Spell RPG

programo uma rotina
matemática dos versos
entropia de texto, números aleatórios e strings
enquanto as silabas poeticas não encherem o saco
meus vectors ultra-românticos só reclamam
mas aperte 1 agora
se já cansou de ouvir das belas damas

Ok, tive a sensação que você misturou um pouco da sua rotina de disciplinas da faculdade com poesia.
Mas tou aberto a explicações

O título me parece fazer menção a uma fórmula matemática.

Bem modernista.

Dahak Out

Na verdade isso foi sobre muitos poemas que têm muita contagem, fórmula e pretederminações e muito pouca identidade e criação humana, no sentido mais puro da coisa.

Este aqui tem um quê de metapoema, mas não sei se funciona bem. Seus outros poemas parecem carecer do processo criativo, e afinal deve haver uma preocupação com as palavras ao se escrever, e não estou falando de métrica.

Mas gostei do jeito como termina.

1.

Meu processo criativo é o mais visceral, caótico e sem nexo possível. E eu realmente gosto dele assim.

O título, no caso, é um comando do velho MS-DOS. Um comando para exclusão completa de arquivos e pastas, independente de quão profundas elas sejam. Um ordem de deletar imediatamente sem confirmação, no caso. Usei ferramenta de programação de computadores para ilustrar, nesse caso, enquanto pensava no pessoal contando, procurando palavras e mais palavras para seus poemas, suas rimas alegóricas e por aí vai, pensei que um computador faria este serviço mais rápido e melhor que qualquer um, desde que fosse programado correta e coerentemente, porém eu nunca poderia programar um computador para realmente fazer algo visceral, algo que de fato demonstrasse uma visão de mundo, um momento, um sentimento, um universo mental individual. Não dá. (não que o outro processo não possa, mas as vezes tenho a impressão que isso acaba ficando pra segundo plano... no fim da lista das prioridades).

Podemos ensinar uma máquina a seguir regras com perfeição, mas não ensiná-la a ser livre.

Tybert escreveu:Meu processo criativo é o mais visceral, caótico e sem nexo possível. E eu realmente gosto dele assim.

O título, no caso, é um comando do velho MS-DOS. Um comando para exclusão completa de arquivos e pastas, independente de quão profundas elas sejam. Um ordem de deletar imediatamente sem confirmação, no caso. Usei ferramenta de programação de computadores para ilustrar, nesse caso, enquanto pensava no pessoal contando, procurando palavras e mais palavras para seus poemas, suas rimas alegóricas e por aí vai, pensei que um computador faria este serviço mais rápido e melhor que qualquer um, desde que fosse programado correta e coerentemente, porém eu nunca poderia programar um computador para realmente fazer algo visceral, algo que de fato demonstrasse uma visão de mundo, um momento, um sentimento, um universo mental individual. Não dá. (não que o outro processo não possa, mas as vezes tenho a impressão que isso acaba ficando pra segundo plano... no fim da lista das prioridades).

Podemos ensinar uma máquina a seguir regras com perfeição, mas não ensiná-la a ser livre.

LOL!
Não conhecia esse comando do DOS. Aliás, a única coisa que lembro do DOS é a tela preta:P

É fato que alguma poesias nascem pra ser exuberantes em sua forma e tal, principalmente as do Parnasianismo.
Não acho que toda poesia tem de ter forma e métrica e rimas perfeitas, da mesma forma que não é toda que tem forma, métrica e rimas perfeitas que é uma poesia mecânica/vazia =)


Dahak Out

Entendi perfeitamente o q quis dizer com o poema.

A-do-rei.

Parabéns!

Chero!