Primeiro de tudo, quanto aos PVs, eu iria mais longe ainda.
PV pra mim não tem relação
direta com os ferimentos, mas
indireta. Sempre que um jogador me questiona como é o fluff de PVs e Pulsos de Cura eu digo o seguinte:
Sabe aquelas batalhas de Jedi de filme de Star Wars? A batalha tem mais de 30 min e mesmo assim eles não sofrem nenhum arranhão (ou quase nenhum) antes de receberem o golpe final. Aquilo não significa que ninguém tá batendo a CA de ninguém, significa que eles tão perdendo PVs sim. Quando o golpe fatal ocorre, ele chegou a zero Pvs.
PVs, portanto, representa a vontade de lutar e a fadiga do cara. Quanto menos PVs, mais cansado ele está. Os pulsos de cura é que, sim, representariam algo mais próximos de ferimentos. Um personagem com zero pulsos mais com 100% dos PVs está absurdamente ferido, mas está com toda a vontade e entusiasmo de lutar (como o Qui-gon Jinn de episódio I, quando estava separado de Obi-wan, pouco antes de levar o golpe fatal do Dart Moul, chegando a zero PVs e zero pulsos). Já um personagem com muitos pulsos de cura mas com baixos PVs está cansado, desmotivado, mas em pleno vigor físico ainda (como Frodo após quase todos os primeiros encontros com os Espectros do Anel).
Editado: Não, Qui gon não estava gravemente ferido ao lutar com Dart Moul, mas ele mostra claramente o decaimento dos PVs. Quando ele chegou a zero PVs, ele abriu uma brecha na defesa e morreu. No caso, ele seria um bom exemplo de quem não pôde gastar mais pulsos de cura a tempo de evitar chegar zero PVs.
Quando o cara gasta pulsos de cura, ele não tá fechando ferimentos, nem aceitando ficar mais ferido pra se empolgar em combate. O que ele tá fazendo é dando em si mesmo mais uma injeção de ânimo para combate (olha o Warlord entrando na parada), ignorando o cansaço e os ferimentos físicos e, por causa disso, o corpo paga por isso, sendo, de fato ferido por alguns cortes superficiais aleatórios, quedas, pancadas, ou puramente a exaustão física realizada pelo sobre-esforço do corpo na tentativa de sobreviver.
Sob esse ponto de vista, essa papo de que, de 100HP, uns 30 é ferimentos vai por água abaixo. Pra mim, ferimento é déficit de pulso de cura. Baixos PVs é cansaço, má sorte, desânimo, essas coisas. Não lembro bem a descrição do livro com detalhes, mas, acho que essa é a melhor forma de abstrair isso. Tanto é que toda provação física não combativa te custa pulsos de cura e não PVs.
Sobre a síndrome do sono, isso, para mim, é pura frescura de quem quer arrumar o que reclamar. Mutos reclamavam da regeneração "generosa" da 3e (1Pv/nível/dia) mas, no frigir dos ovos, 99% dos grupos que eu joguei na vida acabou por adotar a house rule de dormir == 100% de recuperação dos PVs. Curioso.
Alguém mais aqui ficou interessado no conceito de um Shardmind vampiro mental/comedor de sonhos/almas/etc e/ou de um Warforged que precisa consumir o sangue e carne dos vivos para continuar funcional? Porque eu admito que fiquei... e não só como monstros a serem derrotados.
A princípio, a ideia é boa.xD
Eu confesso que eu achei meio estranho o lance da classe Vampiro. Mas acho que tanto faz. Quer dizer, funciona mecanicamente, e é um conceito que pode ser aplicado a qualquer raça humanoide jogável (não há nada de mais em tipos diferentes de Draconatos que consomem o sangue de outros Draconatos para sobreviver, tal qual humanos).
No caso do Warforged é ainda mais interessante, uma criação "tecnomágica" extremamente perversa e interessante. Daria "dramas" interessante em meio ao jogo.