Nova Aurora

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Nova Aurora

Mensagempor Hellamiel em 27 Jul 2011, 01:20

Boa noite a todos. Meu nome é Diego, uso o nick Hellamiel, e a algum tempo atrás migrei para a Spell em busca de um fórum mais abrangente onde eu pudesse ler mais coisas interessantes e me aprimorar mais. Visto então a minha promessa inicial de postar sobre o cenário que eu venho criando a alguns anos, vai um texto que eu escrevi, revisei, re-li e reescrevi uma série de vezes, e provavelmente a próxima ver que eu ler vou achar algo para mudar. De qualquer forma, espero que seja interessante, e lerei as observações de vocês depois.

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Nova Aurora é um cenário de Fantasia Medieval que difere de maneira talvez até simplória dos demais. Em Nova Aurora, a ambientação não se dá em um Império Gigantesco à beira do colapso, não existe uma ameaça alienígena prestes à acabar com o mundo conhecido, muito menos Reis Lichs ou Dragões Deuses estão escravizando os povos inteligentes. Talvez, todos esses elementos existam em conjunto, ou sequer nem existam, porque Nova Aurora não é um mundo, Nova Aurora é um fenômeno temido até pelos grandes Deuses.

Diz à lenda que no início, quando tudo se resumia a escuridão, caos e vazio, surgiram de um ponto longínquo as primeiras forças cósmicas que através de seu empenho e suprema vontade criaram o universo que hoje habitam uma série gigantesca de seres inteligentes. Sem nome, sem domínio nem forma, elas se encontraram e guerrearam, se uniram e conviveram, se relacionaram, foram felizes como nenhum mortal possa imaginar e toda a graça e poder ali reunido tomou forma, onde meros pensamentos viravam estrelas, idéias cresciam até se tornar planetas e sonhos se expandiam até tomar a forma de galáxias inteiras.

E assim, quando olharam a sua volta, onde havia somente escuridão e vazio, e o caos reinava sozinho, agora havia estrelas e astros, planetas diminutos, seres perdidos vagando por um universo vivo e novo, e dentre todos aquelas estrelas, escolheram àquela que mais brilhava, e povoaram os planetas que estavam à sua volta. Àquela estrela deram vida, assim como povoaram toda a extensão de terra que podiam com seres vivos e inteligentes, florestas e plantas, rochas e ilhas, e montanhas, e rios e tudo que seu poder lhes permitia.

Mas enquanto exerciam seu poder e felicidade, e criavam e davam vida a tudo que imaginavam, não viram que um ser cósmico tão poderoso quanto eles ruía em ódio e raiva, pois a escuridão não era mais suprema, e onde havia caos e vazio agora podiam ser encontradas formas ordenadas de vida, tudo havia sido preenchido com as criações daqueles deuses intrusos, e o Caos e a Escuridão que sempre reinaram, se levantaram contra aqueles que tinham deturpado seu reino.

Tamanha foi sua ira que em pouquíssimo tempo estrelas explodiram, mundos deixaram de existir e uma onda de destruição arrasou as criações que haviam acabado de tomar forma. Mas além de planetas e estrelas, cometas e galáxias, aqueles seres haviam também aprendido o que era amar e odiar, e criaram personalidades distintas, ainda que fossem dependentes uns dos outros. E foi assim, que Cadash, o senhor do Caos Primordial e Hellamiel, o senhor das Trevas Eternas, se apresentaram perante àqueles que usurparam e perturbaram seu vasto domínio. Mas as chamas do fogo primordial tomaram forma, e Garagos se opôs â eles, assim como as águas revoltas, que agora eram Arian, os ventos velozes e ferozes que se fez Ellis, as terras e rochas sólidas de que era Valron e a pura e sublime luz que era Lucen.

A batalha que se seguiu entre eles teria sido infinita e destruído toda a criação, senão fosse a intervenção de Vallor, um espírito supremo de Ordem e Justiça, que se abateu no meio da guerra que havia se formado, como o supremo Juiz dentre aqueles deuses. Através de seu julgamento e intervenção os demais perceberam que sua batalha ensandecida só estava servindo aos propósitos do Senhor do Caos, que se fortalecia em meio a destruição. Hellamiel percebeu que mesmo que antes houvesse ignorado, sua existência dependia da existência de Lucen, e a aceitou como irmã, deixando Cadash sozinho contra os demais deuses primordiais.

O ódio que Cadash sentiu de Vallor, o senhor da Ordem, foi tamanho, que em sua derradeira tentativa de restabelecer seu domínio de puro caos, insurgiu em uma onda de suprema destruição, que varreu aquela existência consumada pela felicidade dos deuses primordiais e atingiu o coração de Lucen, a senhora da Luz.

Apesar de incapaz de destruí-la, mesmo no auge de toda a sua ira, Cadash maculou a deusa de tal forma que ela sentiu desgosto de sua própria criação, e vendo á sua volta tamanha destruição e desolação, lágrimas começaram a descer pelo seu rosto, e os deuses pela primeira vez sentiram o que era tristeza, tão intensa e grande que nenhum mortal jamais suportaria. E as lágrimas de Lucen caíram, e cada uma que tocava uma estrela morta, a fazia ressurgir no esplendor de sua beleza, cada planeta rachado que recebia uma delas, florescia com maior esplendor e vigor do que antes de ser destruído. Ao compartilharem da tristeza de Lucen, ao mesmo tempo em que viam o poder de suas lágrimas, os demais deuses revidaram com um ultimo e feroz ataque, unindo cada um deles uma de suas próprias lágrimas à uma lágrima de Lucen, e tamanho poder foi reunido que aquele ataque poderia ter sido o ultimo que Cadash iria receber. Diante da aproximação do poder combinado dos outros deuses primordiais, Vallor impôs a Cadash a visão suprema da criação sem o Caos, e Cadash se enojou do que viu, e desejou existir por toda a eternidade, para que com sua simples presença, aquele futuro nunca viesse a ocorrer. De seu desgosto de horror à visão de sua própria destruição e do que ocorria após ela, Cadash deixou uma única lágrima rolar de seus olhos, não por medo, nem por tristeza, mais por pleno ódio de ser impotente em destruir à todos aqueles que agora se uniram contra ele, e essa única lágrima, como se fosse parte de um todo maior, ou fosse uma parcela de seu poder, se uniu àquelas que foram direcionadas á ele com o intuito de destruí-lo, e do cataclismo do encontro de todas aquelas forças a primeira criação foi varrida, sem que sobrasse nada mais que pó e luzes esparsas pelo universo, e por um período os deuses primordiais sorriram novamente, pois Cadash havia desaparecido, e eles se uniram mais uma vez para criar algo belo, ainda mais belo que sua primeira união, pois agora tinham Vallor liderando-os, e Hellamiel como uma força de renovação que antes não dispunham.

Lucen sorriu novamente, e de seu sorriso nasceu a mais perfeita das estrelas criadas até aquele momento, cuja luz era tão poderosa e radiante que Hellamiel a temeu, mas percebeu rapidamente que sob ela suas sombras se ampliavam à cantos longínquos, e sentiu seu poder crescer e ampliar muito além do que havia alcançado no início, mas se calou, pois ansiava em ter a companhia de seu antigo irmão novamente e não aceitava as ordens de Vallor com felicidade.

Talvez tenha se passado muitas eras desde o fim da batalha entre os Primordiais até a criação de Sonner, mas para aqueles Deuses, cuja existência não tem fim, foram breves momentos até perceberem que Hellamiel, envolto em suas próprias trevas, havia partido em busca de Cadash. E temeram o senhor da Escuridão, pois mesmo longe, seu poder não se anulava, e quanto mais a Luz de Lucen e Sonner combinadas cresciam, maior ainda era o poderio dele, pois não conseguiam anular as sombras que se criavam sob cada ser vivente que povoava aqueles planetas que tomaram para si como domínio.

E Hellamiel foi bem sucedido em sua busca, pois vagando pelos cantos longínquos daquela criação, e de outras até, alcançou Cadash, menor e mais fraco do que antes, mas chamas de ódio brilhavam em seus olhos, e Hellamiel percebeu que ele se tornara algo ainda mais diferente e sinistro do que fora no inicio, mas aquela mudança não o perturbara, e em seu próprio pensamento viu no velho irmão como o principal aliado, mesmo que o mais perigoso inimigo, em subjugar e tomar para si o controle dos primordiais, que agora se firmava nas mãos de Vallor. Mas Deuses como Hellamiel transbordam poder, e até seus pensamentos são poderosos demais para serem tidos de forma leviana, e naquele tempo, mesmo ele, ainda era descuidado, e seus anseios eram tão poderosos que despertaram em Cadash total conhecimento dos ideais de seu irmão, pois pensar no Caos era suficiente para lhe conceder poder, e Hellamiel era naquele momento poderoso demais. Mas Cadash, ao ler os pensamentos do irmão, calou-se, e nutriu-se deles sem que Hellamiel soubesse, ou demonstrasse saber, e o seguiu de volta à criação onde havia ocorrido a batalha que o exilará para cantos longínquos.

Como ele esperava, os demais deuses pressentiram o retorno de Hellamiel, pois seres como eles podiam saber da presença do outro simplesmente pela proximidade e revolução que seus poderes causavam ao se chocar, e no inicio, todos eles viviam próximos demais.

E Vallor se levantou contra Hellamiel, e seu julgamento se inflamou de ira, pois percebeu que este trouxera consigo àquele que haviam se unido à destruir antes, e se preparava para levantar os demais deuses contra aquela ameaça antes que o pior pudesse ocorrer novamente.

À visão do que poderia ocorrer, Hellamiel se postou perante aqueles, e foi contra Vallor, pela primeira vez desde o inicio, e questionou os demais deuses, pois da mesma forma que ele deveria aceitar a existência de Lucen, que tomara como irmã e sua principal antagonista, pois através da luz que ela emanava, ficava comprovada sua incontestável existência nas sombras, deveria Vallor aceitar Cadash entre eles, pois enquanto Vallor inspirava ordem e justiça entre deuses e mortais, não haveria sentido ele existir sozinho, senão houvesse aquele que deveria ser julgado e ordenado. Garagos, que via as ordens de Vallor como válidas, mas fracas, foi o primeiro a aceitar que Cadash então, devesse permanecer entre eles, pois acreditava que se Cadash ousa-se se rebelar novamente, bastaria a união de seu poder aos outros para bani-lo mais uma vez. E ao falar isto naquele conselho dos deuses, Garagos imaginou uma batalha ainda mais magnífica e grandiosa que a primeira. Não só com deuses batalhando uns contra os outros, mas agora ele se via como um general liderando tropas infindáveis de mortais, recrutados após vidas inteiras de servidão à sua causa, marchando junto à ele contra os demais primordiais, e no fim de tudo, em meio a desolação e destruição, estaria ele como senhor daquela existência, e suas ordens seriam temidas, pois ele era forte e digno de liderar, não Vallor. Mas o poder de Garagos era gigantesco, assim como todos seus irmãos ali presentes, e cada um ao seu modo, tomou conhecimento dos pensamentos do Senhor do Fogo, e revidaram, mesmo que em idéia, devaneios tão grandiosos quanto o dele, cada um desejando no final, ser ele, e não os demais a reinar sobre todos os deuses. Aquelas visões alcançaram a mente pura de Lucen, e esta viu que todas demonstravam cada uma a seu modo, a destruição em parte de tudo aquilo que havia se empenhado em criar, e mais e mais guerras que nunca acabariam enquanto houvesse dois deuses disputando aquela liderança, e ela se entristeceu, e sua luz se apagou, pois uma nova tristeza se abateu sobre ela.

Naquele momento, as trevas de Hellamiel se expandiram para o além, e sobrepujaram até mesmo a luz de Sonner. E Cadash sorriu, pois existia dúvida entre aqueles que haviam se oposto a ele, e através daquela duvida e sob a proteção da escuridão de Hellamiel, ele poderia usar contra eles seu próprio poder e reinar novamente, e se regozijou, e tamanha foi sua alegria doentia que ele riu, de forma tão cruel e poderosa que os demais deuses perceberam sua malícia, e começaram a observá-lo, pois sua convicção era tamanha que podia vencê-los, que tiveram dúvidas de qual seriam suas armas em sua próxima tentativa.

Neste momento, Vallor, sentindo ruir toda a ordem que havia estabelecido durante a recriação daquela existência e a dúvida pairar no conselho que inicialmente ele presidira, aceitou a presença de seu inimigo entre os Primordiais e disse: “Eis que entendo que justo será que eu tenha oposição, assim como os demais aqui também a tem, e que o inimigo esteja perto, para que possamos vigiá-lo antes de seu próximo movimento”. E seu julgamento se desdobrou de palavras á pensamentos, e dentre às infinitas possibilidades que Vallor imaginou, não percebia outra justiça que não fosse àquela que havia escolhido, e Garagos tomou conhecimento de seus julgamentos, e o respeitou mais, e Hellamiel conheceu seus julgamentos, e o desafiou menos, e todos souberam o que cada um sentia com relação ao outro, pois era assim no inicio, quando os Primordiais reinavam próximos demais uns aos outros, e seus pensamentos tinham mais poder que palavras, e eles se comunicavam pelo olhar.

As Pedras Primordiais

Como é conhecido da Primeira Batalha, o pesar e tristeza de Lucen tocou os demais deuses, e estes, compartilhando de sua tristeza, choraram com ela, e suas lágrimas se uniram em um poderoso contra ataque que deveria destruir àquele que foi responsável por aquela tristeza, e Cadash temeu o poder dos seus irmãos unidos, e também chorou uma lágrima tão poderosa e sombria que carregava os presságios de sua própria destruição.

Mas o que os primordiais não perceberam, não até ser tarde demais, é que aquelas lágrimas, unidas, carregadas de poder de destruição eram armas muito mais poderosas que qualquer um deles podia imaginar, pois elas carregavam a sua própria destruição. Pois o ódio de Cadash fora tão grande, que este imaginou como seria seu próprio reinado, após a destruição de todos os outros Deuses, e estes, conheceram como seria seu fim caso o Senhor do Caos fosse bem sucedido. Lucen viu sua criação sem vida, extensões desoladas e estéreis, onde nada existia além das próprias forças da destruição, agora obsoletas, pois haviam destruído até o ultimo ser ínfimo que ela se disporá a criar. Garagos viu a vastidão vazia, sem deuses ou mortais para liderar, sem reinos ou planetas a defender, e quando tudo acabar, não haverão mais guerras, nem batalhas ou conflitos, e nenhuma chama se acenderia mais, pois não haveria mais o que ser consumido, só o vazio e o Caos. Arian viu o mundo rochoso e seco onde não existiria mais vida. Secar-se-iam os rios, drenar-se-ia os mares, e sua existência se findaria sem utilidade, num mundo tomado pelas chamas. Já Valron viu a criação varrida de suas terras e rochas, onde ventos soberanos e poderosos demais não permitiriam nenhuma pedra de se sobrepor, nenhum grão de areia se reunir e tudo seria vazio, permeado somente de furacões de fúria inigualável vagando pelo nada. Ellis viu a existência após a completa destruição, tomada pelo vácuo, sem som, sem ventos, sem vida. E Hellamiel percebeu como seria a existência caso tudo fosse destruído, sobrando somente a luz. Não haveria mais árvores ou rochas para lançarem suas sombras no chão. Não existiriam mortais para se abrigar nos ermos em cabanas e criarem sombras contra o sol. Não existiriam rochas e cavernas mergulhadas em trevas profundas, só luz e desolação em meio ao caos.

Pois era assim no começo, os pensamentos dos Deuses tomavam forma, tinham poder, e a ira de Cadash foi tamanha que ele viu, à seu modo, a destruição de cada uma de seus irmãos primordiais. Mesmo que ele tivesse dúvidas como destruir a todos, sem permitir que ficasse sequer algum vestígio de seus domínios, ele ainda os queria destruídos, e dessa forma seu pensamento chegou aos outros de forma clara e temível.

Mas o cataclisma que ocorreu entre o atrito das lágrimas dos primordiais, não as destruiu, mas levou ao fim a existência que havia sido criada.

As lágrimas então vagaram pelo universo, até serem barradas pela formação de novas estrelas e planetas, e caindo na superfície desses, foram tragadas pela terra e repousaram, até que após milênios, uma mortal, chama Adel, as encontrou.

Dizem que além dos presságios da destruição de um Deus, uma lágrima carregava poder e conhecimento, além de sempre querer se unir às demais. Adel, que dentre os mortais havia desenvolvido habilidades não naturais, utilizou de seus poderes, mesmo que ínfimos perto dos deuses, para seguir os desígnios daquela pedra, que denominou como “Cristal de Poder”. Trilhando um caminho perigoso e desconhecido, Adel conseguiu reunir as pedras, adquirindo conhecimentos muito maiores que qualquer mortal suportaria, e ao tocar na ultima delas, elas ressoaram e emanaram uma nova onda de poder, uma Nova Aurora de muitas cores, pois para os Deuses Primordiais, pareceu como se renascessem, um recomeço grandioso, e aquela onda de poder e magnitude se igualou somente àquela que destruiu a primeira criação e baniu Cadash para confins longínquos. Quando os deuses perceberam o que havia ocorrido, já não existia formas de parar a devastação que se seguiu, e toda a criação foi varrida novamente. Adel, a mortal que reunira as lágrimas dos deuses sem saber o que eram, ascendeu perante eles como uma força cósmica de poder tão grande quanto os demais, e daquele momento em diante, chamou a habilidade inata que desenvolvera em vida de Magia, e se tornou a Deusa da Magia, e a primeira mortal a ascender ao posto divino com poder semelhante aos primordiais. O poder que emanava agora dela era tão surpreendente que rivalizava com o de Lucen, mas diferente dela, ele não era um poder de criação, pois misturava a Luz com Trevas profundas, Tempestades de Ventos Mortais com Avalanches de Rochas e refazia a ordem através do caos, sem controle, sem sentido. Tomando ciência do que ocorrera, Lucen se uniu aos primordiais, e domaram Adel e a acolheram como igual.

Apesar da destruição de toda sua criação novamente, Lucen desta vez não se entristeceu, pois viu em Adel uma fonte de poder nova e capaz de criar coisas ainda mais maravilhosas. E assim foi que, a ultima criação foi concebida, agora moldada pelas mãos dos Deuses primordiais e pela suprema magia, sendo tocada por todos os elementos e pela ordem e pelo caos, se criando e recriando conforme cada deus alterava à realidade sob sua vontade.
Lucen criou mais uma vez dentre todas as estrelas, aquela que deveria brilhar mais, e Sonner renasceu novamente após os dois cataclismas, mas além dos planetas que existiam a sua volta, Lucen viu que o poder de Adel mudava e criava imagens da realidade que ela criava, e os deuses viram nessas distorções possibilidades antes não experimentadas.

Hellamiel, ususfruindo do seu imenso poder armazenado durante eras, utilizou a magia de Adel para criar um plano para reinar sozinho, de onde julgaria os mortais e estaria longe dos demais Deuses, evitando desta forma que eles pudessem ler seus pensamentos. Cada Primordial copiou o reino de Hellamiel a seu modo, criando seus próprios planos individuais. Quando Lucen deu seu trabalho por completo, olhou aquela criação e a amou mais que todas as anteriores, pois era mais bela e vivida, e possuía a seu modo, paródias de si mesma, criadas pelas outros deuses, e imaginou que dessa forma, eles não precisariam mais guerrear pelo controle daquela existência, já que agora eles possuíam um reino só seu. Adel que ainda estava ao seu lado pode sentir os pensamentos de Lucen, e ela própria ainda não estava contente, pois seu poder era demasiado grande para ela se contentar com um reino só, e queria mais. Lucen olhou nos olhos daquela que passou a chamar de filha, e se uniram em um ultimo esforço de criação, onde queimaram juntas parcelas de seus próprios poderes, para criar planos além de seu controle, e desta forma, garantia que mesmo além daquele que deveriam povoar com seres mortais, e daqueles onde cada deus reinaria sozinho, existiriam terras indomadas e desconhecidas, onde os deuses deveriam explorar e conhecer, que cresceriam sem sua intervenção e conhecimento.

Adel se animou com esse ultimo pensamento de Lucen, pois como fora quando mortal, ela queria mais do que tinha e queria aprender mais com o tempo, e fechou os olhos para os planos que criara ao dispensar parte de seu poder sem moldá-lo, pois aquele esforço tinha drenado seus poderes, e ela queria descansar em seu próprio reino, antes de explorar os demais. E assim Adel se retirou, deixando Lucen sozinha, esta que ainda não havia criado seu próprio reino, e ela olhou pela ultima vez aquela existência, tomou conhecimento de todas as coisas que foram criadas, viu os mundos girando em volta de Sonner, sua criação mais bela e filho, e percebeu as distorções criadas pelos demais deuses primordiais à volta daqueles mundos. Moveu-se pelo universo até encontrar o ponto oposto ao reino do Senhor das Sombras, e seu irmão, Hellamiel, e ali criou o próprio, onde haveria de reinar sobre aqueles que fossem valorosos durante a vida, e não fossem condenados a viver no reino de seu irmão, e fechou os olhos, pois dentre todos os primordiais, Lucen foi àquela que mais de seu poder usou naquela ultima criação, pois poderiam os outros ainda não saber, mas nada poderia ser criado sem que ela consentisse.

Enquanto seus irmãos se ocupavam em moldar seus reinos à sua imagem, Cadash esgueirou-se de volta aos mundos, pois seu reino inerte e sem vida, sem formas e vazio lhe era suficiente, e teve assim mais tempo antes que os demais pudessem se dar conta do que ele fazia. Cadash viu o poder que as lágrimas dos Deuses tinham em conjunto, e as desejou para si, para usá-las como arma contra seus irmãos, e assim retornar tudo ao Caos que era no inicio.

Longe dos demais deuses que não poderiam ler seus pensamentos e protegido pelas artimanhas que tinha criado no passado de exílio, Cadash procurou as pedras por toda a existência, e a primeira que encontrou chamou de “A Desolação de Arian”. Continuou sua busca, e nomeou as pedras de acordo com os Deuses que as haviam criado, “A Perdição de Ellis”, “A Devastação de Valron”, “A Iluminação de Hellamiel”. Cadash passou então a ficar inquieto, pois as demais pedras pareciam fora de seu alcance, por mais que as procurasse, e ele então percebeu que Lucen havia criado outros mundos e existências além daqueles que ele conhecia, e a amaldiçoou, por tornar sua busca mais longa. Desta forma, Cadash foi o primeiro dos antigos Deuses a conhecer os planos que circundavam o Plano Material, e em sua ganância e busca cega pelas pedras do poder, despertou a desconfiança de Vallor.

A Segunda Guerra dos Deuses

Lucen fechou os olhos, e sonhou com seu reino se formando à sua volta, e durante pouco mais que sete horas a seu tempo, ela descansou. Fora de seu Reino, passaram-se sete séculos, tempo que Cadash aproveitou para se esgueirar pelos mundos e procurar as pedras de poder. Quando a ressonância que foi criada por Vallor á entrar no mesmo plano que Cadash estava se propagou, os demais deuses sentiram, e Lucen acordou de seu descanso. Havia se formado à sua volta um reino de extrema beleza, onde a luz alcançava todos os locais, um desafio cruel a seu irmão Hellamiel, que ali não exercia nenhuma parcela de seu poder. Voltando-se ao motivo que a despertara, Lucen se dirige ao plano material, onde vê que todos os demais deuses também se dirigiram, pois a muito eles estavam em seus próprios reinos e haviam se esquecido da pressão que a magnitude de seus poderes causava quando em contato direto quando mais de um deles permanecia no mesmo plano que os demais. E todos sentiram os pensamentos de Vallor, e Cadash sentiu a desaprovação de seus irmãos, e Lucen sentiu que dentre eles, um ali não temia aquela destruição, pois Adel elevara seu pensamento imaginando o que ocorreria caso a destruição de todos eles ocorresse, pois ela própria tinha uma parcela do poder de todos ali, e não tinha uma pedra que poderia lhe causar a destruição.

Cadash então foi pego por uma súbita desaprovação a seus próprios atos, pois não aceitava que ele, o mais inteligente dentre todos, não tivesse pensado em algo tão óbvio, mas imaginou se o poder das pedras não era suficiente para destruir Adel da mesma forma que a criará, mas esquecera-se, pois a muito andava sozinho pelos planos, e havia tempo que seus pensamentos não podiam ser ouvidos, mas estes foram, e Adel respondeu à provocação, pela primeira vez entre os deuses, não com um pensamento, mas com voz, e disse “Ei de encontrar as pedras do poder, e devolvê-las aos seus donos, mas a tua, Senhor da Intriga, manterei sob meu jugo, para que não te esqueças jamais que não sou tola, muito menos fraca para ser destruída pelas suas artimanhas”, e seu descontentamento era tão grande, que ela desejou que jamais seus pensamentos pudessem chegar ao conhecimento dos demais deuses, pois temia que Cadash lhe antecipasse os atos, mas os pensamentos de um deus eram poderosos por si só, e daquele dia em diante, nunca mais um Deus pode saber o que outro pensava, enquanto estivesse no plano material.

Vallor viu naquele momento em Adel uma poderosa aliada, e foi recebido no reino da senhora para pedir-lhe que o deixasse percorrer os planos junto á ela, e achar dessa forma, as pedras perdidas. Através dele, Adel soube que Cadash havia encontrado quatro das pedras, e temeu pelos outros, não porque ela os amava, mais porque não desejava ver a criação que compartilhara com Lucen ser destruída antes que ela tivesse a explorado.

Hellamiel viu então a traição do primeiro irmão, e o odiou pela primeira vez, e mobilizou uma série de servos para vagar pelos planos e encontrar a pedra de Cadash, que ele agora desejava encontrar antes de Adel, e dessa forma, ter o poder de coagir o irmão sob seus desígnios.

Arian e Ellis se ressentiram de Cadash mais do que havia ocorrido no inicio, e seguindo juntas, partiram para o plano material a fim de encontrar a pedra daquele que as havia traído, lá tomaram conhecimento que Valron, em sua fúria, estava movendo as terras do mundo todo com o mesmo objetivo. E assim começou o período de desastres no plano material, pois as terras se moviam traiçoeiras, se abrindo e se fechando sem motivos, as águas se tornaram maliciosas e revoltas, engolindo cidades inteiras para levá-las as outras margens dos continentes recém erguidos, enquanto furacões e tornados, e tempestades poderosas, varriam as terras e mares.

Garagos, diferente de seus irmãos, viu nos atos de Cadash um desafio à sua posição, e começou a se mover em ira suprema com o intuito de destruí-lo.

Foi quando todos eles, os antigos Deuses e Adel, foram parados por forças ainda não conhecidas, pois das florestas que estavam sendo devastadas surgiu Sarin, a senhora da Natureza, e junto com ela, Ladon, liderando um exército de monstros e bestas. Uma revoada de dragões cobriu os céus, e entre eles, voava um rei dentre eles, cujas sombras das asas cobria continentes, e Eã rugiu contra a devastação de seu mundo. Sonner fez queimar o chão que os primordiais pisavam, tamanha sua desaprovação decorrente da destruição que eles causavam naquele momento ao mundo que ele fora destinado a olhar dos céus, e movendo entre eles haviam exércitos de humanos, anões e elfos, seres que povoavam aquele mundo e decidiram lutar contra qualquer Deus que ousasse destruí-lo a morrer sem revidar.

E Garagos sentiu, e regozijou, pois seu sonho antigo havia se realizado, e agora Deuses e mortais lutariam e o mundo seria coberto pela Guerra, e viu naquele momento a oportunidade ideal para destruir os seus outros irmãos e dessa forma reinar sozinho sobre os mortais que sobrevivessem à destruição. Valron desejou então acabar de uma vez com Garagos que ousava desafiá-lo questionando a sua força, e Arian e Ellis se uniram contra os mortais que agora faziam frente à devastação que elas haviam causado. Cadash percebeu que em meio àquela guerra ele poderia jogar seus inimigos uns contra os outros, e se escondeu nas sombras armando intrigas e reascendendo rivalidades, jogando deuses e mortais uns contra os outros.

Ao perceber o que estava ocorrendo, Vallor mostrou a Adel a primeira guerra, quando Cadash jogou os deuses uns contras os outros, e Adel, convencida agora do mal que ele representava, se uniu a Vallor para dar um fim aquele conflito que levaria os mundos à destruição. Lucen se entristeceu com os atos do irmão, ingrato ele, que ousava perturbar a sua criação por egoísmo, e sua tristeza tomou forma de desaprovação, e a luz de Sonner passou a brilhar com maior força, varrendo as terras a fim de tirar Cadash do véu de sombras que ele se envolverá e trazê-lo a julgamento perante os deuses, enquanto ainda houvesse tempo de salvar os mortais. Hellamiel aproveitou então que seu antigo irmão estava se escondendo nas sombras em fuga dos olhos de desaprovação de Lucen, e o capturou em seu próprio disfarce, despojando-o de tudo que este tivesse em sua posse, e aprisionando-o em seu próprio Reino, onde, como foi descoberto depois, era soberano e capaz até de destruir outro Deus, pois ele mesmo, era indestrutível ali.

Pego de surpresa por Hellamiel, Cadash viu-se sem possibilidade de fuga, e perdeu o controle sobre as pedras que estava em sua posse. Hellamiel tomou para si então a sua própria pedra, e jogou as demais de volta no plano material, para que seus donos se ocupassem delas.

Todos os Deuses foram convocados por Hellamiel a irem ao seu palácio, onde deveriam julgar o destino de Cadash, e foi com estranheza que ele recebeu não só os Primordiais, os seus velhos irmãos, mas, outros Deuses, que haviam sido criados aquém de seu conhecimento pelo poder de Lucen e Adel, também foram para lá. E assim foi como os Deuses decidiram aprisionar Cadash aos cuidados de Hellamiel. As Pedras de Poder deveriam ser encontradas, e entregues à Lucen, pois sob sua tutela, elas deveriam ser deixadas, e todos os deuses deveriam se unir na reconstrução do Plano Material. Vallor se ressentiu de todos os julgamentos que Hellamiel proferiu de seu trono de Ébano, e somente após muitos séculos é que em acordo com o Senhor das Sombras, ele voltou a ser o Juiz dos Deuses. Hellamiel passaria a ser conhecido como o Juiz dos Mortos, e julgaria os castigos a serem aplicados de acordo com os pecados das almas dos mortais que fossem considerados culpados por Vallor.

Criou-se então ao fim da Segunda Guerra dos Deuses, o Panteão da Nova Aurora, o fenômeno que deveria ser evitado por todos os deuses daquele universo, pois resultaria na destruição de todos com exceção dos Primordiais.
Editado pela última vez por Hellamiel em 28 Jul 2011, 22:26, em um total de 3 vezes.
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Re: Nova Aurora

Mensagempor publicano em 27 Jul 2011, 06:28

Eu ia dar uma lida agora mas vou ter que sair do computador, antes de tudo uma sugestão quanto ao texto:

Isso aqui é um fórum na net, então tente suavizar a formatação, dê espaço entre um parágrafo e outro, pra começar.
Use imagens pra separar vários blocos de parágrafos, também suaviza e atrai.
Outro recurso é marcar pedaços como Spoiler usando a marcação desse nome, e a pessoa vai abrindo cada segmento de texto conforme lê; quais estariam assim dentro do spoiler dependeria de sua escolha.
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Re: Nova Aurora

Mensagempor Maceh em 28 Jul 2011, 02:13

Gostei bastante.

Comecei a ler por acaso, e o texto me prendeu até o final.

Imagino, nos anos de desenvolvimento que voce disse, que tenha mais material sobre o cenário, certo? Incitou curiosidade...

Quanto ao texto, voce citou 'Sonner' mas não mencionou o que seria. Talvez seja o interesse do texto mesmo, mas dá a impressão que poderia ter algo explicitando o que deveria ser. Após ler o texto todo, dá pra entender nas entrelinhas, mas ainda assim, a primeira apresentação de Sonner não revela nada além do nome.

Um errinho:
SPOILER: EXIBIR
Cadash então foi pego por uma súbita desaprovação a seus próprios atos, pois não aceitava que ele, o mais inteligente dentre todos, não tivesse pensado em algo tão óbvio, mas imaginou se o poder dar (das?)pedras não era suficiente para destruir Adel da mesma forma que a criará, mas esquecera-se, pois a muito andava sozinho pelos planos...


No mais, belo trabalho, e continue!
Every touch cuts deeper than the last
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Re: Nova Aurora

Mensagempor Hellamiel em 28 Jul 2011, 21:52

Obrigado pelos comentários Maceh e Publicano.

Editei o texto e dei espaço entre os parágrafos como o publicano falou, sou inexperiente em utilização de fórum para este fim, visto que eu quase sempre leio e não comento muita coisa. Espero que tenha ficado mais agradável desta forma, mas não tem o que considerar spoiler nele, pois é uma história que foi concebida para ser apresentada desta forma mesmo, por inteiro. :queixo:

Obrigado pelo aviso do pequeno erro de digitação, eu tinha lido duas vezes antes de postar para tentar evitar qualquer grafia incorreta e falta de pontuação, mas esse escapou :b

E fico feliz que gostou, depois de um tempo, se outras pessoas comentarem e o feedback for favorável, posto mais ^_^

E Sonner é o Deus-Sol, eu observei que não existe explicação detalhada sobre ele e é proposital, ele só ganha importância como Deus Maior depois do fim da Segunda Guerra.
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Re: Nova Aurora

Mensagempor Gun_Hazard em 02 Ago 2011, 11:54

Sinceramente prefiro o original:
Ainulindalë


Como Cenário de conto escrito, está bacana e bem escrito, apesar de ser praticamente uma cópia...


mas sua pretensão era usar isso como cenário de RPG?
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Re: Nova Aurora

Mensagempor Hellamiel em 10 Ago 2011, 12:52

Bem Gun, eu conheco a obra de Tolkien, sou fã e possuo cópia dos livros dele e quando comecei a escrever sobre a origem do meu cenário, em momento algum tive a mínima intenção de copiá-lo, mesmo que de forma indireta

Respeito sua opinião mas gostaria de saber quais pontos que você acredita serem praticamente uma cópia....
Até porque até onde me recordo, A Música dos Ainur foi estabelecida através do tema que Eru propôs, e através dela eles deram forma a Arda, sem nenhuma conexão com elementos muito menos personalidades definidas inicialmente dentre nenhum deles.

Fico no aguardo de sua resposta
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Re: Nova Aurora

Mensagempor Gun_Hazard em 16 Ago 2011, 10:53

Fiquei com essa página aberta desde o dia da sua última postagem, em outros tempos eu faria um quote com sua postagem inicial e outro com o ponto relevante no Silmarillion acompanhado de uma postagem sarcástica e bem Troll para mostrar o quanto sua idéia é chupinhada do Tolkien.

Mas infelizmente (para mim, não para você) tenho que preparar as minhas aulas pois tenho 3 matérias novas este semestre para ministrar...

O importante aqui são dois pontos:

-Você acha que mudar pequenos detalhes na sua história a faz diferente do Silmarillion?
Resposta: Errado
Você muda detalhes da história mas o essencial é uma cópia com nomes e pequenas características diferentes. E Dai que no "Ainulindalë" era uma canção e no seu é uma dança de polka é parecido demais para não se traçar referência. E Dai que no Silmarilion era só um Melkor e no seu são dois alter-egos seus as motivações ainda são basicamente as mesmas...

E o mais importante:
- Isso era para ser um cenário de Jogo de RPG?
Você não respondeu então suponho que sim...
Se era o que você oferece aos jogadores?
Resposta: NADA

É apenas uma massagem no seu próprio ego para mostrar o quão bem você consegue escrever e copiar Tolkien sem nem ao menos perceber que copiou.

Mas como elemento de cenário você não oferece NADA pro jogadores, só um pano de fundo chato que eles vão ignorar para poder ELES viverem suas próprias aventuras...

PS: Em todo caso um dia que acordar de mal humor eu faço a grande postagens cheia de quotes e trollagens eu prometo.
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Re: Nova Aurora

Mensagempor Madrüga em 16 Ago 2011, 11:02

Você só podia pegar um POUQUINHO menos pesado, Gun...
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Re: Nova Aurora

Mensagempor arghsupremo em 16 Ago 2011, 13:30

Pô, vou ser sincero, achei o cenário bem clichezão. Se eu jogaria? Olha, se fosse um cenário do meu grupo não vejo porque não.

Se é uma inspiração direta de Tolkien ou uma mera cópia qual é o problema? Ele fez a adaptação dele. É para uso comercial? Se for, daí é mais complicado, mas se for para jogar com o grupo dele não há nada de mal nisso.
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Re: Nova Aurora

Mensagempor Russel em 16 Ago 2011, 21:17

concordo com o argh. se for apenas para uso pessoal não vejo problema nenhum com a copia
"Existem duas soluções pra tudo: O tempo e o foda-se"
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Re: Nova Aurora

Mensagempor Hellamiel em 17 Ago 2011, 15:48

Respondendo ao Gun inicialmente, é simples, nunca tive a mínima intenção em plagiar ou copiar nada, de nenhuma obra que li e conheci quando comecei a criar um cenário, quando postei no fórum uma parcela ínfima de tudo que eu já escrevi foi com o intuito de colher comentários e criticas que me ajudassem a aprimorar esta história e o cenário como um todo. Este conto que você se referiu como "isso" não era pra ser um cenário, faz parte de um conjunto bem maior de contos e histórias e uma série de elementos que tem sim o intuito de ser um cenário de fantasia medieval.

Realmente esse conto não oferece nada ao Jogadores, nem deveria, e sim, agradeço o elogio feito entrelinhas, foi realmente um exercício para não mostrar, mas analisar se o material que me propus a apresentar está bem escrito, o dia que eu quiser ler coisa mal feita e usar para jogar, compro o livro novo de Tormenta. E faço questão de destacar que o conto não é uma proposta de aventura, não oferece "ganchos" para que você mestre uma campanha utilizando-os, muito menos prevê ser utilizado por jogadores na construção de possíveis personagens, só apresentei este conto primeiro pois acredito, e isso é uma opinião pessoal, que é mais interessante conhecer um pouco da história do cenário antes de ser apresentado às regras mecânicas que regerão o jogo.

Gun_Hazard escreveu:...PS: Em todo caso um dia que acordar de mal humor eu faço a grande postagens cheia de quotes e trollagens eu prometo.


Dispenso qualquer outra postagem sua Gun, principalmente se for uma onde você vá gastar mais da sua bile para escrever. De qualquer forma, se algo no conto que eu escrevi não te agradou, minhas sinceras desculpas, talvez eu não tenha alcançado ainda o grau profissional suficiente para oferecer material que seja suficientemente bom para seu paladar crítico altamente aguçado, te desejo sorte para que você crie contos ou cenários cada vez melhores, e se algum dia a soberba permitir, aceitarei criticas construtivas, mas as acima irei desconsiderar.

Argh, concordo com o clichê, Deuses Pop-Stars super poderosos é um assunto bem explorado aqui no Brasil, mas para ser bem sincero com relação a Deuses, meu principal material de referência foi Forgotten Realms e Dragonlance, pelo menos ao meu ponto de vista, são cenários onde os Deuses tem papel fundamental, influenciam e interferem na vida dos mortais, sem o viés de serem completamente inacessíveis e acima de qualquer desafio, como em Tormenta. Talvez não tenha sido a escolha mais feliz apresentar o cenário através da história de como os Deuses interagiram até a criação do Plano Material da forma atual. E com relação ao uso, é só um cenário criado para jogatina com os amigos, sem fins lucrativos.
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Re: Nova Aurora

Mensagempor Smaug em 17 Ago 2011, 17:02

E faço questão de destacar que o conto não é uma proposta de aventura, não oferece "ganchos" para que você mestre uma campanha utilizando-os, muito menos prevê ser utilizado por jogadores na construção de possíveis personagens, só apresentei este conto primeiro pois acredito, e isso é uma opinião pessoal, que é mais interessante conhecer um pouco da história do cenário antes de ser apresentado às regras mecânicas que regerão o jogo.

Então acho que vc deveria ter escolhido outra parte da história do cenário ou mesmo partido logo para a proposta dele... esse conto não ajuda a entender o cenário ou mesmo qual o diferencial dele para outros cenários (e acredito que se vc teve o trabalho de bolar um mundo novo de jogo é pq nenhum dos existentes tem o que vc busca). Mesmo a Terra-Média não tem seu "genesis" como porta de entrada para novos fãs, e sim o Senhor dos Anéis e em menor graú o Hobbit.
É dificil dar qualquer opinião do cenário quando a unica coisa que se tem é um texto genérico sobre divindades se pegando no tapa. Arrisco a dizer que mesmo para seus jogadores isso é algo distante do que eles vão encontrar na mesa, possivelmente um ou outro nome sendo citado e lá para os niveis épicos talvez eles se envolvam em algum problema que tem suas raizes nessa história toda.
Então, eu pelo menos, gostaria de ler sobre: quantos continentes tem esse mundo? Ele tem reinos? É um mundo feudal no sentido fantástico ou ele tende ao realismo? Qual o nivel tecnológico? Como a magia se comporta e qual sua relação com a tecnologia mundana? Quem são as personalidades mais atuantes? Existe uma nação inimiga ou antagonista (tipo Sauron ou Dart Vader)? Qual o clima que vc deseja ter em suas seções?
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Re: Nova Aurora

Mensagempor arghsupremo em 17 Ago 2011, 17:36

Eu não poderia concordar mais com o Smaug. É uma ótima dica.
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Re: Nova Aurora

Mensagempor Hellamiel em 17 Ago 2011, 18:14

Smaug, entendo seu ponto de vista, vou repassar as informações que respondem suas perguntas em um texto e postar aqui, assim facilita.

Obrigado pela opinião
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Re: Nova Aurora

Mensagempor Gun_Hazard em 18 Ago 2011, 08:59

Último comentário.

É interessante notar que quando pessoas pedem "Comentários e críticas" no fundo elas pedem "Me elogiem, massagem meu ego!", pois qualquer coisa que fuja disso é tido como um ataque pessoal a pessoa que escreveu e rejeitado prontamente.

Quando confrontado com uma crítica se faz de "coitadinho", "Vítima" do troll feio que só quer destruir sua bela criação.

Ou parte pro ataque com argumentos do tipo "Tá reclamando porque não tem capacidade de fazer melhor..."

Para alguém que gosta de escrever isso é uma atitude muito infantil.

Você diria isso para um editor quando ele apontasse erros na sua obra?

Então prá que dizer para alguém a quem você PEDIU opinião?

Se você PEDIU a opinião o máximo da educação que voce deveria ter tido era de dizer "Obrigado pelos comentários, vou tentar melhorar", mesmo que no fundo você cagasse e andasse prá opnião de quem comentou e nunca mais a levasse em consideração.

Discutir com seu público (ou pior com as pessoas que você pediu opinião) é a pior coisa que você pode fazer, só vai "queimar" ainda mais a sua imagem frente a pessoa que você discute e frente a quem vê a discussão.

Este tipo de atitude é o mesmo que a dos autores do livro que você falou mal, "Tormenta", então para alguém que não gostou do livro, você já tá indo pelo mesmo caminho.

Agora se você quiser argumentar que meu post "Pegou pesado" ou "é cheio de Bile", novamente gostaria de lembrar que foi você que pediu a opinião, e quando a fez, não pediu que fosse redigida pelos ursinhos carinhosos. Há uns ditados que dizem: "Não aguenta? Toma leite!", "Não sabe Brincar? Não desce pro Play!", "Não quer tomar canelada? Não joga bola!".
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