
Concordo com a crítica. Mas a idéia de reinos temáticos se encaixa bem com a proposta mais leve e cômica do cenário. O reino da sorte, Fortuna, por exemplo, é extremamente esquemático - mas nem por isso não pode ser divertido. Como eu já disse, não vou defender aqui o reino do chocolate, mas é injusto esperar de Tormenta o mesmo nível de complexidade política/econômica de Forgotten Realms, até pela forma paulatina que o cenário foi criado. Além disso, justamente porque os reinos são modulares, é extremamente fácil para o Mestre simplesmente ignorar os lugares que não o agradam (da mesma forma que eu ignoro tudo que a Wizards já publicou sobre Xen'drik).
Citando as críticas mais recentes:
Muita pouca originalidade.
Subjetivo. A essa altura, meu caro, não existe nada de novo debaixo do sol... me lembro do lançamento de Eberron, quando os críticos diziam que os Warforgeds eram cópias do Exterminador do Futuro, as Airships eram cópia de Final Fantasy, que os elfos de Aerenal eram cópia de uma idéia antiga do Rich Baker... e quer saber, provavelmente eles estavam certos! Em Forgotten e Rokugan, então, dá pra contar nos dedos as histórias realmente originais (a mitologia de Rokugan, em particular, é uma salada medonha de mitologia grega, budismo e xintoísmo). O que, é claro, não impede que sejam excelentes cenários. Originalidade mesmo você vai encontrar em Darksun, Spelljammer... e talvez eu só não conheça as fontes de onde eles copiaram as suas idéias.
Mestre Arsenal (que NPC tosco, consegue superar o papai noelminster)
Como o Corvo testemunhou, o Mestre Arsenal era um NPC legal pra caramba. Só depois que inventaram a história de que ele era um alienígena com um megazord. Ignorando essa parte, ele ainda pode ser um excelente antagonista. Como eu citei no meu primeiro post, é só usar o Treize de Gundam Wing como inspiração e voilá, dá pra montar uma campanha inteira em cima do cara.
Reinos excessivamente temáticos e desinteressantes
Verdade, tem uma dose grande de reinos simplesmente imprestáveis. Mas há alguns que são legais, como Deheon, Tapista, Fortuna, Pondsmânia e... e... tá, é verdade, a maioria dos reinos é excessivamente temática e desinteressante

As outras críticas eu considero variações de temas que eu já tratei no primeiro post, como a tentativa de diferenciar clérigos de diferentes divindades, e outras eu simplesmente não concordo, como dizer que os deuses são mal feitos. Sim, Khalmyr e Nimb são péssimos, mas bem do lado deles tem um monte de conceitos interessantes pra deuses. Tenebra é uma deusa da escuridão bem mais interessante que Shar, por exemplo (se bem que Shar melhorou MUITO nos últimos tempos).
P.S.:
Especialmente quanto a exigências REALMENTE absurdas, como os clérigos da traição terem que corromper totalmente um inocente POR SEMANA!
Ah, essa é fácil, eu faço isso dia sim, dia não

Mas como eu disse, a idéia por trás dos poderes/restrições é muito boa. A implementação das regras que foi desastrada - e convenhamos, o Cassaro nunca posou de advogado de regras...