Cronologia dos Acontecimentos

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Cronologia dos Acontecimentos

Mensagempor Argon em 27 Jul 2008, 14:32

PARTE 1 - KYRAN

Prólogo
Os eventos ocorrem no ano 48 da Nova Era.

Dia 23 do segundo mês de outono: O Oráculo dos Elfos requisita a presença urgente das duas jovens Eladrins, a maga Aenis e a guerreira Seleene. O fato causa apreensão e surpresa entre os líderes mas apenas elas tomam conhecimento da difícil missão. Disfarçadas de aldeãs humanas para não chamar atenção elas partem para Kyrandia numa longa jornada ao pequeno vilarejo humano do Talho. O tempo é curto e elas só possuem uma chance de atingir o sucesso que pode ser decisivo para o futuro do povo élfico em Aldus.

Dia 10 do terceiro mês de outono: Algo de muito grave ocorreu na vila de Yash. Em poucos dias todos os guerreiros Isha são enviados em buscas na região e os anciões agem dissimuladamente evitando falar do assunto. Oito dias depois um ancião chama pelo morris e o envia a uma missão ao vilarejo humano conhecido como Troy. Ele deve entregar uma estranha mensagem urgentemente a um sacerdote no templo local.

Dia 20 do terceiro mês de outono: Verk, clérigo de Avandra, em sua peregrinação pela região central do continente chega ao templo de sua ordem nos arredores de Troy. Lá permanece por uma semana desfrutando da companhia de outros sacerdotes de Avandra e Ioun até que o grão sacerdote local pede pra que ele o represente na festa anual do fim de outono no vilarejo. Ele ainda entrega um livro incomum ao meio-elfo pedindo que o devolva a um sacerdote ancião no templo de Bahamut em Troy e que também deixe duas crianças (noviços) sob os cuidados daquele senhor durante as festividades.

Dia 26 do terceiro mês de outono: Chega do sul a última caravana do ano em direção às terras anãs no norte gelado. Sverenshar, um draconato que presta serviços de escolta a caravanas da região a acompanha até Troy e após receber pelo serviço resolve ficar no vilarejo para as festividades. A caravana parte no dia seguinte.

Dia 28 do terceiro mês de outono: O vilarejo de Troy está eufórico com a partida da última caravana e comemora a tradicional festa anual do fim de outono. Várias pessoas lotam as ruas e estalagens da pequena cidade ansiosos pela farta e saborosa ceia oferecida pelos mercadores da região no pátio do Forte Vurgus, mas aquela noite não terminaria tão feliz como começara...
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Mensagempor Argon em 27 Jul 2008, 15:11

Capítulo 1 - Destinos Cruzados

Dia 28 do terceiro mês de outono: Verk entrega o estranho livro e a guarda das crianças a Garel. Ele descansa o resto do dia aguardando a noite para ir aos festejos no forte.
Há dois dias na cidade Sverenshar aproveita o tempo e também visita o padre ancião a quem considera como uma espécie de guia e tutor do ainda jovem draconato. Interessado em participar das comemorações mais restritas na torre de menagem do forte ele solicita um convite especial a Garel que promete tentar conseguir algum e pede pra que ele retorne a noite.
Yash atinge o vilarejo de Troy e tem dificuldades para entregar a mensagem a pessoa correta, mas sua insistência garante que a missão tenha êxito ao finalmente encontrar Garel acompanhado de dois pajens com destino ao forte Vurgus. Eles retornam ao templo de Bahamut após a abordagem do morris.
A noite cai festiva no vilarejo, mas não iria durar muito mais agora...
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Mensagempor Argon em 27 Jul 2008, 15:46

Capítulo 2 - Assassinos

Dia 28 do terceiro mês de outono: Yash transmite a mensagem a Garel que mostra-se bastante preocupado. Ele oferece teto e comida ao ranger que aceita. Sverenshar aparece atrás do convite e o padre lhe entrega o próprio alegando ter coisas mais sérias a resolver. O draconato parte para o forte. Perto do meio da noite Yash percebe sons infantis abafados clamando por socorro no andar inferior e logo constata a presença da meio orc Zantya caida inconsciente e, no quarto ao lado, o corpo de Garel já sem vida apunhalado mortalmente ás costas. Na janela do mesmo aposento ele ve um vulto suspeito na rua fugir do local e com precisas flechadas derruba o primeiro oponente. Verk retorna do forte pouco depois de Gilbert e ve o morris saltar da janela atrás de outros suspeitos mas decide não segui-lo temendo algo pior no templo. Gilbert também constata o latrocínio e usa os sinos para chamar a atenção de todos no forte, Sverenshar é um dos primeiros que percebem o problema e também volta ao templo, logo o anão Ravnar e uma pequena multidão o segue atrás de explicações. Yash ainda segue os suspeitos e se depara com 3 cavaleiros, um deles com um tapa-olho aparentando ser o líder dos meliantes e outros 3 homens a pé. Os homens montados mandam os demais matarem o ranger enquanto fogem rumo norte levando as crianças e o estranho livro consigo. Yash em franca desvantagem ainda consegue ferir um dos que ficam, mas ambos os lados decidem que não é o melhor momento para o combate. Ele ainda arrasta o corpo do combatente abatido a entrada do templo. Todos tentam se explicar e em meio a aparente confusao Ravnar e posteriormente o elfo Lagas surgem e também constatam o ocorrido. Completamente transtornado com a morte do amigo o anão fora de si ordena que levem todos envolvidos à prisão no forte. Gilbert é poupado e começa a incitar as pessoas que se aglomeram perplexas e desconsoladas com brados de justiça e punição...
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Mensagempor Argon em 27 Jul 2008, 16:16

Capítulo 3 - No Encalço dos Culpados

Dia 29 do terceiro mês do outono: O grupo, acompanhado da meio-orc Zantya, passa parte da fria madrugada na mesma cela no forte Vurgus. Zantya teme por sua vida e se recolhe a um canto. Logo um cavaleiro surge. Ele se identifica como Borandor e diz ter sido enviado a pedido do Barão Dronnan para verificar a história do ocorrido. Yash pede que ele o liberte e permita que siga os rastros dos responsáveis temendo pela vida das crianças, Verk também deseja ir junto mas Borandor diz que não pode tirar todos dali. Sverenshar pede pra que o cavaleiro interceda a seu favor junto ao barão e aceita ficar e proteger a meio-orc. Os demais partem em direção ao local onde Yash viu os suspeitos pela última vez. Ele encontra os rastros do segundo ferido e com a ajuda de um bastão solar consegue seguir suas manchas de sangue até o pequeno cais do vilarejo no rio Clodah. Eles decidem seguir a margem esquerda do rio no sentido da correnteza atrás de pistas e ao amanhecer avistam um pequeno barco na margem. O ranger faz bem o seu trabalho e no fim da manhã encontra um pequeno celeiro que julga ser o esconderijo dos culpados da morte de Garel. Eles se aproximam furtivos, mas no interior da construção agem com menos cautela e despertam a atenção de quem fazia a vigília dos meliantes que grita tentando acordar os outros, mas o cansaço e pesado sono de um deles o condena, outro tenta fugir mas o grupo também o elimina sobrando apenas o vigia que tenta abrigar-se no andar superior...
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Mensagempor Argon em 09 Ago 2008, 21:53

Capítulo 4 - O Contrato

Dia 29 do terceiro mês de outono: O grupo encurrala o último dos suspeitos no andar superior do celeiro. Gravemente ferido por Borandor ele tenta escapar pela janela mas é surpreendido por Yash que se antecipou e previu essa possibilidade e ja se encontrava esperando-o no andar de baixo. O ranger põe o meliante inconsciente e logo o grupo se reencontra. Verk ajuda um senhor mantido captivo pelos ladinos no andar de cima.Ele se identifica como um funcionário do dono daquelas terras que foi surpreendido pelos criminosos quando fora verificar a porta aberta no celeiro naquela manhã. Em troca da ajuda ele oferece comida e a pedido de Yash uma mula de carga. O único suspeito sobrevivente aceita cooperar e conta ao grupo que foram contratados para roubar o padre e que sua morte e ate mesmo o sequestro das crianças foram ocasionais. Ele ainda informa que o grupo deveria se reunir na vila do Talho, um entreposto de caravanas a cerca de 3 a 4 dias em direção norte na estrada para Galen para receber a segunda parte do pagamento. Sem querer perder tempo o grupo decide partir para a vila levando o ladino ferido consigo.

Dia 29 do terceiro mês de outono: (acontecimentos na vila de Troy...)
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Mensagempor Argon em 24 Ago 2008, 22:12

Capítulo 5 - Encontros

Dia 02 do primeiro mês do inverno: A última caravana humana para o norte chega ao anoitecer ao Vilarejo do Talho trazendo as duas Eladrins disfarçadas de aldeãs humanas.

No dia seguinte a caravana segue seu caminho deixando as jovens ainda um pouco perdidas para trás. Tentando não chamar tanto a atenção elas se atrapalham um pouco mas nada que chega a colocar a missão em risco e naquela manhã chuvosa se descobrem em um local quase deserto para aquela época do ano. É difícil acreditar que algo tão importante possa ocorrer ali e dentro das próximas horas. Advertidas a evitarem a taverna elas decidem que vão investigá-la à noite, pois esperam encontrar o que procuram com a provável chegada de forasteiros naquele dia.

No início da noite também o grupo atinge a frágil paliçada que circula e protege o lugar. Eles entram pelo portão da frente mas se dividem. Yash passa a vigiar a taverna do lado de fora. Verk, Borandor e Derrin, o ladino captivo, entram e se espalham. Lá constatam a presença de alguns homens, bebendo ou jogando cartas, e todos se espantam quando as jovens também entram instantes depois. Um dos homens reconhece o ladino e sinaliza para ele mas apenas Yash percebe suas intenções e o intercepta antes que ele consiga deixar o lugar, ele também reconhece o morris da noite em que Garel fora morto.

Um novo embate se inicia e enquanto Yash combate com o estranho, Borandor tem que se livrar de dois desordeiros que resolvem interferir. As jovens assistem passivas a neutralização das ameaças pelo grupo apesar dos protestos de Seleene. Derrin aproveita-se do conflito para tentar fugir mas o narayan novamente frusta suas intenções fazendo-o sangrar bastante e se arrepender de tê-lo feito. Verk e Borandor amarram e acordam o estranho enquanto Yash deixa o lugar e vai conferir os sons incomodados de um cavalo aos fundos do vilarejo. Novamente chove mas o morris consegue ver três estranhos encapuzados e o espadachim com tapa olho num galpão aos fundos daquele lugar.

Uma espécie de portal mostra-se ativo ao lado deles e dois sacos envolvem o que parecem ser as crianças caidas ao chão enquanto um outro homem tenta conter o cavalo que chamara a atenção de Yash. Na taverna o estranho ameaça Derrin por ter delatado seus comparsas. Ele cita o nome Adagas Negras, mas sob forte tortura ele confirma que o líder se encontra num galpão aos fundos com as crianças e o livro. À menção do objeto as jovens passam a dar atenção total à conversa. O meliante alega que foram contratados por bruxos para pegarem o livro mas que ficaram particularmente satisfeitos com as crianças e que provavelmente já estariam nos fundos negociando o pagamento pelo serviço.

O grupo e as jovens partem então rapidamente em direção ao local e também vêem a cena que Yash presenciara. Os inimigos percebem a aproximação do grupo e se preparam para o combate...
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Mensagempor Argon em 30 Ago 2008, 20:31

Capítulo 6 - Muitos motivos, um só caminho...

Noite do dia 03 do primeiro mês do inverno: Os estranhos se aproximam do espadachim e o interrogam sobre o livro. Ele o entrega ao suposto líder que ordena aos demais utilizarem alguns objetos para examinarem em conjunto a sinistra obra. Yash reconhece o formato dos objetos como sendo os mesmos do símbolo de um antigo legado de seu povo, algo que ele mesmo deveria ser responsável por proteger um dia. Suas suspeitas se confirmam ao ouvir o termo "objetos Narayans" usado pelo estranho que logo se mostra bastante triunfante com o resultado de sua busca proferindo ainda o nome divino de Vecna. Suas palavras são interrompidas pelo sons do grupo se aproximando, eles se preparam pro duro combate que se segue.

O disfarce das eladrins cai quando agem agressivamente e logo um dos encapuzados tomba. Seu igual recolhe o objeto narayan de suas vestes e recua enquanto o outro comparsa do espadachim já bastante ferido também não resiste. O ladino Derrin se arrisca em defesa de seus algozes e age contra seu contratador. Os estranhos tentam arrastar as crianças pelo portal mas Borandor se antecipa ao segundo e o empurra através da passagem mágica soltando o corpo da jovem do lado de fora.

Apenas o espadachim permanece como ameaça agora, mas o difícil oponente custa a tombar sob a lâmina do ladino renegado após estar cercado por todos. Mas o tempo é curto pois o portal começa a esvair-se. Yash se adianta e adentra a passagem afim de resgatar a outra criança e é seguido um a um pelos demais. A maga eladrin consegue sentir que aquele é um atalho para uma região próxima no planeta e crê que seja Paranor. Com ajuda de Seleene puxam a jovem criança ainda inconsciente consigo, finalmente Derrin também os segue mas não antes de abrandar seu espírito ladino e confiscar alguns bens de dois dos oponentes abatidos.

O grupo deixa três corpos para trás e algumas perguntas no vilarejo do Talho e logo se vê em outro terreno hostil. Um lugar triste e sem vida, de árvores secas e retorcidas onde uma névoa fétida mantém-se constante até pouco acima dos tornozelos. O terreno irregular parcamente iluminado pela luz da lua deixa a mostra buracos escavados e ruinas que a princípio confundem mas após uma observação mais apurada mostram tratar-se de uma tumba antiga e a ela várias outras se seguem não deixando mais qualquer dúvida, estão num antigo cemitério e pior, algo se move em sua direção e não parece ser apenas um, de fato, sequer poucos...
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Mensagempor Argon em 14 Set 2008, 16:07

Capítulo 7 - Parte 1 - A Necrópole

Noite do dia 3 e madrugada dia 4 do primeiro mês do inverno: O grupo se vê em uma grande cidade cemitério com inúmeras tumbas e lápides espalhadas pelo chão, a escuridão do lugar só melhora ante a luz de um bastão solar usado por Yash e todos passam a ver vários seres em decomposição se erguerem das covas ou sairem de trás das sombras e investir contra eles. Uma longa e infindável batalha ocorre mas o grupo mesmo cansado e ferido trabalha bem e consegue repelir as primeiras ondas de mortos-vivos.

Ajudada por Seleene e Aenis a jovem é desamarrada e aos poucos vai recobrando sua consciência. Ela balbucia que devem seguir em frente pois seu irmão corre perigo e as criaturas ainda estão fracas, mas o grupo já vem de outro combate difícil e sabe que se insistir sem um breve descanso pode tombar. Yash ainda segue as pegadas dos acólitos da vila do Talho e descobre que elas se dirigem a um templo mas este é fortemente guardado por soldados esqueletos.

O grupo então decide recuar e tentar se abrigar em um mausoléu próximo. Enquanto recuperam o fôlego o morris percebe uma irregularidade na laje do chão daquele lugar mas não constata algo que pudesse indicar uma passagem. Derrin mais atento, encontra o que parece ser uma dobradiça em um dos lados e depois uma trava interna que ele mesmo retira. Borandor e os demais então erguem a pesada pedra e abrem uma passagem subterrânea suja e fétida aos seus pés, todos seguem pelo estreito e longo corredor...

Parte 2 - O Necromante

O grupo avança e após uns trinta minutos sob o forte cheiro de carne em putrefação e o angustiante som de terra sendo revirada atrás daquelas paredes eles alcançam outra escada que ascende sob um pequeno alçapão de madeira. Eles saem no que parece ser um pequeno refeitório de uma construção em uso. Derrin segue a frente furtivo e percebe que estão no interior de um templo.

Todos avançam até um grande salão com pilares e piso de granito negro adornado por longas cortinas em tons de roxo. Uma larga porta dupla de metal com o símbolo do deus dos mortos se interpõe entre eles e uma sinistra voz que entoa um estranho ritual do outro lado. A língua profana usada não pode ser entendida pelos heróis mas Aenis se concentra em um ritual para compreender linguagens e algum tempo depois consegue traduzir aqueles sons. Ela se preocupa com o teor daquelas palavras ao entender que alguém ali exalta Vecna e lhe promete devolver o direito supremo de reinar com suas hordas de mortos-vivos sobre os reinos dos mortais através do poder que o livro tem de criar a semente da morte que condenaria a todos.

Borandor e Seleene tentam arrombar as pesadas portas mas é Derrin quem consegue mais uma vez destrancá-las percebendo ainda uma armadilha mágica deixada ali. Aenis também trabalha bem e consegue remover magicamente a armadilha.

Outros zumbis começam a derrubar as portas do fundo do templo mas agora nada mais impede o grupo que avança para o outro salão e vê uma criatura horrenda realizando um ritual macabro. O ser mantém o livro em uma das mãos enquanto ergue um cajado assustador com a mão oposta. O jovem flutua inconsciente à sua frente sobre um pequeno altar de imolação e os acólitos o flanqueiam concentrados.

Derrin se antecipa e realiza um arremesso perfeito de suas mortais adagas que crava no peito da criatura. Perante a inesperada entrada dos guerreiros a criatura pragueja e ergue seu cajado criando quatro servos esqueletos ao seu comando que atacam impiedosamente os heróis. Um novo e mortal combate se inicia mas o grupo age com perfeição focando seus ataques no necromante. Seleene usa seus poderes eladrins e se teleporta pra trás da criatura atacando-o rapidamente e ferindo-o bastante. Verk elimina as novas ameaças com seu poder da fé. Yash e Aenis também atacam e deixam o clérigo do mal em situação crítica.

O esforço em eliminar a criatura maligna tem seus custos, os acólitos reagem e usam poderosas magias de área deixando pelo menos 3 heróis a beira do colapso. Derrin não da chance ao azar e avança e crava outra adaga no líder maligno matando-o finalmente. Ele emite um urro gutural enquanto seu corpo evapora no ar deixando o livro cair ao seu lado.

Verk ajuda seus amigos mas não consegue impedir que Borandor tombe perante o poder dos acólitos. Yash pega o jovem e recua , Aenis traz a moça consigo e ordena pra que Seleene pegue o livro e também recue. Os zumbis derrubam uma das portas nos fundos do templo e avançam contra o grupo. Seleene deixa o livro com Aenis e fica protegendo a maga e as crianças enquanto retomam o acesso ao túnel.

Yash volta para recuperar os artefatos narayans enquanto Verk retira Borandor de sua viagem rumo a morte e o deixa em condições de continuar lutando novamente, mas os zumbis parecem cercar o templo e é difícil prever se conseguirão deixar aquele lugar maldito...
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Mensagempor Argon em 28 Set 2008, 17:57

Capítulo 8 - Paranor-Uma Vila Pouco Amistosa

Dia 4 do primeiro mês de inverno: O grupo dividido ainda continua combatendo os acólitos e os zumbis que invadem o templo e se aglomeram no salão principal. Tomando o caminho do túnel as eladrins e as crianças percebem que também ali os mortos vivos constituem ameaça. Seleene crê dar conta do problema e se precipita a frente mas um desabamento causado pelas criaturas a deixa cercada e isolada ela orienta a maga a retornar enquanto luta por sua vida mas estas seriam suas últimas palavras.

Aenis é constantemente incomodada por uma estranha voz em sua mente que a ordena deixar aquele local e se preocupar apenas com a segurança do livro. Ela reconhece a voz como sendo do oráculo dos elfos. A jovem Milla também ouve as estranhas ordens e questiona a maga se ela vai ou não obedecê-las.

No salão o grupo bastante cansado se vê cada vez mais cercado por zumbis mas se concentra em eliminar os acólitos. Um deles diz que o ritual ainda está ativo e que é preciso apenas um sacrifício para concluí-lo se lançando sobre o altar onde uma esfera de luz enegrecida ainda paira no ar enquanto saca uma estranha adaga tortuosa e desfere um golpe contra seu próprio peito. O outro acólito já bastente ferido não resiste ao cerco de Borandor e Verk e tomba.

Yash e Borandor percebem a intenção do ritualista remanescente e orientam o truculento Derrin a tirá-lo a todo custo do balcão de imolação. O já cambaleante suicida não consegue evitar o encontrão do ladino deixando a posição que o permitiria concluir seu intento. Logo ele também sucumbe ao poder ofensivo do grupo praguejando pela interferência dos heróis em seus últimos lamentos fazendo desaparecer a esfera de luz mágica.

Algo estranho acontece, sem o poder de influência dos líderes as criaturas perdem sua agressividade e passam a agir passivamente se recolhendo aos cantos ou andando a esmo pelo lugar. Milla sente que o poder malígno que havia naquele lugar dissipou-se quase por completo e que todos deveriam sair dali o mais rápido possível.

Yash recolhe os artefatos narayans dos acólitos caidos e encontra uma trilha em direção a Paranor ao norte. Borandor ainda procura por Seleene do outro lado do túnel mas o desabamento parece ter tirado suas chances de sair dali também pelo outro lado. Estranhamente Aenis não demonstra tanta tristeza com a morte da leal amiga.

O grupo avança pela trilha no meio da madrugada parando a uma distância segura a pedido dos jovens bastante cansados. Eles enfim tem tempo para um merecido descanso e podem recuperar suas forças. Aenis mantém-se de guarda enquanto os demais repousam e novamente é atormentada pela voz estranha e que outra vez é questionada pela jovem Milla. Elas discutem brevemente mas a jovem alerta sobre as reais intenções daquela que fala à mente da maga e a deixa pensativa.

Pela manhã os heróis seguem novamente pela trilha, algum tempo depois ouvem passos na direção oposta e se escondem no mato que margeia o estreito caminho. Borandor mantém-se exposto e vê surgir um meio-elfo de meia idade que o cumprimenta e avança em direção ao grupo sem demonstrar entretanto sinais de hostilidade. O meio-elfo inicia uma conversa com o cavaleiro temendo ser atocaido por outros escondidos no mato.

Os ânimos tendem-se a esquentar mas então Yash e Verk surgem e ajudam a esclarecer a situação. O meio-elfo se apresenta como Aldar um ex-militar que diz estar atrás da necrópole onde ouviu dizer ser o local de um culto aos mortos. Ele diz procurar redenção por algo em seu passado mas é dissuadido a continuar pelo clérigo de Alvanra alegando que o lugar foi profanado e ele só encontraria o mal por lá. Ele então concorda em mostrar o caminho de volta a Paranor e retomam a caminhada. Pouco tempo depois eles atingem as redondezas da vila onde notam as ruinas da antiga cidade dos draconatos destruida na guerra contra a horda.

O dia fechado ameaçando chuva e uma névoa densa próxima ao rio impedem o grupo de ver o que há do outro lado da ponte que dá acesso a vila pelo sul, mas ao atingirem a metade da passagem percebem uma aglomeração de moradores com armas improvisadas na outra ponta que parece liderada por um estranho vestido com uma túnica enegrecida e adornada em tons de roxo.

Ele chama os heróis de hereges e ordena aos demais que os matem. Aldar e Verk tentam dialogar mas o lider os incita a agir contra os heróis e a situação fica tensa até que surgem cinco soldados atrás da multidão que abrem caminho e se postam entre os grupos. O draconato líder dos soldados tenta apaziguar os ânimos e entender o que ocorre ali e grita com o líder dos fanáticos.

Aldar reconhece a voz do sargento Saruk um antigo amigo de academia e chama por seu nome. O draconato também o reconhece mas o chama por Kane, seu verdadeiro nome. Ele se aproxima sorridente ao amigo afim de cumprimentá-lo mas algo desvia sua atenção e ele subitamente interrompe seu rumo enquanto olha assustado para cima, para algo nada amigável que se aproxima rapidamente...
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Mensagempor Argon em 12 Out 2008, 20:23

Capítulo 9 - Uma Ponte Longa Demais*

Dia 4 do primeiro mês de inverno: Um bando de criaturas zumbis aladas se lança contra o grupo em passagem pela ponte sul de Paranor. Apesar de desengonçadas em vôo e não coordenadas elas causam dano pesado na investida e logo cercam Borandor, Aldar e Saruk.

Os homens da guarda partem em ajuda ao sargento e Verk tenta retirar as crianças da ponte temendo serem elas os objetivos daquele ataque. No outro extremo a população foge assustada deixando apenas o líder fanático que se regogiza com o ataque das crias de Vecna. Um longo e difícil combate se segue e a certa altura parte das criaturas novamente investe contra o grupo atingindo os alvos mais indefesos.

Yash presume que o fanático seja responsável pelo controle das criaturas e parte contra ele que tomba diante de uma precisa sucessão de ataques do morris, mas incapazes de serem contidos pelos guerreiros ocupados nas extremidades da passagem Aenis fica indefesa e tomba aos pesados ataques das criaturas. Derrin vem ao seu auxílio mas aquela não parecia ser sua noite pois seus precisos golpes de outrora não tem a mesma eficiência que tanto ajudou o grupo na necrópole.

Com a maga caída uma das criaturas remove o livro de sua mochila alçando vôo e deixando o combate a seguir. Verk se arrisca tentando salvá-la mas seu descuido quase o leva a ter destino similar ao da eladrin. O grupo se reagrupa e trabalha coordenadamente com os soldados e a maga é salva no último momento. Auxiliados pelo poder da fé de Verk o combate parece tomar outro rumo e vira favoravelmente ao grupo que elimina um a um todos inimigos remanescentes sem baixas.

O clérigo ainda ajuda os combatentes feridos a se restabelecerem. Por fim sobra apenas o prejuizo incalculável pela perda do livro que tira lágrimas de fracasso da jovem eladrin. Saruk chama a todos para a casa da guarda afim de se re-organizarem e definir o rumo a seguir. Ele menciona acreditar que a criatura tenha levado o livro a uma caverna distante, um lugar onde ele não pretende voltar, mas suas palavras parecem encher de esperança o coração desolado da maga eladrin.


* Paráfrase ao título: Uma Ponte Longe Demais, best-seller de Cornelius Ryan que narra a ofensiva das forças aliadas em Arnhem, na Holanda, para surpreender as tropas alemãs.No inverno de 1944, os Aliados planejam uma ousada operação para estancar o domínio nazista. A missão é perigosa mas decisiva: dominar as pontes que ligam a Holanda à Alemanha.
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Cronologia dos Acontecimentos

Mensagempor Argon em 25 Out 2008, 21:30

Capítulo 10 - Parte 1 - O Livro dos Mortos

Dia 4 do primeiro mês do inverno: O grupo se recolhe na casa da guarda de Paranor. Após o improvisado e merecido almoço o anfitrião Saruk chama o grupo ao seus aposentos pessoais e oferta camas no alojamento para que todos descansem durante a tarde. As crianças são as que mais demonstram o cansaço dos últimos dias e Tom já dorme ali mesmo na cama do draconato. Yash, Borandor e Aldar aceitam o convite e deixam o lugar após Verk assumir a guarda dos jovens irmãos sendo conduzidos por Saruk até o alojamento. O clérigo de Avandra puxa uma poltrona e se coloca ao lado da cama ordenando a Milla que também se deite e descanse. Aenis diz que não precisa de descanso e permanece ali com olhar perdido junto a uma janela. Derrin retorna do refeitório mas está pouco a vontade pra seguir com os demais ao alojamento e percebendo uma conversa se iniciar entre a maga e o clérigo resolve espioná-los atrás da porta.

Verk questiona porque um diario que ele chegara a folhear uma vez teria tanta importância embora reconhecesse que os acólitos e o necromante que viram na vila do Talho e no templo da necrópole tinham grande interesse na obra e através dela pareciam estar conduzindo um ritual poderoso. Aenis então pede a ajuda do clérigo para reavê-lo pois aquele livro pode fornecer o paradeiro do Necronomicron, o Livro dos Mortos de Vecna, fonte de grande poder e que lhe fora profetizado pelo oráculo dos elfos como a chave para o início de um grande mal em Aldus responsável pela queda e ruina do povo Élfico e dos demais povos civilizados no planeta. Verk não se convence de imediato, tomado pelo que já ouviu falar do oráculo dos humanos ele crê que tal informação possa ser por demais exagerada ressaltando o quão impossível seria transpor a floresta mágica dos elfos. Mas o clérigo se lembra das palavras usadas pelo necromante no ritual, "A Semente da Morte que Condenará a Todos" , e fica pensativo, deixando escapar que talvez o próprio diário seja algo mais do que aparenta e que talvez os objetos recuperados por Yash possam ajudá-los a desvendar o enigma, levantando-se e indo atrás do narayan em seguida.

Derrin se esconde antes que o clérigo o perceba e a jovem Milla que já se pressupunha estar dormindo volta a falar com Aenis. Ela se desculpa por ter achado que a eladrin queria o livro para si e reconhece agora o propósito nobre da maga em tentar obtê-lo embora ressalte não ter sentido igualmente a forma com que o oráculo dos elfos o deseja. A maga eladrin pergunta como pode saber e perceber estes sentimentos e a jovem diz que ela não sabe como isso ocorre e que lhe é algo natural, alheio a sua vontade.

O ladino então adentra os aposentos e interrompe a conversa entre as duas tentando fazê-las falar do livro. Verk tenta convencer Yash que Aenis tem bons motivos por querer ir atrás do livro e pede pra que eles se reunam no quarto do draconato. O morris questiona se tais motivos seriam maiores que levar os jovens em segurança até Troy e libertar e cumprir a promessa que fizeram a Zanthia e a Sverenshar provavelmente ainda presos injustamente, mas o clérigo ressalta que se a eladrin estiver certa, as coisas como conhecem poderão deixar de existir em breve e eles então retornam ao quarto de Saruk.

Ao depararem com Derrin no interior do lugar os ânimos se exaltam ao ouvirem de Aenis que o ladino deveria estar ouvindo a conversa anterior atrás da porta. Yash o indaga se ainda não estaria interessado em fazer mal às crianças alegando que estava com eles apenas com o propósito de salvar sua própria pele e por pouco uma discussão entre ambos não culmina em um confronto armado mas Verk mais uma vez usa de sua diplomacia e acalma as partes tentando inspirar no ladino uma proposta de mudança de vida, envolvendo-o na missão de recuperar o livro como uma forma de redenção pelos erros do passado.

O grupo então volta a debater sobre o livro. Aenis pede a Yash e aos demais que ajudem-na a recuperá-lo expondo o que havia falado antes a Verk. Entretanto isso não parece convencê-lo de imediato a mudar o foco de seus objetivos. O clérigo então pede para que ele deixe-o examinar os objetos recuperados com os acólitos e a seguir faz um teste com um pergaminho mágico que obtivera ao revistar o líder fanático vencido na ponte. Ao aproximar o objeto narayan de seus olhos Verk passa a ter um completo entendimento do conteúdo mágico do pergaminho deduzindo que ele permite a tradução de algo escrito magicamente mesmo não sendo treinado naquela escola de magia. Ele ressalta que é um ítem que faria qualquer mago feliz pois provavelmente poderia ler qualquer pergaminho com ele e lembra que os acólitos usavam os objetos junto ao livro supondo ser necessário para ler algo além do que a visão normal permitia, extrapolando que o livro possa não ser um diário apenas mas o próprio tomo dos mortos de Vecna.

Aenis acredita que enquanto estiverem com os objetos eles não poderão decifrar o livro novamente mas que virão atrás de quem os possuir para concluirem o ritual. Yash pondera que se ele estiver longe com os objetos não terão como usar o livro mas Verk e Aenis argumentam que ele estaria só e uma hora tombaria já que mesmo todo seu povo não conseguiu impedir que as relíquias fossem roubadas. Yash parece se ofender e retruca afirmando orgulhosamente que seu povo tem bons guerreiros e é capaz de proteger os objetos como sempre o fizera, mas o clérigo de Avandra mais uma vez argumenta tentando fazê-lo compreender que nem mesmos os tão renomados elfos em seus domínios estavam seguros quanto mais um povo dividido em tribos e que ainda lutam entre si. Aquelas palavras parecem enfim fazer o narayan lembrar da dificuldade constante que seu povo tem de proteger suas terras, de obter alimento e expulsar os estrangeiros escravagistas, tarefas que vê seu pai fazer há vários anos muitas vezes com dolorosas perdas. Ele diz que um dia também será um grande guerreiro de seu povo, um guardião Isha, e que sua missão nestas terras é parte de seu treinamento.

Aenis e Verk tentam fazê-lo crer que tudo possa estar ligado e que em breve todos eles terão que passar por provações e mostrarem-se realmente preparados. O clérigo devolve os objetos a Yash e completa dizendo que o que diferencia as chances deles de obterem sucesso nesta empreitada é o simples fato de terem o conhecimento da situação como um todo e se tal conhecimento fosse compartilhado pelos seus inimigos eles não teriam levado apenas o livro.

Derrin contradiz e provoca Yash e novamente a discussão que se segue quase termina em sangue derramado mas dessa vez chega a chamar a atenção de Saruk que sai de um outro aposento ainda recompondo suas vestes atrás de explicações pra toda aquela confusão. Ainda bastante alterado o narayan se detém de forma súbita com a leve mão de Milla em seu antebraço preparado para sacar contra o ladino. A jovem de voz suave pede pra ele se acalmar e sua ira desaparece enquanto ela lhe agradece por ter salvo a sua e a vida de seu irmão de um destino cruel. Ela ainda se desculpa por chamar seu povo perjorativamente de morris, se corrigindo prontamente pelo nome correto narayan, dizendo que todos os grandes povos possuem grandes guerreiros e que ela sente que ele é um dos escolhidos a perpetuar tamanha honra mas que ele devesse escutar Aenis pois ela teria sentido verdade em suas palavras quando mencionou e se lembrou do que vira quando esteve em frente ao oráculo dos elfos. Milla também vira Aelflaed arder em chamas através da memória da maga eladrin quando conversava com Verk e confirma a tragédia que irá se abater sobre os elfos através de um poder muito maior que nem mesmo a aliança dos povos poderia conter.

Yash pergunta de onde ela retira tanto saber e a jovem responde que apenas sente as coisas ao seu redor. Verk diz que retornar os objetos a sua terra não iria significar sucesso em sua missão pois precisariam destruir o livro, entretanto Aenis afirma que o livro não pode ser destruido e que ela deve levá-lo ao oráculo dos elfos que prometeu escondê-lo em segurança mas Milla diz que sente que o oráculo o quer para si.

Yash diz que pensará no assunto e se retira alegando precisar descansar. Todos concordam em irem dormir e discutir novamente o assunto depois do jantar. Antes porém o narayan procura por Saruk e lhe pede um favor.

Temendo sobre a segurança dos jovens naquela cidade ele solicita ao draconato que providencie um destacamento para levar Verk e as crianças até a Vila do Talho em segurança. Saruk diz que tem poucos homens para cuidar da segurança da vila mas com a esperada chegada do destacamento da vila do Talho que deve ocorrer nos próximos dias com a última caravana ele pode fornecer alguns homens pra uma escolta rápida até lá devendo retornarem em seguida. O draconato ainda pergunta se eles irão atrás do livro, pois acredita que as criaturas aladas o tenham levado a uma caverna em direção às montanhas. Ele o alerta a não irem pois se recorda com pesar de ter perdido bons homens naquele lugar no passado. Ele mesmo acredita que Bahamutt tenha sido o responsável por sair de lá com vida mas afirma conhecer alguém que teria interesse em acompanhá-los caso decidissem ir. Yash aceita a oferta e pede para que o chamem a presença do grupo logo mais.

Os heróis enfim descansam até o anoitecer quando o grupo é acordado para o jantar...

Parte - 2 - A Vingança de Tradok

O grupo é encaminhado a um refeitório militar onde uma pequena fila de soldados reais se forma para receber uma espécie de sopa quente. As grandes mesas de madeira permitem que uma tropa bem maior que os atuais guardas da cidade possam se alimentar ao mesmo tempo, mas com a reduzida ocupação de lugares o grupo pode ficar mais recolhido a um canto fazendo repousar os curiosos olhares dos militares que disciplinadamente entretanto não lhes dirige a palavra. A maga eladrin e o morris são os mais visados devido a raridade de suas raças naquela região.

Depois de se fartarem Saruk os chama a um pátio interno, provavelmente um lugar de treinamento visto a presença de bonecos alvo de feno que rapidamente viram vítimas das brincadeiras das crianças. O draconato pede para que o esperem ali e sai. Os demais se sentam em bancos rústicos de madeira ao redor de um singelo chafariz e reiniciam a conversa sobre o rumo a seguir. Yash diz que vai com Aenis atrás do livro mas que Verk deverá seguir escoltado com as crianças até a vila do Talho e não aceita outra condição por parte do clérigo, o único ali que parece deter sua confiança. Verk tenta argumentar alegando ser necessário e indicando Saruk para levar as crianças mas dessa vez não convence o narayan. Derrin volta a provocar o morris mas a discussão não evolui como antes e no fim Verk apoia novamente que o ladino siga com o grupo atrás do livro. Yash concorda nitidamente parecendo querer deixá-lo afastado dos jovens.

Borandor se surpreende com a decisão do morris antes resoluto em seguir de volta a Troy mas concorda em acompanhá-los pois sabe que não pode voltar sem eles a presença do barão de Troy. Aenis fica satisfeita em poder contar com quase todos. Em alguns minutos Saruk retorna acompanhado de um anão de postura resoluta e séria trajando uma bela armadura e portando um imponente martelo pendente às costas. o símbolo de Moradin entalhado no peito é facilmente reconhecido por aqueles que estudaram religião. Saruk o apresenta a todos como Tradok, clérigo do deus da criação.

O draconato então se retira alegando ir preparar a comitiva que fará a escolta dos jovens na manhã seguinte deixando que o anão inicie a conversa com o grupo. Ele parece esboçar um ar de decepção ao notar a eladrin e o meio-elfo entre os outros mas tenta disfarçar a repulsa natural entre as raças procurando ser objetivo sobre o interesse em irem até a caverna. Yash diz que pretendem partir já na manhã seguinte e o anão sugere que tenham provisões e boa proteção para o frio antes de irem.

Aenis pergunta qual era a motivação do anão em seguir com eles e Tradok responde friamente que há anos esperava uma chance de vingar-se da criatura que matou sua esposa, história notória pra todos que o conhecem há mais tempo. Derrin elogia o motivo mundano do anão embora Tradok ressalte que diante das circunstâncias poderia até mesmo ser abençoado se o fizesse em nome de Moradin mas reconhece que o verdadeiro estímulo era mesmo mundano e pessoal.

Ele ainda informa que a viagem dura cerca de dois dias e meio dali e por um caminho montanhoso donde desaconselha levarem montarias pois teriam que deixá-las ao pé da montanha e provavelmente seriam atacadas por goblins ou lobos.

Tradok então marca de se encontrarem no portão sudoeste de Paranor ao nascer do sol e ameaça se retirar mas Derrin o pergunta se ele conhece o interior da caverna. O anão para e por um momento sua consciência parece pesar ao pensar que possa estar usando-os para obter sua vingança e diz que não tem o direito de negar-lhes o conhecimento do perigo que vão enfrentar. Ele então começa a contar sua história, de quando veio das terras anãs no norte atrás de bons negócios na região. Era um mercador interessado em estreitar as relações com os humanos e aumentar a rota de comércio na região e fora muito bem recebido na cidade que vira uma boa oportunidade de crescimento no comércio com aquele povo. Mas numa noite criaturas aladas cercaram a ele e sua esposa nas ruas da cidade atacando-os e sequestrando-a em seguida. Tradok procurou ajuda e encontrou Saruk recém chegado líder de patrulha da cidade. Eles reuniram alguns homens e através de relatos locais foram até o paredão de rocha onde fica a caverna.

Yash tenta fazê-lo ser mais objetivo e Derrin também o interrompe e acaba por irritá-lo fazendo-o calar-se antes de informar sobre a verdadeira ameaça que existe naquele lugar. Yash ainda tenta convencê-lo a dar a informação mas o clérigo já se retirava dali informando que irão descobrir por si mesmos ao chegarem lá.

Derrin piora ainda mais sua imagem perante ao grupo com este fato, embora realmente não parecesse se importar com isso. Verk ensaia um discurso de despedida lamentando não seguir junto com os outros e disponibiliza alguns de seus itens para os demais. Ele enfim se despede do grupo desejando sorte a todos e esperando revê-los em breve no vilarejo do Talho.

Os heróis enfim se recolhem aos aposentos ofertados por Saruk onde dormem tranquilos pela primeira vez em vários dias. Pela manhã bem cedo Verk e as crianças partem em cavalos escoltados por cinco soldados reais montados em direção a vila do Talho. A visão da partida dele e das crianças em segurança é um alento a todos que se preocuparam com o bem estar delas. Eles esperam cruzar com a última caravana do norte ainda no próximo dia.

Saruk ainda fornece provisões e casacos de frio para os outros recebendo os agradecimentos de todos. Aldar também se despede dos demais sem deixar claro o destino que seguirá, ele parece não ter desistido de ir até a necrópole mas alega que permanecerá na cidade por algum tempo.

Junto ao mesmo portão por onde a comitiva acabara de deixar Paranor também estava Tradok aguardando ansioso para dar início a sua tão esperada vingança...
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Cronologia dos Acontecimentos

Mensagempor Argon em 04 Dez 2008, 15:35

Capítulo 11 – Trilha de Surpresas

Dia 5 do primeiro mês do inverno: Naquela fria manhã em Paranor a chuva de outrora fora substituída por uma neve fina iniciada timidamente ao longo da noite mas que já tingia de branco os telhados das casas . Alertados por Tradok todos já se encontravam com casacos pro frio partindo rapidamente para a longa caminhada até a caverna em busca do livro . Seguindo pela mesma estrada tomada pela comitiva de Verk também no sentido do Vilarejo do Talho o grupo passa o primeiro dia e noite de viagem incomodados apenas pelo frio crescente.

Ao redor da fogueira na primeira noite na estrada Borandor sugere que definam um plano de resgate do livro, mas cansados e com frio o grupo só decide pensar no assunto pela manhã quando questionado sobre o ocorrido no passado Tradok informa que naquela ocasião também haviam várias criaturas aladas como as que os atacaram na ponte em Paranor lideradas por um poderoso morto vivo que se escondia no interior da caverna. Ele ainda informa que haviam criaturas carniçais chamadas de Ghouls guardando a entrada daquele lugar e que deveriam permanecer todo o tempo juntos no interior da caverna pois os longos e estreitos corredores tornam-na um enorme labirinto.

Borandor reconhece que foi pouco efetivo contra as criaturas em vôo e então decidem que Yash e Aenis se prontifiquem a eliminá-las quando não estiverem no solo. Derrin crê que não deva existir tantas criaturas como aquelas pois apenas uma teria conseguido escapar da batalha na ponte mas que estaria apto a enfrentá-las com suas adagas em ambas situações.

Logo todos se põem a seguir em frente e a certa altura da estrada,em uma região onde a floresta a margeava de ambos os lados o anão aponta uma trilha que os levaria até a base da montanha onde fica a caverna. A trilha aberta por lenhadores da região era pouco usada e o terreno ruim impõe um esforço extra ao grupo fazendo-os gastar mais tempo que o esperado para percorrerem toda a distância até o sopé da montanha. Em dado momento Yash e Tradok escutam sons estranhos no interior da mata e embora tentem serem furtivos Borandor resolve avançar na direção dos sons afim de surpreender os possíveis inimigos, os demais ficam titubeantes em seguí-lo mas o cavaleiro só consegue alertar o que quer que fosse de sua presença parecendo ainda fazê-lo esconder-se sem deixar pistas a Borandor que retorna pouco após aos demais para alívio de todos.

O fim do dia se aproxima e Tradok diz que existe uma pequena cabana de lenhadores logo a frente onde devem pernoitar mas ao divisarem-na percebem que há algo errado. Todos se aproximam cautelosos e preparados para um possível combate, mas logo percebem um local deserto e parcialmente destruído. As janelas e portas quebradas do casebre sugerem uma invasão hostil compartilhada por mais de um agressor. Os restos de um corpo humano decapitado povoado de larvas de inseto s tornam o cheiro do lugar insuportável. Borandor ainda percebe que aquela vítima não fora atacado por animais e o anão suspeita que as marcas naquele corpo tenham sido causadas por mortos-vivos. Yash reconhece três rastros distintos de criaturas ali que seguiram na direção da montanha. Ele insiste com os demais a deixarem o lugar afim de conseguirem um local para acampar ainda antes de ficarem no escuro.

O anão concorda em apenas orar pela vítima por hora prometendo um enterro digno quando retornarem e sugere que iniciem a subida e façam o acampamento em um dos vários platôs até a entrada da caverna. Yash então surpreende a todos retornando a Aenis e pedindo-a para ver seus pés. A jovem intrigada com a súbita solicitação passa a entender melhor o narayan quando este explica que notou um outro rastro também em direção à montanha, possivelmente um homem leve mas suas botas tem aspecto similar as usadas pela maga o que o faz pensar na possibilidade de um outro eladrin ou elfo estar perambulando por ali. Ele diz que são rastros recentes e seu dono deve estar pouco a frente deles.

O grupo inicia então a subida e logo atinge um bom platô para acamparem ,entretanto notam um vulto à poucos metros deles tentando iniciar uma fogueira para também pernoitar ali. Yash alerta os demais mas o vulto também percebe a aproximação do grupo. Aenis tenta assustá-lo com um som fantasmagórico de espadas duelando atrás do estranho fazendo-o acreditar que alguém tivesse tentado atingi-lo pelas costas mas este usa de seu poder racial e telporta-se para atrás da maga surpreendendo a todos.

Todos confirmam as suspeitas de Yash ao perceberem o estranho eladrin de aparência magra e traços afeminados que reconhece Aenis e inicia uma conversa em élfico com ela. Embora a maga não se lembre dele ele diz conhecê-la e a seus pais, mas a menção de saber de Seleene realmente surpreende a jovem. O estranho se identifica a todos como Verde Amanhecer Profundo mas evita comentar o motivo de sua presença ali agindo de forma dissuasiva e criando ainda mais dúvidas ao alegar apenas que fora previsto que devesse estar ali pois possuíam objetivos que seguiam o mesmo caminho, evitando dar mais esclarecimentos o que causa irritação em Borandor que chega a sacar a picareta e ameaçar o confuso senhor. Este ainda alega ser uma pessoa boa, que não deviam temê-lo pois só desejava o bem a todos ali. Yash diz que pouco se importava, que se quisesse ajudar tudo bem, mas que não pedisse para desviá-los de seu objetivo tomando-o mais como um demente perdido que como inimigo. Borandor ainda tenta protestar alegando não confiar no estranho de fala mansa tentando se passar por amigo.

Tradok alerta o eladrin sobre os mortos-vivos no lugar para onde vão e brinca com a possibilidade de ele servir de isca pros inimigos tentando dissuadi-lo de acompanhar o grupo mas isso não parece abalar a vontade dele em seguir com os heróis. Borandor insiste em não deixá-lo ir mas Verde entrega-lhe a própria espada como garantia, embora Aenis já sentisse que podia confiar em suas palavras.

O grupo enfim descansa em volta da fogueira, o dia seguinte promete uma difícil subida até a caverna ...
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Cronologia dos Acontecimentos

Mensagempor Argon em 15 Dez 2008, 20:43

Capítulo 12 – Noite Agitada

Noite do 6º e madrugada do 7º dia do primeiro mês do inverno: Após a breve discussão criada com a presença do estranho eladrin o grupo cansado enfim se recolhe pra dormir mantendo Aenis alerta em prontidão. Uma neve fina continua cair ao longo da noite fria. Yash resolve acompanhar a eladrin na vigilia na primeira parte da noite mas nada ocorre neste período, entretanto, pouco após o narayan ir se deitar a maga ouve um galho se partir na direção de onde vieram. Ela concentra sua atenção no local e percebe a aproximação de um pequeno vulto e antes de esperar pelo pior a jovem eladrin anuncia a emboscada ao grupo fazendo todos acordarem.
Um bando de goblins surge na área iluminada pela fogueira e investe contra os heróis. Seu suposto líder pragueja não terem conseguido serem suficientemente silenciosos para cerca-los antes de serem notados e grita para atacarem o que ele chama de inimigos de Gorack. Ele usa um pequeno cajado e cria uma névoa escura em torno do grupo dificultando os ataques dos heróis. Arqueiros tornam o encontro ainda mais perigoso e logo Verde é um dos alvos mais visados. Borandor lhe devolve a espada e o combate ecoa na noite outrora tranqüila.
Verde é bastante ferido mas o grupo vem em seu socorro. Um a um os pequenos goblins vão caindo e no fim o líder é o único dos inimigos que escapa vivo daquele assalto se refugiando no escuro caminho de volta a floresta. Da parte dos heróis todos estão de pé ao término das hostilidades e logo a neve e o frio da noite voltam a ser os únicos problemas a enfrentar e o eladrin parece ter feito por merecer a confiança daqueles que ainda suspeitavam de suas motivações...
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Cronologia dos Acontecimentos

Mensagempor Argon em 15 Dez 2008, 20:54

Capítulo 13 - Parte 1 - Árdua Subida

Dia 7 do primeiro mês do inverno: Tradok é o primeiro a se levantar naquela fria manhã de inverno e irritantemente faz com que os demais se apressem a iniciar a subida. A neve havia dado uma breve pausa mas logo recomeçaria sua lamuriosa rotina fazendo cair ainda mais a temperatura na região. O anão ansioso demais por seguir em frente parecia ter-se esquecido da rota tomada na outra ocasião e escolhe o caminho esquerdo enquanto desencoraja Verde que sugeria ir pela direita. Eles iniciam a marcha mas logo o eladrin se mostraria estar com a razão pois Tradok havia se confundido e agora Yash precisaria encontrar um outro acesso para seguirem em frente. O morris procura por uma trilha e Borandor ao seguí-lo consegue ver um acesso atrás de algumas árvores indicando o caminho aos demais. Eles seguem outro trecho mas se deparam com uma obstrução no caminho. O anão argumenta que deve ter sido um desmoronamento recente pois não se lembra daquilo ali e todos discutem uma forma de contornar a passagem.

Yash e Borandor procuram um caminho por baixo sem sucesso e Derrin logo surge do outro lado da barreira se vangloriando de ter achado uma forma de contorná-la por cima. Os heróis seguem em sua escalada e as copas das árvores vão ficando sob seus pés. Um pouco mais a frente eles se deparam com outro obstáculo, uma ravina íngreme mas que é facilmente escalada por Borandor. Com as cordas o restante do grupo também sobe com facilidade porém o vento começa a aumentar de intensidade a partir daquele ponto.
Determinados os heróis seguem em frente e novamente precisam escolher entre escalar ou contornar outra ravina. Derrin dessa vez se adianta e faz a escalada com maestria no que parece ser uma competição pessoal contra Yash e Borandor. Novamente as cordas facilitam a subida dos demais. Daquele platô todos podem ver a floresta por onde seguiram pela trilha ate o sopé da montanha e mais além o ponto onde a estrada real parece cortar as duas bordas da mata. O vento é ainda mais forte e frio e os trajes já não parecem conseguir evitar de todo o desconforto do tempo.

A escalada continua até o fim da manhã. Em determinado ponto o anão mostra uma rocha proeminente sob o precipício e diz lembrar-se dela informando que a caverna fica direcionada daquele lado. Haviam três opções a seguir: pela direita, junto ao paredão escarpado onde teriam que superar um terreno mais íngreme porém assim deveriam atingir a caverna mais rapidamente. Seguindo em frente teriam que subir um pouco mais e contornar após algumas ravinas perdendo algum tempo no trajeto. Pela esquerda o caminho parecia bem mais plano, entretanto achar uma rota iria depender demais da capacidade de rastrear de Yash além de provavelmente custar bem mais tempo. O eladrin sugere que aproveitem para comer enquanto pensam em que rumo seguir e apesar dos protestos do anão todos concordam.

Alimentados eles pensam mais claramente e resolvem seguir pelo caminho central. Algumas horas de caminhada e novamente precisam superar outra sequência de ravinas. Derrin novamente se prontifica, mas a excessiva autoconfiança e o terreno escorregadio o traem e pouco antes de atingir o topo ele cai. Sua agilidade porém o salva de ferir-se gravemente e apenas seu ego é abalado para o deleite de Yash e Borandor.

O cavaleiro então se voluntaria e também percebe a dificuldade daquela escalada, mas amparado por Yash que devolve a ajuda prestada anteriormente consegue superar mais este desafio. Faltaria apenas uma última ravina, ainda mais íngreme e Borandor cansado não se opõe a permitir ao ladino, tocado em seus brios, a chance de se redimir. Derrin desta vez age com mais cautela e prudentemente usa de toda sua agilidade pra alcançar o topo. Após os demais subirem pelas cordas o grupo só tem que seguir um pouco mais em frente e superar pequenos barrancos para chegarem enfim aos arredores da caverna.

Parte 2 – Fábrica de Mortos-Vivos

Yash segue a frente dos demais e percebe rastros similares aos observados no casebre do lenhador na base da montanha. Pouco a frente ele ouve sons estranhos na direção oposta a entrada da caverna e não querendo que o grupo fosse surpreendido pelas costas decide averiguar furtivamente. Ele então se depara com três criaturas grotescas, três Ghouls que pareciam devorar os restos de um corpo humano num pequeno átrio junto a borda do platô. O local parece ser um pequeno altar de rituais profanos e um outro humano está amarrado a duas colunas adornadas com runas de aspecto élfico.

O morris tenta atingir as criaturas com suas flechas mas o vento o atrapalha. Os mortos-vivos percebem a presença do narayan e emitem um forte grunhido avançando contra ele. O restante do grupo escuta o alerta dos inimigos e também avança para perto de Yash. Um outro combate se inicia. As criatura pulam sobre os heróis tentando imobilizá-los com suas garras para depois mordê-los. A luta parece pender para o lado dos inimigos e Borandor é o primeiro a sofrer mas Tradok empunha seu símbolo sagrado e evita que o cavaleiro tombe inconsciente.

Animados com a fé do anão os heróis reagem com sabedoria e equilibram o combate, conseguindo eliminar os ghouls sem perdas, mas da entrada da caverna surgem outros três zumbis alados como os que os atacaram em Paranor e eles alçam vôo tentando atingir o grupo em mortais rasantes aéreas. Felizmente o pior golpe das criaturas é evitado e já em solo eles não oferecem tanto perigo em número menor sendo também eliminados em pouco tempo.

Sem novas ameaças o grupo faz um breve descanso para retomar o fôlego e decide investigar o altar. Verde se antecipa e logo tira um pergaminho de sua mochila e começa a recitar um feitiço. Tradok reconhece o homem aprisionado nas colunas como sendo um dos lenhadores atacados no sopé da montanha mas seu corpo desfigurado mostra grandes feridas abertas e profundas se transformando em tecido apodrecido. Ele tenta usar uma magia de cura no homem mas parece apenas aumentar-lhe o sofrimento e a dor ao que parece estar sofrendo uma metamorfose mágica que o transformaria em um morto-vivo, destino similar ao ocorrido com os zumbis alados.

Verde conclui o ritual e as runas élficas desaparecem das colunas fazendo o homem ser liberto e retornar a condição humana. Ele porém começa a sangrar abundantemente pelas feridas abertas e o anão tem que agir rapidamente para estabilizá-lo e evitar por hora sua morte certa.

O dia se esvai, em pouco tempo o sol irá se por e o grupo então decide recuar um pouco e se abrigar para pernoitar uma vez mais na montanha antes de adentrar finalmente aquela caverna...
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Cronologia dos Acontecimentos

Mensagempor Argon em 22 Dez 2008, 20:03

Capítulo 14 – A Caverna – parte 1

Noite do 7º dia do primeiro mês do inverno: Apesar dos sons pouco amistosos na montanha, ora naturais ora produzidos pelos habitantes da caverna, o grupo passa outra noite fria porém tranqüila e mal o sol resolve aparecer o anão outra vez aborrecidamente já procura acordar a todos, incitando-os a retomar seu curso. Logo eles atingem o platô novamente mas não vêem os corpos das criaturas abatidas ali na tarde anterior.

Tradok não releva o fato e ansioso por entrar de imediato na caverna acaba assumindo a dianteira como guia embora não parecesse tão certo do caminho a tomar. Os heróis vão entranto nos corredores naturais da gruta e logo percebem a presença de outros ghouls. O combate é inevitável e eles tem que abrir passagem à força eliminando as horrendas criaturas uma a uma. O anão se lembra de uma passagem em arco e guia o grupo para outro corredor estreito. Ao final dele dois acessos o deixa em dúvida por qual caminho seguir. Yash vê muitas marcas no chão em ambas direções e se antecipa tomando um dos caminhos até se descobrir em um pequeno átrio sem saída. Dentro do lugar outro ghoul o percebe e o ataca. Os demais vêm em socorro ao morris e são surpreendidos pelas costas por outra criatura.

O descuido acaba exigindo mais de todos que agem novamente com boa estratégia para superar o encontro mas dessa vez precisam de um breve descanso para se prepararem antes de seguir em frente novamente...
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