Monitores - Don't Rest Your Head

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Mensagempor Arcade em 13 Mar 2008, 13:20

Conforme visto aqui: viewtopic.php?f=16&t=1980

Estou repassando as impressões que tivemos na primeira aventura que eu mestrei para a minha esposa, desse sistema.

Acredito que, se a resenha ficou meio confusa, lendo a descrição do jogo as coisas ficarão bem mais claras.

Vamos lá.

A personagem:

Meu nome é Débora.
E eu sou uma executiva financeira de uma multinacional de refinamento de petróleo.

O que tem mantido você acordada? Excesso de trabalho e remédios para não dormir.

O que acabou de acontecer com você? Recebi uma tarefa, prever a situação em que a empresa estará daqui a 5 anos (um relatório).

O que há no seu exterior? Pessoa determinada, de boa aparência. Mede 1,70m, tem olhos e cabelos castanhos. Anda sempre de salto alto.

O que jaz no seu interior? Tive uma infância pobre, a qual tento esquecer e esconder, para evitar preconceitos sobre a minha origem.

Qual o seu caminho/objetivo? Evoluir dentro da empresa, chegar à Diretoria. Um dia casar, e ter filhos.

Reações: 2 para Lutar, 1 para Fugir.

Talento de Exaustão: Convencer pessoas do meu ponto de vista.

Talento de Loucura: Mudar a aparência. Com 1 dado, muda pequenos detalhes (cor dos olhos, cabelos, pele, um pouco da altura e peso). Com 6 dados pode fazer grandes alterações, mudando completamente altura, peso, traços, sexo, etc., dentro dos limites humanos. Só pode mudar para formas humanas.


A história:

Tudo começou quando Débora estava no seu escritório, trabalhando em alguns papéis. Eis que entra lá Luís, um colega de trabalho, dizendo que Roberto (o diretor da filial) pedira o tal relatório descrito na questão "o que acabou de acontecer".

Luís é um homem alto, já na faixa dos 40 e poucos anos. A relação com Débora é de coleguismo forçado, na verdade ela sabe que ele sente inveja por ela ter crescido tanto em tão pouco tempo, sendo mulher e muito mais jovem. Assim, ela o trata com cautela, pois conhece a complexidade das relações dentro de uma empresa de caráter tão competitivo. Sempre alerta para um eventual "puxão de tapete".

Luís joga o documento sobre a mesa, com um sorriso sarcástico de desprezo, dizendo que ela deve considerar o relatório do setor dele (logística) para a conclusão do relatório financeiro. Débora sabe que ele provavelmente vai encher o seu relatório de empecilhos para as previsões dela, de forma a fazê-la passar por incompetente. Assim, ela concorda em ir na sua sala depois, buscar os tais dados. Luís sai da sala.

Débora então recorre ao telefone, para chamar uma secretária. Ao mover-se, derruba um objeto de sobre a mesa. Ela abaixa para recolher o enfeite e, ao erguer-se, encontra um enorme mosquito andando sobre o documento que Luís entregou.

Após uma cômica cena dela tentando espantar o bicho, que não saía de lá de forma alguma, ela resolve pegar o telefone e pedir um inseticida para o setor de limpeza. Ao desligar o aparelho, ela nota que agora a mesa inteira está infestada de mosquitos. Eles são enormes, pretos e parecem estar estudando ela.

A faxineira chega, arrastando o carrinho de limpeza com alguns inseticidas, e pergunta que bicho a está incomodando. Ela aponta para os mosquitos sobre a mesa, mas a empregada parece não enxergá-los. Por fim, a senhora entrega um inseticida e sai da sala, olhando esquisito para a executiva.

O veneno não funciona. Débora então esfrega os olhos de sono, e os bichos desaparecem por um instante, apenas para reaparecerem como uma ilusão, um segundo depois. Convencida de que está alucinando, ela sai da sala e vai buscar um café no refeitório.

Os mosquitos a seguem, e não deixam ela pegar o corredor da esquerda, que dá acesso ao refeitório. Eles ficam zunindo e voando em direção ao corredor da direita, que dá acesso ao escritório de Luís. Ela resolve seguir os bichos. Ao chegar na porta dele, os mosquitos entram pelo buraco da fechadura. Ela resolve bater, e sem obter resposta, entra na sala.

Luís está sentado normalmente à mesa do escritório, parecendo mais uma estátua, em completa letargia. Ela tenta fazê-lo reagir, em vão. Então, a porta atrás dela se fecha com um estouro. Ela se vira, e percebe que a sala inteira está escura e cheia de mosquitos. Quando volta-se novamente para Luís, ele está de pé, vestindo uma túnica preta, com um punhal na mão, entoando palavras indecifráveis.

Ele tenta atacá-la, mas ela consegue empurrar o homem e jogá-lo no chão*. Então, como outra ilusão, dois homens aparecem segurando Luís no chão. Um é magro e jovem, de óculos escuros, e o outro é gordo e desengonçado.

* Ela rolou 3 dados brancos de Disciplina, adicionando 1 dado preto de Exaustão. Como Luís não era lá um desafio muito grande, eu rolei 2 dados de Dor. 2 sucessos dela contra 1 meu, com Disciplina dominando.

Enquanto Luís se debate, eles discutem sobre o que vão fazer com ele. O magro sugere chamar a polícia, mas o outro retruca, dizendo que a polícia da Cidade da Loucura não é confiável. Então, este, o gordo, diz que vai botar Luís para dormir, e começa a socar a cara dele até ele desmaiar.

A essas alturas, Débora está com a maior cara de susto, olhando para os dois. Ela pergunta quem são.

Os dois se viram com cara de bunda, balbuciando "ela pode nos ver???"

(fim da parte 1)
Arcade
 
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