Chegando dos seis cantos de Khorvaire, os seis se encontram pela primeira vez na sala de reunião da Torre dos Doze no 28° dia de Barrakas do 998° Ano do Rei. Pouco tempo depois, Kohl d'Cannith se apresenta como superior responsável pelo grupo, e os encaminha para uma missão quase imediatamente por falta de pessoal. Sem terem muito tempo para se relacionarem entre si, o grupo aceita a missão e se encaminha para a Universidade Morgrave.
De: Reitora Kona Erran
Estamos com um grave problema em Morgrave, no campus Lótus Branca. Recentemente, alguns alunos tem desaparecido misteriosamente. Acreditamos ser culpa de uma influência planar, mas não conseguimos detectar a fonte. Por favor, enviem especialistas em teoria planar e missões de resgate para tentarmos encontrar os alunos desaparecidos.
Chegando ao campus, eles são recebidos pela reitora sem delongas, e são postos a par da situação. Durante a conversa, uma briga entre alunos explode através da área. Pela reação de Kona, parecem ser briguentos habituais. Por curiosidade, o grupo segue atrás dos dois brigões, e os fecham na área de treinamento. Guilhotina e Thotham tentam apartar a briga, quando subitamente, os bonecos de treino do local se ativam sozinhos e atacam o grupo sem piedade. Apesar do momento de surpresa, eles não eram grande coisa e foram rapidamente destruídos. Infelizmente, um dos alunos foi atingido e ficou em estado grave.
Outros professores chegam ao local e tomam conta dos alunos. A reitora não entende o que aconteceu, e revela o motivo pelo qual ela chamou os Doze: A biblioteca do campus parece estar sofrendo uma influência planar poderosa, e ninguém que adentra o local consegue sair. E a melhor pesquisa que eles tem sobre alterações planares está lá dentro. Eles precisam que o grupo adentre a biblioteca e saia de lá com o livro
"Tese sobre os Estudos Planares: São apenas Treze?", de Teseu Doremmi. Uma tarefa teoricamente simples. Ela entrega ao grupo um apontador, que mostraria onde o livro estaria guardado.
Ao entrarem na biblioteca, o grupo desce longas escadarias, até chegar a um andar profundo no subsolo, onde o apontador deixa de funcionar. Vasculhando as estantes, eles encontram o livro com uma certa facilidade, quando de repente uma runa se forma na porta, bloqueando a passagem, e três fantasmas investem contra o grupo. Um combate breve se segue, e boa parte das estantes é derrubada, mas eles conseguiram a posse do livro. A runa na porta é bem simples, e foi desarmada sem dificuldades. Dalton e Thotham começam a se desentender sobre a supremacia da força ou da magia.
A surpresa veio quando subiram e encontraram várias portas onde antes só havia uma. Aparentemente, a biblioteca queria deixar eles presos lá dentro. Usando seus poderes divinos, Gorenta consegue localizar a saída, e todos caminham para lá. Porém, quando Bugiganga tenta passar pela porta com posse do livro, ela se fecha e o portal atrás dela é desativado. Alguns movimentos em falso depois, e o grupo é separado em três. Após algum tempo, eles conseguem entrar em contato com o fantasma de Teseu Doremmi e o convencem a deixá-los sair com o livro, prometendo tomar conta dele. Teseu alerta o grupo sobre um "tecelão", mas suas palavras desconexas tornam o entendimento difícil. O nome "Obrak" também ecoa no ar.
Ao sair da biblioteca, o grupo se encontra com um professor que estava do lado de fora esperando por eles. Mars Layton lhes entrega um sinete para abrir passagem até o boticário do campus, onde a reitora iria encontrá-los. Lucan e Dalton desconfiam do professor, mas seguí-lo não revelou muita coisa, além do fato dele gostar de biscoitos. Sem ter muitas opções, o grupo se encaminha até o boticário, onde diversos espécimes de plantas perigosas estão presas por magia. Alguns minutos depois, a energia que mantinha as criaturas presas se desfaz, e elas atacam o grupo sem hesitar. Duas criaturas feéricas tomam a frente e assumem a autoria da liberação, dizendo que eles irão morrer em nome do "tecelão".
Infelizmente para eles, o grupo estava bem armado com várias formas de queimar coisas, e os inimigos não tiveram muito tempo para fazer algo antes de serem reduzidos a carvão. A reitora chega poucos segundos após o combate com alguns professores para apagar o incêndio. O fato dos dois seres serem encontrados deu veracidade à explicação do grupo, e eles foram com a reitora até o escritório para contar os detalhes.
Gorenta e Guilhotina estavam visivelmente desconfiados da Kona, e começaram uma bateria de perguntas. Ela tenta desconversar sobre o assunto do tecelão, e tenta colocar as mãos no livro o mais rápido possível. Durante a conversa, um grito é ouvido do lado de fora, e todos saem rapidamente. Um corpo pende de uma sacada (que mais tarde é revelado sendo o diretor-geral Obrak Marovic), e
uma criatura humanoide é vista de sobressalto no andar de cima. Ela se revela como o Tecelão, e diz que cansou de joguinhos, e irá por as mãos no livro por bem ou por mal.
Após um árduo combate, a criatura é destruída, e todos percebem que a reitora desapareceu em meio ao combate. Gorenta e Lucan vão investigar dentro da casa do diretor, e encontram resquícios de uma brecha planar que aparentemente sugou tudo que tinha dentro da casa. No andar de cima, encontram uma pele falsa, que provavelmente era o disfarce do Tecelão. Ele era a reitora Kona Erran.
Do outro lado do campus, a biblioteca libera todos os alunos e professores presos dentro do local. Entre eles, a verdadeira Kona, que é surpreendida pela intervenção dos Doze no campus, e agradece a eles por terem resolvido o problema. Ela revela que o fantasma de Teseu sabia das intenções do Tecelão e selou a biblioteca para que ele não pudesse entrar. Ele manteve os alunos presos para que eles não pudessem ser controlados por ele para vir buscar o livro. O diretor provavelmente foi morto quando o tecelão percebeu que não precisava mais dele. Mas ela assume a responsabilidade e diz que daqui pra frente, é assunto de Morgrave.
Retornando à torre dos Doze, Kohl parabeniza a todos por terem resolvido o problema tão rapidamente, e dá cinco dias de folga para todos, prometendo que a próxima missão não seria algo tão simples.