[Reino] Sina'arya

Projeto de criação colaborativa de um cenário de piratas em alta fantasia.

Moderadores: Dragão de Bronze, Moderadores

[Reino] Sina'arya

Mensagempor Léderon em 03 Ago 2008, 23:16

Olá, piratas.

Comecei a escrever sobre Sina'arya, e vou postar à medida que for terminando os tópicos. Isso faz com que fique mais fácil de eu continuar, recebendo as opiniões de cada um e dando idéias para ligações com outros reinos.

Uma nota para a pronúncia das palavras: os "S" sempre têm som de SS e os "H" têm som de RR; as demais consoantes e as vogais têm o som igual às mesmas do português. O afixo taûr significa "floresta", e o prefixo Ta' é anteposto ao sobrenome das pessoas que nascem com "sangue-de-fada", a ser explicado futuramente.


Sem mais delongas, aí vai:

Sina’arya

Alcunhas: Ilha das Fadas, Ilha de Sinar, Ponta do Arquipélago, Ilha da Rainha Louca.
Heráldica: Um quadrado inclinado em 45º, com o mar azul e uma ilha verde estilizados, cercados por um céu alaranjado mostrando as duas luas no topo.
População: Cerca de 70.000, sendo 68.000 na Ilha Maior
Regime de Governo: Monarquia (atualmente regida pelo príncipe, Erwin Eitos)
Cidades principais: Ansai (23.000 hab), Drunara (13.000 hab), Verenur (10.600 hab), Hegil (4.350 hab) e Tir (2.670 hab)
Importa: carne bovina, vidro, embarcações, cobre, papel
Exporta: seda, louça, pergaminhos, lã, chá vermelho, cerveja de amendoim, frutas [maçãs, tâmaras, épilas, nêsperas]
Nível de Civilização: Idade Média – Renascimento, início da Era das Navegações.

Geografia

Terreno

Próxima ao continente, Sina’arya não tem um terreno muito diferente das regiões próximas. O sul é tomado por uma infinidade de ilhotas inabitadas, onde residem apenas animais incautos, arbustos e trepadeiras que insistem em desafiar as ondas em penhascos inacessíveis. A pesca nesta região seria farta o ano todo, se o lugar fosse navegável. Picos vindos do fundo do mar e grandes rochas que despontam da água tornam a região próxima às pequenas ilhas inacessível.

Seguindo o cinturão formado pelas encostas chega-se à Ilha Maior, a grande massa de terra comumente conhecida por Sina’arya, pelo sudeste. Uma grande extensão de floresta praticamente inexplorada, chamada simplesmente de Matas do Sul, vai de encontro ao primeiro grupo montanhoso que divide a ilha em três. Dessas montanhas, chamadas Montes Ansares, nasce o maior rio do sul, o Nafrya.

A oeste dos Ansares passa o rio Lepta, que se divide em dois, o Etaira e o Kalahel . A região entre os dois é chamada de “Filha do Lepta”, e tem a segunda terra mais fértil de toda a ilha, perdendo apenas para a região a nordeste dali, passando pela Floresta de Vera, ao norte dos Montes Ansares: as Planícies de Sinar, o lugar que dá nome à ilha e onde é encontrada uma das mais férteis terras do mundo conhecido. Tomada por colinas infindáveis, a região é encerrada ao norte pelas Netta, tendo um vasto litoral a leste, que mais ao norte se prolonga mar adentro e transforma-se num conjunto de ilhas, terminando num vulcão. A fronteira oeste da planície de Sinar é marcada pelo Lepta, e além dele se encontra o Estapiro – um planalto que se estende por quilômetros antes de cair do mar, entrecortado por veios profundos e florestas fechadas de coníferas. No Estapiro é encontrado um dos ícones de Sina’arya: as Fendas Feéricas , buracos profundos em forma de fenda, não ultrapassando dez metros de comprimento, que surgem sem aviso em meio às árvores. O norte do Estapiro forma uma passagem segura entre o mar e as Netta, num trecho complicado que mistura planície, planalto e montes de rocha escarpada que chegam a 250m de altura.

A região norte da ilha, chamada Vësa, é dominada por uma infindável mata de árvores de tronco largo e liso, galhos frondosos e idades incontáveis, chamada Eskal. O litoral de Vësa só é propício à navegação e à criação de portos no oeste e no norte; o leste é tomado por formações rochosas extremamente irregulares e paredões de pedra que chegam a 130m de altura nos pontos mais altos.

O clima de Sina’arya é perfeitamente temperado. O calendário poderia ser contado a partir dos solstícios e equinócios sem problema algum, de tão bem definidas que são as estações do ano. As florestas normalmente apresentam um clima úmido e chuvoso na parte sudoeste da ilha, a oeste do Etaira. As montanhas se cobrem de neve durante o inverno, e este é mais rigoroso no interior, especialmente na região das Netta e do rio Lepta. A baía da região de Ansai é ligeiramente mais quente que as demais áreas.

Flora

Sina’arya tem florestas antigas e cheias de histórias. Muitas são as ervas conhecidas, e mais conhecidos ainda são seus efeitos medicinais e – em alguns casos – mágicos. A Floresta de Eskal, dita a mais velha da ilha, tem em si o que pode ser considerado o maior “herbanário mágico” do mundo. A influência da Corte da Terra e especialmente dos elfos que pertencem à região faz com que variedades exóticas da mesma espécie cresça descontroladamente por toda Vësa, especialmente nas Netta e na costa leste, em penhascos inacessíveis. O Estapiro não fica atrás, tendo uma variedade imensa de flores e de árvores frutíferas – a região é famosa por sua produção quase exagerada de maçãs e de tâmaras. A cidade vertical de Drunara e seus arredores tem pomares descontrolados de nespereiras, uma das maiores fontes de renda da região que é sempre muito bem vigiada em suas várias fazendas.

Arbustos frutíferos e outras plantas rasteiras que dão frutos são mais encontrados em Sinar, especialmente ao sudeste de Verenur. O norte da região é tomado por uma rica produção de ervas variadas, destinadas ao preparo de chá, sendo este muito famoso mundo afora como “chá de Sinária”; de cor vermelha, gosto refrescante e adocicado, o processo de preparo do mesmo é secreto. Diz-se que o chá de Sinária tem dezenas de propriedades benéficas, mas a única realmente comprovada é o fato de ele ser um poderoso anticoncepcional .

A Floresta de Vera, bem no meio da ilha, é tida como assombrada. Lá existem árvores antigas, cheias de cipós, que formam caminhos labirínticos e escuros em direção ao sopé das montanhas. Exploradores incautos dizem ter encontrado ruínas quérias por lá perdidas, mas nunca foi confirmado. Alguns veios d’água descem os Ansares, atravessando a mata em direção ao Lepta, mas são poucos os que se aventuram em seguir suas margens escuras e frias.

Toda a parte sul da ilha é tomada pelo verde de colinas infindáveis, que em alguns pontos tornam-se abruptos penhascos em meio à relva florestal de bosques espalhados pelos campos. A única grande concentração de árvores é Ara’taûr, a floresta que vai de Tir até os montes Ansares. As praias a leste de Ara’taûr são praticamente intocadas, e o interior da floresta pode ser considerado desconhecido, de tão fechado e inexplorado que é. O lugar carrega lendas incontáveis, e dizem que a população élfica da floresta seria capaz de destruir toda a ilha caso fosse incomodada.

História

Há mais de dois mil anos, pelo que se conta, Sina’arya foi habitada pelos quérios, um povo hoje extinto, com uma população não muito grande, e que vivia em disputas internas por territórios. Os quérios eram extremamente ligados à terra, e prestavam todo tipo de tributo e oferendas aos Senhores da Montanha e do Mar , e estes, naquele tempo, os ajudavam, se manifestando fisicamente em sua presença e guerreando ao seu lado contra os Inimigos de Fora. Os Senhores ensinaram aos quérios a arte da proteção da terra, e os mostrou como erigi-la por toda a ilha, de modo que o Povo Distante não se aproximasse mais de seu lar, que na época era chamada em sua língua de Khenar.

Khenar teve grande sucesso em manter Os De Fora afastados, através das Pedras Protetoras e dos encantamentos feitos em seus rios e pontos extremos. Essas espécies de santuários dos quérios estão em pé até hoje, mesmo que em ruínas, espalhados por toda Sina’arya, e mesmo nos dias atuais, o povo tem medo e fascínio por tais lugares, e muitas lendas e superstições da época antiga continuam vivas.

As aldeias e outras pequenas concentrações de quérios foram praticamente todas destruídas com a vinda dos humanos do continente, que as tomaram e aproveitaram seus alicerces para novas construções. Parte da população original da ilha morreu antes mesmo dessa vinda, em guerras envolvendo clãs. A última delas, e a única da qual se tem registro, é chamada Guerra do Estandarte, e foi assim batizada pelos novos habitantes que, quando chegaram, encontraram apenas um clã quério vivo, onde hoje é a capital. Tudo que restara intocado do outro clã era um estandarte. O resto consistia de cadáveres.

Nunca se soube o porquê dos quérios terem se destruído. Do clã sobrevivente – o Naphren – sobraram exatamente 72 membros. Eram quase todos jovens, entre 15 e 26 anos, e eles mesmos não sabiam explicar a própria guerra. A única concordância entre eles era a existência de uma maldição e a notícia de que a “proteção não funcionava mais” anunciada pelo Oráculo de Vera’taûr um ano antes.

Os primeiros habitantes vindos do continente chegaram pela baía de Ansai, e se adaptaram facilmente. As vilas estavam lá, vazias. Destruídas em sua maioria, mas, ainda assim, habitáveis até certo ponto. Os Naphren inesperadamente se aliaram aos novos habitantes, e tiveram filhos com as mulheres vindas do continente – não havia sobrado nenhuma quéria viva. Ensinaram aos novos vizinhos o nome de vários lugares, que foram quase todos adaptados ao idioma da maioria.

Esses novos habitantes não tinham vindo do continente próximo com o objetivo de criar uma feitoria ou colônia para algum reino. Vieram fugidos, expulsos de sua terra natal, e se desligaram completamente de seu país de origem. Eram aproximadamente 4.300 pessoas, sem nenhum líder declarado entre elas. Havia apenas o condutor de toda aquela gente eleito silenciosamente durante a viagem de duas semanas: Dagur Miviki, chamado O Guia. Miviki era um dos mais extrovertidos, e sempre conduzia as coisas nas embarcações, de modo que aos poucos, tornou-se o líder. Não se sabe se ele realmente queria isso, mas foi o que aconteceu.

Não fosse pelo empenho e ânimo de Miviki, as quase cinco mil pessoas poderiam ter se matado. Foi ele quem criou soluções para a divisão de terras, e um dos primeiros a se candidatar à exploração da ilha junto de Netra Maha, o mais velho dos Naphren.
A Maha e Miviki se deve o primeiro mapa da ilha de Khenar, cujo nome com o sotaque do novo povo se tornou Senar, e por fim Sinar. A primeira divisão de Sina’arya, que persiste até hoje sem muitas alterações, parte a ilha em três: a Haia, no sul, Sinar, no meio, e Vësa sendo o extremo norte.
Todos os novos líderes foram eleitos de modo democrático, e estes conduziriam a “colonização” das três grandes regiões, sendo que estas receberam subdivisões a serem regidas pelas maiores famílias vindas da viagem do continente.

Miviki, auxiliado por Maha e um grupo de conselheiros tornou-se uma espécie de governador geral, e a ilha vivia em paz em seu tempo. Queriam coroá-lo rei segundo os costumes quérios dos Naphren, mas este recusou, lembrando que foi por um rei que todo aquele povo havia perdido seu lar. Tomou para si o título de Guia, e sempre era assim chamado por todos.

O Guia teve 34 anos de regência sobre a ilha. Não foi um período fácil; muitos tiveram problemas ao se adaptar, muitos não aceitavam certas coisas, e praticamente todos tinham certo receio dos Naphren, apesar destes não darem nenhum motivo aparente para tal. Esses 72 últimos quérios tiveram, somando o total de suas novas famílias, cerca de 400 descendentes. Metade deles pertencia a uma mesma linhagem dos Naphren, e tomou para si o sobrenome Nafrir em honra aos pais, tornando-se então uma das maiores e mais influentes famílias da ilha em algumas gerações.

Com a morte de Dagur Miviki, o “trono” de Sina’arya foi para sua filha mais velha, concebida na ilha, chamada Eirín, a Ruiva , pois os cabelos vermelhos eram característica única dos quérios, e isso foi um evento raro que a marcou pelo resto da vida. Algumas pessoas insistem em dizer que a mulher de Miviki, Auna, deitou-se com um Naphren, e essa era a única explicação para a filha ruiva; porém havia os que acreditavam no poder do pacto de sangue feito por Dagur e Netra, que teria influenciado na geração da filha e no seu simbolismo de união entre os povos. De qualquer maneira, o sobrenome dado a ela foi Ta’Miviki, de tão vermelhos e brilhantes que eram seus cabelos ao nascer.

Eirín seguiu os preceitos de seu pai e não aceitou o título de rainha, apesar da insistência de seu irmão, Leirín, e do resto da população de Haia. Porém, de fato, ela se tornara uma rainha: era apenas questão de título.

Com o fim do reinado de Eirín, o trono de Haia e do resto da ilha foi para sua filha única, que concebeu com seu primo Geris Antor, Osalya . A neta de Dagur mantinha os ideais do avô no que se referia ao continente e à viagem forçada do povo, mas não resistiu ao título de nobreza e se tornou a primeira nobre declarada de Sina’arya. A rainha Osalya, apesar de ter adquirido o título, manteve a ilha isolada, sempre preservando a cultura que começava a ali se instaurar, de modo que um dia o legado de seu avô se tornasse uma grande nação.

Após a declaração oficial do título nobre da Rainha Osalya, a mesma tratou de viajar por toda a ilha numa grande comitiva a fins de nomear os nobres de cada região apropriadamente, segundo os costumes do povo e dos quérios, que a essas alturas estavam começando a se misturar de maneira pequena, porém perceptivelmente influente. Foram instaurados os Condados de Leanel e Ulrith em Vësa, o de Aratar e de Vera em Sinar, e o de Ridia, Brena e Iandal em Haia.

Osalya, seguindo seu coração mais que seus conselheiros, casou-se com o recém-nomeado conde Baeron Azar, de Ulrith, e os dois tiveram seis filhos, sendo que o futuro herdeiro do trono de Sina’arya voltou a ser um homem: Vinfrei Miviki . O reinado de Vinfrei foi marcado pelo fato de todos os condados terem recebido mulheres como sucessoras, ou seja, o inverso da geração anterior, onde uma mulher governava condados regidos por homens.

Vinfrei teve três filhos com Mônara Kalië, de Ridia, sendo que o primeiro deles morreu na idade de treze anos, não podendo assumir o trono e dando lugar ao seu irmão do meio, Carnan .

Já fazia mais de cem anos desde que o povo chegara em Sina’arya e ali se estabelecera. Até então, viviam numa cultura de paz e tranqüilidade, respeitando a terra como os quérios a respeitavam, especialmente no que se referia aos lendários Senhores da Montanha e do Mar, que nunca mais foram vistos sobre a terra ou as águas próximas. As Pedras Élficas eram preservadas e sempre estavam cheias de flores e de frutas depositadas em suas bases; a família Nafrir havia recebido do rei Carnan a missão honrosa de manter tais lugares sempre protegidos.

Vários Nafrir viajaram pela ilha – na época tinham um castelo em Iandal – fundando comitês de estudo e preservação de cultura. Foram eles os responsáveis pela divulgação e aprimoramento dos encantamentos de proteção das fadas de Eskal, bem como dos menires do Lago do Lepta e dos sortilégios das fozes do oeste e do sul.

O rei Carnan morreu depois de um reinado de trinta anos, deixando sua mulher, a rainha Lenai, grávida de três meses do único filho, Griter . O príncipe recebeu o sobrenome da mãe, Teniani, pois este era o costume, e isso fez com que esta fosse a primeira família a assumir o trono depois de um reinado de um século e meio dos Miviki.

A primeira geração de reis Teniani de Sina’arya pôde ser sentida por toda a população. A família gerava grande influência sobre a coroa, fazendo com que várias normas e alguns costumes antigos, deixados no continente há quase duzentos anos, voltassem como um tubarão rodeando à distância. Mas o que realmente levou o rei Griter a assumir uma posição quase que bélica foram os rumores de uma invasão vinda do norte e do oeste, do mar e da terra próxima do outro lado do estreito.

Os condados de Ridia, Aratar, Ulrith e Leanel foram os mais afetados e a população, após longos anos de paz e tranqüilidade, novamente se preparava para lutar. As escolas de cavalaria, que até então se restringiam a formar guardas feudais, tornaram-se grandes centros de treinamento, e nessas épocas, os guerreiros mais habilidosos foram nomeados diretamente pelo rei com o título de cavaleiro, os primeiros da ilha .

Como confirmaram os rumores, em menos de dois anos houve dezenas de ataques de bárbaros vindos do oeste; foram facilmente repelidos pelas forças de Sina’arya, mas com perdas consideráveis, visto que maioria das pequenas vilas sinarianas ocidentais fica no litoral.

Houve mais três gerações de reis entre os Teniani, e seus três governantes – Hamar, Hatur e Aldrei - transformaram a ilha. Na Era Teniani, como é chamada, foram construídos os faróis nas praias e pontos extremos, e várias torres de guarda em meio a planícies.

O fim do reinado de Aldrei Teniani foi marcado por uma praga, vinda do mar, que se espalhou pelo norte de Vësa, matando quase toda a família Landerir no castelo do condado de Leanel, e levando consigo boa parte da população, cerca de 670 almas. O rei não teve filhos, pois nascera estéril, e quando morreu, o Reino de Sina’arya permaneceu sob as ordens da esposa, a rainha Helya Iandal . Novamente o trono estava nas mãos de outra família. Porém, desta vez a transição foi mais complicada e, devido a pequenos desentendimentos, a rainha se casou novamente com alguém da família do rei, o primo dele, Daniris Teniani. Os dois tiveram uma única filha, Naden Iandal . O pai morreu antes da mãe, e a rainha Helya ficou conhecida como a Velha Viúva.

Naden Iandal, muito influenciada pelos elementos quérios de seu condado, fincou ainda mais a bandeira da antiga cultura no reino, criando templos em honra aos Senhores da Montanha e do Mar, e transformando as Pedras Élficas em verdadeiros santuários, contratando mercenários para explorar regiões ermas em busca de novos achados do povo antigo.

Suas filhas com Eriano Nafrir, então senhor do feudo norte de Iandal, continuaram o trabalho de Naden, com Arigel a sucedendo, sendo auxiliada por sua irmã Etha, que se tornaria uma das primeiras Sacerdotisas.

Arigel desposou Vetrin Nafrir, um homem sábio, mestre do Templo de Brena; por escolha própria, decidiu que os filhos teriam o nome do pai, em honra à antiga aliança entre os Naphren e o povo de Miviki. Dessa forma estaria determinando o futuro de uma nação unida e determinada, rumo a tempos cada vez melhores. Juntos tiveram sua primeira filha, Asulvya Nafrir que, junto de seus pais e de sua tia Etha, criou a Casta das Sacerdotisas.

Asulvya transformou ainda mais a ilha, aumentando o número de santuários e, com a ajuda das Sacerdotisas, praticamente oficializou a crença nos Senhores da Montanha e do Mar como religião.

Os Nafrir continuaram no domínio por mais quatro gerações – da rainha Eirínen, mais os reis Drotin, Fenad e Breunor. Foi um período sentido profundamente pela população; cem anos de uma cultura que se estabeleceu de vez. Uma cultura de paz, mas que por algum motivo deixava alguns desconfiados. Nesta época, mais pessoas afirmaram ter visto os elfos, e a existência deles tornou-se indubitável até para o mais cético.

No reinado do último Nafrir, Breunor, a rainha Aratar e sua família pretendiam tomar a ilha por baixo dos panos, fazendo com que o poder voltasse novamente às mãos dos herdeiros do Povo da Vinda, depois de cinco reinados da Nova Era dos Quérios, como foi chamado o tempo dos Nafrir. O cunhado do rei, Eltor Aratar, ajuda sua irmã a arquitetar o plano de assassinato do monarca, que tem a vida tomada por um copo de veneno. A única filha do casal, Osalyene, então com cinco anos, tem seu sobrenome mudado para Aratar, e esta família reina sobre Sina’arya durante uma geração.

Osalyene casa-se com Aranur Breona, e os dois nomeiam os Nafrir como uma família de sacerdotes, e entrega os templos dos Senhores aos seus cuidados, a fim de afastá-los da monarquia. Segue-se um reinado de calmaria suspeita.

A sucessora do trono é Aunaris , chamada Ta’Breona, pois a família do pai era melhor administradora que os Aratar na época, e o trono foi a eles passado. Aunaris forja uma aliança com os Eitos, e casa-se com Echten, que se torna o primeiro Eitos a ascender ao trono de Sina’arya. O descendente mais velho dela, Eaniril , casa-se com Kedwer Ulrith, e o descendente dele, Negitan , toma o nome da mãe para si, porém casando-se com uma prima distante dela, Mellen Breona.

O período dos Ulrith é curto e sombrio, marcado pela ganância da rainha Mellen, que convence o rei a dar o nome dela aos filhos. A partir de então, inicia-se um longo reinado, chamado hoje em dia de Era do Domínio Breona , no qual oito gerações da família ficaram no poder casando-se entre primos, sendo o reinado mais longo da história, com quase 170 anos de duração.

Os primeiros reinados da Era Breona foram marcados por novos ataques dos bárbaros do continente e do norte e pelo surgimento de uma nova religião, baseada em preceitos monoteístas. No quinto reinado os Nafrir , então renegados, explodem numa revolta, tendo ao seu lado elfos e vários outros seres da Montanha e do Mar. No sétimo reinado, boa parte da população do leste de Haia foge para o continente, e a capital é transferida para o extremo norte, em Vilira. Os Breona que ficam em Ansai são mortos pelas fadas, e a família Kálya, até então apenas dona de um feudo próximo, faz de tudo para proteger a cidade.

No oitavo reinado, a cidade de Vilira é abandonada. Até hoje não se sabe o porquê, mas os habitantes simplesmente desapareceram de lá, da noite para o dia, em uma festa de Equinócio de Primavera. Não sobraram testemunhas, e desde então, o lugar está abandonado, intacto, e tornou-se abrigo de ladrões e piratas – apesar de serem poucos os que conseguem ficar lá por mais de uma noite.

Com o fim dos Breona e de sua Era, os Kálya assumiram o poder em Ansai, vencendo a Guerra das Fadas, como ficou conhecida. Parte dos Nafrir revoltados foi executada, e outros se renderam e foram viver uma vida reclusa em seus templos, na longínqua Eskal’taûr, com a permissão do rei Tael Kálya.

Os Kálya continuaram com a nova religião fundada na Era Breona; ela desprezava as fadas como seres malignos, e a prova disso é que as mesmas tinham instigado a revolta entre os Nafrir, até então uma família de sacerdotes pacíficos. Isso caiu como uma pedra sobre os descendentes dos quérios, que continuaram seguindo seus preceitos em Eskal, e acabaram por se isolar por completo. O Templo do Fogo – como foi chamada a nova religião – espalhou missionários pela ilha, que ensinavam orações de proteção contra as fadas à população, que com o passar dos anos foi dominada pelo novo pensamento – com exceção dos condados de Leanel e de Vera, que continuaram com os Senhores da Montanha e do Mar em seus corações.

Ainda assim, a sucessora de Kálya, Mena, desposou Darin Landerir , do condado de Leanel, para manter a união da ilha e passar a coroa a outro – os Kálya jamais ambicionaram o poder, querendo apenas a paz que tinham antes. Diz-se que nunca houve rei e rainha justos como eles.

O segundo Landerir no poder, Mirgan , casou-se por amor com Elena Ulrith, e os dois tiveram três filhos, sendo que quem os sucedeu foi Holfen Ta’Landerir . Era o primeiro nobre com sangue-de-fada depois de 12 reinados, e pretendia forjar alianças com os feiticeiros de Vera’taûr. Foi seu filho, Echten Eitos II, que conseguiu o feito, casando-se com Peneva Dotír, baronesa de Vera.

Foi então iniciada a Era Eitos, em vigência até hoje. Alianças foram forjadas em nome do oráculo de Vera’taûr e dos fundadores da nova grande cidade de Verenur em Sinar. Após Echten II, reinou Belena Eitos , rainha que ficou conhecida por se tornar a primeira mulher líder do Templo do Fogo, até então dominado por homens.

Na época de Belena o cais de Ansai havia se transformado no primeiro grande porto da ilha, que até então se encontrava fechada para qualquer nação. Foi ela quem patrocinou as primeiras viagens de redescoberta do continente, uma página virada há tanto tempo na história de Sina’arya que já estava esquecida pela maioria de seus habitantes. O explorador nomeado pela rainha foi Maradai Aratar, de Drunara, que na época era uma vila na encosta da montanha. Maradai registrou precisamente o contorno de Sina’arya e suas imediações, refazendo o mapa que fora feito há mil anos por Dagur Miviki e Netra Maha.

Daquele tempo em diante, a ilha começou a se modernizar, em seu novo período de paz, ganhando Academias, Centros de Cultura e mais santuários do Templo da Chama; a Casa da Moeda foi um grande avanço, produzindo o dinheiro até então cunhado por artesãos espalhados por Haia e contratados pela corte.
Belena teve quatro filhos, sendo o mais velho mais um nobre com sangue-de-fada, Tabreno Ta’Eitos. Teve um reinado de paz e mais benefícios à população, porém o fim de sua vida foi marcado pela vinda um grupo de pessoas, intituladas Emissários de Fora. Os tais emissários exigiam a presença do Oráculo de Vera’taûr, e proclamavam a destruição do Reino de Khenar. O rei Tabreno foi morto por um deles logo após a mensagem, e todos foram presos e executados pelos guardas do castelo.

A rainha Ermena Teanel criou então o Conselho de Tabreno, onde uniu os mais sábios historiadores e feiticeiros da ilha em busca de uma resposta. Os Nafrir foram convocados em nome de sua antiga linhagem quéria, e seus registros milenares alertavam sobre uma maldição.

O Conselho continuou suas atividades durante o reinado da sucessora, Enelyn que, além de cuidar das investigações, teve que lidar com uma nova invasão, desta vez de piratas, que se estabeleceram nas praias do leste de Sinar, formando uma espécie de colônia de fugitivos. Os acordos foram pacíficos, mas devido à pressão da população, os novos habitantes se mudaram para o norte, e acabaram se agregando à Hegil.

Os portos se abriram definitivamente, e Sina’arya começou a forjar alianças comerciais com outras nações do sul e do oeste. O herdeiro dela, Herwin Eitos, foi um grande político e exímio diplomata, criando leis que passaram a melhorar ainda mais a utopia de paz que Sina’arya havia se tornado. Porém, o fantasma da mensagem dos Emissários de Fora continuava espreitando à distância. Houve uma grande epidemia no norte em seu reinado, e boa parte da população de Hegil faleceu. Os impostos aumentaram nos feudos, e os membros da nobreza começaram a se tornar paranóicos.

O reinado atual é um dos mais conturbados da história, se não o mais complicado. O rei Herwin casou-se com Iria Ta’Dotír, parente de sua ancestral, Pevena Dotír. Os dois tiveram quatro filhos, sendo a primeira mulher, Alyona, e os outros homens, Erwin, Kethora e Mirul. Alyona foi desde pequena preparada para herdar o trono de Sina’arya, a liderança do Templo da Chama e do Conselho de Tabreno. Ela saiu às avessas de tudo aquilo que os pais queriam, e sempre saía dos domínios do castelo para se misturar ao povo, curiosa com os outros costumes, agora chamados pagãos, e fascinada com a crença dos Senhores da Montanha e do Mar. Alyona era – e ainda é – muito desprendida de qualquer padrão de comportamento dito como tradicional, e na época participava de rituais religiosos e de festas pagãs, disfarçada em meio à multidão. Em um desses rituais, engravidou. Foi um escândalo para a família real, e o rei Herwin ameaçou deserdar a filha; só não o fez por causa da saúde da rainha, que estava ruim e muito frágil devido à gravidez de Mirul, e provavelmente morreria caso a filha mais querida lhe fosse afastada.

Porém, por culpa de Alyona ou não, o inevitável aconteceu. Na antevéspera de seu aniversário, a rainha deu à luz Mirul e no dia em que completou 41 anos, faleceu, pedindo ao marido soberano que cuidasse bem de todos os filhos, especialmente de Alyona e de Mirul, para que ela se tornasse uma grande rainha e ele, um grande bardo . A rainha passou seus últimos minutos de vida a sós com a filha, e ninguém sabe absolutamente nada do que ela disse em seus momentos finais.

Após a morte da mãe, ocorrida há treze anos, Alyona mudou completamente seu comportamento. Tornou-se a mais centrada dos irmãos, e cuidava de todos eles como se fosse uma mãe. Amamentou Mirul antes mesmo de ter seu filho, Lean, e criou os dois como se fossem irmãos . Ambos receberam o sobrenome Ta’Eitos, pois eram muito semelhantes à Alyona, tendo a pele muito branca e as orelhas pontudas como as de um gato.

Há dois anos o rei Herwin morreu, deixando o trono com a filha; que de forma alguma sentia-se preparada para governar. O mais velho de seus irmãos, Erwin, a ajudou no que precisava, mas sempre com vontade de assumir o poder. O mais tradicionalista dos irmãos, parecia que Erwin aprendera tudo aquilo que Alyona deixara de lado.

O maior projeto da então rainha Alyona, sempre seguida por seu filho e por seu irmão mais novo, era a construção de um grande navio real, que ela usaria para forjar novas alianças e para uma expedição a mares distantes, em busca de respostas para a mensagem dos Emissários de Fora. A idéia dela era caçá-los pelo oeste, pois a suspeita do Conselho era que eles vinham de lá. Tal foi a surpresa quando a embarcação, uma das maiores já construídas, desapareceu há dois meses, junto com Alyona, Lean e Mirul e um grupo de guerreiros, homens e mulheres, todos primos de Alyona, descendentes de sua avó Elya Dotír. Na verdade, todos eles sendo Ta’Dotír.

A rainha abandonou a ilha deixando apenas uma carta, assinada por ela, pelos irmãos e pelos primos, dizendo que tinha encontrado um meio de salvar Sina’arya dos De Fora, mas para isso ninguém poderia segui-la ou buscar pistas de seu paradeiro. Na carta prometia que voltariam em um ano e um dia, com tudo aquilo que “será necessário para reerguer nossa terra depois da nova Guerra dos Elfos”.

Desde então, o trono da ilha foi passado para Erwin, intitulado Príncipe Regente até a volta de sua irmã, já que não pode ser coroado rei sem provas de que a primogênita está morta. Foi um novo escândalo para a população, apesar da parte dela mais ligada aos Nafrir, além do povo de Hegil e de Eskal’taûr apoiar a rainha e passar a adorá-la.

Erwin rege a ilha com a diplomacia do pai, apesar de ser recebido com deboche em algumas nações, devido à irmã. Há rumores de que ele contratou um grupo de caçadores para encontrar Alyona e trazê-la de volta – viva ou morta.
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Mensagempor Eagleyes em 04 Ago 2008, 15:13

Aqui vai minha opinião:

Fantastico! Gostei bastante da história, cheia de intrigas e mistérios. Estou curioso quanto ao desfecho da aventura da rainha. Sei que provavelmente não escreverá sobre ele mas gostaria de saber dos detalhes :pidao:

Agora entendi o que quis dizer com "Ilha Que Podia Ser Perfeita. Mas Não É." XD

Senti falta da fauna da região...

Boa sorte na continuação :victory:

PS: Eltor assassino :bwaha:
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Mensagempor Léderon em 07 Ago 2008, 11:14

Eagleyes escreveu:Aqui vai minha opinião:

Fantastico! Gostei bastante da história, cheia de intrigas e mistérios. Estou curioso quanto ao desfecho da aventura da rainha. Sei que provavelmente não escreverá sobre ele mas gostaria de saber dos detalhes :pidao:

Agora entendi o que quis dizer com "Ilha Que Podia Ser Perfeita. Mas Não É." XD

Senti falta da fauna da região...

Boa sorte na continuação :victory:


Obrigado, Eagle! :victory:

Eu sei que a história ficou extensa demais - demais meeeesmo, mas são cerca de 1100 anos resumidos ao extremo - e fiquei com medo de ninguém ler. Além de ficar inseguro e pensar se está bom ou não o tempo todo enquanto escrevia.
XD

Claro que isso é um rascunho da idéia geral. Pode ser usado em material futuro, mas a versão "jogável" do texto provavelmente não terá esse monte de detalhe histórico.

Quanto à fauna, eu vou escrevê-la logo, logo, assim que pesquisar um pouquinho mais sobre algumas coisas. Também vou incrementar bem mais a fauna e o terreno, por que o texto ficou bem raso.

Eagleyes escreveu:PS: Eltor assassino :bwaha:


Ah, ele só ajudou a irmã... quem fez o trabalho sujo foi ela. :hmmm:
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Mensagempor Eagleyes em 07 Ago 2008, 12:21

Eu gostei mesmo. No começo achei que não ficaria bom botar elfos e fadas no cenário mas do jeito que você colocou ficou bem legal.

Quanto ao tamanho eu achei grande sim mas vendo quantos anos deveriam ser cobridos com a história acho que nem ficou tanto... 1100 anos é um bocado de coisa.
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Mensagempor Seth em 08 Ago 2008, 13:34

Como eu já tive oportunidade de te dizer pelo msn, o reino me agradou um bocado. Claro, é prevciso reduzir um pouco o tamanho na versão final, como você mesmo explicou, mas, nesse momento, propiciou uma visão de um reino bem distinto.

Aguardo pelo resto. :aham:
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Mensagempor Dragão de Bronze em 23 Ago 2008, 16:05

I got twisted by those so many people.
Muitas gerações me deixaram maluco.
Como não sou o cara das humanas, não questiono muito essa parte, especialmente depois de você dizer que se passaram 1100 anos.

Haveria alguma diferença mecânica naqueles que têm sangue-de-fada? Ou seria só algum tratamento social um tanto diferenciado?

Reparei que esta ilha tem um tratamento da magia como algo mais natural. Não há problema nisso, dado que é o lugar onde se encontram os elfos do cenário. Só acho que está muito claro que há elfos sim aí. Será que daria pra sutilizar um pouco a presença deles na história?
Não quero excluí-los, nem deixar como lenda (que nem nas histórias de adbução alienígena), mas talvez dar uma oportunidade àqueles piratas que ali se instalaram de chamar de malucos aqueles que acreditam em fadas (incluindo a rainha). Não será preciso mudar muita coisa. Talvez algumas palavras dêem essa idéia melhor.

No mais, a ilha está indo muito bem.
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Mensagempor Léderon em 23 Ago 2008, 17:57

*precisando de tempo pra se dedicar por inteiro*

Então.. ainda não pensei em que benefícios mecânicos poderia ter o sangue-de-fada. Talvez um bônus para alguma coisa, mania estranha, predisposição à atrair Certas Coisas, sei lá...

E eu tentei escrever de maneira que apenas pareça que os elfos existam... ou que podem ser fruto da imaginação dos Naphren/Nafrir... ainda não sei.

Valeu pelos comentários... quando passar essa onda de trabalhos acumulados eu volto a escrever +_+
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Mensagempor Eagleyes em 24 Ago 2008, 02:11

Eu não sei se todos saberiam a história de lá... Se souberem podem achar que é apenas uma lenda e elfos nem existem. não creio que um pirata ou um navegador de outro reino saberia da história da região, por isso acho que os elfos serem bem conhecidos na história não é um problema...
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Mensagempor Frost em 24 Ago 2008, 03:26

Lol, galera, embora eu tenha tentado (e conseguido) entrar no forum nao tive tanto tempo para ficar e ler tudo, mas logo vou ter, vou dar uma lida em tudo que fizeram aih (como esse topico q lisoh o inicio) e vou voltar com mais detalhes sobre ideias que eu e o Tetris tivemos. :cool:
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Mensagempor Dragão de Bronze em 24 Ago 2008, 12:25

Certo, Certo, Led e Eagle, isso é bom.
E a alcunha de Ilha da Rainha Louca ajuda.

Estou gostando, a coisa está indo bem.

Lederon escreveu:mania estranha, predisposição à atrair Certas Coisas

Essas idéias me agradam mais que bônus.
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Mensagempor Léderon em 24 Ago 2008, 12:51

Dragão de Bronze escreveu:Essas idéias me agradam mais que bônus.


A mim também.
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Fora que eu e o Seth estamos pensando nas tais Certas Coisas. :cthulhu:
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