Acredito que um D&D5 irá voltar ao modelo de 20 níveis como padrão, ou até mesmo 10, devido às preferências que os jogadores estão demonstrando. Inclusive, Gamma World pode ter sido muito bem um playtest.
O modelo de poderes se mostrou bem vindo. Novamente, acho que podem seguir o modelo Gamma World e eliminar os poderes diários, ou mesmo transforma-los em em algo como 'por aventura', ao estilo das magias do HeroQuest, ou do Heroes of Neverwinter do Facebook. É uma unidade mais abstrata, e sujeita ao julgo do mestre de jogo, já que evita aquela síndrome do 'vou guardar esse para o chefão'.
Ainda sobre os poderes, acredito que, para simplificar o processo de seleção de poderes, eles 'evoluiriam' por nível. Cada poder teria uma entrada para seus efeitos, de acordo com o nível em que seriam usados, como as entradas de aumento da fonte psiônica. Assim, o jogador teria 'cargas de potência' de determinados níveis, similar ao sistema vanciano.
Poderes de uso à vontade já usam uma proposta parecida: ao chegar em nível 21, eles recebem um aumento no dano ou efeito extra. Só diferem nisto porque são bônus fixos.
Exemplo: atualmente, um personagem de 10º nível tem pelo menos três ataques de uso por encontro, de níveis 1, 3 e 7. Nesta proposta que apresentei, cada um destes três poderes teriam as entradas de 1º, 3º e 7º nível.
Ao usar o primeiro deles, poderia fazê-lo como se fosse de qualquer um destes níveis, mas ao usar o segundo, somente poderia escolher as duas 'potências' restantes. E no terceiro, apenas a única que sobrou.
Lembrando que isto não altera a frequência de uso. Todo encontro, eu teria as mesmas três 'cargas'.
Quanto aos itens mágicos, preferiria que a matemática do sistema fosse trabalhada, a fim de que os bônus concedidos por estes fossem realmente bônus, e não correções disfarçadas. Tais bônus também deveriam ser condicionados aos patamares, casos fossem mantidos. Algo como '+1 no heroico, +2 no exemplar e +3 no épico'. E se possível, o foco dos itens fossem propriedades interessantes, não só modificadores 'crus' ou pencas de poderes. Estes deveriam ficar restritos a itens únicos ou artefatos.
Os monstros, mesmo seguindo não seguindo as mesmas regras que os jogadores, seguem um padrão próprio. Um detalhamento destas permitiria a criação e modificação mais eficaz de novos oponentes.