The One Ring

[Hermes]

Os eventos do Hobbit se passam em um período de quase 1 ano. E os da Sociedade do Anel durante 2 anos e meio quase.

E isso estamos falando apenas das duas obras mais famosas. Existem outras histórias menores que se estendem durante alguns anos. Eu acho que a existência de uma mecânica de passagem de tempo é interessante para este sistema.

Além disso a fase da Sociedade me parece encompassar os periodos onde o grupo se encontra em um local seguro para descansar entre as aventuras. Por exemplo, Rivendell, Lothlorien, Edoras (até certo ponto), etc.

Eu fiquei um pouco confuso com o sistema de rolagem de dados. Me pareceu que você rola um d12 e mais um número de d6 igual ao seu nível no skill. Ao resultado do d10 você soma um bonus para cada d6 que tiver o resultado 6. Se eu entendi corretamente esse sistema me pareceu meio estranho.

[publicano]

Se vc usar Hope, pode acrescentar o valor de atributo, parece...

Engraçado que eu estava devaneando uma semente de sistema, outro dia, muito parecida com essa de usar diferentes dados na mesma jogada: rolar 1d6 para cada ponto de atributo e 1d10 para cada nível de perícia, mais modificadores circunstanciais, contra uma dificuldade estabelecida pelo Mestre.

Haviam outras complicações que imaginei, mas a base era essa...


Quanto à coisa da passagem de tempo... eu acho que só uma vez, em meu histórico de aventuras de D&D, isso de passagem de tempo foi crucial. O Mestre fazia com que passássemos anos viajando de um lugar para outro. O "ruim" disso é que chegamos apenas ao sétimo nível. mas a campanha tinha durado uns vinte, ou coisa assim.
Outra ocasião menor já foi em 4e, usando os desafios de perícia, como foi citado aqui. Tínhamos de conduzir todo um povo tiefling pelo deserto (...tá, eram judeus mesmo) e isso levou MUITOS ANOS em tempo de jogo, determinados pelo nosso desempenho no desafio de perícia... bem como quantas pessoas (do povo protegido) morreram no processo...

[Iuri]

Só sei que estou gostando do que estou vendo...

[Armitage]

O Hope seria como a Willpower de Vampiro que você usa pra ter sucesso em certas coisas?
E, se gastar muita Hope pode ficar "Miseravel" (deve resultar em penalidades semelhante ao estado de "Exausto") ?
E você "reabastece" sua Hope fazendo coisas agradáveis durante a fase de fellowship ? É isso ?


E Elven, se não me engano o intervalo de tempo entre o Hobbit e a Sociedade do Anél é de aprox 80 anos. Assim sendo, faz sentido sim a mecânica de passar o tempo. Afinal, a proposta do jogo não é que você replique as aventuras de bilbo ou da fellowship, mas sim que viva suas próprias no mesmo cenário, e no mesmo intervalo de tempo. Em outras palavras, é como se você estivesse jogando com um primo distante de Thorin, e ao final de uma campanha longa, seu filho talvez seja amigo do filho de Thorin, e você passa a assumir o personagem do seu filho, iniciando a próprias sagas deste, que vão culminar na guerra do anél lá na frente.

[duncansalazar]

Sim, queremos saber a opinião de todos. O que estão achando até agora?

To achando DEMAIS. O irônico é que nunca fui fã de Tolkien (nem de High Fantasy em geral), mas o jogo foi desenvolvido com tanto zelo pelas temáticas e convenções do material-fonte, que está ganhando minha admiração a cada novidade que vejo.

Aproveitando: no preview diz que durante as viagens, cada jogador do grupo será responsável por uma função (Scout, Guide, Huntsman, Look-out, etc) e terá que desempenhá-la corretamente ou botará o grupo em risco. Achei isso show.

Não é só isso. Cada personagem será responsável por OUTRO do grupo, bem ao estilo Frodo/Sam. Eles chamam isso de Foco. Cuidar bem do seu foco dá vantagens especiais, sem querer das Spoilers

[duncansalazar]

O Hope seria como a Willpower de Vampiro que você usa pra ter sucesso em certas coisas?
E, se gastar muita Hope pode ficar "Miseravel" (deve resultar em penalidades semelhante ao estado de "Exausto") ?
E você "reabastece" sua Hope fazendo coisas agradáveis durante a fase de fellowship ? É isso ?


E Elven, se não me engano o intervalo de tempo entre o Hobbit e a Sociedade do Anél é de aprox 80 anos. Assim sendo, faz sentido sim a mecânica de passar o tempo. Afinal, a proposta do jogo não é que você replique as aventuras de bilbo ou da fellowship, mas sim que viva suas próprias no mesmo cenário, e no mesmo intervalo de tempo. Em outras palavras, é como se você estivesse jogando com um primo distante de Thorin, e ao final de uma campanha longa, seu filho talvez seja amigo do filho de Thorin, e você passa a assumir o personagem do seu filho, iniciando a próprias sagas deste, que vão culminar na guerra do anél lá na frente.

Você recupera Hope de algumas maneiras especiais. Estou traduzindo esta parte da mecânica esta semana. O Hope funciona como o action point de D&D 4a edição e vai mais além.

[duncansalazar]

Os eventos do Hobbit se passam em um período de quase 1 ano. E os da Sociedade do Anel durante 2 anos e meio quase.

E isso estamos falando apenas das duas obras mais famosas. Existem outras histórias menores que se estendem durante alguns anos. Eu acho que a existência de uma mecânica de passagem de tempo é interessante para este sistema.

Além disso a fase da Sociedade me parece encompassar os periodos onde o grupo se encontra em um local seguro para descansar entre as aventuras. Por exemplo, Rivendell, Lothlorien, Edoras (até certo ponto), etc.

Eu fiquei um pouco confuso com o sistema de rolagem de dados. Me pareceu que você rola um d12 e mais um número de d6 igual ao seu nível no skill. Ao resultado do d10 você soma um bonus para cada d6 que tiver o resultado 6. Se eu entendi corretamente esse sistema me pareceu meio estranho.

O sistema sobre a fase de Sociedade é interessante: eles colocaram nome no que já fazemos normalmente no RPG. Ou seja, fora do combate existe a fase de interpretação propriamente dia, EXCETO que existem vantagens de se realizar certas ações DURANTE a fase de Sociedade. É nela que existe a recuperação de Hope e outros aspectos.

Outro ponto interessante é que existem locais nos mapas que eles recomendam que os personagens NAO CONHEÇAM de imediato. Como se estivessem travados a princípio, necessitando de um NPC com conhecimento do local. Isso faz sentido se pensarmos que Valfenda é um local secreto e nem todo mundo saberia onde fica exatamente. Nesse aspecto é realmente como no jogo de MMORPG Lord of the Rings Online. Claro que, no final das contas o Mestre do Saber (Loremastes) é o sujeito que decide se revela ou não a localização de cada lugar.

É para a fase de Sociedade que o grupo decide ONDE será sua base de operações. Exemplo: a Casa de Beorn daria uma boa base de operações.

[duncansalazar]

Os eventos do Hobbit se passam em um período de quase 1 ano. E os da Sociedade do Anel durante 2 anos e meio quase.

E isso estamos falando apenas das duas obras mais famosas. Existem outras histórias menores que se estendem durante alguns anos. Eu acho que a existência de uma mecânica de passagem de tempo é interessante para este sistema.

Além disso a fase da Sociedade me parece encompassar os periodos onde o grupo se encontra em um local seguro para descansar entre as aventuras. Por exemplo, Rivendell, Lothlorien, Edoras (até certo ponto), etc.

Eu fiquei um pouco confuso com o sistema de rolagem de dados. Me pareceu que você rola um d12 e mais um número de d6 igual ao seu nível no skill. Ao resultado do d10 você soma um bonus para cada d6 que tiver o resultado 6. Se eu entendi corretamente esse sistema me pareceu meio estranho.

O sistema de dados é bem simples na verdade. Deixemos de lado o d12 especial. Você tem uma quantidade X de d6s de acordo com o valor que vc tem em atributros e/ou perícias. Alguém aí já jogou algum RPG que trabalha com CHECK DIGIT? É um dado, geralmente de cor diferente dos demais, que dá valores não numericos, mas vai de falha critica a sucesso extraordinario. O O Um Anel também trabalha com esse tipo de dado. O d12 possui simbolos especiais (runa do Gandalf e Olho de Sauron) e serve exatamente para isso: incrementar (ou piorar) o resultado dos d6s. Se você obteve um bom resultado com os d6s e tirou a runa do Gandalf no d12, seu sucesso foi extraordinario, se saiu o olho de sauron, foi um sucesso simples (pq nesse caso, o olho de Sauron vale ZERO). Se seus d6s não foram bons e você teve runa de Gandalf, você teve um fracasso simples. MAS se tirou o olho de Sauron no d12, você teve uma falha crítica, com consequências MUITO desagradáveis. A dica do livro é que o Mestre do Saber realmente imagine algo que faça o grupo todo sentir essa falha.

[Armitage]

O sistema de dados é bem simples na verdade. Deixemos de lado o d12 especial. Você tem uma quantidade X de d6s de acordo com o valor que vc tem em atributros e/ou perícias. Alguém aí já jogou algum RPG que trabalha com CHECK DIGIT? É um dado, geralmente de cor diferente dos demais, que dá valores não numericos, mas vai de falha critica a sucesso extraordinario. O O Um Anel também trabalha com esse tipo de dado. O d12 possui simbolos especiais (runa do Gandalf e Olho de Sauron) e serve exatamente para isso: incrementar (ou piorar) o resultado dos d6s. Se você obteve um bom resultado com os d6s e tirou a runa do Gandalf no d12, seu sucesso foi extraordinario, se saiu o olho de sauron, foi um sucesso simples (pq nesse caso, o olho de Sauron vale ZERO). Se seus d6s não foram bons e você teve runa de Gandalf, você teve um fracasso simples. MAS se tirou o olho de Sauron no d12, você teve uma falha crítica, com consequências MUITO desagradáveis. A dica do livro é que o Mestre do Saber realmente imagine algo que faça o grupo todo sentir essa falha.

Valeu o esclarecimento, Leandro. Agora consegui ter uma idéia bastante clara da mecânica.


Quanto à "fellowship phase", parece idêntica à "winter phase" do Pendragon, só que com roupagem tolkienesca e não arturiana. Ao menos é o que essa descrição dá a entender..

SPOILER: EXIBIR

During a Fellowship phase, characters can stick together or return to their homelands. There are a number of actions that can be taken during a Fellowship phase, for example spending Experience and Advancement points to improve abilities, healing corruption and raising their standing in society. Finally, the Loremaster brings everyone up to date on new s of events happening in the wider world – events the characters can intervene in if they are nearby and have the social standing to be taken seriously.

E o aprimoramento de habilidades ? Sabe se também tá igual Pendragon, que você fica bom na medida que usa durante a aventura, e também pode subir com pontos de melhoramento durante a winter phase.. ops, fellowship phase ?

[Emil]

Leandro, obrigado pelos esclarecimentos. Apenas evite posts duplos (ou triplos), sim?

[duncansalazar]

Leandro, obrigado pelos esclarecimentos. Apenas evite posts duplos (ou triplos), sim?

Oops, sinto muito. Para futura referencia, eu deveria ter colocado tudo num único post?

[GoldGreatWyrm]

Yep. Caso tu tenha esquecido algo, sempre há o Edit

[Iuri]

Eu estou gostando muito do que estou vendo. Tomara que alguem aqui resolva experimentar o jogo em alguma mesa online, pra mim poder jogar também (já que de outra forma creio que nunca jogarei mesmo...).

Duncan, é impressão minha ou a maior parte da ficha é fixa ao longo de toda campanha? Como ocorre o desenvolvimento do personagem? Deu a entender que a experiencia ganha só poderá ser usada para ganhar novas habilidades, tipo manobras de combate, mas não aumentar atributos ou pontos de vida (o equivalente, no caso), como acontece em D&D, por exemplo. Estou muito curioso para ver um sistema que funcione deste jeito.

Agora que saiu mais detalhes sobre a mecânica da passagem do tempo, eu começo a achá-la exagerada ou até meio inadequada.

Não consigo ver como esta mecânica poderá prejudicar o jogo. Parece que ela existe apenas para conduzir e formalizar ações que normalmente já são tomadas em jogos padrões de fantasia, entre uma aventura e outra, ou até entre uma dungeon e outra.

Em outras palavras, é como se você estivesse jogando com um primo distante de Thorin, e ao final de uma campanha longa, seu filho talvez seja amigo do filho de Thorin, e você passa a assumir o personagem do seu filho, iniciando a próprias sagas deste, que vão culminar na guerra do anél lá na frente.

Bom, isso implica em passagens de tempo bem grandes mesmo. Por acaso passagens deste tipo são superestimuladas? Digo... o jogo foi feito focado em campanhas épicas e longas ou há suporte para aventuras oneshot?

[Armitage]

Bom, isso implica em passagens de tempo bem grandes mesmo. Por acaso passagens deste tipo são superestimuladas? Digo... o jogo foi feito focado em campanhas épicas e longas ou há suporte para aventuras oneshot?

Meu exemplo foi só um chute. Acho que esse tipo de campanha super-épica (do hobbit até a guerra do anel) só vai ser possível depois que os 3 livros saírem. Estamos no primeiro ainda.

Não consigo ver como esta mecânica [de passar o tempo] poderá prejudicar o jogo. Parece que ela existe apenas para conduzir e formalizar ações que normalmente já são tomadas em jogos padrões de fantasia, entre uma aventura e outra, ou até entre uma dungeon e outra.

Mais ou menos. Vou da rum chute aqui, mas um chute baseado em Pendragon, que é de onde vem a idéia :

A Fellowship phase (e o tempo que passa com ela) não é algo totalmente opcional, do tipo que o grupo pode escolher ignorar completamente e continuar jogando. Ela DEVE ser utilizada entre aventuras, pois possui mecãnicas importantes atreladas a ela (aprimoramento do personagem, reabastecimento de Hope, evolução do aspecto geo-político do mundo, etc). O que possivelmente existirá é a possibilidade de o grupo utilizá-la em intervalos maiores ou menores entre aventuras, de acordo com sua preferência e os planos do mestre. Ou seja, num momento o grupo pode fazer 1 fellowhip por aventura realizadas, e noutro pode fazer 1 fellowship pra cada 3 aventuras., etc.

Quanto ao combate, se também for inspirado em Pendragon, deve ter um aspecto de “pedra-papél-tesoura” forte, só que com roupagem tolkienesca. Leandro, dá pra dar uma canjinha ?

[Youkai X]

Armitage, esse pendragon e One Ring tem como ser usado em ambientações mais genéricas do que SdA ou as crônicas Arthurianas, pois parece interessante?