[4e] Classes - O que você gosta e o que você odeia

[Arroz de Festa]

Só achei que poderiam arriscar mais, ainda mais nesse final de vida útil da 4e.

Lumine, tu acha daqui a quanto tempo teremos um D&D 5ª edição ?
(Sinceramente acho a Linha Essentials um D&D 4.5 "disfarçado")

[Aluriel de Laurants]

Se fizerem, espero que sigam o padrão 4E mesmo, não o padrão essentials, que é de certa forma. Sem sal.

[Lumine Miyavi]

Pra mim, Essential é tipo 3.99, um retrocesso a tudo que avançaram. =P

Tendo dito isso, acho que uns dois anos, no máximo.

[AKImeru]

E eu sou forçado a achar que os livros em si são um retrocesso, por limitarem opções e terem um estilo prolixo de apresentação das classes.

Me lembra o final da vida útil da terceira edição, e isso é horrivel.

Nem tudo é ruim contudo, se eles desenvolverem as ideias dos essentials com o que eles aprenderam com a quarta edição, talvez a quinta edição seja ainda melhor.

[Nibelung]

Se fizerem, espero que sigam o padrão 4E mesmo, não o padrão essentials, que é de certa forma. Sem sal.

Eu espero que seja bem diferente da 4e, ou compensa mais eu continuar nela.

[Deicide]

Eu já tenho minha "5a. edição" por assim dizer.

Essentials não é de todo ruim. O que mais me incomoda mesmo é a apresentação das classes (e dos livros em geral), com fontes enormes que parecem feitas para ocupar o máximo de espaço possível, mais aquelas desnecessárias tabelas de evolução de cada classe, e explicações nível a nível que partem do pressuposto de que o leitor é novato e retardado.

Certas ideias dos essentials seriam bem-vindas na 5e, como as classes marciais poderem "montar" seus poderes a partir de posturas, auras e habilidades que aumentam dano, ou os arcanos podem selecionar as magias que usarão a cada dia.

[Lumine Miyavi]

Certas ideias dos essentials seriam bem-vindas na 5e, como as classes marciais poderem "montar" seus poderes a partir de posturas, auras e habilidades que aumentam dano, ou os arcanos podem selecionar as magias que usarão a cada dia.

Que tal tudo ser aberto, e as classes, temas? Essa é a minha ideia pra 5ª, espero que vire verdade.

[Deicide]

Certas ideias dos essentials seriam bem-vindas na 5e, como as classes marciais poderem "montar" seus poderes a partir de posturas, auras e habilidades que aumentam dano, ou os arcanos podem selecionar as magias que usarão a cada dia.

Que tal tudo ser aberto, e as classes, temas? Essa é a minha ideia pra 5ª, espero que vire verdade.

Bem, depende de como for feito. Opções demais podem causar desequilíbrio, bem como tornar a criação de personagem meio complicada. Por exemplo, eu gosto do esquema do meu "Anima", em que você monta o personagem só com talentos, mas admito que é complicado e bem pouco amigável a novatos, além de ser um pesadelo criar métodos para evitar combos. Os temas (até onde sei) funcionam agora porque se baseiam em toda estrutura de classes que já existe. A ideia é legal, contudo.

[Nibelung]

Que tal tudo ser aberto, e as classes, temas? Essa é a minha ideia pra 5ª, espero que vire verdade.

Por mais que eu ame esta opção, e adoraria ver um D&D as implementando como regras básicas... não acho que isso vá se realizar. Um dos trunfos do D&D é justamente ele tentar abranger o máximo de jogadores possíveis. Um sistema aberto demais acaba atrapalhando o pessoal que só quer fazer um personagem em cinco minutos, e entrar jogando de sola. Por exemplo, em eventos ou one shots.

Tudo bem, nestes casos o mestre pode vir com fichas prontas pra agilizar isto, mas compare você pegar uma ficha pronta e preenchida de AD&D/3e/4e, e uma ficha pronta e preenchida de GURPS ou M&M.

[Madrüga]

Eu já tenho minha "5a. edição" por assim dizer.

Por exemplo, eu gosto do esquema do meu "Anima"

Já estava sentindo falta do "reductio ad animam".







Não, não estava.

[Lumine Miyavi]

Por mais que eu ame esta opção, e adoraria ver um D&D as implementando como regras básicas... não acho que isso vá se realizar. Um dos trunfos do D&D é justamente ele tentar abranger o máximo de jogadores possíveis. Um sistema aberto demais acaba atrapalhando o pessoal que só quer fazer um personagem em cinco minutos, e entrar jogando de sola. Por exemplo, em eventos ou one shots.

Tudo bem, nestes casos o mestre pode vir com fichas prontas pra agilizar isto, mas compare você pegar uma ficha pronta e preenchida de AD&D/3e/4e, e uma ficha pronta e preenchida de GURPS ou M&M.

Acho que o sistema de poderes aberto casaria legal com "classes como temas". Enfim, é uma utopia em quesito de lançamentos oficiais. Oficiais, claro... xD

[Deicide]

Já estava sentindo falta do "reductio ad animam".

Começaram a falar sobre o que vem a seguir, eu vou entrar com minhas próprias experiências com regras alternativas. Assim como o Lumine sugeriu temas, porque gostou da sugestão do Nibelung neste tópico. Não sei porque isso o incomoda.

[Kasuya]

Não vou falar sobre os Essentials porque eu nem me dei ao trabalho de ler, por falta de tempo e interesse: não consegui aproveitar tudo o que o 4e padrão é capaz de me proporcionar, então não vi sentido em partir para uma coisa "nova" do D&D, ainda mais quando a proposta é simplificar o jogo para iniciantes e, bom, eu não sou um jogador iniciante. xD

Agora sobre as classes 4e padrão.

O que eu gosto: praticamente tudo. Todas as classes são muito boas, mesmo as de temas que não me interessam (como o xamã e seu espírito digimon) são muito interessantes mecanicamente (no mesmo exemplo do xamã, nós temos uma adição considerável de cunho estratégico ao líder, já que ele passa a controlar um quadrado no mapa que não pode ser transposto nem ocupados por inimigos e que serve de origem de alguns poderes do xamã, bem como origem para efeitos secundários ou "ações de oportunidade").

Adoro ver que classes de mesmo papel conseguem ser muito diferentes, especialmente após o PHB2 e os livros Power. Tipo, na 3e, o ranger era um guerreiro com ambidestria e combater com duas armas sem os talentos, o paladino era um guerreiro com poder de cura e uma montaria mágica, o bárbaro era um guerreiro que podia melhorar seu físico em combate e que tinha mais PVs mas eram a mesma coisa. A relação Feiticeiro e Mago então nem se fala: tinham até a mesma lista de magias. Então é muito interessante ver que dois defenders são muito diferentes (na verdade, dois personagens de uma mesma classe no nível 1 já conseguem ser muito diferentes).

Na verdade, sempre existiu uma grande bronca por parte de certos jogadores sobre o sistema de classes adotado pelo D&D e outros sistemas, pois este limitaria a criação de personagens, pois tudo o que você faz está amarrado às capacidades das classes. E a 4e praticamente aniquilou isso, mantendo e aprimorando a grande vantagem do sistema de classes: a de ser um excelente guia e simplificador para a criação de personagem.

Minhas queixas:

- runepriest é totalmente desnecessário. Tipo, ele podia ser uma nova build de clérigo, brincando e, como o Nibelung disse, pode até ser funcional mecanicamente, mas torna a batalha mais lenta e, portanto, é uma classe chata;

- Eu realmente acho que faltava um controlador Marcial. Já fui engolido vivo por 4e fanboys porque "não faz sentido isso", mas é o que eu acho e acabou-se;

- Eu concordo com o Deicide, as classes marciais poderiam ter um quê a mais em termos de feeling. Cada um power source, se certa forma, tem uma mecânica diferente, ainda que geralmente bem mais sutis do que os power points dos psiônics. Mas, por exemplo, todo divino tem acesso a vários poderes para invocar a graça divina (cuja maleabilidade é limitada apenas pela sua quantidade de talentos) e um acesso (ainda que limitado para os não-líderes) a uma curinha para variar. No caso dos arcanos, não testei bem o artificie, mas todos flertam um pouco com controller, tendo sempre um acesso razoável a magias de área e de alcance, mais frequentemente que as outras classes não-controllers de outras power sources (o controlador, no caso o mago, varia nesse ponto, já que ele É um controller, mas ele tem os truques dele que te faz sentir realmente um arcano). Já os marciais não. O que te faz se sentir um marcial, na prática, é não ter magia, ou seja, é depender da arma, de certa forma. Enfim. Lendo a ideia de "montar seus poderes" que o Deicide citou, eu achei interessantíssima, seria bem a cara do herói marcial, aquele que luta "na raça", improvisa, joga de métodos "mudanos" (leia-se não mágicos), enfim, poderia ser uma atualização interessante para os marciais, ainda que fique para um D&D 5e.

Bom, acho que é só, os elogios, muitos já sabem de trás pra frente e as queixas são muito poucas.


PS: concordo, o monge ficou muito lindo. Parece algum monge mesmo. Confesso que inicialmente foi meio "tenso" de engolir a questão do psionic power source, mas atualmente já gosto muito da ideia. =)

[AKImeru]

- Eu realmente acho que faltava um controlador Marcial. Já fui engolido vivo por 4e fanboys porque "não faz sentido isso", mas é o que eu acho e acabou-se;

Por que não faz sentido? Quero dizer, meu deus do céu temos o Warlord regenerando HP porque ele MANDOU você recuperar o seu HP, por que não um controller marcial? É tão dificil abstrair um especialista em dar debuffs e manipular o combate?

Que tal fazer ele um estrategista militar? Não é difícil.

E sim nós dois concordamos ai, a 4e precisa de um controller marcial.

[Lumine Miyavi]

Nem que fosse um cara que controle o avanço de inimigos jogando barris nele.



Admita.