O caso é que colocar uma mortalha é ação livre. O que significa que, no mínimo, ele fica igual ao patrulheiro com a presa, ou o bruxo com a maldição, ou seja, 1d6 extra.
O que ainda é menos dano por rodada que o bruxo e o ranger, não?
Ele não fica abaixo dos outros agressores de dados extras porque a ação livre já deixa ele no mesmo patamar. Daí pra frente é só lucro.
Não exatamente. Quando ele erra ele perde mortalha nessa mecânica. Isso significa que, ora ele tá o fodão mandando super danos, ora ele começa a causar menos dano.
Pra ele ter 4 mortalhas, ele vai ter que acertar 3 rodadas seguidas (contando que a primeira foi posta como ação livre).
O mais importante é que isto resolve um dos maiores problemas do assassino: Ele tem que acumular mortalhas pra fazer um dano bom, mas perde todo o investimento se o inimigo morrer antes dele queimá-las.
Pergunta: o problema em si tá no fato de ele perder as mortalhas sem queimá-las caso um aliado mate o alvo dele ou também envolve o fato de ele ter que acumular as mortalhas pra causar mais dano?
Se for só o problema for só perder as mortalhas, basta criar uma mecânica de transfusão de mortalhas ou reaproveitamento das mesmas.
Tipo, quando o avo morrer, ele poderia como ação livre passar todas as mortalhas que tava nele para outro alvo e acabou-se, ou então cria mecânicas bruxo-like do tipo "se um alvo mortalhado morrer, você ganha [ponha uma bonificação aqui] por cada mortalha nele condido" (pode ser PV temporário, bônus pro ataque, um movimento mais exagerado, faz o alvo explodir, sei lá, deixando todo mundo ao redor com uma certa condição, como enfraquecido, etc...).
Se investir tempo da mortalha também for considerado um problema (francamente eu não sei se é, na minha mesa funcionou bem, não ficou aquém de outros strikers, mas era uma partida de primeiro nível), essa mecânica de aumentar mortalha com base na sorte não vai ajudar muito. Entretanto, tenho que admitir que a ideia de deixar a primeira mortalha de graça (ou seja +1d6 forever) é de muito meu agrado e bate mais com o fluff (a mortalha mostra os pontos fracos do inimigo, então como é que ele "esquece" os pontos fracos ao queimar as mortalhas?).
E se a gente deixar assim: a primeira mortalha é de graça, você não tem que queimá-la para o bônus de dano. Mas da segunda em diante sim, você põe normalmente, mas vai ter que queimá-las se quiser mais d6 extras (ou seja, da segunda mortalha em diante, aplica-se as regras originais). Assim, você, no mínimo, vai ficar causando +1d6 por turno, mas vai ter a oportunidade de aumentar isso sem depender da sorte. Isso não resolve o problema do tempo gasto com as mortalhas, mas torna a nova mecânica compatível mais facilmente com as outras regras (talentos, etc) que influenciam a mecânica das mortalhas.
Enfim, tou jogando ideias aí pra ver se a gente monta uma coisa legal. A ideia do Nib tá muito boa. O grande problema mesmo é essa dependência da sorte para o pode máximo da classe funcionar que muito me desagrada. Isso é injusto, porque não importa o quão bem o jogador pensou na sua estratégia, ele nunca vai conseguir uma vantagem em termos de dano enquanto não der sorte.