[Reino]Gaohumak

Projeto coletivo de criação de um cenário oriental para o sistema d20, bem como criação e alteração de regras para o mesmo.

Moderadores: Madrüga, Youkai X, Léderon, Moderadores

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Mensagempor Youkai X em 31 Ago 2007, 00:24

Akkungaohumakśuo
(Cemitério Sagrado)

Regime econômico: Escravidão
População: 83.234
(contando apenas os habitantes śusk’o)
93.800 de escravos não-shusk’o
Cidades principais: Wuugusoć’azmuo (48.500/57.990), Hoabanuok’uratmuo (10.340/13.200), Maruzmuo (13.020/16.100), Śurumazrujamuo (6.600/8.000).
Importações: Nenhuma, pois sempre foi auto-suficiente – A não ser que se considerem escravos como importações.
Exportações: Ultimamente tentam exportar suas capacidades de combate como mercenários. Embora ainda não se saiba bem o porquê.

Formato do reino: Reino peninsular montanhoso localizado no nordeste do continente. Península virada para o nordeste e parte montanhosa continental para o oeste do reino. Norte gelado e próximo ao circulo polar boreal.

Clima: Desértico e frio. Mais ao norte é polar e ocupado por tundras e planícies de gelo. A parte mais a leste do reino é temperada e de clima razoavelmente agradável, embora de difícil acesso por mar, visto que suas costas são escarpadas e cheias de vastas formações rochosas perigosas para a navegação. Os mares da parte Sul são muito agitados e tem pouca vida marítima próxima à superfície. Os mares da região nordeste são mais ricos em nutrientes e em criaturas marinhas.

Vegetação: Existe pouca vegetação em geral em Akkungaohumakśuo. Nas montanhas da região central e oeste (as áreas mais afetadas pela energia negativa dos Grandes Cadáveres) Florescem estranhas criaturas assemelhadas a estranhos fungos (embora não tenham a aparência de cogumelos). Esses seres formam verdadeiras florestas. Aparentemente se alimentam da energia negativa impregnada nesse reino. Os śusk’o já aprenderam a cultivar algumas espécies para alimentação, genericamente denominadas waokor, confecção de diversos itens entre outras funções. No extremo leste da península do reino, ainda existem algumas florestas temperadas, aparentemente recuperadas da destruição que foi causada séculos atrás pelos ancestrais dos śusk’o.

Geografia: Reino montanhoso em praticamente toda a sua extensão. Corre a 27 quilômetros da região da cidade de Wuugusoć’azmuo o rio Rowu, sendo este o principal rio de todo o reino. Também corre mais ao norte o rio Umt’ozna, também conhecido por suas corredeiras e cachoeiras velozes e turbulentas. Mais ao Oeste aparece mais planícies e desfiladeiros, aparecendo depressões com até mais de 500 metros abaixo do nível do mar. Tem forte atividade vulcânica na região central e oeste.

Demografia: Na verdade a maioria da população de Akkungahumakśuo não é śusk’o. São escravos (denominados no idioma śusk’otug como Mawuk ou Womuhookaśuk [significando fluxo vermelho]). Esses escravos são de origem humana e de outras raças como ciápodes e Haçmaşut (uma raça de homens-iaque que vive um pouco mais ao norte). Os śusk’o formam a camada social dominante, especialmente aqueles que firmam seu culto na figura de Kamuk-Aaśuu (o Cadáver-Deus em śusk’otug). Mesmo assim há espalhado pelo reino vários povoados bárbaros de śusk’os, alguns ainda não firmados nessa crença, outros que apenas preferem o modo de vida nômade, embora tenham os mesmos credos em Kamuk-Aaśuu. E apesar de seu controle rigoroso, ainda existem muitas raças bestiais de seres habitando pelos desfiladeiros mais inóspitos das redondezas infectadas de Kamuk-Aaśuu, que são vistas com um misto de terror, respeito e admiração pelos śusk’o.

Sociedade: Os śusk’o dividem sua sociedade de acordo com as funções que desempenham, recebendo das elites uma denominação que se aproxima de uma função semelhante desempenhada por um corpo animal. Genericamente as divisões são em Womuhookaśuk (os fluxos vermelhos, que desempenham função escrava e sustentam a base da economia e modo de vida dos shusk’o); os Śuruhookaśuk (os fluxos brancos, que desempenham função de defesa bélica, embora também estejam desempenhando função de soldados invasores. São considerados elite também no campo religioso); Além da casta mais poderosa, os Mozzotusśuk (os corações, responsáveis pelos estudos principais acerca de Kamuk-Aashuu e principais receptáculos de seus vastos poderes). Ainda existem conjuradores e guerreiros especialistas (leia-se ladinos) que protegem Kamuk-Aaśuu de formas diferentes dos Śuruhookaśuk. Eles são denominados Wugaunuśuk (remediadores). Alguns construtos e espíritos criados especialmente com funções defensivas também foram criados, mas são denominados Wugaunuwar (remediadores também).
Pra complicar ainda mais os śusk’o se dividem em três facções, cada uma com seu credo particular acerca de Kamuk-Aaśuu, sendo que suas diferenças não estão restritas apenas ao credo, mas também aos seus poderes e até mesmo posicionamento nas cidades principais.



Observação: Sinceramente agora que revi a parte Sociedade o texto pareceu um tanto ingênuo. Vou dar uma editada e reforma nisso tudo em alguns pontos. De resto tá legal. Já fiz a reforma ortográfica que desejava fazer.
Editado pela última vez por Youkai X em 29 Mai 2009, 19:35, em um total de 1 vez.
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Mensagempor Youkai X em 31 Ago 2007, 00:40

Desde que chegaram ao centro das planícies de Kamuk-Aaśuurog a mais de 1200 anos atrás e os ancestrais dos śusk’os se depararam com a visão de um gigantesco cadáver quase totalmente descoberto e reluzindo sua mórbida imponência póstuma na obscura e aterradora região eles sentiram uma espécie de fé restaurada, como se tivessem chegado à terra prometida e de que a partir dali se reconstruiriam em uma nova e poderosa sociedade. Tal busca pela superação das dificuldades ambientais da península de Kootgokśoz é o que move a raça em suas conquistas e buscas por escravos. Durante os primeiros 125 anos os primeiros cultos a Kamuk-Aaśuu foram iniciados como se fosse uma simples adoração primitiva de caráter idólatra, com rituais simples e crenças de seu poder espiritual como se fosse uma manifestação direta e imediata, embora seus primitivos xamãs (conhecidos nas antigas linguagens dos śusk’o como bahup’og) ainda mostrassem poderes tão fracos e semelhantes aos de antes de encontrarem tal ser. Essa época ainda era miserável e os śusk’o viviam apenas para uma subsistência precária, com altas taxas de mortalidade devido aos poderes maléficos da aura de energia negativa do local e de suas inúmeras bestas invertebradas de feições bizarras e asquerosas, que também ganharam diversos cultos baseados no medo e admiração dessas criaturas. No fim da Muśrajoag (Era dos Vermes) surgiram xamãs que notaram que uma simples adoração feita nos moldes do passado sem nem mesmo estudar direito as reais propriedades de Kamuk-Aaśuu não passava de uma idolatria vulgar, que mantinha a extremamente fragilizada e em vias de extinção raça śusk’o alienada e mantendo fracamente o status já decadente dos tradicionais xamãs.
Essa nova geração de religiosos ao invés de cultuar de longe e temerosamente o grande ser preferiram adentrar as sombrias cavidades e relevo deixados pelo majestoso e colossal esqueleto e partes mumificadas da pele do monstro. Nesse processo houve muitas mortes e em igual número descobertas e novas teorias e correntes teológicas acerca da real natureza de tal divindade. Os estudiosos que ousaram estudar de perto Kamuk-Aaśuu descobriram como canalizar um grande poder místico e a partilhar com fiéis e seguidores suas bênçãos, alterando ao longo de gerações a fisiologia e fisionomia dos praticantes das novas religiões, fazendo com que as tribos que ainda adotassem o antigo sistema religioso fossem extintas. Os 87 anos de estudos iniciais e formação do que viriam a ser as bases das três facções religiosas principais dos śusk’o e a diminuição drástica das tribos que seguiam os costumes antigos receberam o nome de Guakunćo Joag (Era Guakunćo. Guakunćo seria uma palavra especial indicando introdução aos estudos, embora não se saiba ao certo o significado original, possivelmente adaptações de antigos dialetos śusk’o para eremitas aventureiros). Nessa época o contato constante entre os primeiros estudiosos e fiéis leva a formação do moderno idioma śusk’otug e de sua escrita (que é silábica, tirando de uso a antiga escrita pictórica em diversos pontos assemelhada a uma versão primitiva da escrita chinesa), que é quase uniformemente falado pelos śusk’o.
Em seguida foi o momento de levar as novas crenças acerca de Kamuk-Aaśuu para as tribos sobreviventes que ainda seguiam os antigos moldes religiosos. Foi uma época de muitos conflitos em busca da evangelização dessas tribos, algumas delas em pontos distantes e quase que fora da região de energia negativa, tendo algum contato distante com outras raças que habitavam as terras ainda intocadas pela corrupção sombria tão características de Kamuk-Aaśuurog. Vários conflitos tribais entre os evangelizadores (denominados munak-anttuśuk) e as tribos não-convertidas desenrolaram durante 36 anos e depois disso a evangelização se tornou mais fácil, demorando mais 45 anos para praticamente terminar. Também começou-se a construção de cidadelas aos arredores e interiores de Kamuk-Aaśuu durante esta era conhecida como Munak-anttujoag (era do evangelho).
O verdadeiro conflito aconteceu a partir do aprofundamento dos estudos religiosos, quando surgiram 3 correntes religiosas muito diferentes sobre o deus adormecido. Demorou cerca de 50 anos para começar a se tornarem mais intensas as divergências de credos e teorias, mas quando desencadeou foi intenso. Novamente a população dos śusk’o caiu severamente, embora não tanto quanto na Muśrajoag, até mesmo por causa das taxas de natalidades bem maiores nessa época. Nesse época os três principais centros da grandiosa cidade de Wuugusoć’azmuo foram criados como fortalezas enquanto fora de suas muralhas guerras violentas fervilhavam. Com o passar de algumas eras os śusk’o fizeram um pacto de não-guerra e colocaram a imposição do poder de sua raça como objetivo maior, pois apesar das fortes discordâncias e dos rancores gerados pelas guerras o objetivo de todos era a expansão do poder de suas espécie e de seu deus sobre outras espécies.


1ª facção: Womutać’ok’ar (Fôlego Vermelho)


“Somos as fibras, músculos, veias, sangue, ossos, humores, hálito e fragmentos espirituais que levantarão Kamuk-Aaśuu para a Sexta Era.”

Waturak’ut Naśtooro – Sumo Sacerdote do templo womutach’ok’arwuz de Gorpaahu.

“A oração e as garras são inseparáveis. Sem garras se é um fraco pedindo clemência. Sem oração se é uma besta condenada ao abatimento.”

Unno Komot’azzu – General da 8ª Divisão de Infantaria do Forte Guk’abokma

Esta facção crê que Kamuk-Aaśuu é um deus guerreiro abatido em um grande conflito. Dizem que ele deseja ter forças para se levantar e um novo exército para lhe servir para a nova batalha apocalíptica que supostamente virá conhecida como Quinta Era e da qual os poucos sobreviventes terão o domínio absoluto sobre os perdedores. Uma Sexta era de glórias inimagináveis aos vencedores sobre os espíritos dos derrotados. De acordo com os womutać’okarwuz (o nome dos que professam essa linha religiosa) é necessária uma grande quantidade de energia para acordar seu senhor para tal momento derradeiro, energia essa obtida através de muitas guerras e da morte de milhares, talvez milhões em momentos chaves ditados pelo fluxo dos vulcões (a tentativa de prever tais eventos é uma “ciência” um tanto inexata). Com certeza é a facção mais forte e militarista, sempre achando a guerra o meio mais eficaz de sobreviver e obter sucesso. Em Wuugusoć’azmuo a Womutać’ok’ar se concentra mais fortemente nas regiões da mandíbula, maxilar e na caixa toráxica (especialmente na região onde fica algo parecido a um esterno).

Outras denominações para Kamuk-Aaśuu: O Grande General (Rozkurśuuzao), 9000 Erupções (Notagć’uutaa Haokanuśkabu).

Livros Sagrados: Registros da Quarta Era (Gozć’uunauga Korp’uwojou) Fôlego Vermelho(Womutać’ok’arjou)



2ª Facção: Oag-gakara (Espinha Azul)

“Cada rastro nas nuvens, cada configuração dos raios e trovões. Pistas para a forma da prisão que mantém neste mundo Kamuk-Aaśuu.”

P’atzug Raomaju, Eremita proeminente da Munak-anttujoag.

A 9.341.810 anos uma miríade de deuses menores sacrificaram parte de suas essências e lacraram em uma grande prisão cósmica Kamuk-Aaśuu para impedi-lo de transcender a um plano de existência superior, ato este causado por inveja e medo de tais entidades menores e de seus espíritos protegidos. Pelo menos essa é a crença central dos Oag-gakarawuz e supostamente confirmada por longos estudos. Eles crêem que desvendando o enigma dessa prisão gravada nos céus e nas formações dos raios, nuvens e ocasionalmente das estrelas é possível descobrir como libertar Kamuk-Aaśuu e assim poder ter o direito de seguir com ele pela viagem à transcendência, tornando-os seres superiores. Desde a Guakunćojoag os Oag-gakarawuz se estabeleceram na região das vértebras e partes das costelas de Kamuk-Aaśuu, construindo observatórios rudimentares e torres de vigia. Os pára-raios foram inventados no ano 67 da Goz-anunak’un-orattajoag (Era da Primeira Guerra dos Três. Uma alusão à época de conflitos intensos entre as três facções de śusk’o) e segundo os Sábios Celestiais (uma casta especial de Sacerdotes oag-gakarawuz conhecidos também como Sazmat’ummobak) tem ajudado bastante no mapeamento das teias de energia astral que tanto buscam. Atualmente acreditam que muitos dos segredos da prisão que lacra Kamuk-Aaśuu estão nas mãos dos outros povos, como humanos, cinocéfalos, ciápodes entre outros, achando prioritário pesquisar melhor esses povos e se necessário exterminá-los. É a facção que mais se expandiu e enviou exploradores para outras regiões do reino e até mesmo fora dele mais recentemente

Livros Sagrados: Mapa da Prisão Astral (Rak’uono-ok’omunt’o Nottujou. Na verdade são vários mapas menores e em constante atualização), Cânticos da Libertação (Oć’atma Akkunjoośuu), Segredos das 1000 Formas dos Céus (Saz-uhomaja Anutta Baknajaba).

3º Facção: Majuśwoppurja (Víscera Ocre)

“Como podem nossos semelhantes cometer a loucura de rezar para um ser tão forte que nos devorará assim que acordar?”

Guawuś Wuukak’uran, teólogo do início da Guakunćo Joag.

“Nós oramos pra adormecer e então absorver a energia dos Grandes.”

Mat’ooru Wukkam, sacerdote do “templo” de Śaat-hooka Mak’aora.

Os Majuśwoppurjawuz tem a visão mais radical acerca de Kamuk-Aaśuu. Consideram-no uma ameaça que caso acordada poderá pôr em risco toda a sua espécie e vêem com maus olhos os cultos das outras facções, embora considerem bem proveitoso “orar” de forma a manter em seu estado de morte e sugar sua energia divina restante, comportamento esse veementemente reprovado pelos Womutać’ok’arwuz e pelos Oag-gakarawuz e que promoveu verdadeiros massacres contra os Majushwoppurwuz – E muitos assassinatos misteriosos, sabotagens inexplicáveis a templos entre outros acidentes contra essas facções. Os Womutać’ok’arwuz e os Oag-gakarawuz consideram os Majuśwoppurjawuz muito traiçoeiros e perigosos, temendo pela integridade do próprio Kamuk-Aaśuu. Em Wuugusoć’azmuo os majuśwoppurjawuz se fixaram desde cedo na região onde ficam pedaços das vísceras de Kamuk-Aaśuu, ainda em estado médio de decomposição, mas assustadoramente em alguns momentos ainda se mexendo e contorcendo. Essa é a menor facção, mas a mais temida pelos “acidentes” e “desastres” que acontecem quando contrariados. Objetivam saber da existência de outros “Kamuk-Aaśuu” para serem sugados até o seu fim.

Outras denominações para Kamuk-Aaśuu: Hospedeiro (Ponrubak)

Livros Sagrados: Cânticos dos Vermes e do Sono (Zuzuro Muśraja ar Akkunjoośuu).


Texto com reformas ortográficas by Youkai X
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Mensagempor Youkai X em 31 Ago 2007, 00:45

E agora uma amostra dos monstros nativos do reino.

Monstros nativos de Akkungaohumakśuo – parte 1

Espalhado pelo reino peninsular de Akkungaohumakśuo se encontram diversas criaturas ocultas entre os desfiladeiros e pilhas de ossos gigantescos ou vagando pelas planícies do Noroeste. A seguir serão citadas algumas espécies relativamente famosas nos escritos dos bestiários dos śusk’o.

1. Tríbulo Brutal (nome nativo: Jup’oborut’ak/besouro-macaco-monstro ou Suurmaba Śatur/ avatar do desespero)

Estas criaturas ardilosas são encontradas em quase toda a região Central, Oeste e Noroeste, sendo mais comum no Oeste e nos planaltos esverdeados de Gaśśuzna. Esses monstros em geral possuem o exoesqueleto negro lustroso. Mas quando se sentem ameaçados ou quando buscam subjugar uma presa um pouco mais desafiadora seu exoesqueleto adquire inúmeros padrões de aspeto estranho, que lembram remotamente alguns estilos caligráficos esotéricos usados pelos sacerdotes womutać’ok’arwuz, em um brilho amarelado que gera um efeito sobrenatural de pavor e desesperança que se abate sobre sua presa, fragilizando-a. Durante a Muśra Joag, muitas tribos menores de śusk’o foram dizimadas por pequenos bandos dessas criaturas. Durante a Guakunćo Joag os śusk’o puderam se defender melhor desses monstros, nem que seja simplesmente fugindo deles. Apenas a partir do ano 63 que a maioria das populações nativas de jup’oborut’ak das redondezas de Kamuk-Aaśuu foram expulsas pelas tropas comandadas pelo legendário guerreiro-sacerdote Kootkazta Ottunzarama, o legendário profeta que revelou o livro Womutać’ok’arjou e que fundou a facção Womutać’ok’ar. Apenas a mais de 300 anos depois, já na Munak-anttu Joag, que os jup’oborut’ak voltaram a acender a imaginação popular dos śusk’o, quando muitas guerras travadas pelos convertidos a fé em Kamuk-Aaśuu para evangelizar as outras tribos chegaram a ser interrompidas ou atrapalhadas pela simples visão de alguns dos jup’oborut’ak, que geraram uma aura de desespero que enfraqueceu algumas tropas, tornando mais fáceis de serem vencidas pelos adversários. Esses causos fizeram com que esses monstros fossem considerados um mau presságio, verdadeiros portadores do desespero capazes de assombrar até mesmo o sonho de muitos corajosos, recebendo também a denominação de Suurmaba Śatur (avatar do desespero). Durante a Otuunzagapagroa Joag (Era dos Invasores do Norte, uma alusão aos Haçmasut, que invadiram boa parte da península em busca de territórios para buscar minérios e áreas novas de cultivo e eventuais povos para comercializar), quando os śusk’o travaram guerras contra os Haçmaşut em busca de territórios para mineração, também foi descoberta a existência de muitos agrupamentos de jup’oborut’ak nos planaltos de Gaśśuzna. Só que dessa vez serviram como uma inspiração positiva para os śusk’o, servindo como modelo de imponência para os soldados e generais ali presentes na região. Especialmente quando o general womutać’ok’arwuz Noorak’uga Gank’akroamoog (8 Machados “Cavalo” Feroz) foi encurralado com 5 de seus homens de confiança por um trio de jup’orobut’ak e conseguiram matar os três monstros, tendo em seguida arrancado suas carapaças e usado como exoesqueleto e assim intimidando e mostrando aos colonos haçmaşut a real força dos śusk’o, que de fato foi provada com as constantes vitóriass militares desse general, tendo ele e a sua tropa apelidadas como Suurmabaśaturba Huok’aśran ou simplesmente Suśahu. Tal fato fez com que a imagem dos jup’orobut’ak fosse melhorada e se tornasse mais postiva, ganhando certo respeito e admiração em especial dentre os womutać’ok’arwuz. Muitas tribos bárbaras śusk’o locais já os consideravam objetos de adoração popular e lhe pretstavam sacrifícios para terem permissão de viverem em tais locais especialmente férteis para o cultivo. Hábito esse nunca praticado pelos śusk’o da caputal e pelos haçmaşut e que portanto dificultou as colonizações destes.

Comportamento: Os Tríbulos Brutais/Jup’orobut’ak se agrupam em pequenos bandos de no máximo cinco integrantes. Tem uma área de caça do bando que se extende por 100 km², caçando as manadas de Mazun (um tipo de criatura nativa da região assemelhada a um cervo sem pêlos, de pele escamosa azulada, três olhos saltados e dois chifres. Muito comuns em especial em Gaśśuzna). Tendem a ser muito territoriais e por isso atacam aldeias e assentamentos que se aproximem muito de sua área de caça. Também são notórios escavadores, capazes de emergir até mesmo de duras rochas sem deixar rastros muito grandes. Tal modo de deslocamento faz com que as áreas onde morem sejam relativamente férteis e com os cadáveres de suas presas normalmente proliferam diversos fungos waokor e vegetais, atraindo ainda mais a caça – e também assentamentos de śusk’o, haçmaşut entre outras raças sescientes de menor relevância.

Considerações mecânicas: Ao invés de causar Confusão o olhar dessa variante de Tríbulo Brutal causa Desespero Esmagador (CD e nível de conjurador idênticos).


2. Verme da Carniça (nome nativo: Oagmuśra [verme verde/azul])

Estas criaturas necrófagas são muito conhecidas entre os śusk’o desde os primeiros colonos que chegaram a mais de 1.200 anos. Eram uma praga e ameaça constante, um indicador de podridão e mortes em taxa elevada. Tendem a se alimentar tanto dos waokor e vegetais retorcidos quanto dos cadáveres de criaturas recém-mortas, além de se energizar com as energias negativas emanando dos gigantescos cadáveres antigos que permeiam a península. São onipresentes nas áreas de grande concentração de cadáveres, sendo constantemente combatidos e controlados pelos caçadores de pragas, sendo mantidos longe das populações locais de śusk’o. Embora existam as variantes produzidas em cativeiro para limpeza das ruas e matadouros. Além de fornecerem veneno paralizante bastante úteis na captura de rivais e adversários que se pretende obter vivos. Existe uma variante de verme da carniça que habita nos leitos do alto rio Rowu que é considerada uma iguaria e consumida apenas pelas altas classes que tem poder aquisitivo epara consumir a carne de seus tentáculos, mas tal espécie é ainda mais perigosa por ter um veneno altamente letal e por ser necessário um esxtremo cuidado em seu corte e preparação (são consumidos crus em rodelas, tendo como adições diversos gungos waokor igualmente perigosos). Dizem que o alto comerciante oaggakarawuz Śoogoham-a Magtazrattau (Portão Infinito Estrada de Prata) morreu envenenado ao provar um prato desses.
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