Pessoal, segue uma aventura que eu estou mestrando para um grupo de amigos meus, não coloquei os nomes dos personagens pois não estou com eles em mãos. Espero que gostem.
A Legião Vermelha - Editado
Prólogo
Em uma região remota de Aglarond, existe uma pequena aldeia onde quatro raças convivem em harmonia, são elas: os humanos, anões, halflings e elfos, estas pessoas vivem em constantes “mudanças”. A aldeia de tempos em tempos muda a sua localização para não ser descoberta por alguma coisa que os persegue no silêncio e na escuridão. Os quatro líderes da aldeia Halen (Humano), Prisjt (Halfling), Tarlüns (Elfo) e Vrunks (Anão), estão em constantes reuniões para decidir o próximo destino da aldeia.
Muitos acham que a família dos quatro líderes são refugiados de algum senhor que ainda esta atrás deles, por isso eles fazem tantas mudanças em tão pouco tempo. Tarlüns o mais velho e sábio de todos sempre verifica as condições do novo local, se existe água para toda a aldeia, se a caça é possível, e se existem locais para a plantação. Vrunks o velho de guerra verifica a condição de defesa do novo local, muitas vezes os dois estão discutindo, pois se a defesa é favorável a caça não é tão boa ou vice versa.
Depois de alguns meses, com o inverno se aproximando Halen reúne todos os lideres para discutirem uma nova localidade da aldeia que, dessa vez, precisa ser definitiva, pois o povo pede por estabilidade e muitos já não aceitam a vida difícil de “migrar” de tempos em tempos. Vrunks e Tarlüns saem após a reunião estar acabada e discutem quais serão as preferências dessa nova localidade e partem para a jornada em busca do novo local.
Prisjt, o responsável pelo plantio e pelos animais da aldeia, convoca os fazendeiros para que os mesmo separem os melhores grãos. Halen o responsável pelas famílias de todas as raças chama o representante de cada uma e explica quais atitudes serão tomadas nessa nova, como geralmente é chamada, ‘passagem’.
O receio dos aldeões sempre é grande, mas eles confiam, uma vez mais, suas vidas aos quatro, e começam a preparar suas carroças e utensílios para esta que será a última passagem.
Com um grande atraso de aproximadamente cinco semanas, Vrunks e Tarlüns retornam a aldeia com boas novas, dentro da Floresta de Yuirwood existe um local que serve para a pequena aldeia se fixar, tem uma ótima localização para a defesa e uma série de animais de caça, apesar do atraso, todos os aldeões ficam felizes ao saberem que os dois concordaram e escolheram o melhor local, geralmente os dois nunca chegavam a um acordo. Com a caravana pronta, os animais e as famílias protegidas, os aldeões separam-se e os dois primeiros grupos, um de batedores e outro com os armamentos da aldeia saem na frente. Logo após, parte um grupo com cerca de cinco carroças, sendo três delas de mantimentos e duas com famílias. Logo um quarto e maior grupo, segue viagem; são cerca de 15 carroças, a maioria delas de famílias, outras com animais e mais algumas com mantimentos e com grãos para o plantio para o novo e definitivo local da aldeia e para finalizar parte o quinto e ultimo grupo, com dez guerreiros fortemente armados e montados responsáveis pela escolta e segurança de toda a caravana.
Os Deuses estão contentes com os viajantes, Pelor, Moradin e Collerone e Mystra contribuíram para que a viajem fosse tranqüila e sem maiores dificuldades.
Quando chegaram à Floresta de Yuirwood, os aldeões ficaram surpresos, pareciam que estavam em outro continente. Grandes árvores ajudavam a quebrar o vento para as plantações e também serviam para os sentinelas, rios de águas límpidas que desembocavam em lagos ideais para a criação de peixes, uma grande caverna totalmente seca para a estocagem dos alimentos completavam a deslumbrante paisagem e deixavam seus corações leves e felizes: aparentemente, haviam encontrado a Terra Prometida onde viveriam em paz. Quando chegaram os anões e os elfos começaram os trabalhos para erguerem um tempo em nome dos grandes Deuses. Os Halflings trataram de separar as sementes, demarcar as terras e começarem a arar a terra para a nova plantação da aldeia. A grande parte dos humanos cuidou dos animais e da construção das residências.
Após um mês de intenso trabalho e extrema colaboração de todos, finalmente a nova aldeia ficou pronta, a grande diversidade de animais e dos lagos provia uma grande quantidade de alimento para as famílias, os elfos e os anões revesavam as sentinelas nas grandes arvores nas quais construíram torres, grandes caminhos de cordas e passagens feitas de madeira ligavam uma arvore à outra conseguindo assim vigiar a aldeia abaixo.
O primeiro inverno passou com facilidade, a plantação dos halflings crescia cada vez mais, os lagos forneciam grandes quantidades de peixes, e a vida seguia tranqüila e perfeita...
Em uma noite ouve-se um grande barulho de tambor vindo ao norte, as sentinelas se posicionam para poderem observar o que esta vindo, uma grande luz avermelhada corta a floresta e chega os olhos dos elfos, eles avisam os anões para se armarem, uma grande quantidade de guerreiros se posiciona mais ao norte da cidade, um grande estrondo corta o céu e um homem é visível no céu que antes estava escuro, mais agora esta claro.
— Halen, Prisjt, Tarlüns e Vrunks, eu encontrei vocês seus bastardos. Soa a grande voz com o tremor dos céus
Uma grande nuvem começa a cobrir as estrelas e a lua... E Ans, um dos homens mais velhos da aldeia, chama as crianças para dentro da caverna fechando, atrás de si, a pesada porta construída para este fim. Lá dentro, as crianças desesperadas, clamavam o nome de seus pais enquanto ouviam a grande quantidade de guerreiros invadirem a cidade. Ans o velho, guiou-as para dentro da caverna até um lugar seguro onde eles não poderiam ser perseguidas. Após alguns dias dentro da caverna Ans decide sair e verificar, quando volta para buscar as crianças o velho não possui mais aquele sorriso no rosto. Ele conduz as crianças ate aonde era a aldeia. A bela aldeia a pouco construída com tanto esforço agora não passa de um grande buraco, as grande árvores foram destruídas e queimadas, os lagos límpidos agora são rios de sangue, e as famílias e casas, já não existiam mais...