SPELLCAST - EPISÓDIO 06: JOGANDO RPG PELA INTERNET

[Eltor Macnol]

SpellCast Episódio 06 - Jogando RPG pela internet

PARTICIPANTES DESSE EPISÓDIO:

Daniel (ds.araujo)

Márcio (Darin)

Gilnei (Eltor Macnol)

Gregório (Torneco)

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E não menos importante, Fabrício (Faerunian), que fez a edição e mixagem do episódio.

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TEMA:

Este episódio trata de um tema que já havia sido sugerido pelos ouvintes do podcast: como funciona essa alternativa cada vez mais popular, que é jogar RPG através da internet, quando não se pode reunir um grupo ao vivo para isso (ou, como no exemplo do Daniel aqui, muitas vezes preferindo jogar pela internet mesmo quando se tem um grupo ao vivo!). Falamos sobre as diferentes modalidades, como Play-by-email, Play-by-fórum, e mesas virtuais em tempo real, os programas disponíveis para isso, as diferenças principais, vantagens e desvantagens de se jogar online...

Também segue uma lista de vários sites ou programas mencionados ao longo do episódio, pra quem quiser conferir:

Pbem:
PBeM StarTrek que o Daniel jogava:
http://www.tangofleet.org/plain-html-page/index.html
PBeM Infinite World: http://groups.google.com/group/pbem-infinite-worlds

PbF:
RPOL.net, onde o Eltor jogava:
http://www.rpol.net/
Seção de PbF na própria Spell:
viewforum.php?f=38

Mesas virtuais:
Classificados para encontrar grupos online pela Spell:
viewforum.php?f=21
NBRPG: http://www.4shared.com/file/55914961/f0 ... NBRPG.html
Fantasy Grounds: http://www.fantasygrounds.com
Battlegrounds: http://www.battlegroundsgames.com
RPTools: http://rptools.net
Gametable: http://gametable.galactanet.com


Ouve aí!

Download

E o mais importante: opine! Se concordou ou discordou do que os membros disseram nesse episódio, esse é o tópico onde você pode participar da conversa! Compartilhe aqui sua opinião sobre os assuntos abordados.

Ou então diga-nos o que gostou e o que não gostou nesse episódio, sugira assuntos futuros, ou até mesmo inscreva-se para participar dos próximos episódios.

[Dopelganger]

Nossa... Eu tinha parado de ouvir no 3º episódio, se não me engano. Falta de tempo, férias, etc. me impediram totalmente de conseguir ouvir. A qualidade melhorou absurdamente! Todo mundo tá de parabéns, sério mesmo. A mixagem ficou muito melhor, e não tem mais aqueles problemas com o áudio de cada um, o que melhorou muito a conversa entre os participantes.

Eu já joguei Pbem por uns dois meses, faz muito tempo, tipo uns 6 ou 7 anos. Na época era a única solução que tinha, meu grupo tinha se espalhado todo, eu fiquei em Brasília, dois foram pro Rio e um outro foi pra Salvador. Então a gente jogou um sistema criado pelo mestre, quase que sem parâmetros, o jogo era muito descritivo. Foi bom por um tempo, mas a longa duração do jogo realmente é um problema.

Quanto ao jogo em tempo real, eu joguei umas duas ou três seções ano passado ou retrasado, se não me engano. Usei o NBRPG, mas não deu certo pelo mestre, eu acho.

Devo começar a mestrar lá pelo meio de agosto uma campanha em GURPS ambientada no mundo do Diablo, com dois amigos meus que moram em Brasília (eu moro no Rio de Janeiro). Tô esperando dar certo isso tudo.

No mais, parabéns pelo trabalho, o nível melhorou muito, comparado com os primeiros.

[Léderon]

Muito bom esse episódio.
Apesar de ouvir falar bastante de PbF e PbM, e ser meio curioso quanto a como funcionam, sempre tive preguiça de ir atrás pesquisar. Acabei descobrindo aí que eu meio que jogava PbF lá nas Tavernas

Quanto ao que foi apontado na conversa, sobre os benefícios de se jogar online: o que mais ajuda mesmo, na minha opinião, é aquilo de se poder mostrar imagens, copiar textos, e, claro, poder jogar com qualquer um que esteja longe.

[Darin]

Agradeçam ao Faeruniam pela edição...Ela até tenta participar, mas sempre chega atrasado xD

Eu nao me achei estranho no podcast, isso foi o mais impressioante o.O

[Frost]

Hah! Gostei bastante desse podcast, vocês realmente pegaram as questões principais! Gostei muito da parte sobre o que é melhor fazer em uma campanha online que fica até mais interessante do que nas campanhas de mesa.

O podcast me lembrou do tempo em que comecei a jogar, final de 2003, no RPG 2ic (atual IRPG), programa para jogar com servidor próprio, onde conheci bons jogadores e mestres, cada um com uma especialidade de jogo. No programa organizavamos jogos praticamente toda semana, era realmente bom, mas o programa acabou mudando, quase nenhum dos jogadores que jogavam antes participam agora e acabei desanimando.

Ao mostrar os tipos de jogo e ferramentas (como audio), tive boas ideias para jogar futuramente e para minha campanha online que narro no Fantasy Grounds (antes no maptools) com um povo da spell!

Vlw!

[DaviSalles]

Fala ai gente!

Eu acho que algo importante para mim, jogador de Fantasy Grounds II é usar o chat para o roleplay, eu adoro, porquê eu posso ir escrevendo e escrevendo, e é possível ter várias conversas paralelas entre personagens, enquanto eu converso com um, outro conversa com outro, sem ninquém atrapalhar ninquém, e o mais legal é que todo mundo pode ler o chat do outro. Quando estou jogando eu escrevo quase o tempo todo (é preciso lembrar de não dar muito flood no chat, mas não rola floodnão), só não escrevo quando não tem muito que o meu personagem falar ou fazer, eu descrevo as ações dele também, enquanto uns personagens estão conversando com o NPC, eu fico descrevendo Karus arrumando as coisas, bebendo rum, até dançando horrívelmente como um bom warlord dragonborn de baixa destreza deve dançar :-). O massa é que eu gosto de fazer isso, gosto muito, e só tenho chance de fazer isso em RPGs de chat, porque no de mesa não rola, porque se não vou atrapalhar todo mundo.

Minha campanha de D&D 4e na terra-média vai começar logo, por enquanto só tem três jogadores, eu gostaria de mestrar para 4, 5 ou 6. Usando o Fantasy Grounds 2, que como o dsaraujo falou custa o preço de um livro. Quem quiser dá um toque que passou meu e-mail e vc me manda o background do seu personagem que tá valendo (acho que esse é o lugar errado para falar isso, mas depois eu coloco no lugar certo).

[Fudge Brasil]

Olá!

Eu só senti falta no podcast de falar um pouco sobre usuários de Linux... Instalei o OpenRPG e pretendo começar uma campanha de FATE ou de FUDGE.

[Eltor Macnol]

Eu vi a sua pergunta sobre isso no tópico pré-episódio, mas infelizmente o que faltou foi conhecimento técnico pra falar sobre isso. Faz quase uma década desde a última vez que usei Linux a sério.

[Frost]

Aproveitando que o podcast foi sobre campanhas online, quando o povo for fazer algo mais cômico (como no caso das lendas lendárias), seria interessante fazer alguns comentários sobre os tipos de jogadores online.
Há algum tempo li em uma DB muito antiga os tipos de jogadores de RPG, seria legal fazer uma "Piada" da versão online desses jogadores, como o jogador advogado de regras, jogador ausente e aqueles que só é possível na rede como o inativo e o que tem costume de escrever "contos" sobre cada ação do personagem.

[Allefcapt]

Olá a todos,
Foi mais um excelente bate papo.
Só senti falta da participação de alguém que mantivesse um jogo regular de mesa, até para servir de contra ponto ao assunto, para que não ficasse a impressão de ser somente um papo de compadres.

Mas o resultado foi muito bom.
Boas questões levantadas, dicas dadas e sugestões lançadas.

“PLAY BY MAIL”

Excelente papo.
Eu joguei Play By Mail. Isso mesmo, eu joguei o ANEL UM, o primeiro RPG ligado ao Senhor dos Anéis ainda montado por sistema de envio de carta.

Criado pelo meu amigo de colégio “Castelo”, o sistema deu muito certo a ponto dele não conseguir ampliar o jogo apesar da imensa demanda.

Cada um dos 12 jogadores comandava um reino dentro da Terra Média.
O Mestre lançava as ações iniciais, e à partir disto os jogadores através de um simples conjunto de regras de preenchimento de uma planilha, decidia livremente os movimentos de seus exércitos, de seus reinos.

A cada semana, o mestre nos enviava os acontecimentos resultantes do cruzamento destas informações.

E assim, sucessivamente, cada jogador respondia as ações.

O equivalente a 10 reais era pago por mês na época. Eu sempre duvidei do quanto meu amigo conseguia ter algum lucro diante de tanto trabalho.....

PLAY BY FÓRUM

O resultado da distância entre os amantes do jogo.
Certamente, uma solução para os que desejam manter alguma jogabilidade.

JOGOS EM TEMPO REAL

A melhor de todas as soluções mas JAMAIS se aproxima de um jogo de mesa clássico.
Aliás, não é possível comparação.

A interação e interpretação de um bom mestre e experientes jogadores, aliada ao clima em torno da mesa, são insubstituíveis.
Como aliás muito bem lembrado na discussão quando a “questão tempo” foi ressaltada.
Mas para jogos entre amigos à distância, é a derradeira solução.

E O CHAT da SPELL como bem lembrado pelo ELTOR é a MELHOR SOLUÇÃO (Bingo!)

Os fóruns da UOL são domínios quase fechados.... mas como foi a PRIMEIRA grande solução, vale a pena. Até porque se um bom grupo de amigos pode adotar uma sala na madrugada. Preenchendo todas as vagas com Nicks de NPCs... um velho truque.

Aliás, as salas vazias na madrugada foram o ponto de encontro para muitos jurássicos usuários da rede, isto antes da popularidade do ICQ.

O D&D INSIDER é o pulo do gato da Wizards. Mais um passo para dominar o mundo dos dados.
Realmente como foi citado, o alvo é o mega “combo nerd”, ou seja, criaturas que conheçam bastante a internet, chats e RPG.

SEGREDOS DE CAMPANHA

Concordo plenamente coma a firmação de que a seqüência regular de jogos é que mantém uma campanha coesa.
Sou testemunha disto. São 12 anos de campanha em agosto. E a regularidade, mantida a esforços conjuntos é o segredo.

INTERPRETAÇÃO

O ELTOR lembrou um detalhe importante: A narrativa do mestre é muito mais linear na mesa do que na internet quando ele literalmente precisa dizer “Vamos em frente ou alguém ainda quer fazer algo?”
Afinal , sem poder ver a reação física dos seus jogadores, é a única opção para manter a linha de ação em grupo.

Mas levantar este quesito, a interpretação nesta discussão chega a ser impróprio. Não dá sequer para comparar.
(Não, mesmo com muita boa vontade, não dá)

[color=#FF0000]TERMOS EM INGLÊS[/color]

Por favor, tomem cuidado com os termos em inglês.
A maioria dos nossos ouvintes, certamente não entenderá a totalidade de nossos termos jurrásicos e clássicos de jogo.

Um abração a todos,

[Eltor Macnol]

Lembra de algum termo em inglês em específico que tenha sido usado, Allef?

[Anand]

Só senti falta da participação de alguém que mantivesse um jogo regular de mesa, até para servir de contra ponto ao assunto, para que não ficasse a impressão de ser somente um papo de compadres.

Bom, eu jogo e mestro mesas de D&D, com uma regularidade de 2-3 sessões por mês, além do meu jogo semanal via Fantasy Grounds. Mas o meu ponto aqui é dizer que nosso podcast é um papo de compadres! Ninguém aqui é especialista em nada, estamos só trocando idéias sobre nossas experiências.

A melhor de todas as soluções mas JAMAIS se aproxima de um jogo de mesa clássico.
Aliás, não é possível comparação.

Eu acho que o pior problema é a comunicação não-verbal que se perde. Mas tirando isso, acho que se aproxima bastante sim. E, como comentei, o jogo anda quase tão rápido quanto uma mesa real, principalmente com um número grande de jogadores (5+). Mas, como você comentou, definitivamente a melhor vantagem é jogar com amigos distantes. Um dos meus jogadores via FG é amigo antigo de RPG, que agora mora no Paraná.

Sou testemunha disto. São 12 anos de campanha em agosto. E a regularidade, mantida a esforços conjuntos é o segredo.

Putz! Parabéns Allef! Meu record foi três anos de uma mesma campanha e já achei impressionante!

Por favor, tomem cuidado com os termos em inglês.

Aqui eu tenho um mea-culpa, estou me policiando, mas não tem jeito: sou jurássico e clássico, precisamos de alguém pra balancear!

Muito obrigado pelos comentários e criticas! Muito boas!

[Allefcapt]

Olá a todos,

ELTOR,
Rapaz, eu teria que ouvir de novo para apontar com precisão, mas creio que o Dsaraújo já sacou o ponto.

DSARAÚJO,

“Bom, eu jogo e mestro mesas de D&D, com uma regularidade de 2-3 sessões por mês,”

Pronto, já não sinto mais falta. Mas eu nem imaginava isto.

Quanto a expressão que usei, na verdade era referente ao temor de que parecesse uma defesa incondicionável de um ponto de vista.

“Eu acho que o pior problema é a comunicação não-verbal que se perde. Mas tirando isso,”

Tirando isso.... sobra “roleplaying?” (Claro que se trata de uma provocação para que todos pensem...)

“Mas, como você comentou, definitivamente a melhor vantagem é jogar com amigos distantes. Um dos meus jogadores via FG é amigo antigo de RPG, que agora mora no Paraná.”

Esse é o verdadeiro achado.
Tenho dois amigos que se afastaram fisicamente da campanha há três anos. O que nos resta é fazer pequenas AVENTURAS via internet.

Faço isto mais para que eles não fiquem sem opção.

“Putz! Parabéns Allef! Meu record foi três anos de uma mesma campanha e já achei impressionante!”

Eu sei guerreiro. Tenho consciência da quase mitológica mesa que tenho. Na verdade, tirando aquelas informações meio desconfiadas de mesas que dizem haver por aí a muito tempo (Na verdade algumas pessoas contam 4 jogos ao ano como sendo suas campanhas...heheheeh), eu só conheço de verdade um outro grupo com estes anos de estrada. Mas são casos raros. Uma série de variáveis acaba gerando estas possibilidades. E estas são raras de acontecerem.
Três anos sem dúvida é um número sensacional, sem contar sua informação de que joga cerca de três vezes ao mês! Outro ponto digno de um épico nos dias de hoje.

“Aqui eu tenho um mea-culpa, estou me policiando, mas não tem jeito: sou jurássico e clássico, precisamos de alguém pra balancear!”

Fique frio. Mas tente realmente se policiar. Aposto que muitos usuários agradeceriam.

No mais é bola para frente. O PODCAST está cada vez melhor.

Um abraço a todos,

[Eltor Macnol]

“Eu acho que o pior problema é a comunicação não-verbal que se perde. Mas tirando isso,”

Tirando isso.... sobra “roleplaying?” (Claro que se trata de uma provocação para que todos pensem...)

Não falta roleplaying numa sessão pela internet, isso é certo.

Como o Daniel apontou, a perda significativa é da comunicação não-verbal - gestos, expressão facial, etc. Se bem que isso é algo que varia bastante de grupo para grupo, alguns não chegam a usar muito em sessões ao vivo mesmo.

Mas tirando isso, não perde-se em nada não. Com o uso de programas como skype, nem sequer entonações de voz são perdidas, tudo pode ser transmitido pela internet; além de, como já mencionado no próprio podcast, a mídia escrita também ter algumas vantagens bem significativas na hora de descrever ações e escrever falas do personagem, muitas vezes permitindo fazer isso de forma mais bem pensada do que numa sessão ao vivo. Há também alguns truques literários que estão disponíveis nos jogos por escrito e não poderiam ser usados em um jogo convencional. Sem contar que há alguns jogadores que se sentem bem mais à vontade para interpretar nesses jogos do que ao vivo.

Em suma, a interpretação em jogos pela internet muitas vezes é feita de forma diferente dos jogos ao vivo, mas isso certamente não significa que haja menos roleplaying nesse estilo de jogo. Muitas vezes, há até mais, se você levar em consideração que muitos jogos ao vivo são mais focados em reunir os amigos pra comer Doritos e falar bobagem do que jogar RPG em si (não que isso seja ruim )

[Tabris]

Senti falta de duas coisas.

Faltou alguem que atendesse pelos outros gêneros. Gente que gostasse PbF, PbEM e etc. Acabou que a discussão ficou muito unilateral.

Tb senti falta de falarem das pessoas que interpretam nos MMORPGs, tornando esses jogos online em plataformas para rpgs de verdade.