SPOILER: EXIBIR
Aravar Aneiryn II
Nascido da ligação passageira entre um elfo e uma humana, Aravar já se revelava apático com o mundo desde criança. O pai sequer o vira nascer e a mãe, de sangue azul e influente nas terras humanas, não conseguia se aproximar da criança.
Com menos de dez anos, profundamente imerso num mundo de vozes e aparições fantasmagóricas, Aravar fugira de seu lar mostrando o descaso pelas relações afetivas com a família que possuía. Guiado e criado apenas por esses delírios, o mestiço passaria toda a sua juventude equilibrando-se na margem de dois eixos – humanos e elfos, realidade e loucura – até completar a maioridade e, principalmente, tornar-se capaz de controlar suas ilusões.
Recém descoberto, o mundo que Aravar agora via o decepcionava. A futilidade das interações cotidianas era ordinária comparada aos conhecimentos infinitos que sua outra realidade o oferecia. E então, agora por vontade própria, Aravar se distanciara de tudo e de todos mais uma vez. No exílio, o meio-elfo viria a se transformar num exímio combatente. Suas visões, cada vez mais reais, ensinavam-no vagarosamente a controlar a caótica energia que o circundava. Por fim, no auge de seu treinamento, palavras soltas se repetiam em seus sonhos. “Procure”. “Linhagem”. “Sangue”. O caminho traçado estava claro e assim Aravar partiria para a terra do elfos em busca de informações sobre seu pai.
As informações encontradas foram poucas, mas extensamente úteis. O nome de seu pai, Aravar Aneiryn, seria reutilizado pelo próprio filho, em símbolo de comprometimento com seu sangue élfico e em reposição à denominação humana que o próprio há tempos já havia esquecido. Infelizmente, o paradeiro e a situação de seu pai não puderam ser determinados, mas Aravar descobrira que possuía um meio-irmão, o elfo de primeiro nome Anoén.
Motivado somente pela busca por seu irmão, Aravar atualmente não possui nenhum tipo de ligação com sua família humana, nem com qualquer outro tipo de organização ou indivíduo. Sua lealdade está para com as entidades que o guiam e sua razão de viver está na origem de seu sangue.
Ficha do Personagem:
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Nome: Aravar Aneiryn
Nível: 1
Classe: Bruxo
Raça: Meio-elfo
Tendência: Imparcial
Divindade: Nenhuma
Força: 10 (+0)
Constituição: 18 (+4)
Destreza: 11 (+0)
Inteligência: 14 (+2)
Sabedoria: 10 (+0)
Carisma: 16 (+3)
Iniciativa: +0
Classe de armadura: 14
Fortitude: 15
Reflexos: 14
Vontade: 15
Pontos de vida: 30
Sangrando: 15
Valor do pulso: 7
Pulsos por dia: 10
Perícias:
∙ Arcanismo (T) +7
∙ Diplomacia (T) +10
∙ História (T) +7
∙ Intuição (T) +7
Poderes Sem Limite:
∙ Reprimenda Infernal
∙ Rajada Mística
Poderes por Encontro:
∙ Aperto diabólico
∙ Explosão Incandescente (Mago)
Poderes Diários:
∙ Armadura de Agathys
Poderes Utilitários:
−
Idiomas Conhecidos:
∙ Comum
∙ Élfico
∙ Abissal
Equipamento:
∙ Corselete de couro
∙ Cajado de pedra (Bordão)
∙ Kit de aventureiro padrão
∙ 5 Frascos vazios
∙ 51 PO
Aspectos raciais:
∙ Diletante (poder por encontro extra – pag. 46)
∙ Herança dupla (talentos de humanos e elfos)
∙ Diplomacia coletiva (+1 em diplomacia num raio de dez quadrados)
∙ Visão na Penumbra
Características de Classe/Trilha/Destino:
∙ Caminhar Sombrio
∙ Maldição do Bruxo (1d6)
∙ Pacto Infernal
∙ Benção do obscuro
∙ Tiro primoroso
Talentos:
∙ Perseverança dos Humanos
Nível: 1
Classe: Bruxo
Raça: Meio-elfo
Tendência: Imparcial
Divindade: Nenhuma
Força: 10 (+0)
Constituição: 18 (+4)
Destreza: 11 (+0)
Inteligência: 14 (+2)
Sabedoria: 10 (+0)
Carisma: 16 (+3)
Iniciativa: +0
Classe de armadura: 14
Fortitude: 15
Reflexos: 14
Vontade: 15
Pontos de vida: 30
Sangrando: 15
Valor do pulso: 7
Pulsos por dia: 10
Perícias:
∙ Arcanismo (T) +7
∙ Diplomacia (T) +10
∙ História (T) +7
∙ Intuição (T) +7
Poderes Sem Limite:
∙ Reprimenda Infernal
∙ Rajada Mística
Poderes por Encontro:
∙ Aperto diabólico
∙ Explosão Incandescente (Mago)
Poderes Diários:
∙ Armadura de Agathys
Poderes Utilitários:
−
Idiomas Conhecidos:
∙ Comum
∙ Élfico
∙ Abissal
Equipamento:
∙ Corselete de couro
∙ Cajado de pedra (Bordão)
∙ Kit de aventureiro padrão
∙ 5 Frascos vazios
∙ 51 PO
Aspectos raciais:
∙ Diletante (poder por encontro extra – pag. 46)
∙ Herança dupla (talentos de humanos e elfos)
∙ Diplomacia coletiva (+1 em diplomacia num raio de dez quadrados)
∙ Visão na Penumbra
Características de Classe/Trilha/Destino:
∙ Caminhar Sombrio
∙ Maldição do Bruxo (1d6)
∙ Pacto Infernal
∙ Benção do obscuro
∙ Tiro primoroso
Talentos:
∙ Perseverança dos Humanos
Últimas histórias de Anoén:
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Anoén Aneiryn
Ao fim de sua jornada, o elfo renegado Anoén partiu para as terras dos eladrin, além dos reinos centrais, com seus companheiros Gaellin e Kraven. Enquanto se recuperava, o notório assassino escrevera um diário com todas suas experiências envolvendo o reino de Ferron. Aqui seguem suas últimas anotações.
Diário do Assassino
Deixamos os elfos.
Gaellin, não tão envolvido com a trama, ficou entre seus consangüíneos. Kraven, que me desperta dúvidas sobre seu intelecto a cada dia, acompanha-me na viagem de volta a Ferron. O plano original, o qual envolvia o auxílio do reino dos eladrin, caiu por terra no momento que lá chegamos. Aquela raça estúpida de arcanos presunçosos quer ter pouco ou nenhum envolvimento com os assuntos das terras centrais.
Como único companheiro que me restou, Kraven é o último com quem estabeleço laços similares ao da confiança. Sua força física e tamanho pelo menos são capazes de fornecer certa segurança no trajeto (sempre atrai para si os ladrões burros o suficiente para nos confrontarem, deixando o caminho livre para meu ataque).
O novo plano não difere muito do original: matar todos os culpados (e alguns inocentes) envolvidos nas intrigas dos reinos humanos. Não me entenda mal, não tenho nenhum motivo para fazer o que estou fazendo, mas também não tenho motivos para não fazê-lo. Com sorte, acharei alguns itens de valor no caminho capazes de trazer brilho aos meus olhos. A curiosidade, a sede por sangue e vingança também guiam meus passos.
*
Último dia de estrada. Estamos a nos aproximar de Ferron.
Kraven e eu iremos nos separar. Ele irá procurar pelo druida Laucian enquanto eu investigo e analiso a situação do novo governo. A data e o local de reencontro já foram estipulados, depois daremos início ao plano.
Sonhei com algo estranho hoje... Nunca havia sonhado antes...
*
A situação em Ferron está caótica. A confusão me auxilia enquanto desloco-me furtivamente pelos becos e vielas habitadas pelos miseráveis e ladrões. Mesmo disfarçado, não ouso sair de dia pelas ruas da cidade. O novo governo (daquela paladina irritante) reforçou a segurança ao máximo, guardas movem-se de um lado para o outro da cidade a todo instante.
Não posso confiar em ninguém.
*
Estou seguindo uma pista. Talvez Reed, aquele combatente de segunda categoria, esteja na cidade. Certamente é um alvo valioso, digno de interrogação.
*
[Aqui algumas páginas encontram-se rasgadas ou manchadas por um líquido negro viscoso. A continuação remete ao meio de um texto cujo início não pode ser lido]
*
[...] vi novamente. Ela gargalhava profundamente. Não chegou minha hora, ainda não...
*
Kraven não estava no lugar.
Ainda esperei uma semana, mas meu último companheiro parecia ter realmente sido alvo de alguma excentricidade em seu caminho.
Estou sozinho.
*
As aparições tornaram-se constantes. Maldita mulher. Talvez seja um sinal.
*
Nyon está morto. Matá-lo não foi tão prazeroso. Mesmo com sua mão hábil destruída, a luta pela sobrevivência já não era tão empolgante. Suas últimas palavras foram repetitivas, disse que me veria no inferno. Pergunto-me quão longe estou dele.
*
Riese falou comigo pela primeira vez. Ela me amaldiçoa.
*
Maihal começa a pesar na minha mão. Mato um membro de baixo escalão uma hora ou outra. Os esquemas deles são profundos. Sua organização tem diversos níveis. Nunca consigo chegar nos de alta hierarquia. Rufus e os outros regentes estão sempre muito bem protegidos. Preciso de alguém para me ajudar, alguém em quem possa confiar minimamente (Kraven ainda não se revelou, assumindo-se que está vivo).
*
Alguém me atacou, mas consegui fugir. Acho que puseram um homem para vigiar Nyon. Meu paradeiro fora revelado. A flecha fora envenenada... Escrevo isso enquanto escondo-me de meu possível algoz. Riese está do meu lado, ela me abraça com um sorriso debochado. Mulher implicante...
*
[O diário acaba aqui. Não se sabe do paradeiro ou da situação de Anoén após a última anotação.]