Quebra de Confiança - Diário

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Quebra de Confiança - Diário

Mensagempor Frost em 31 Jan 2009, 16:29

Bom, aos jogadores, queria dizer que, com o fim da campanha, achei melhor não ficar ocupando espaço nos subfóruns junto às campanhas em andamento e decidi (além de pedir a extinção do meu subfórum), mover o diário e a transcrição dos logs para esse tópico nessa sessão.

Log: Dia 1:
SPOILER: EXIBIR
Quebra de confiança – Campanha de Dungeons & Dragons 3.5 – Mestre: Frost


Log do primeiro dia


Dizem que um vassalo de um suserano morto, com independência, aliou-se a alguns nobres em decadência na tentativa de uma retomada de glória. Ela não foi bem sucedida, o próprio vassalo não conseguiu exercer a nova liderança, fazendo com que alguns anos depois, a única coisa que houvesse era um grupo de senhores donos de pedaços consideráveis de terra em constante conflito.

Uma vez que os conflitos apenas pioravam a situação gradativamente, os líderes se viram obrigados a manter uma trégua. Uma trégua que perdura até os dias de hoje, mas não sem paranóia, não sem o medo constante de uma ação por parte dos donos dos novos reinos.


Atualmente a sensação de medo tem sido cada vez mais constante. Atos na escuridão conspiram para o fim da trégua.




Vocês olham assustados para os lados, tentando recordar do que havia acontecido. Todos são conduzidos como prisioneiros por estranhos homens armados. Parecem que todos se encontram em meio a uma floresta não familiar.

Um dos prisioneiros é um homem negro, alto e de aparência nada amigável, ele veste apenas alguns trapos, mas conserva alguns poucos equipamentos em uma mochila desgastada.

Um elfo da lua caminha ao seu lado, eles não parecem se conhecer, embora estejam na mesma situação. O elfo ainda veste uma roupa de viagem em melhores condições, mas está sujo assim como o outro.

Os homens que o haviam aprisionado não vestem uniformes nem armaduras brilhantes, nota-se que não pertencem a nenhuma ordem ou guarda de algum reino, ao menos, não mais. São bandidos e vocês são seus prisioneiros. O destino é incerto, os captores falavam pouco entre eles, mantendo-se mais interessados em prosseguir e manter preso a correntes uma espécie de orc, que parece não ter mais forças para resistir.

Vocês tentam se lembrar de como chegaram lá.

O elfo foi capturado enquanto vagava com seu cavalo, não foi muito sábio sair das terras dos elfos da lua, eles não se dão muito bem com os nobres desse lugar, muito menos com bandidos. Entretanto, o elfo não possuía muita escolha, havia sido banido, morreria caso voltasse, havia cometido graves crimes.

O homem de pele escura há dias procurava por uma pessoa, os bandidos não querem saber de quem se trata, ele apenas confiou nas pessoas erradas e agora está cada vez mais distante de quem procurava.

Os soldados conduzem o orc para perto de outros quatro homens, ele seria morto, mas poderia ter alguma utilidade, ao menos era o que o líder desses havia dito.

Soldado: Vamos parar aqui. Descansem, mas sem perguntas.

Vocês caminhavam há alguns dias, essa foi uma das poucas vezes que eles dirigiram a palavra a vocês, que não sabem o que diabos eles querem afinal. O local é uma espécie de trilha, a mata ao redor é densa, mas vocês sabem que é dia. Vocês, pela primeira vez, descansam juntos.

Os homens vigiam vocês, mas estão mais preocupados em comer, estão famintos, assim como vocês.

Anoén: *Dirigindo-se ao outro* Sabe de alguma coisa?

Kwalu olha envolta com uma expressão vazia.

Um dos homens percebe a movimentação. Ele se aproxima, é baixo e possui um bigode e barba mal cuidados, humano, aparenta seus 35 anos. Vocês nunca o viram antes entre os outros. Ele veste trapos e algumas malhas de metal, possui um arco longo nas costas, uma machadinha no cinto, ao lado da bainha de uma espada longa.

Guarda: Sei que não comem ou bebem há algum tempo. *estende um jarro de água, mas para nenhum prisioneiro em particular, com a outra mão estende um saco*. Frutas secas... Apenas aceitem e espero que entendam que não faríamos isso se tivéssemos escolha. Além disso, falta pouco para chegarmos a Ferron.

Anoén: Pode nos adiantar o que nos aguarda?

Guarda: Interessante, ainda estão com forças para falar, mesmo depois de todo esse tempo.

Anoén pega algumas frutas, mas ainda não as come.

Guarda: Bom... Procurávamos por reféns pertencentes à guarda de Ferron, para utilizarmos como "objetos de troca" para ganharmos tempo.

Kwalu examina a água, por não ver nada de anormal a bebe, fazendo o mesmo com as frutas logo em seguida.

Guarda: Otto pegou um de vocês, “aponta para Kwalu”, pensando que fosse um dos batedores de Ferron, mas não era, embora estivesse rastreando por algo, não parece que estava atrás de nós. Infelizmente, não podemos deixa-lo ir agora.

Anoén: "Objetos de troca" de que? Se pudesse me dizer,é claro.

Guarda: Você, caro elfo, bom.... Elfos nos vêem com certa hostilidade por essas terras, sobre "objetos de troca" em Ferron, não posso falar muito, não agora. Embora tenhamos capturado você para que pudéssemos negociar nossa passagem por terras élficas caso venhamos a chegar a alguma, mesmo contra nossa vontade.

Anoén: Entendo, mas fique dito que não guardo rancor do bom homem que me traz comida.

Guarda: Bom ouvir isso, acho que nunca tive uma conversa amigável ou perto disso com um elfo. Mas é melhor eu me retirar agora...Não vão gostar de me ver falando com os prisioneiros.

Anoén: Até.

Guarda: *Antes de se retirar* Falo com vocês porque sei como é ser mantido cativo. Espero que nos perdoem, não nos culpem. Não sabem o que passamos.

Anoén: Não temos muito que fazer, se quiser dividir sua história conosco, não seria de nada mal.

Guarda: Teremos tempo para isso mais tarde.

O que vocês observam agora é um bando de homens armados, sujos e fedidos terminando de se alimentarem com uma comina não muito melhor que a de vocês, pouco a pouco, eles voltam a seus postos.

Soldado: Hey, caminhem agora, a folga acabou!

Os prisioneiros se levantam e partem.


Noite

O pouco tempo de sono que vocês têm todos os dias é abalado.

Anoén, como elfo, dormia menos ainda, foi o primeiro a perceber o que acontecia, Kwalu, com seu instinto que aprendeu com os anos, notou logo em seguida, não demorou muito para até o orc notar algo estranho.

Os soldados, por assim dizer, estavam fora de seus postos convencionais, e, mais estranho ainda, não estavam muito preocupados com vocês, apenas um deles os vigiava com certa atenção, que frequentemente era desviada para o que acontecia um pouco a frente.

Dois homens apareceram, cada um carregava um lado de um encargo coberto em panos. Quando um deles tropeçou e se desequilibrou um pouco (para logo retormar o passo normalmente), vocês notaram por baixo do pano um braço que se estendeu manchado em líquido que, na noite, parecia negro.

Como dito, eles não pareciam mais notar vocês, pois falavam em tom que permitia a audição.

Homem 1: Era Jorsan.

Homem 2: Jorsan? Quando o acharam?

Homem 1: Há pouco. Ele parece que havia caminhado por muitos dias, ainda estava consciente quando o encontramos.

Homem 2: Ele disse alguma coisa?

Homem 1: Disse que eles viriam amanhã, pela noite.

Eles murmuram mais alguma coisa que nem mesmo Anoén consegue ouvir, então partem, levando o corpo.

Vocês não conseguem mais descansar naquela noite. Após alguns minutos, o mesmo soldado de antes retorna.

Guarda: Tomei a liberdade de vigiá-los.

Anoén: Olá de novo, bom homem.

Guarda: Melhor levantarem... Não vamos demorar a partir.

Anoén: Algo te perturba?

Guarda: Sim, não queira saber o que é...

Kwalu se levanta e tenta ficar próximo ao homem.

Após partirem vocês notam que o homem estranhamente andava perto demais de vocês, mais perto que os outros guardas costumavam a andar, como se estivesse receoso de alguma coisa.

Vocês escutavam comentários dos homens que passavam por perto. Havia também algumas poucas mulheres, também bem armadas.

“Então o forte da costa foi atacado?”

“Será que Demuth sabe da movimentação?”

“Alguns dizem que foram os elfos, eles estão agindo estranhamente nesses últimos dias”.

Um dos captores que parecia ser um dos líderes convoca o guarda, que fica longe de vocês por alguns minutos, retornando depois com uma expressão séria no rosto.

Guarda: Querem matar vocês... Desde que você *Kwalu* não é um soldado de Ferron e as terras élficas parecem ter ficado para trás, eles não vêem utilidade em mantê-los vivos.

Kwalu se mostra surpreso.

Guarda: Eu tentei convence-los do contrário.

Anoén: Pode nos ajudar? Você não é mau, vejo em sua face.

Guarda: Se continuarmos o caminho que seguíamos, amanhã ao anoitecer entraríamos em uma batalha na qual não sairíamos vivos. Vamos nos desviar do caminho principal, podendo ser possível que entremos em batalha ainda HOJE!

Anoén: Dê-me minhas armas e eu poderei me assegurar.

Guarda: Escutem, ao combate de hoje poderemos viver, então... Deixarei que vocês lutem conosco, mas não tentem nada de "errado", pois se fugirem, as chances de sobrevivências serão menores ainda do que se tivéssemos continuado.

Kwalu: O homem de orelhas pontudas está certo. Seremos mais úteis com armas.

Guarda: Antes... Digam se me entenderam.

Anoén: Nunca entenderei a raça dos homens, mas farei como me pedir.

Os homens traziam o orc, ele poderia ajudar na batalha.

Orc: Vocês.... me usam em combates, querem que eu lute por vocês, mas me matarão ou me venderão como mercadoria em qualquer cidade que pararem? Meu povo...Pode ser bruto. "limitado" como vocês humanos chamam. Mas ainda somos seres vivos. Você não pode me mal tratar dessa maneira e ainda esperar que eu coopere!!!

Guarda: Nunca vi um orc falar assim, mas garanto que viverão. Eu pegarei suas armas.

Kwalu: Podemos saber quem é o inimigo?

Guarda: *Diz enquanto outro soldado entrega os equipamentos que haviam vindo com os prisioneiros* Atravessaremos uma aldeia de gnolls. Eles nos atacarão assim que nos virem. Eles estão acostumados a enfrentar elfos, homens, orcs... Então não esperem um fácil combate e muito menos misericórdia.

Anoén: Meu arco, finalmente.

Kwalu: Kwalu odeia cabeça de hienas!

Guarda: A propósito... Meu nome é Pliskin.

Kwalu inspeciona seu sabre e o resto dos equipamentos.

Anoén: *Esconde a adaga nas roupas* Prazer... Anoén.

Kwalu testa os dois sabres dando estocadas no ar com ambos, guardando-os em seguida no cinto, prendendo o bróquel no braço esquerdo logo em seguida.

Pliskin: Bom... Apresentaremos-nos corretamente depois que tudo terminar, vou deixar vocês se famializarem novamente com suas armas, estejam logo prontos, pois a luta vai começar antes que imaginam.

Após quase uma hora vocês caminham com outros dois guardas. Pliskin parece analisar o terreno. Parece familiar com ele.

Pliskin: Eles estão dispersos *Diz analisando rastros não humanos no chão*. Temos que ser rápidos para nos encontrarmos com os outros.

Kwalu nota um movimento sigiloso, ele sabe que os gnolls já sabem o que os espera, eles não estão surpresos, assim como vocês também não.

Anoén se esconde nas árvores próximas a trilha avançando devagar, é seguido por Kwalu e Pliskin, que saca a espada longa.

Os gnolls percebem e avançam, não há como evitar o combate.

Anoén dispara uma flecha certeira em direção a garganta de um gnoll.
Kwalu investe com o sabre e estoca o estômago de um gnoll, que ainda se mantém vivo e com um olhar desafiador.
Anoén erra outra flecha por pouco.
Com o outro sabre, Kwalu tenta acertar o mesmo gnoll, mas este se defende com seus escudo precário.
Pliskin ataca outro, mas este defende com seu machado.
O orc erra um golpe, por ser demasiado lento.
Os gnolls devolvem os ataques, Pliskin é seriamente ferido.
Anoén tenta disparar, mas com o combate já caótico, quase atinge Kwalu.
Kwalu mesmo sem precisão alguma, ataca com os dois sabres, matando a criatura com dois poderosos golpes. Kwalu ruge, imitando um leão.
Pliskin desesperado ataca o gnoll com sua espada, decepando-o, mas é ferido mais uma vez.
Os outros terminam com o que resta, mesmo não sabendo que os gnolls apenas defendiam suas terras.

Kwalu parece usar seu conhecimento e estanca o ferimento de Pliskin, que consegue andar com ajuda dos outros.

Kwalu: Esse vai sobreviver. O Senhor Juba de Fogo o recompensou por lutar com bravura.

Anoén: Vamos deixá-lo viver. Os outros não vão ficar felizes em ver um deles feridos. *Diz para o orc, que planejava matar o soldado*

Kwalu: Devemos fugir na primeira oportunidade e deixar os cabeças de hiena enfrentando os bandidos!

Anoén: Certo então. Fugir na primeira oportunidade.


Ansgar

A segurança de Suzail e de Cormyr não estavam mais com você. Entretanto você havia conseguido aliados em terras distantes. A iminência de um conflito nesse lugar o levou a terra de um amigo de seu pai, Einhardt. Você logo conquistou alguns aliados e é alguem um tanto conhecido pelos militares, embora ainda seja um novato. Você faz parte do grupo de defesa da entrada do reino de Ferron.

O dia foi agitado, com muita movimentação em todo local.

Ultimamente um forte de um grupo rebelde, que já luta contra a liderança dos nobres há alguns anos foi encontrado um tanto longe, na costa da espada, aparentemente, esses rebeldes estão recebendo armamento e "patrocínio" de alguém... Isso assusta tanto os militares quanto os nobres.

Um homem vestindo uma armadura prateada, bem oxidada pelo tempo, aproxima-se de você, que se encontrava em seu posto, na frente da entrada principal do castelo. Ele aparenta seus 40 anos e seu cabelo é escuro, porém com áreas acinzentadas. Seu nome é Mikhail, é o líder de seu grupo, dizem que foi o responsável pela morte do rei, quando havia um, mas isso não passa de boato.

Mikhail: Dia sombrio, como todos os outros, não acha, meu filho?

Mikhail é o tal amigo de Einhardt, quando ambos eram jovens.

Ansgar: Muito, meu senhor. Mas creio eu que faremos algo em resposta, não?

Ansgar-Lee já começa a demonstrar um pouco de impaciência para com a situação.

Mikhail: Bom... Isso é algo que me preocupa. Os rebeldes parecem sempre estar um passo a frente, como se soubessem o que acontece, como se estivessem entre nós. Isso lhe preocupa?

O jovem, como reflexo para quando conversas... 'críticas' como esta acontece, põe a mão sobre o brasão de sua família, em sua ombreira, e fala baixo, naõ conseguindo encarar o senhor.

Ansgar: Um espião entre nós... nunca quis acreditar em tal... realidade... mas... é a maior possibilidade...

Mikhail: Sei que o encontraremos, mas há algo mais iminente que devemos resolver. Ocorreu uma movimentação próxima, uma aldeia foi saqueada, creio que podemos começar investigando o local.

Ansgar: Sabe que tens minha espada a seu serviço, Mikhail, Senhor. *Toma posição militar*

Mikhail: Hardin enviou seus homens, mas sabe que não confio nele, por isso pedi para que você acompanhasse seus homens nessa missão, o que pensa a respeito, meu caro?

Ansgar: Penso que cumprirei seus desejos, senhor. *Preocupado* Mas... Qual o estado do vilarejo? Devemos encontrar sobreviventes?

Mikhail: Não é tão simples, para isso, enviei minhas próprias tropas, você vai acompanhar os homens de Hardin, procurar os responsáveis, um deles deve estar vivo para interrogarmos. Gostaria que se arrumasse o mais rápido possível, Os soldados vão partir pela madrugada, segundo as estatísticas, se houver rebeldes lá, serão cercados enquanto tentarem fugir.

Ansgar: Imediatamente, senhor. *Esperando a liberação de Mikhail para que parta para seus aposentos.

Mikhail: Então vá.

Há preocupação no rosto de Mikhail, mas você não tem permissão para questioná-lo sobre isso, alem do mais, os homens partiriam logo.

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Madrugada

Ansgar-Lee.Einhardt anda apressado em direção aos seus aposentos, preparando seus equipamentos para a viagem à madrugada.

A tropa precisa ser silenciosa, não em grande número. Os soldados são poucos, quatro ao todo, contando com Ansgar.

Eles são: Nyon, um guarda retirado de outro reino, Eury, uma maga formada fora do reino, uma figura conhecida apenas como Andarilho, dizem que é o braço direito de Hardin. Sabe-se apenas que é um meio elfo.

Nyon: Junte-se a nós *Para Ansgar*.

Ansgar: Obrigado Nyon.

Nyon não tinha um mestre fixo, era livre e ingenuo, nao entendia muito sobre as intrigas dos nobres, na verdade, não entendia nada, o unico e verdadeiro motivo de estar na comitiva era pelo falo de que ele sabia lutar, muito bem por sinal.

Ansgar-Lee.Einhardt tenta parecer calmo, mas acaba parecendo preocupado a cada passo mais próximo ao vilarejo.

Nyon: Bom, ja sabe que iremos de cavalo até proximo a aldeia, onde os deixaremos nas proximidades, o terreno depois disso eh acidentado demais.

A viagem começa, os outros pouco dizem

Andarilho: Vamos deixar as montarias aqui. O fato de eles atacarem o outro lado da aldeia mostra claramente que nao estão montados, devem estar andando pela floresta. Tolos.

Eury: Não subestime os malditos.

Foi a única coisa que a maga disse em toda viagem.


A visão da aldeia não era uma das melhores.

Poucos viviam lá, menos ainda eram os que estavam vivos. Ainda há fumaça, muita. Os soldados de Mikhail ainda não chegaram, muitos aldeões estão pelo chão.

Andarilho: Vamos deixá-los, nosso problema não é com eles.

Nyon: Vamos, eles não devem estar longe.

Embora o jovem Einhardt se remoesse para ajudar os feridos, lembrava-se de seus ensinamentos em sua religião. Seria deveras tolice por parte do jovem dar espaço para seus oponentes, mesmo as custas de algumas vidas; afinal, se eles escapassem, mais vidas seriam perdidas.

Vocês caminham por mais alguns minutos, um soldado aparece. Era um dos poucos responsáveis em defender a aldeia.

Soldado: Graças aos deuses da justiça! Estávamos esperando por vocês, eles chegaram disfarçados, aqui nunca acontece nada, quando nos avisaram, achei que não fosse verdade, mas veja o que isso nos custou.

Os membros da comitiva apenas olhavam indiferentes, o soldado vestia uma brunea completa e sangue era visto por baixo do elmo escorregando pelo seu rosto até o pescoço.

Soldado: Mas isso não é o pior, e por tudo que é sagrado! Quando eu digo que essas mortes não são a pior coisa eu estou falando sério!

Ansgar segue a comitiva, ouvindo atentamente ao guarda ferido.

Guarda: O que quero dizer é que alguns desses bandidos, eram membros do grupo de defesa de Ferron, eram soldados, eram camaradas! Pelos planos! Eram os soldados considerados mortos na missão das terras élficas alguns meses atrás! Eu sei porque eu reconheci um deles, reconheci Jorsan, após ter ferido ele, quando vi seu rosto, não consegui desferir o golpe final, ele escapou, mas não sei se vai resistir aos ferimentos, eles fugiram para a floresta, mas há um grupo ainda aqui...

Ansgar-Lee. Einhardt tenta segurar a surpresa, enquanto observa as expressões de seus companheiros. Embora achasse que estava indo longe demais, ambas suas especulações o assustavam: ou eles tinham deserdado, ou transformados em mortos vivos.

Andarilho: Não quero saber quem são, sei que são bandidos, rebeldes, escória, é o suficiente, eles merecem pagar. Você disse que há um outro grupo deles ainda aqui, nos leve até lá, daremos o que eles merecem e levaremos um vivo, apenas um.

Nyon: *Aproxima-se de Ansgar* Isso te assusta?

Ansgar: Depende... O que quer que seja que aconteceu com eles, foi convincente para fazê-los mudar de lado, contra sua cultura e amigos... Não importa o mal que exista por trás disto... Deve ser banido.

O soldado guia a comitiva em direção ao combate iminente.

O log dos primeiros dias foram um pouco alterados, pois o log do programa RRPG é um tanto caótico e chato para ficar copiando tudo, então eu acabei resumindo algumas partes.
Para quem quiser o documento: http://www.4shared.com/file/83153333/12 ... a_-_I.html

Bom, por hora é isso.
Cenário Pirata da Spell! "Arr!!!"

A máfia está vindo...
SPOILER: EXIBIR
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Campanha: O reino atrás das cortinas. Arco II
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