Força da bônus em dano e Constituição da mais Pontos de vida e resistência física (ou HP caso o novato seja familiarizado com Games). Deixa para explicar a fortitude ou outro fator dependente do atributo, quando o jogador se deparar com ela.

O Deicide esta certo, ao menos, pela minha experiência pessoal: Comece uma aventura nova com personagens de 1º nível ao introduzir novatos.

Eu nunca tentei começar campanhas em níveis maiores com novatos na mesa (se eu já me confundo que dirá um novato :bwaha: ).

Já perdi jogadores na minha mesa, mas mais por problemas gerais e nunca por complexidade do sistema: Namoradas, mudanças, escola e afins... Até porque um jogador achava Vampiro a Máscara mais “legals” mas nunca tive reclamação pela complexidade.

Na verdade, creio eu, eu escrevi dicas que talvez todo mundo já tenha usado uma vez ou outra ou outra, ou até tenha falado o óbvio, mas funscionaram...

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