SPELLCAST- EPISÓDIO 03: GRUPOS MALIGNOS

[Eltor Macnol]

SpellCast Episódio 03 - Grupos Malignos

PARTICIPANTES DESSE EPISÓDIO:

Daniel (ds.araujo)

Gilnei (Eltor Macnol)

Hermes (Hermes)

Ricardo (Ric.Freitas)

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E não menos importante, Fabrício (Faerunian), que fez a edição e mixagem do episódio.

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TEMA:

Neste terceiro episódio, falamos sobre grupos em que todos os personagens são predominantemente malignos. Nem todo mundo já teve a chance de passar por essa experiência com um grupo inteiro do "lado negro da força", mas os dois integrantes específicos dessa semana - Hermes e Ric.Freitas - estão jogando uma campanha exatamente nesse estilo e têm muito a contar.

Trocamos idéias sobre quais as diferenças principais no estilo de uma campanha assim comparada com uma "normal", os desafios de manter um grupo maligno funcionando bem em conjunto, como dosar o nível de "maldade" pra não gerar situações desagradáveis na mesa, e muito, muito mais.

Ouve aí!

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E o mais importante: opine! Se concordou ou discordou do que os membros disseram nesse episódio, esse é o tópico onde você pode participar da conversa! Compartilhe aqui sua opinião sobre os assuntos abordados.

Ou então diga-nos o que gostou e o que não gostou nesse episódio, sugira assuntos futuros, ou até mesmo inscreva-se para participar dos próximos episódios.

Especial: Essa gravação acabou rendendo tanto, que produzimos material o bastante para dois episódios, então já fica a prévia: o episódio da semana que vem será sobre um tema parecido, porém na prática bem diferente: personagens malignos em um grupo que não é maligno, e como lidar com eles. Mas mesmo assim já estamos começando a planejar o episódio 05, então se você quer participar, aproveite! Quanto antes entrar em contato com suas idéias para o episódio, maior a chance de entrar.

[Faerunian]

O áudio tá dando umas "beliscadas". Amanhã mesmo coloco uma versão com isso corrigido.

[Youkai X]

Muito bom o spellcast. Mas poderia nos dizer, nem que resumidamente, quais as suas experiências ruins com personagens malignos, eltor?

e como se saberia que um jogador que gosta de descrever ou realizar cenas de muita viol6encia e crueldade é mesmo um psicopata ou se apenas é um prazer semelhante ao de quem joga um God of War ou Manhunt?

Nesse podcast de personagens malignos em grupos não-malignos bem que podiam falar de personagens não-malignos que fazem atos cruéis, seja por não saber interpretar ou por outros motivos

[Nibelung]

Neste segundo episódio, falamos sobre grupos em que todos os personagens são predominantemente malignos.

Segundo?

Anyway... baixando pra comentar depois. O tema me interessa, e muito. Se não estivesse em aula e com o microfone bichado, eu participaria deste.

[Eltor Macnol]

Muito bom o spellcast. Mas poderia nos dizer, nem que resumidamente, quais as suas experiências ruins com personagens malignos, eltor?

Poderia! E fiz isso!
...no episódio 04. Se eu contar antes perde a graça, né?

e como se saberia que um jogador que gosta de descrever ou realizar cenas de muita viol6encia e crueldade é mesmo um psicopata ou se apenas é um prazer semelhante ao de quem joga um God of War ou Manhunt?

Acho que isso acaba ficando meio evidente conforme você vê o comportamento da pessoa dentro e fora do jogo. No meu caso, isso já acabou chamando a atenção pra outras características negativas do indivíduo que eu não tinha dado muita bola antes. É complicado.

Nesse podcast de personagens malignos em grupos não-malignos bem que podiam falar de personagens não-malignos que fazem atos cruéis, seja por não saber interpretar ou por outros motivos

Tchê, agora já tá gravado. Mas nós falamos um pouco sobre isso sim, em resposta à pergunta que você tinha colocado justamente no tópico do pré-episódio.

Segundo?

Corrigido, é o que dá usar o post do episódio anterior como base. =]

[Li May]

Wow eu acho muito legal essa parada podcast. Escutei, muita coisa concordei com vocês.

Realmente personagens malígnos são muito interessantes, mas eu NUNCA consegui ser má, então não posso falar sobre ser mal huehuehue.

A definição de "grupo malígno" pra mim é isso que disseram mesmo, quando o personagem aceita fazer qualquer coisa pra chegar ao objetivo.

Isso de pessoas boazinhas fazerem tortura, pra mim não é coisa de personagem ''bonzinho'' em sua totalidade e sim ''neutros'', porque eu sempre fui do lado dos bonzinhos/neutros e tem sim uma diferença. Tortura pra mim é matar com prazer.

Definir morte/tortura é uma coisa estranha heuheuheueu acho que quem descreve demais é que está gostando MUITO de estar fazendo isso... Cuidado quem joga RPG de mesa com pessoas que moram muito perto =P

Ah... Também acho que, como aqui que ta bem posto que o mais importante do forum são os participantes, num RPG a história dos personagens é o mais importante, que define realmente suas ações e objetivos.

Não me lembro de mais nada pra falar, só que achei muito legal mesmo, parabéns gente
Espero o próximo

[Eltor Macnol]

Legais as tuas colocações, Li. Vou expandir um pouco naquela discussão sobre o que caracteriza um grupo como maligno.

A tortura no exemplo que eu citei meio vagamente não envolveu morte, foi mais tortura psicológica para obter informações, ou ao menos essa era a intenção. Magias de ilusão são uma ferramenta bem versátil. Depois o bandido acabou sendo morto de qualquer forma, mas não foi uma decisão que todo o grupo concordou.

Ainda assim, realmente nem todos os personagens ali eram Bons no sentido de tendências de D&D; mas o ponto que eu tentei ressaltar é que eles em nenhum momento deixaram de ser considerados os "heróis da história", apesar de terem feito atos que isoladamente seriam considerados coisa de vilão, porque os alvos dos atos eram os vilões designados da história.

Pra quem lê inglês, a história caiu nessa categoria aqui:
http://tvtropes.org/pmwiki/pmwiki.php/M ... ilUntoEvil

[KYU]

Bem, vocês ainda não chegaram na parte mais interessante da conversa pra mim, que seria personagem mal dentro de grupo bom. Ainda assim, deu pra medir o nível de maldade do meu assassino caótico e mal. E... o cara é um psicopata. xD

Teve uma cena que marcou a passagem da minha tendência anterior (caótico e neutro) pra atual, que foi uma tortura psicológica feita numa NPC não muito importante (pelo menos eu acho). De qualquer forma, as repercursões desse ato foram muito bem exploradas pelo Mestre. A mulher se tornou uma clériga de uma igreja má, se infiltrou no meu grupo e tentou me matar (falhou graças a deus)!

Felizmente, para mim, eu acho que não exagero (muito) na parte de ser mal. Deu pra repensar em alguns tópicos que formam o personagem, a fim de ficar em melhor sintonia com o grupo.

Good podcast!
\o/

[Youkai X]

Como jogador eu nunca chegeui longe na crueldade (por falta de personagem e momento adequado), mas como mestre talve. Ou fazer uma NPC matar um ex-PC (pois o jogador saiu da mesa) respingando lava ardente sobre seu corpo (sem contar que esse ex-PC teve sua inteligência e carisma reduzidos para o de uma lagartixa) de pouco em pouco até a morte apenas porque ele traiu seriamente esse grupo de arcanos a quase 20 anos atrás é um ato bem cruel ?

[Darin]

Eu ouvi o podcast assim q saiu... MAs só to comentando agora..


Muito bom...realmente..

O Som ta evoluindo...as vozes não me confundiram...

O Assunto se desenvolveu bem..

Tá quase de primeira linha, Parabéns!!!

E quero participar assim que o possível, xD...

[Tetris]

Bom, gostei mto desse podcast!!! N vou negar q realmente me deu voltade de fazer um personagem mal(até já tinha, mas agora aumentou mais), mas como o grupo onde jogo é em sua totalidade bom e neutro, vou esperar o próximo episódio pra pegar mais dicas!!!

No mais, o áudio realmente está evoluindo, as conversas estão mais descontraídas e o podcast tá ficando cada vez melhor!!! Parabéns, e espero participar de um logo logo!!!

[Cebolituz]

Discordo totalmente desse podcast.

O negócio é que pra ficar bom, tem que ter muito sangue, sofrimento e principalmente gore! Muito gore!

[Nuth]

fala galera.. parabens o podcast ficou muito bom.. eu sou o drow rogue da aventura do hermes que tem todos nós como personagens malignos unidos contra os mindflayers..

eu sempre fiz personagem bom ou neutro.. e essa é a minha 1a tentativa de fazer um personagem maligno.. um personagem maligno não necessariamente precisa ser aquele personagem que é todo deformado que faz pacto com o diabo e que tem q enganar todo mundo e enfiar uma faca nas suas costas.. ele pode ser gentil, educado, culto e com tudo isso até conquistar a sua amizade e confiança.. mas por trás dessa máscara ele estar efetuando tramas e arquitetando assassinatos e até traição.. ou pode ser feito como estamos fazendo nessa campanha de estarmos unidos com um mesmo objetivo em comum..

atualmente dps dessa guerra e conseguirmos expulsar os mindflayers da superficie do planeta, as coisas estao voltando a normalidade e estao aparecendo essas antigas inimizades, por exemplo eu e meu povo (drows) ficamos com um pedaço de terra na superficie após termos conseguido "eliminar" os mindflayers de dominar o mundo.. só que eu me dei mal.. pq eles foram para o underdark.. o meu lar.. e agora já estou juntando e treinando o resto dos drows e me aliando novamente ao personagem do Ric (anão) para poder levar a luta novamente ao underdark e reconquistar as cidades que perdemos lá... e ao mesmo tempo lidando com os problemas na superficie que atualmente drows e humanos estao se desentendendo em minhas terras e um drow foi linchado por uma multidao furiosa de humanos e acusado de roubar um fazendeiro.. como nao sei quem ta mentindo ou nao.. falei para parte de meus lacaios para investigarem a fundo o que está realmente acontecendo e utilizar quaisquer meios necessários.. eu quero saber exatamente o que está acontecendo e eles so se reportam a mim.. entao.. se for utilizar tortura.. so be it.. ^^

e outra coisa.. quem queria matar a criança humana fui eu .. ia ser rapido ia cortar o pescoço dela enquanto ela estava dormindo ao mesmo tempo que teria um travesseiro em sua cara para nao gritar.. pois o problema foi que entramos pelo quarto dessa criança para pegar o pai dela.. e nao queria que ela acordasse e alertasse o pai antes que pudessemos chegar a ele 1o.. pois tinha pessoas no grupo cheio de armadura e que faziam muito barulho *olha para o barbaro*

espero agora pelo prox podcast para ver o que vao falar da nossa outra aventura onde o nosso clerigo era maligno.. e o resto do grupo bondoso.. ps.. meu rogue era chaotic neutral woot

[Luminus]

Se eu tivesse participado desse podcast...

1. Eu teria apontado que não é o destaque que se dá a um ato, e sim o ato em si, que mede a malignidade de um curso de ação ou outro. Por exemplo, o ato de tortura. Descrever com mais ou menos detalhes não o torna mais ou menos maligno (torna-o, talvez, mais destacado dentro do jogo)... tem gente que confunde interrogatório com tortura. Uma coisa que eu nunca concordei muito é essa tendência a dar tons simpáticos a atos genuinamente ruins, especialmente em jogos maniqueístas e no (A)D&D. O personagem que reúne 10 pessoas para ser torturadas e logo em seguida, sem mais explicações, procura outra coisa para fazer (evitando dar detalhes de seu ato realizado ou ordenado a outro, assumindo que tudo foi compreendido entre os jogadores e o mestre) está agindo de forma insensível, tratando a tortura como algo indiferente. Dizer que mandou o cara para a câmara de tortura e seguir em frente, ou descrever a maneira como utilizou-se de uma lâmina enferrujada e torta para desossar seu externo não tem lá muita diferença: a ignomínia é a mesma.

2. Um grupo maligno age segundo seus ditames particulares. Dane-se a pessoa que está precisando de ajuda na campanha Jedi lá. Se um dos personagens (porque o jogador assim quis) quer atender ao pedido, o restante do grupo provavelmente estaria coberto de razão ao dizer algo como "tá, vai lá, se vira". E abandonar o sujeito para trás caso se atrase, não seja mais detectado, etc.

3. A maldade e o horror são muito associadas sim, e como os jogadores são condicionados a matar tudo o que é diferente do correto (estou falando de AD&D e D&D), é desgastante sim, porém (MUITO) válido, que os jogadores sejam apresentados a esse tipo de dilema. É interessante mostrar que, apesar de o mundo ser maniqueísta, permeado de monstros, etc nem tudo precisa ser resolvido na base da espada, nem mesmo por um grupo maligno.

Dentre outras coisas... mas esperemos o dessa semana...

E!

[Ronassic]

Impressionante! Minha campanha justamente se baseia no evento da invasão do Ilithids em Forgotten Realms!

Afinal Faerûn é um dos únicos lugares que não tem um grande mal assolando a região, então decidi basear a campanha nisso, e o ataque inicial deles já começou, mas foi falho, graças a intervensão dos jogadores... Mas esta foi só a primeira batalha, a guerra apenas começou! (Espero que meus players não leiam isso aqui)

O áudio tá muito bom agora mesmo, achei ótima a escolha dos participantes, já joguei numa campanha na qual quase 100% era maligna no início, eu e mais dois outros jogadores éramos halflings e irmãos, eu era caótico e neutro, outro era neutro e mal e outro era caótico e mal. Ainda havia dois jogadores que interpretavam elfos irmãos e eles também eram malignos, e tinha um bardo humano que era neutro.

Nunca tivemos desentendimentos entre os players, porque desde o início estipulamos que queríamos fazer um grupo só de thieves, e por conta disso a maioria decidiu ser mal e irmãos, para não dar problema.

O ponto de crise era entre os bardo e os outros, mas com o tempo viraram bons amigos.

O halfling caótico e mal era o que mais gostava de matar sem necessidade, por puro prazer, o meu até já matou dois garotos, mas foi por instinto, ele viu duas cabeças o vigiando em cima de uma casa, ele subiu até lá e os confrontou, lançou 4 adagas antes mesmo deles terem tempo de fugir, quando foi checar os corpos descobriu seu erro, por conta disso ele virou escravo nas minas de sal em Zakhara. (até porque eu casei e me mudei pra Teresópolis)

O lance que falaram sobre tortura eu acho que podem pegar o Sayd do seriado Lost como exemplo, o cara é um torturador profissional, e nem por isso todos os expctadores deixam de gostar dele, ele tem carisma, a diferença é que ele não fazia aquilo por prazer. Aí é que mora o perigo, aí é que não é saudável interpretar um personagem assim.

Eu mesmo já joguei uma sessão de Vampire na qual interpretávamos nós mesmos vampirizados, foi muito tosco, porque um dos jogadores interpretou que ele foi até a casa de um dos nossos amigos e matou a mãe dele, só porquê na vida real ele não gostava muito de desse nosso amigo em comum. Eu me senti muito mal com aquilo e nunca mais joguei Vampire.