por Luminus em 30 Jul 2008, 08:27
Eltor,
Aqui vai a explicação pelo meu desinteresse, por eu não ter escrito nada nesse tópico que você "linkou".
O título, ou melhor, o cabeçalho daquele tópico contém a seguinte frase:
"Spellcast Episódio 07 - Tema: Jogos em cenários prontos"
Ou seja, fica claro que o assunto será as aventuras (one shot, campanhas, etc.) em cenários já prontos, o foco de cada cenário, as nuances entre os cenários de acordo com o conjunto de regras, etc. Nada disso me interessa, nada tenho a acrescentar fornecendo minha opinião, e se vocês tivessem conversado dentro desse assunto, eu teria ouvido o podcast tranqüilo, tranqüilo... só por curiosidade mesmo.
E, abaixo do título, temos alguns parágrafos... um deles resume o ritmo da conversa:
"Nesse Spellcast iremos discutir como mestrar nesse tipo de cenário,
como utilizar os NPCs e eventos legais, evitando o railroading. Além
disso, discutimos a vantagens e desvantagens de cenários prontos
versus cenários próprios."
Veja bem, vocês praticamente não falaram do railroading (novamente, não me interessaria, não teria interesse em participar, mas é o que foi dito que seria feito). E, sobre "discutir" vantagens de cenários prontos versus cenários próprios, a questão foi mais ou menos assim:
- Ah, mestrar em cenário pronto é muito mais fácil!
- Puxa, é mesmo!
- E aí, já conseguiu matar o Darth Vader?
Sabe, faltou mesmo um debate, uma análise crítica que mostrasse aos ouvintes as vantagens e desvantagens de cada escolha. A princípio, muita gente deixa de usar cenário pronto por conta do preço: o livro do cenário pode custar mais caro que o próprio livro de regras... mas hoje em dia já temos cenários prontos distribuídos de graça, prontos para download, então qual a vantagem de se montar um trem que você possa baixar com um clique do mouse?
Isso para não falar que vocês negligenciaram cenários como Babylon 5, Conan e Dragonlance... comentaram sobre aspectos isolados dentro de uma aventura que mestraram, e isso não é comentar sobre o cenário. Dragonlance tem história, muita história. Um dos aspectos negativos (na minha opinião) de se mestrar em Dragonlance é justamente esse "monte de coisas" que está acontecendo o tempo todo, ou que já aconteceu ou ainda que continua acontecendo. Essas coisas meio que colocam em xeque a importância dos atos dos personagens, sua relevância e sua influência no cenário. Já nos Reinos Esquecidos, a dinâmica é outra: não tem quase nada acontecendo de verdade, mas na hora em que você tenta agir, sempre esbarra em um PdC (Personagem do Cenário) de nívem 365, que fica te vigiando/rouba a cena/manda você ir catar coquinho. Essa, bem resumida (até porque o podcast tem menos de 40 minutos, portanto tem de ser suscinto), seria a minha participação no podcast, e olha que eu não dou lhufas para nenhum desses cenários... Tá, eu me importo com Mystara, mas só esse também.
Então, mantenham a linha de discussão da próxima vez. É óbvio que ninguém aqui é contratado por editoras para fazer propaganda desse ou daquele cenário, e a conversa adquire sim um caráter pessoal, informal e lúdico. Mas adequação ao tema tem de ter!
E!