Léderon escreveu:Na verdade eu li a obra como "Isso é uma fita métrica. Ela nunca vai mudar, não importa o que você faça; nada de novo sairá dela, são apenas números estáticos, que, no fim, alcançam sempre a mesma medida." Assim como um soneto.
Cara, você realmente encara a coisa dessa maneira?
Léderon escreveu:Minha opinião sobre a versificação/métrica é exatamente a mesma que eu tenho sobre pintura clássica/acadêmica: é extremamente necessário saber, para poder a partir delas explorar outras coisas. Serve pra despertar o olhar e ver como se faz, mas são apenas fórmulas. Continuar na fórmula/esquema/métrica é continuar não fazendo absolutamente NADA.
Ainda bem que é sua opinião, defendo teu direito de tê-la.
Léderon escreveu:Uma fita métrica serve pra medir mil coisas diferentes, mas não é nada além de uma fita métrica.
Uma fita métrica pode ser uma metáfora, uma crítica sobre algo...não? Ou pode ser só uma fita métrica. Seu argumento, sobre o metro como forma de exprimir algo vazio, se contradiz aqui. A questão não é a medida, mas como ela é usada.
Ademais, o Glaucomatoso é cego, a sonoridade é algo bem mais interessante para quem escreve assim.