Relatar ao fórum um pouco da mesa Super Robot Wars, que estou mestrando. Foram 3 sessões até agora, e os jogadores estão gostando muito.
Ano 2553 A.D., Terra. Em algum lugar perto da fronteira com o México, o cabo Abbu Da Kah, da Aliança Continental Americana está pensando como sua vida afundou tanto. Ele veio da Liga da Reforma pelo Bem Estar Social cheio de expectativas, com possibililidade de se tornar alguém dentro das forças armadas. Agora está atolado em uma base militar patética do meio do nada com uns poucos soldados, a maioria sujeitos problemáticos enfrentando punições militares. Aquilo começou 3 meses atrás.
Era uma manhã ensolarada na Base Langley, costa oeste americana. Haveria um teste de campo de um novo Personal Trooper, uma unidade versátil capaz de alçar vôo. Haviam rumores que poderia se tornar a nova unidade padrão da A.C.A (Aliança Continental Americana), substituindo o confiável Gespenst MK-II M. E o piloto para o protótipo era justamente um novato que há pouco havia chegado da Rússia. Esta estranha decisão não atraiu tantas atenções como a natureza do teste, tanto de manobra como de potencial do arsenal. O teste iniciaria as 10:00, pontualmente. Cabo Abbu chegou à base as 08:00, seguiu para o vestiário, trajou seu iniforme especial de piloto e seguiu para a area de testes, dentro da base, conforme lhe havia sido ordenado.
Às 09:50, foi apresentada oficialmente a unidade, apesar do nome não ser divulgado. Era branco, pouco mais baixo que um Gespenst, mas aparentemente mais pesado. Ninguém fora da equipe técnica sabia dos detalhes do projeto até então. O cabo Abbu adentrou o cockpit. Sentiu-se familiarizado, com um posicionamento de instrumentos semelhante ao Gespenst MK-II. Enquanto os ultimos minutos passavam, os procedimentos do teste eram revistos pela torre de comunicação com o piloto. Ele deveria realizar movimentação em um curso de obstáculos, depois ativar o modo de adaptação aérea (que Abbu não fazia ideia do que se tratava) e, finalmente, destruir uma série de alvos.
As 10:00, o teste começou. Uma movimentaçao em alta velocidade foi realizada na pista da base, seguindo um slalon e, após, uma série de curvas irregulares. A primeira etapa, para demonstrar a manobrabilidade do modelo, foi um sucesso perante o público militar. Após isso, cabo Abbu se posicionou no inicio da pista de decolagem. Com o sinal verde da torre, arrancou com potencia em 75%, tal como sugerido. Quando a velocidade ideal foi atingida, inseriu os códigos de ativação do modo de adaptação aéreo. Para sua surpresa, seu personal troope converteu-se em uma espécie de aeronave, que rapidamente acelerou pelos céus.
A etapa final do teste consistia em abater os alvos, que eram tanques nao tripulados. Disparou misseis contra o primeiro, que explodiram o alvo em pedaços. Para o segundo, deveria utilizar a arma principal da unidade, uma espécie de acelerador de neutrons. Abbu disparou com precisão, e o fluxo energia negra dizimou o alvo em frações de segundo. A demonstração do sistema de armas foi o sucesso.
O teste havia terminado. Agora, tudo o que remanescia era pousar a unidade. Abbu recebeu comando da torre para que revertesse o modo de adaptaçao aérea no pouso. Foi o que fez. Mas algo deu errado. No meio da reversão, todos os indicadores da unidade alertavam perigo. Sinais de irregularidade apareciam em todos os campos, e Abbu sentiu a aeronave pender para sua direita após alguma turbulencia. Em poucos segundos, tudo ficou escuro. Abbu sentiu uma série de impactos, e seu corpo parecia girar em seu próprio eixo. Depois não sentiu mais nada. 4 dias depois, acordou no hospital militar de Los Angeles. Ouviu que o teste da unidade foi um fracasso por sua culpa. Nos proximos dias, foi ridicularizado pelos seus pares. Em 2 semanas, saiu sua designação para a base do Arizona... e o começo de uma nova vida para o Cabo Abbu.
No próximo post, um pouco sobre a história de Hanz Harold Freier.