Spell RPG

Uma noite de lua cheia
De luz, como em uma festa
Cheia de pessoas. Em que me resta
Apenas a solidão com quem ficar.

Estou acompanhado de miragens;
Ilusões falantes que não se deixam
Transparecer, em uma vida de bens
Que se almeja acima de qualquer sentimento.

Sigo só, vivo só;
Não existe amor suficiente
Que em vida viva eternamente.
Só me resta morrer.

Me lembra alguns poemas meus de mais de uma década atrás...

Versos sem grandes pretensões, mas que deixam sua mensagem de forma clara. Destaque:

Barlin escreveu:Sigo só, vivo só;
Não existe amor suficiente
Que em vida viva eternamente.

Uma crítica à vazia sociedade do consumo, gostei.

Um chero!

Não achei necessariamente uma crítica a sociedade de consumo, ao menos se isso ocorre é indiretamente. É mais uma desesperança da vida mesmo, como se tivesse pensando que tanto amor guardado que ele tem pra dar vai apodrecer ali, pq parece que só tem cascas amnulantes andando, sem conteúdo, sem um ser humano por debaixo que se manifeste. Logo, o que resta é morrer.

Não necessariamente só amor em si, Sampa. Todo tipo de emoção, superficial até em muitos casos. Gostei da parte de cascas ambulantes.

Já o final, cada um interpreta de um jeito. Deixei para dar margem a dois tipos de interpretações. Uma em que morrer é o que resta, a outra em que ao morrer estará sozinho. Pode ter ambas também. Isso vai de quem lê.

Quanto à crítica a uma possível sociedade do consumo, pelo menos imaginei ter escrito quando falei de bens. rs

Como já disseram uma vez, quem da a interpretação de um texto é o leitor, não o escritor.

Inté!

Barliiiin!
Trabalho inspirado, hein rapaz?!

Vou fazer um recorte um pouco mais estreito que o da Elara:

Barlin escreveu:Que em vida viva eternamente.
Só me resta morrer.

Cara, quando eu li isso...UOW
Foi de uma síntese de sensações "ruins", causador de um impacto tão bacana que fiquei atônito. Mas atônito em um bom sentido viu.

Parabéns amigo.
Muito bacana seu trabalho.
Faço votos que seja o mais isento de pessoalismo possível.

Até mais.