[D&D 4e] O Norte Sombrio - Relato de Encontros

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[D&D 4e] O Norte Sombrio - Relato de Encontros

Mensagempor oculto em 05 Out 2009, 22:39

Olá,

Bem, alguns devem saber que mestro uma campanha hosteada ali no RPG via Internet. Nesse sub-frum da campanha existem alguns tópicos relativos a própria, mas resolvi abrir aqui nesse espaço um outro tipo de relato. A intenção é reportar os encontros, as táticas utilizadas, rodada a rodada (quando possível), acrescentando comentários pertinentes com uma visão de DM.
Os que se interessarem pelos resumos literários, dentro do sub-forum da campaha tem um tópico exclusivo para isso. Já relatei outras sessões de outras capanhas de forma mais rica, mas atualmente meu tempo me permite apenas fazer escritos bastante enxutos.
Qualquer comentário é bem vindo aqui ou no tópico "O Santuário" lá na campanha. Por fim, vamos iniciar.

Abaixo segue a configuração de personagens da campanha e um breve relato sobre as habilidades do grupo.

    Setup de Personagens:
    • Iothar - Dragonborn Paladin (Defender)
    • Ogurk - Dwarf Fighter (Defender)
    • Ramesh - Human Avenger (Striker)
    • Licia - Halfling Rogue (Striker)
    • Northal - Dwarf Ranger (Striker)
    • Claw - Shifter Cleric (Leader)
    Consideraçoes sobre o grupo:
    SPOILER: EXIBIR
    Sim, temos três strikers. Além deles Claw e Ogurk têm uma alta média de dano, fazendo do grupo um excelente destacamento contra solos e elites. Acreditem, combates com poucos inimigos duram mesmo poucas rodadas, os dois defenders funcionam como paredes, um em função de altas defesas e outro com capacidade de recuperação de dano bastante aprimorada.
    A parte de perícias é um ponto fraco do grupo. Algumas delas como Athletics, Intimidade, Endurance e Religion estão bastante repetitivas entre os membros, enquanto outras tb importantes como as demais de conhecimento são lembradas à um distante segundo plano, com excessão às que são específicas da classe.

O encontro abaixo foi o primeiro da aventura "A Tumba do Rei Esquecido". Os personagens lá adentraram a pedido de um NPC para reaver um artefato de imenso poder, que não deve cair em mãos inimigas (Igreja de Shar).

    Setup do encontro (Entrada para as Catacumbas):
    • 02 Archer Statues - Artillery Lvl12 (Dungeon 156)
    • 02 Helmed Horrors - Soldier Lvl10 (Monster Manual)
    • 02 Iron Cobras - Skirmisher Lvl10 (Monster Manual)
    • 01 Slashing Blades - Trap Lurker Lvl12 (Feita por mim)
    Considerações sobre o encontro:
    SPOILER: EXIBIR
    Acho que repararam que eu só usei constructos, mas era esse o intento. O encontro se passa em uma tumba com uma forte tendência a adoração a Kossuth e, juntamente a elementais de fogo, achei que constructos caiam bem ao tema, ainda mais os forjados (não, não são warforgeds) que apareceram no segundo encontro.
    A idéia era manter os Soldiers confrontando os defenders diretamente, com os Skirmishers atacando os demais membros e os Artillery fazendo o que sabem a distância.
    Eu diminui o nível do Helmed Horrors de 13 para 10, pois neste tipo de encontro havia um pequeno risco de grind caso ninguém conseguisse atingí-los. Já as Iron Cobras eu fiz o contrário, elevei de 6 para 10, caso contrário elas serviriam apenas de saco de HP contra o grupo. E quanto as Archer Statues eu deixei como eram, pois uma boa capacidade de acerto (+19!!), um dano relativamente bom e alguns poderes de múltiplos alvos as tornavam uma boa tática para consumir pulsos de cura do grupo.
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A rolagem de iniciativa se deu quando o grupo avistou os inimigos (e vice-versa) e o combate se iniciou com a configuração acima. Esqueci de comentar antes, mas o Iothar e um paladino montado, e em dungeons de passagens largas ele funciona literalmente como uma barreira (3x3!!). Em contra partida ele conseguiu também "desenhar um alvo" em si, principalmente contra criaturas que hajem por instinto e atacam sempre a maior ameaça.
A iniciativa ficou bastante sortida neste combate, com as duas partes alternando os turno basicamente no 1 pra 1. Logo no início as Statues utilizaram-se de seu poderes de múltiplos alvos e fizeram um estrago respeitável a ponto de Ogurk se arriscar a tomar AdO's dos demais para confrontá-las diretamente. Iothar se "fincou" a esquerda da entrada e passou segurar os Horrors e Cobras. Lícia, Northal e Claw acabaram ficando entre os dois defenders, principalmente para aproveitar a facilidade de se obter Vantagem em Combate com Iothar e entre si. Ramesh aproveitou suas habilidades de guerrilha para ficar próximo de Ogurk contra as estátuas. Com poucas alterações de movimentação, esta acabou sendo a estratégia mantida pelo grupo.
A estratégia funcionou muito bem, pois eles conseguiram anular completamente as Cobras, sério, essas Skirmishers atingiram poucas mordias e nenhum acerto com seus poderes especiais, acabram se tornando o saco de HP que eu tentei evitar, mas isso foi a mérito do grupo e ao azar nos dados. Os Horrors se concentraram em Iothar e Lícia, mas não conseguiram segurar a alta mobilidade do grupo. Claw e Northal ficaram no meio dos dois grupos de confronto, dando suporte a ambos.
A Lícia aproveita seu tamanho halfling para se manter dentro do espaço ocupado por Iothar, ganhando muito com a cobertura, mas depois das Cobras serem anuladas e os Horrors estarem marcados pelo paladino, ela decidiu avançar e aproveitar melhor seus ataques furtivos. Na verdade, foi uma faca de dois gumes, pois ela ficou a mercê de ataques mto fortes da mesma maneira que causava dano elevado.
Ramesh e ogurk fizeram bem ao que se proporam. Embora não tenham anulado completamente as Statues, que ainda dispararam algumas de suas mútiplas flechadas, impediram que elas o fizessem constantemente. Em seguida elas tiveram que dispor dos arcos para atacarem com as espadas, pois estavam passíveis de mútiplos AdO's, mesmo assim elas fizeram bem seu trabalho.
Na coluna do mapa que seguia atrás das Statues havia uma armadilha que protegia a porta inferior. Ela estava além da percepção passiva dos personagens e ninguém havia anunciado que iria rolar a perícia. o resultado foi Ogurk ativando a armadilha, mas esta errou o ataque. Muita sorte, pois o ataque e o dano eram altíssimos, mas era final de combate e nenhuma medida maior foi necessária além de minha narração de Lícia desarmando-a.
No final o encontro ficou num nível de médio/médio. O combate foi vencido pelos aventureiros e a minha intenção de se consumir alguns pulsos de cura dos membros foi efetivada. Acho que eles suportam uns três encontros desses antes de umcombate final, só a Lícia que precisa economizar um pouco nos pulsos gastos.

Bem, esse foi o primeiro encontro, o segundo também foi terminado nesta mesma sessão, mas não vou postá-lo agora. A intenção de se fazer um relato rodada a rodada ficará para a próxima sessão, visto que requer um pouco mais de preparação junto a mesma. Com o tempo acho que dá para melhorar as descrições do combate e minhas opniões.

Saudações a todos.
Editado pela última vez por oculto em 13 Out 2009, 10:03, em um total de 1 vez.
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Mensagempor oculto em 06 Out 2009, 06:07

Agora sim. Segue abaixo o segundo encontro da mesma sessão.

    Setup do encontro (O Segundo Salão):
    • 02 Forged Flame Lasher - Artillery Lvl10 (Dragon 375)
    • 02 Forged Hound - Brute Lvl11 (Dragon 375)
    • 01 Guardian Statue - Soldier Lvl12 (Dungeon 156)
    Considerações sobre o encontro:
    SPOILER: EXIBIR
    Novamente apenas constructos aqui. A diferença é que alguns deles causam dano de fogo ao inves de mundano
    Esses "Forgeds", na verdade, são os "Anaxim's" da revista Dragon 375. Eu mudei seus nomes e o dano deixou de ser Lighting e passou a ser Fire. No caso do Forged Hound eu elevei o nível de 09 para 10, pois como brutes eles possuem um ataque muito baixo e achei que não iriam servir de desafio enquanto estivessem abaixo do nível do grupo. Para a Statue eu mantive as mesmas estatísticas, por se tratar de um único soldier no encontro, a chance de grind era muito baixa.
    A configuração do encontro ficou semelhante a do anterior. A Statue e os Hounds segurariam o grupo enquanto os Artillery causavam dano. A desvantagem é que os ataques de múltiplos alvos dos artillery também atingiam seus aliados, mas eles tinham um ataque de alcance contra reflexos ideal para atingir os defenders.
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Entre o primeiro e segundo encontro o grupo decidiu por fazer um short rest. A medida até era necessária, pois mesmo que não tivessem usado second wind (não me lembro se o ogurk usou) o clérigo já tinha gasto um helling word e os demais consumiram bastante seus poderes de encontro. Era perigoso continuar do jeito que estava.
Particularmente em minhas sessões é normal o uso de short rests com alguma frequência, mas aqui eu passei a adotar a filosofia que existe em um tópico sobre a 4e aqui na Spell: "Turno dos Heróis, Turno dos Vilões". Um short rest para os heróis é o tempo necessário dos vilões chamarem um aliado mais poderoso (elevar o nível de alguém, mecanicamente falando) ou plantarem alguma(s) armadilha(s) no caminho dos personagens, ou qualquer outra medida que possa dificultar um pouco o combate contra personagens com seus recursos totais restaurados.
No caso acima, eu elevei o nível das Hounds de 10 para 11, não que tenha feito muita diferença, poucos foram os ataques das Hounds que acertaram no talo. Na verdade, houve uma quantidade admirável de crítios, principalmente em função do ataque de múltiplos alvos que a criatura fazia toda rodada.
A iniciativa foi rolada quando o lagarto do Iothar arrombou as portas da sala. Ele acabou sendo alvo de ataques preparados dos Lashers e ambos o atingiram causando um estrago de mais de 20 de dano. Parece pouco falando assim, mas imagine isso para um personagem de 83hp antes dele conseguir fazer qualquer outra ação. Ponto para os vilões.
Seguindo a mesma linha do combate anterior, Ogurk se infiltrou no meio dos bichos, arriscando ataques de oportunidade só para se aproximar dos artillery. Pra ele isso é simples, muito hp, muitos pulsos de cura e a possibilidade de se curar quase completamente com uma ação menor o encorajam a sempre fazer algo semelhante.
A surpresa no início do combate foi um ataque estremamente tático do Ramesh. Ele avançou diretamente pro meio dos brutos e do soldier e todos pensaram "menos um avenger no mundo", mas ele chegou lá atacou um dos brutos, teleportou de volta para trás do Iothar arrastando a criatura consigo. Cara, como eu me admirei com a manobra. Sério! Agora imaginem o bruto que achava que ia confrontar apenas um Defender, ter que se defender contra paticamente 4 strikers. Nah, quase que aquela Hound sai andando do combate como quem diz "não sabe bincar, não brinca!". Ponto para os herois.
Nas duas rodadas seguinte o combate se instaurou de forma semelhante ao primeiro. Um defender na frente do grupo, segurando os artillery, o outro defender na reteguarda segurando outros bichos e os strikers no meio do bolo fazendo uma festa de Vantagem em Combate. Estou supondo que esta virá a ser uma configuração repetitiva quando o Iothar estiver combatendo montado. Vamos ver o que ocorre quando surgirem mais Lurkers e Skirmishers em um combate. Ah, esqueçam o clérigo "leader healler", esse aí acima soma mais um striker no grupo.
Diferente do combate anterior, o Ogurk agora conseguiu segurar mesmo os artillery. Ele se tornou praticamente o único alvo de seus ataques (poucos miraram os demais membros), mas levou bastante dano também. Eu achei que os brutos iam servir de saco de hp pros vilões, mas me enganei. Eles tinham capacidade de causar dano com uma ação menor e uma ação padrão, e o fizeram com sucesso. A Statue tinha defesas altas e um ataque e dano bastante notáveis. O resultado disso foi Iothar com 8hp perto do final do combate.
No meio do combate uma manobra de mecânica específica me deixou absorto. Com sua montaria (usando a mecânica do elefante) Iothar investiou contra um dos Lashers, mas no meio do caminho atingiu e derrubou um dos Hounds. O ataque da montaria é um investiva de ação padrão, assim como é o ataque de Iothar no final do turno, ou seja, ficou parecendo que Iothar tinha duas ações padrão no mesmo turno. No momento discordei do movimento, mas aceitei para não precisar parar a sessão, uma atitude normal minha quando estes casos ocorrem. Posteriormente eu avaliei o poder e é aquilo mesmo, o personagem tem o talento necessário e a descrição do poder da criatura é específica nesse sentido. Não vejo a necessidade de mudar a mecânica da coisa e seria hipocrisia permitir o uso de um talento como o "Hero of Faith", que é muito mais over, e não permitir esse movimento. A única ressalva é que possivelmente as estatísticas do ataque em si serão modificadas de volta para o original, ainda estou analisando.
No final, o grupo vence os vilões com alguma folga, mas Iothar e Ogurk precisam usar alguns pulsos de cura a mais, 6 e 4 respectivamente para ambos encontros, enquanto os demais membros usaram 2 cada um. Parece pouco, mas proporcionalmente estão bem próximos. Preocupação apenas com a Lícia que possui recursos de cura bastante limitados. Particularmente gostaria de ter feito Ramesh e Claw gastarem mais um pulso e o Ogurk mais uns três, mas como os dois primeiros ainda estão feridos acho que posso considerar a meta atingida. Com o anão, equilibra-se as coisas no futuro.


A próxima sessão ocorrerá nessa sexta ou dentro de uns 10 dias, ainda não confirmei. Até o próximo relato.

Saudações.
Editado pela última vez por oculto em 13 Out 2009, 10:03, em um total de 1 vez.
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Mensagempor Youkai X em 08 Out 2009, 14:19

Gostei muito do relato e é sempre bom ver relatos de combate e táticos de outros mestres e como estão o andamento de seus combates. Como você consegue esses mapas legais XD

Bem que eu gostaria de fazer um registro tatico assim da minha mesa, esse tópico seu foi inspirador.
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Mensagempor oculto em 08 Out 2009, 20:08

Uhum... a 4e aumentou muito as escolhas táticas que um grupo necessita fazer para vencer um combate. Fica legal descrever como as coisas acontecem.
Para os mapas, eu utilizo principalmente os mapas das Dungeon Magazines e os D&D Tiles. Basicamente eu os copio e edito no photofiltre. Como nós jogamos com o Fantasy Grounds, pequenas modificações são necessárias. O resto é jogo. :cool:
Crie um tópico, narre os encontros de suas sessões. Vai ser legal trocar experiências. :aham:

Saudações.
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Mensagempor oculto em 13 Out 2009, 11:29

    Setup do encontro (O Corredor Central):
    • 03 Flame Snake - Artillery Lvl10 (Monster Manual)
    • 01 Helmed Horror - Soldier Lvl 10 (Monster Manual)
    • 01 Phoera - Skirmisher Lvl12 (Monster Manual 2)
    • 08 Floating Flame - Minion Lvl 9 (feito por mim)
    Considerações sobre o encontro:
    SPOILER: EXIBIR
    Neste encontro eu misturei alguns elementais de fogo e alguns constructos e a estrutura foi totalmente diferente do encontro anterior. Ajustei o nível das serpentes de 9 para 10 e do Horror de 13 para 10. A Phora continuou com o mesmo nível, enquanto os minions foram criados nível 9 mesmo.
    A adição de minions e do skirmisher trouxe bem mais aleatoriedade ao combate. Os minions tinham um poder especial onde sempre que acertavam um alvo podiam teleportar 1 quadrado e a Phoera tinha um "fly by attack" com "close blast" sem AdO de ninguém. Esse último era um poder de recarga. O Horror e as Snakes entraram apenas para complementar o encontro com os demais papéis.
    O fator principal desse encontro não era a quantidade e diversidade de criaturas, e sim um fato em comum. 90% dos ataques foram feitos contra reflexos. Isso foi planejado, mas gerou reclamação justamente de quem imaginava que ia reclamar. :ops:

Imagem reduzida. Clique na imagem para vê-la no tamanho original.


Diferente de como está o mapa, os personagens ainda não tinham visão dos inimigos. Na sala ao súl do mapa as portas estavam fechadas e ao norte foi necessário a Lícia avaçar com furtividade para localizar o grupo que se encontrava no corredor. Isso trouxe vantagem, pois os jogadores puderam ter uma ação de surpresa antes da iniciativa ser rolada.
Iothar e Ogurk tomaram logo a dianteira ao norte, seguidos por Claw e Ramesh, enquanto Licia e Northal ficavam mais atrás. Ajeitado assim, as iniciativas foram roladas e o combate em si se iniciou.
Da parte dos personagens, esse combate foi massivo do que técnico. Houve uma sequencia de críticos sem noção com, se não me engano, sete críticos no combate todo. Como isso vem acontecendo com alguma frequência, chegamos a questionar a "aleatoriedade" dos dados do Fantasy Grounds.
A primeira rodada foi bem equilibrada. Um minions foi destruidos e uma das serpentes já estava sangrando (crítico aqui!). O poder de teleporte dos minions trabalhou muito bem, mantendo-os afastados da marca do Ogurka inicialmente. Também os utilizei para conceder vantagem em combate entre eles. As serpentes basicamente ficaram a alguma distância cuspindo fogo. A surpresa foi o ataque em blast 4 da Phoera no final da rodada. Ela mirou todos, com excessão do Northal, e só não acertou o Claw, sendo um dos ataques um crítico, e se afastou até próximo da porta. No final da rodada eu narrei que a porta ao sul estava sendo derrubada por outras forças.
No início da segunda rodada, o Ramesh logo jurou a Phoera. Mto bom, marca de Avenger não conta como marca, mas já ajuda a perseguir a criatura, já que Iothar e Ogurk não podiam com a mobilidade dela. Como curiosidade, o Ramesh acertou um crítico no ataque seguinte contra ela. No meio da rodada a porta é arrombada e Lícia e Northal ficam logo de cara contra o Horror. Para piorar, o poder da Phoera que era de recarga, recarregou. Ela atacou Claw, Ramesh, Licia e Northal e partiu voando novamente para o norte do mapa. Ogurk desceu às pressas para segurar o Horror com os dois strikers, enquanto Iothar ficou um instante com as duas serpentes e os minions. Não demorou muito, pois Claw e Ramesh foram para lá também. A Phoera tinha uma movimentação muito alta e percorria o carredor praticamente todo em seus ataques.
Bem, foi no final da segunda e início da terceira rodada que começou o questionamento sobre eu estar atacando apenas reflexos. Isso foi um misto de sorte com planejamento. As serpentes disparavam rajadas de fogo contra reflexos, os minios tinham seu ataque básico contra reflexos e a Phoera deu sorte por recarregar seu poder duas vezes no mesmo combate. Os demais ataques das criaturas eram contra CA, mas raramente foram usados justamente pq a ocosião não se fez presente. O foco era contra criaturas elementais de fogo, então é plausível que as outras defesas (fortitude e vontade) ficassem em segundo plano em relação a CA e Reflexos. Além de que este foi o único combate que eu mestrei onde reflexos foi usado a exaustão. Por exemplo, farei o mesmo contra "vontade", se forem enfrentados Illithids e contra "fortitude", se forem enfrentadas criaturas venenosas. Vai depender justamente do foco da aventura. Essa tem foco elemental, então mirei justamente em "reflexos".
Por fim, o combate ficou dividido em dois grupos. Iothar, Claw e Ramesh segurando as criaturas o norte enquanto Ogurk, Licia e Northal ficaram com as ao sul. o grupo do norte terminou com a ameaça e foi ajudar o grupo do sul, que também já estava com a situação praticamente controlada. Após algumas bordoadas e vários críticos, o combate foi dado como vencido.
Havia uma porta secreta no centro do corredor, mas foi descoberta logo no início pela Lícia, em uma rolagem de percepção. De qq forma, Ramesh e Northal tinham percepção passiva suficiente para encontrá-la.

Nesta mesma sessão iniciamos outro combate, mas ele ainda não foi terminado e muito coisa ainda há por fazer.

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Editado pela última vez por oculto em 15 Nov 2009, 18:31, em um total de 1 vez.
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Mensagempor oculto em 31 Out 2009, 12:58

O último combate da aventura não teve nada digno de nota.
Foi basicamente uma troca de golpes de um lado e de outro, sem que trouxesse algum enriquecimento para a narrativa. Foi um combate chato, literalmente falando, não me deu nem gosto querer criar alguma consideração (está ate dificil criar o resumo literáiro da sessão). Não era para ter sido assim, mas existem noites que DM's não estão necessariamente inspirados e isso acaba envolvendo os jogadores também.
Ainda bem que a sessão não foi, de todo, uma foda mal dada. Depois do combate teve uma Skill Challenge mto legal (sério, foi simples, mas gostei mto) e um longo momento de roleplay que também foi bem interessante e encaixou mais algumas peças do enredo.
Estou preparando uma aventura urbana agora, vai envolver alguns monstros novos, que eu ainda não pus em jogo em nenhuma sessão minha da 4e. Acho que o resultado vai ser inspirador para o próximo relato de sessão.
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